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  1.  # 201

    A Força de Reação Rápida portuguesa protegeu uma estrada crucial em Bossembélé, onde um antigo Presidente é acusado de juntar um exército rebelde


    Quando vários grupos rebeldes se uniram e avançaram sobre os arredores da capital centro-africana, Bangui, durante a reta final da campanha para as presidenciais de 27 de dezembro, depararam-se com as forças da MINUSCA, a missão de manutenção da paz das Nações Unidas no país - incluindo 180 militares portugueses, que compõem a Força de Reação Rápida e tiveram de entrar em combate.

    “Houve situações de contacto com grupos armados que foram rapidamente resolvidas sem quaisquer baixas ou dificuldades da parte do contingente português”, disse hoje João Gomes Cravinho, ministro da Defesa Nacional, questionado pelo i em conferência de imprensa, por ocasião do aumento de capacidade do Centro de Apoio Militar - Covid-19.

    Face à ofensiva dos rebeldes - que o Governo centro-africano descreve como uma tentativa de golpe de Estado do antigo Presidente François Bozize, impedido de se candidatar às eleições por ter acusações de homicídio e tortura pendentes - os militares portugueses da MINUSCA foram lançados para a região de Bossembélé, a mais de uma centena de quilómetros a noroeste da capital, “numa operação para assegurar que há acesso numa estrada principal que leva a Bangui”, explicou Gomes Cravinho. Foi aí que se depararam com rebeldes armados, mas os portugueses “cumpriram plenamente a sua missão e asseguraram que essa estrada era transitável”.

    Segundo comunicado do Governo centro-africano, foi em Bossembélé que Bozize se refugiou e juntou as suas tropas, uma coligação de milícias cristãs e muçulmanas, que controlam a maior parte do país e ainda há uns anos se combatiam ferozmente - incluindo a milícia 3R (Regresso, Reclamação, Reconciliação), com quem militares portugueses trocaram fogo em julho, capturando um dos seus acampamentos, após estes terem abatido dezenas de civis e um capacete azul ruandês.

    A coligação de milícias justificou a ofensiva - que foi “travada” após avanços iniciais no fim de semana, garantiu um porta-voz da ONU à AFP - acusando o Presidente Faustin Touadéra de potencial fraude eleitoral. “Era muito previsível que numa fase imediatamente anterior à primeira volta das eleições presidenciais, a 27 de dezembro, houvesse um aumento da tensão e, eventualmente, alguma conflitualidade”, explicou Gomes Cravinho. As forças portuguesas, “naturalmente, estavam prontas”.

    Entretanto, chegaram à República Centro-Africana centenas de tropas vindas do Ruanda, a que se juntaram mais umas centenas de tropas e armamento pesado russo, segundo a BBC. É que o Kremlin assinou um acordo bilateral de apoio militar com o Presidente Touadéra, a troco de direitos para exploração mineral.


    https://ionline.sapo.pt/artigo/718796/militares-portugueses-em-combate-na-rep-blica-centro-africana?seccao=Mundo_i
  2.  # 202

    Forças Portuguesas são um exemplo na ONU

    Publicado por Paulo Gonçalves

    O International Peace Institute – organismo independente de avaliação e lições aprendidas em ambientes de resolução de crise e manutenção da paz – liberou um estudo sobre as missões de Apoio à Paz de países europeus em África, onde Portugal é apontado como uma excepção positiva na forma como a Europa se tem vindo a empenhar nas operações de manutenção de paz (peacekkeping).



    High-Impact Portuguese Contribution to MINUSCA … “Most European states contributing to peacekeeping in Africa have deployed high-end, low-risk capabilities for short periods of time. This is evident in Mali, where European states have favored capabilities such as peacekeeping intelligence, special forces, and air assets. An exception is the Portuguese quick-reaction force in the Central African Republic—seen by many as “the best case” of a European contribution—which has been more willing to use force and does not have an end date for its deployment. The UK has also adopted a different approach in South Sudan, deploying more modest capabilities that it then handed over to non-European countries.” …

    The Portuguese quick-reaction force (QRF) deployed to MINUSCA in 2017 was presented by many interviewees as “the best case” of a European contribution to peacekeeping. It initially consisted of a company of 160 troops—paratroopers and
    commandos—reinforced by 20 additional personnel after one year (an ambulance with two doctors and three nurses as well as some intelligence and civil-military cooperation officers). As a QRF, the unit can only be deployed for up to thirty days at a time in any given location in CAR — because of heavy wear and tear on vehicles, weapons, and other equipment — followed by thirty days of rest and recuperation. This was an issue for the mission at the beginning but has since become understood and accepted. Given that MINUSCA does not have the ability to move vehicles by air, all movements are done by road using “light” Humvee-like vehicles (five tons compared to the ten–twelve-ton armored personnel carriers that have limited mobility, especially in the rainy season). It typically requires two to four days’ drive to reach the area of operation.

    Like other European TCCs, Portugal, after years of peacekeeping experience in Angola, Mozambique, Timor-Leste, Guinea-Bissau, and Lebanon, had been busy with NATO operations in Afghanistan and Iraq. Unlike most European TCCs and Canada, however, Portugal does not seem reluctant to use force. Its QRF has become engaged in firefights most of the times it has been deployed inside CAR. Also, Portugal has not provided an end date for its deployment to MINUSCA and sees its simultaneous engagement with the EU training mission in CAR (with fifty staff officers, including the brigadier general) as an incentive to remain (public praise of the Portuguese QRF by the UN has also helped). Finally, the Portuguese QRF—the only European unit in the mission with the exception of a Serbian level I hospital—has also shown that it can work with non-European TCCs
    to prepare for operations, including Senegalese attack helicopters (for air-ground operations), Bangladeshi special forces, and Nepalese and Rwandan troops. This makes the QRF more effective and its posture more robust.


    https://peacekeeper.design.blog/2020/12/23/forcas-portuguesas-sao-um-exemplo-na-onu/
    • Carvai
    • 23 dezembro 2020 editado

     # 203

    Por mais elogios fofinhos que andem a receber continuo a não perceber o que andamos a fazer em Àfrica a defender bandos armados uns dos outros.Quaisquer que eles sejam acabam sempre a massacrar o próprio povo que dizem defender a com o dinheiro da exploração e da ajuda internacional a rechear contas na Suiça.
    Os terroristas de ontem queixam-se dos terroristas de hoje e nada muda na miséria de quase todo o continente africano.
    Gostava de voltar a ouvir a Ana Gomes quando era do MRPP a gritar "Nem mais um soldado para as colónias"
  3.  # 204

    Colocado por: CarvaiPor mais elogios fofinhos que andem a receber continuo a não perceber o que andamos a fazer em Àfrica a defender bandos armados uns dos outros
    Já somos 2
  4.  # 205

    Fomos a pedido da França, já que eles estão espalhados por todo o Sahel. E não, não estou a brincar.
  5.  # 206

    RCA.

  6.  # 207

    Colocado por: branco.valterFomos a pedido da França, já que eles estão espalhados por todo o Sahel. E não, não estou a brincar.

    Pois muito bom. As nossas FA abandonaram 2/3 do território nacional e agora andam a defender os interesses dos franceses a troco de uns subsídios.
  7.  # 208

    FND 2021
      FND 2021.jpg
  8.  # 209

    Colocado por: branco.valterSahel

    saudacoes camarada
    estou em franca e e verdade que eles queixam se de estarem um ppuco sos no Sahel.
    se anda ai amigos do curso 200 que saltou se nao estou em erro a 12 junho 97
    digam alguma coisa,
    O Que Somos ?
    .............
  9.  # 210

    Curso 200 é um pouco antes do meu...

    QNPVSC
  10.  # 211

    Checas.
  11.  # 212

    Colocado por: rjmsilvaChecas.


    Com muito gosto! LOL

    O número de cursos já passou os 300! Estou a ficar velho...
  12.  # 213

    Colocado por: branco.valter

    Com muito gosto! LOL


    Tou a brincar, já saltei de um avião, mas paguei do bolso, fiz no pára-clube clube boinas verdes.
  13.  # 214

    Colocado por: rjmsilva

    Tou a brincar, já saltei de um avião, mas paguei do bolso, fiz no pára-clube clube boinas verdes.


    Eu também fiz esse curso (civil), com dois Instrutores que são autênticas instituições no seio dos Paraquedistas (Precs/SOGAS/etc).

    Terminou o 313.º Curso de Paraquedista do Exército Português, que decorreu no Regimento de Paraquedistas, em Tancos, tendo sido concluído por 31 militares.

    Concluíram o curso 4 oficiais, 6 sargentos e 21 praças

    No passado dia 08 de janeiro, decorreu a Cerimónia de Encerramento do Curso de Paraquedista, ministrado pelo Regimento de Paraquedistas, em Tancos, que teve a duração de 12 semanas.

    Concluído por 31 militares (4 oficiais, 6 sargentos e 21 praças), este curso de qualificação visa preparar o militar para: integrar operações de combate; realizar operações aerotransportadas; sobreviver na área de operações, de forma isolada ou integrado na sua Unidade de combate; ser especialista no armamento orgânico da sua Unidade.




    https://www.facebook.com/ExercitoPortuguesPRT/photos/pcb.2697782880470393/2698901093691905/?type=3&theater
  14.  # 215

    Colocado por: branco.valterConcluíram o curso 4 oficiais, 6 sargentos e 21 praças


    Já dá para formar mais uma companhia na parada.
  15.  # 216

    Colocado por: branco.valterEu também fiz esse curso (civil), com dois Instrutores que são autênticas instituições no seio dos Paraquedistas (Precs/SOGAS/etc).

    O Pinto e o Lopes deviam ter uma estátua na sede do ParaClube. E aquele Cessna 206 a bombar há quase 35 anos devia acabar no Museu do Ar.
    Concordam com este comentário: rjmsilva, branco.valter
  16.  # 217

    1.º Batalhão de Infantaria Paraquedista, do Regimento de Infantaria N.º 15










    Fonte: Exercito Português
  17.  # 218

    • RCF
    • 11 fevereiro 2021

     # 219

    Colocado por: rjmsilvaQue a terra lhe seja leve:

    https://www.cm-tv.pt/atualidade/detalhe/20210211-1452-morreu-o-tenente-coronel-marcelino-da-mata-o-militar-mais-condecorado-da-historia-do-exercito-portugues?ref=Atualidade_DestaquesPrincipais
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Carvai

    Para quem acha que o 25 de abril foram só coisas boas:
    Em 1975 chegou a ser preso e torturado no quartel do Ralis e em Caxias. Acabou por se refugiar em Espanha, de onde regressou após o 25 de Novembro de 1975.
  18.  # 220

    Colocado por: RCF
    Para quem acha que o 25 de abril foram só coisas boas:
    Em 1975 chegou a ser preso e torturado no quartel do Ralis e em Caxias. Acabou por se refugiar em Espanha, de onde regressou após o 25 de Novembro de 1975.


    Falta aí o pormenor de que foi preso e torturado por elementos ligados ao MRPP.
 
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