Colocado por: RCFExiste mesmo falta de militares...
Colocado por: rjmsilva
O que tem uma coisa a ver com a outra?
Colocado por: RCFhttps://abola.pt/nnh/2021-05-13/sporting-banda-militar-assinala-conquista-do-titulo-leonino/890240
Existe mesmo falta de militares...
Colocado por: branco.valterO antigo Presidente da República é um dos ex-chefes de Estado-Maior que assinam carta a contestar a reforma das Forças Armadas em curso. Os oficiais apelam a um debate alargado à sociedade civil.
Colocado por: branco.valterOs oficiais apelam a um debate alargado à sociedade civil.
Colocado por: RCF
Devem julgar que o mundo gira à volta da tropa...
Quer lá a sociedade civil saber disso... É assunto a tratar entre as FA, o Governo, eventualmente a AR, e o PR.
Colocado por: nielsky
O que interessa é que haja bola e cerveja.
Colocado por: Carvaimais uns tachos e umas caricas na farda?O problema é que isto é muitas vezes o que desequilibra a balança quando se tomam este tipo de decisões estratégicas, e não tanto o interesse do país.
Colocado por: CarvaiSe não querem o poder concentrado no CEMGFA então acabem com esse cargo, ou apenas serve para mais uns tachos e umas caricas na farda?
O que implica esta reforma?
O que está em causa é sobretudo a alteração da LOBOFA – Lei Orgânica de Bases de organização das Forças Armadas, que pretende concentrar no Estado Maior das Forças Armadas mais poderes de comando e de organização.
O objetivo anunciado pelo Governo na sua exposição de motivos é “promover uma maior eficácia do comando operacional conjunto, permitindo coordenar melhor os meios navais, terrestres, aéreos e cada vez mais também espaciais e cibernéticos na resposta” a qualquer tipo de ameaça.
Isso significa que o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas passa a mandar mais?
Sim. “O CEMGFA passa a ser de forma inequívoca o principal responsável pela execução das prioridades estratégicas definidas pelo Governo para as Forças Armadas como um todo”. E fica mais clara a dependência dos chefes de Estado Maior de cada ramo em relação ao CEMGFA.
Porque é que é precisa esta alteração?
O Governo justifica com a necessidade de uma capacidade reforçada de coordenação dos assuntos conjuntos das Forças Armadas e de um processo de decisão, comando e controlo que articule meios e missões conjuntos. Esta alteração também é justificada com as alterações no mesmo sentido feitas pela maioria dos países que, como Portugal, são membros da NATO.
Então o CEMGFA passa a mandar em tudo?
Quase tudo. Todas as missões ficam sob a responsabilidade do CEMGFA exceto as missões de busca e salvamento marítimo e aéreo que são reguladas por acordos internacionais e estão atribuídas à Marinha e à Força Aérea.
Porque é as associações e os ex-chefes estão contra esta reforma?
Há várias explicações. Uma é que seja por conservadorismo e corporativismo, ou seja para defender o atual equilíbrio de poderes. E cada ramo acha que pode perder poder. Recorde-se que antes do 25 de Abril, cada ramo tinha um ministério. Um dos ex-chefes que tomaram posição contra esta reforma, o general Pinto Ramalho, justificou precisamente com o receio de que a centralização do comando leve a uma desvalorização dos ramos.
E quais são as outras justificações?
Vários dos críticos lamentam que se esteja só a pensar na estrutura e não na escassez de meios ou na redefinição dos objetivos das Forças Armadas.
Quais são os receios e os perigos?
Há quem aponte, como o coronel David Martelo, que se vai criar uma estrutura com uma grande cabeça e umas pernas pequeninas, sendo a cabeça grande o Estado Maior das Forças Armadas e as pernas pequeninas os ramos. Mas também há quem receie que os ramos não façam qualquer esforço de redução do seu Estado Maior e passemos a ter estruturas de topo ainda mais pesadas.
E os partidos que hoje vão debater o assunto como vão votar?
Os partidos à esquerda do PS estão contra, mas à partida a reforma tem aprovação garantida, porque tem o apoio de PSD e CDS. Como se trata de matéria de absoluta reserva legislativa do Parlamento e de uma lei orgânica, tem de ser votada na especialidade no plenário e na votação final global tem de ser aprovada por maioria absoluta de deputados. Nos pontos relativos a direitos dos militares a aprovação tem de ser por dois terços dos deputados presentes. Bastam o PSD e o PS para garantir essa maioria.
Então o PSD vai apoiar esta reforma? Mas Cavaco Silva estão contra, não está?
Sim, Cavaco Silva fez questão de tornar pública a sua oposição. Enviou uma declaração à Lusa em que disse que seria chocante o PSD votar a favor. Como que apela aos deputados do PSD para não respeitarem a orientação de voto dada pela direção. Por isso, a curiosidade será perceber se há deputados do PSD que não respeitem a disciplina de voto e possam pôr em causa a aprovação da lei.
É pena que quem sabe das coisas de facto não possa dizer mais nada, contudo digo que "incúria" é uma palavra muito leve para aquilo que tem estado a acontecer. De há uns anos para cá dá toda a sensação de haver um propósito obscuro nesta desmilitarização, neste enfraquecimento gradual das nossas capacidades, no desinteresse em sequer poder vir a exercer a nossa soberania qualquer dia destes, e nada de contrário se faz. Enquanto isso discute-se a estrutura de comando de um edifício prestes a ruir, é aquilo a que se chamam prioridades...
Colocado por: branco.valterTer o nosso rácio de Generais/Praças é absurda, até porque temos um excesso de Oficiais Generais e Oficiais Superiores e um deficit brutal de milhares de Praças.Basicamente a crítica que sempre tenho feito as forças armadas portuguesas, é está. Se servem apenas para os oficiais fazerem carreira, acho que não merecem mais investimento. Se se adaptarem e de facto responderem a necessidades do país, é outra história. Neste momento chegam-nos mais noticias do mau serviço das forças armadas, do que de bom fazem. E sendo isso sintomático, é porque algo está profundamente mal.
Colocado por: branco.valterDepois, quando houver a necessidade de resgatar cidadãos nacionais de algum país em convulsão