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  1.  # 161

    Continuo a dizer que o melhor para um cliente pode nao o ser para outro... o objetivo principal nao é mostrar ao cliente como a casa vai ficar? Logo ai depende se o cliente tem maior facilidade em interpretar um 3D ou uma maquete
    Concordam com este comentário: ferreira5
  2.  # 162

    Colocado por: DR1982Continuo a dizer que o melhor para um cliente pode nao o ser para outro... o objetivo principal nao é mostrar ao cliente como a casa vai ficar? Logo ai depende se o cliente tem maior facilidade em interpretar um 3D ou uma maquete

    Como eu próprio referi foi uma maquete de estudo, o resultado final sofreu muitas alterações, já vi o 3d e também achei muito útil, também tive arquitectos que me mostraram literalmente um "catálogo" com casas para eu escolher e esses custavam metade do preço...
  3.  # 163

    Colocado por: ferreira5
    Como eu próprio referi foi uma maquete de estudo, o resultado final sofreu muitas alterações, já vi o 3d e também achei muito útil, também tive arquitectos que me mostraram literalmente um "catálogo" com casas para eu escolher e esses custavam metade do preço...
    Quando lhe mostraram o “catálogo” teria de ser exatamente igual ou era para o arquiteto perceber o estilo de casa que queria?
  4.  # 164

    Ah, porra... Isto há com cada um.
    Concordam com este comentário: antonylemos
  5.  # 165

    Colocado por: DR1982tenho de tapar isto


    O vizinho do lote confinante a oeste com o que comprámos tem lá um contentor com galinhas e afins... mas depois, infelizmente, vim a descobrir que nesse lote está permitida a construção de uma empena cega, sem qualquer afastamento.

    A primeira coisa que foi prevista no projeto foi colocar desse lado uma fila de árvores. Só falta definir as espécies...
  6.  # 166

    Colocado por: ferreira5Tal como não faz sentido dizer que o maquete é um desperdício de recursos, se o cliente gostou de ver uma maquete e achou útil, qual é o problema?


    Concordo.
    O único desperdício de recursos que existe é quando se poupa e se avança sem se saber exactamente como será. Há quem goste de "em obra depois vê-se melhor"... Mas geralmente isso resulta quase sempre em €€€ deitado fora ou ter-se que conformar com o que está.

    Qual a melhor ferramenta? Depende do cliente, do projecto, do arquitecto e dos honorários.

    Como técnico, gosto de todos, maquetes 1:100 ou 1:50 em cortiça e cartão/k-line, ou em madeira, ou em betão, ou com impressora 3D (polimero), maquete à escala real de escadas ou guardas metálicas (protótipos), com os materias reais, esquissos, desenhos 2D cotados, marcação da planta à escala real num ringue ou estacionamento, ou imagens 3D, ou brincar com os óculos de realidade virtual (e a cana de pesca)...

    Tudo é válido, para cada situação haverá uma ferramenta mais apropriada que outra.

    Havendo tempo (€), não há nada que me dê mais satisfação que explorar o melhor meio de comunicar uma ideia, uma visão...
  7.  # 167

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Concordo.
    O único desperdício de recursos que existe é quando se poupa e se avança sem se saber exactamente como será. Há quem goste de "em obra depois vê-se melhor"... Mas geralmente isso resulta quase sempre em €€€ deitado fora ou ter-se que conformar com o que está.

    Qual a melhor ferramenta? Depende do cliente, do projecto, do arquitecto e dos honorários.

    Como técnico, gosto de todos, maquetes 1:100 ou 1:50 em cortiça e cartão/k-line, ou em madeira, ou em betão, ou com impressora 3D (polimero), maquete à escala real de escadas ou guardas metálicas (protótipos), com os materias reais, esquissos, desenhos 2D cotados, marcação da planta à escala real num ringue ou estacionamento, ou imagens 3D, ou brincar com os óculos de realidade virtual (e a cana de pesca)...

    Tudo é válido, para cada situação haverá uma ferramenta mais apropriada que outra.

    Havendo tempo (€), não há nada que me dê mais satisfação que explorar o melhor meio de comunicar uma ideia, uma visão...
    Faltou uma possibilidade, e para mim talvez uma muito util... simular a casa no terreno, ir la e dizer “aqui fica a sala e aqui fica o quarto”, nada melhor para se ter uma real noção da vivência que a casa ira proporcionar a meu ver
  8.  # 168

    Colocado por: DR1982Faltou uma possibilidade, e para mim talvez uma muito util... simular a casa no terreno, ir la e dizer “aqui fica a sala e aqui fica o quarto”, nada melhor para se ter uma real noção da vivência que a casa ira proporcionar a meu ver


    Sem dúvida.
    E não só pelo DO em si.
    Bem sabe que onde você vive, a instalação do "gabarit" é obrigatória, de modo a dar aos vizinhos uma melhor percepção do seu "mamarracho" e denunciarem ou fazerem "oposição" caso assim o entendam.
  9.  # 169

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Sem dúvida.
    E não só pelo DO em si.
    Bem sabe que onde você vive, a instalação do "gabarit" é obrigatória, de modo a dar aos vizinhos uma melhor percepção do seu "mamarracho" e denunciarem ou fazerem "oposição" caso assim o entendam.
    Infelizmente por ca( Portugal) ha menos preocupação pelo impacto que a nossa construção possa causar, impera a máxima de que se o terreno é meu faço o que quiser, nesse sentido as camaras deviam a meu ver apertar as restrições de modo a nao se ver tantos mamarrachos de pé
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  10.  # 170

    Colocado por: DR1982Infelizmente por ca( Portugal) ha menos preocupação pelo impacto que a nossa construção possa causar, impera a máxima de que se o terreno é meu faço o que quiser,


    Exacto. E não só, geralmente vê-se o projecto como um "gasto"... pouco percebendo o conceito de "investimento" que possa ter.
    Comparando com a terra que o acolheu, relembro com certa nostalgia uma das maquetes mais feias que fiz por lá:

    ... a repetição (8x) de uma escada pré-fabricada, levou-me a construir um protótipo para perceber como "sentiriam" a escada os diferentes utilizadores (projecto de casas em banda), em que tanto tinha utilizadores crianças como adultos acima dos 100kgs, ou para lá dos 1,90m de altura. Pessoalmente detesto degraus triangulares, mas as condicionantes do projecto e o desejo dos DO por este tipo de escada, levou-me a querer verificar certos detalhes. Esta maquete à escala real permitia "medir" o conforto na base da escada, e voltando-a ao contrário (de pernas para o ar), podia medi-lo no topo também...

    Foi feita com lixo (painéis de cofragem que sobraram doutra obra), ficou tosca e feia, mas deu-me um gozo enorme ao fazê-la, afiná-la e experimentá-la numa reunião com 12-18 pessoas (DO).

    O mesmo acontecia com corrimões, guardas, serralharias, etc...
    Em Portugal, algo assim não é tão comum.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
      escalier FRmq.JPG
  11.  # 171

    Colocado por: N Miguel OliveiraO mesmo acontecia com corrimões, guardas, serralharias, etc...
    Em Portugal, algo assim não é tão comum.

    Se queres que te diga.. eu essas cenas, não acho necessário, existe diversa literatura técnica sobre o tema, existe os dados antropométricos para os diversos percentis, é ter isso em consideração e projectar a escada, sem prototipo.
    Mas entendo que havendo alguma repetição, não havendo segurnaça no tipo de resolução que se enverde por isso.


    Até porque isso não tem nada de particular.

    Quanto a protótipos, ainda só o fiz uma, foi numa caixilharia para aplicação na recuperação/ reabilitação de um palacete do sec. XIX. muita porta e janela para replicar, cerca de 100. e também para aprovação da DGPC e divisão do centro histórico da CM. pois recuperar as existentes, ou meter segundo caixilho era impossível/ desadequado dos objectivos de utilização do edificio. que requeriam elevados padrões de segurança, isolamento termico e acustico.
  12.  # 172

    Costuma-se fazer muitos protótipos a escala real, numa obra em que trabalhei fizemos uma fachada, em pedra em tamanho real para perceber a melhor forma de colocar a caixilharia, fixar as cornijas, e furar para passar os tubos de eletricidade dentro da pedra, basicamente tudo o que se tinha receio foi testado nesse protótipo, mais recentemente fizemos varios pilares em betao à vista ate aperfeiçoar a tecnica, tipo de betao, tipo de descofrante, etc

    Pode a primeira vista parecer trabalho perdido mas nao é, de todo, Aprendo sempre com cada uma dessas experiências, principalmente com as que correm mal
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, N Miguel Oliveira, CMartin, Joao Dias
  13.  # 173

    Colocado por: Pedro Barradasexiste os dados antropométricos para os diversos percentis, é ter isso em consideração e projectar a escada, sem prototipo.


    Claro, e que foram usados para as primeiras versões, tal como a legislação (que é muitíssimo mais extensa que a nossa neste tipo de coisas).

    Depois, ao cliente final pouco lhe interessa isso, quer experimentar, ter certeza do que quer... Ou não fosse a Suíça o país dos seguros.

    E não só pela ergonomia, pela estética também, achavam muita piada ao 3D e à maquete, mas achavam bem mais importante experimentar um corrimão à escala real, uma guarda, etc... Consideravam um investimento em vez de desperdício.

    E eu encantado :)
  14.  # 174

    Maquetes à escala real dos aros das portas, dos rodapés, tonalidades das tintas, vernizes, "lasures" con 1, 2, 3 demãos, etc... Encontro com outros materias, tipo azulejos, soalho, pedra, etc...

    Noutra vez, num bloco de apartamentos, queriam estudar o impacto das guardas metálicas na fachada, resultado: maquete 1:10 de um dos apartamentos com as diferentes versões de guarda metálica. A maquete ocupava uma sala.
  15.  # 175

    Colocado por: N Miguel OliveiraClaro, e que foram usados para as primeiras versões, tal como a legislação (que é muitíssimo mais extensa que a nossa neste tipo de coisas).

    Depois, dentro disso, ao cliente final pouco lhe interessa isso, quer experimentar, ter certeza do que quer... Ou não fosse a Suíça o país dos seguros.

    Outras realidades.... Eu sou um gajo que costuma atravessar-se com as "certezas"... Mas se o cliente quiser, não tenho nada contra, antes pelo contrário. bora experimentar. Eu gosto de meter a colher nas oficinas... Nas janelas tive de ir à carpintaria ver, falar e decidir com os executantes algumas das situações.. porque para eles estava "igual" ao anterior.. e aos olhos de um arquiteto, eu ou dos colegas das entidades.. opá... igual onde!? ;)
    Teve que se fazer "ferros" novos para a fresa. e também arranjar soluções com dupla fresagem com ferros diferenciados para mimetizar os perfis originais...
  16.  # 176

    Colocado por: DR1982ate aperfeiçoar a tecnica


    Pois. Já por cá, cada vez que saio à rua vejo que a "primeira versão" e a "final" por vezes são a mesma.
    Até neste fórum, por vezes aparece cada "coisa" tão pouco trabalhada, que me surpreende como se apresentou isso a um cliente.
  17.  # 177

    Colocado por: N Miguel OliveiraDepois, ao cliente final pouco lhe interessa isso, quer experimentar, ter certeza do que quer...
    E acha isso mal? Ja eu custa-me a entender como se consegue avançar para muitas das vezes o maior investimento da vida com a ideia de que “faz-se e depois logo se vê como fica”
  18.  # 178

    Colocado por: DR1982E acha isso mal? Ja eu custa-me a entender como se consegue avançar para muitas das vezes o maior investimento da vida com a ideia de que “faz-se e depois logo se vê como fica”


    Mal? Não, de todo.
    Defendo precisamente o contrário.
    Que se não se percebe como é, que se tente perceber. Para isso não faltam ferramentas (as que enunciei antes).

    Com o: "ao cliente final pouco lhe interessa" referia-me às "bíblias" com as medidas referência que "dizia" o Pedro.
    Ao cliente pouco lhe importa que um livro ou lei lhe diga que uma guarda tem 1m, se este fôr uma pessoa bastante alta, com 1m pode-se sentir inseguro ainda assim... E afins. Era nesse sentido.
    Concordam com este comentário: DR1982
  19.  # 179

    ehehehe

    essa das guardas fez-me lembrar um arquiteto que me disse que nos projetos de edificios que fazia as guardas a 1.1 de acordo com as normas, pois em caso de acidente o RGEU não lhe valeria e assim não levava com um processo em cima :)
    • DR1982
    • 17 dezembro 2020 editado

     # 180

    Colocado por: N Miguel OliveiraQue se não se percebe como é, que se tente perceber. Para isso não faltam ferramentas (as que enunciei antes).
    Ainda ha umas semanas se fez um uma caixa de betão com uns 6 ou 7 tipos de triângulos precisamente para o arquiteto escolher o que preferia, nao demorou mais de 10 minutos a fazer por isso por vezes nem é pelo custo...
    Tambem temos uma parede em betao à vista em ripado de madeira para fazer para o ano, la se perdeu uma tarde com o arquiteto a escolher a melhor combinação, tudo ripas de diferentes larguras e espessuras, vai dar que fazer aquela treta mas vai valer a pena
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
 
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