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  1.  # 61

    Diria que o principio é o mesmo, se fosse morar onde quiser no campo porque não o posso fazer numa cidade, serão as pessoas que vivem nas cidades inferiores?
    Percebo o seu ponto de vista, mas não só não acho que as pessoas que vivem nas cidades sejam inferiores, como não tenho nada contra que comprem ou construam um armazém na zona industrial da cidade e vão para lá viver.
  2.  # 62

    Colocado por: telhaduasaguasPercebo o seu ponto de vista, mas não só não acho que as pessoas que vivem nas cidades sejam inferiores, como não tenho nada contra que comprem ou construam um armazém na zona industrial da cidade e vão para lá viver.

    Pois eu o que gostaria é que as pessoas tivesses possibilidade de viver em casas e locais adequados
  3.  # 63

    Colocado por: AMVPFalando de infraestruturas, por exemplo, um armazém agrícola não terá necessáriamente rede de esgotos, rede eletrica ou rede água mas uma habitação pressupõe-se que sim.

    Pode dizer-me que pode ter eletricidade através de gerador, a água é do poço/furo e os esgotos tem uma fossa. Tirando a primeira questão, o ponto é que os outros dois tb necessitam de licenças.
    Num armazém agrícola pode ter-se electricidade da rede de forma perfeitamente legal. Quanto aos poços, furos e fossas, estou de acordo, por questões ambientais, que precisem de licenciamento, mas eu até posso querer viver só com a água da chuva e fazer as necessidades lá fora, não é verdade? Ou também há uma lei que me impede de abrir um buraco com a enxada e fazer o número dois lá para dentro?
  4.  # 64

    Colocado por: marco1se o estado quisesse não era impossivel regulamentar convenientemente a autoconstrução e as suas derivas comerciais.
    as obras particulares estão transformadas num autentico calvário para quem não tem posses. por isso é que existe tanta coisa ao escuro.
    Concordam com este comentário:zedasilva,AMVP,HAL_9000


    E nem se trata já de um luxo. O que gasto em auto construção (que nem o é, porque não se trata de eu fazer nada na obra mas sim adjudicar aos melhores preços), não compra um T3 de preço equivalente no mesmo Concelho... É só ridiculo.
  5.  # 65

    Colocado por: telhaduasaguasNum armazém agrícola pode ter-se electricidade da rede de forma perfeitamente legal. Quanto aos poços, furos e fossas, estou de acordo, por questões ambientais, que precisem de licenciamento, mas eu até posso querer viver só com a água da chuva e fazer as necessidades lá fora, não é verdade? Ou também há uma lei que me impede de abrir um buraco com a enxada e fazer o número dois lá para dentro?

    Se é esse o seu conceito de vida nem vale a pena continuar.
    Concordam com este comentário: antonylemos
  6.  # 66


    Se é esse o seu conceito de vida nem vale a pena continuar.
    Por acaso é. Acredito em devolver à terra e, apesar de ter casa-de-banho, a maior parte das vezes, tanto o um (que tem azoto) como o dois (matéria orgânica) são lá fora na quinta.
  7.  # 67

    E nada impede alguém que tem um armazém agrícola de pedir as tais licenças de furo, poço ou fossa, que serão concedidas, ou não, por motivos ambientais, e apenas isso (não por ser um armazém agrícola).
  8.  # 68

    sem as infrastruturas em rede, imagine cada palma de terra com o seu armazem agricola e os detritos apos uma boa chuvada, a terra toda esburacada cada um com o seu poço, etc...
    precisamente foram feitas leis especificas para garantir indices de salubridade para a actividade habitar, para evitar toda uma série de coisas que afetam a sociedade no seu todo ao nivel da saude por exemplo.
    nem sei para que é tanta conversa, licencie o seu armazem e vá para lá viver que nunguem o chateia, não sei é se pode ter isso como morada fiscal e referenciar como habitação permanente para por exemplo dar na escola dos seus filhos essa morada.
    enfim
  9.  # 69

    Colocado por: telhaduasaguasMas depois há as regras que não faz mal a ninguém se as a infringir,
    portanto na verdade pensa que se pode escolher quais as regras que quer cumprir visto serem todas facultativas. um ladrão pensa exactamente da mesma maneira.
  10.  # 70

    Colocado por: telhaduasaguase depois ir para lá viver.
    porque está a contornar a lei que o permitiu fazer um armazem ao tornar esse armazem numa casa.. valha nos os deuses...
  11.  # 71

    Colocado por: davidcarrijobem, gostaria de saber quais as leis e licenças que eu deveria tirar para poder construir uma casa/


    Colocado por: davidcarrijoMinha tia é arquitecta logo me ajudará a planear a casa de acordo com a lei


    Olá. A sua tia saberá responder-lhe. Entretanto e caso tenha curiosidade comece por ler o regulamento do PDM do seu concelho, para a zona em que se insere o seu terreno. Junte à lista o RMUE, o RGEU e o DL 163/2006... pois serão os que mais o ajudarão nesta altura.


    Colocado por: davidcarrijoEu tive a ver e sem licença alguma poço construir 10m2 apenas avisando a câmara, porém o que eu quero é acima disso, logo sou obrigado a contratar alguém que possuí alvará ou uma empreiteira.


    O que pretende exige licença e alvarás, caso contrário estará a construir "o seu sonho" sob a ameaça constante de uma eventual demolição e coimas sucessivas, pois seria algo ilegal. Além disso, caso queira vender estará sempre "atado". Não tenha pressa, primeiro veja o que pode construir e como... e siga os passos normais, ou compre feito.


    Colocado por: davidcarrijoAntes de mais nada gostaria de seguir tudo de acordo com a lei.


    É isso mesmo. Pelo que, deixe de lado as artimanhas do "como posso contornar isto?..." As leis são as que são, mal ou bem é o que há. É fácil criticar, mas na verdade a esmagadora maioria das normas fazem todo o sentido, pois protegem-no a sí da Câmara ou de algum vizinho que ponham em causa os seus direitos, ao mesmo tempo que restringe que você faça o que lhe apetece.

    Quando constrói intervém na paisagem, no patrimonio, recursos naturais, etc... e isso não lhe diz só respeito a si, mas também à comunidade, desta geração e das próximas. Você além dos direitos tem também certas responsabilidades.

    Boa sorte para "o seu sonho".
    Concordam com este comentário: antonylemos, Riscador
  12.  # 72

    sem as infrastruturas em rede, imagine cada palma de terra com o seu armazem agricola e os detritos apos uma boa chuvada, a terra toda esburacada cada um com o seu poço, etc...
    precisamente foram feitas leis especificas para garantir indices de salubridade para a actividade habitar, para evitar toda uma série de coisas que afetam a sociedade no seu todo ao nivel da saude por exemplo.
    nem sei para que é tanta conversa, licencie o seu armazem e vá para lá viver que nunguem o chateia, não sei é se pode ter isso como morada fiscal e referenciar como habitação permanente para por exemplo dar na escola dos seus filhos essa morada.
    enfim
    Os detritos espalhados após uma chuvada? Por experiência própria, posso garantir que isso não acontece. A não ser, claro, que a pessoa faça num local que habitualmente inunda ou que tenha arrastamento de terras pelas chuvadas. E conhece o conceito de casa-de-banho seca? Aqui na quinta há uma, construída pelo meu avô (nascido no princípio do séc. XX),(cont)
  13.  # 73

    Colocado por: telhaduasaguasO que ainda não percebi é qual o problema de alguém construir, de forma legal, um armazém agrícola, num terreno agrícola (não é numa rua de uma cidade, obviamente) e depois ir para lá viver. Em termos práticos/sociais/morais, e não legais, qual é o problema? (não me respondam de novo que é ilegal, por favor)


    colocando de lado a questão de ser imoral não cumprir as leis, vou tentar contribuir para a discussão.

    qual é a diferença entre morar num armazém agrícola, numa fábrica, numa loja ou numa habitação?
    é que é possível transformar um armazém agrícola numa habitação, mas deixa de ser um armazém agrícola.
    é possível transformar uma fábrica numa habitação mas deixa de ser uma fábrica
    e é possível transformar uma loja numa habitação, mas deixa de ser uma loja.

    penso que estamos é a falar em habitar um armazém agrícola sem as modificações que fazem dele uma habitação. Terá então condições de habitabilidade esse armazém? Vamos deixar para o bom senso de quem o habita de quais são as modificações necessárias? e se não houver bom senso? vamos habitar num espaço em que se come com os animais, dorme-se em cima da palha e se defeca na rua?
  14.  # 74

    (cont) que é uma pequena construção, com um buraco no chão, e depois por baixo tem um espaço aberto para as traseiras, onde se punha palha e/ou terra, e quando estivesse tudo decomposto punha-se na terra. Entretanto alguém tapou o buraco com cimento, mas com uma picareta facilmente se abre de novo.
  15.  # 75

    Colocado por: pauloagsantosVamos deixar para o bom senso de quem o habita de quais são as modificações necessárias? e se não houver bom senso? vamos habitar num espaço em que se come com os animais, dorme-se em cima da palha e se defeca na rua?


    Em 1951, há 70 anos portanto, o RGEU visava dar alguma salubridade às construções... visto serem muitas vezes estas as causadoras de inúmeras doenças e patologias que interferiam diretamente com a qualidade de vida dos portugueses (asma, tuberculose, alergias, etc). Ao mesmo visava algum ordenamento do território... para não termos os litígios de outros tempos. Mesmo assim, ainda passamos por épocas marcadas pelo amianto e proliferação de bairros marginais... Aqui chegados, em 2021 e daqui em diante, sugere-se que se continue nesta tentativa de melhoria... e deixar os barracões para as funções reais para os quais foram construídos...

    Andar a dar despesa ao SNS por questões ligadas às deficientes técnicas de construção ou niveis de conforto, não faz muito sentido que digamos. Nem todos têm a possibilidade de ter casa própria, muito menos de a construir com conforto a 100%, mas se o RGEU regulava as habitações sociais e requisitos mínimos das construções há 70 anos, diria que hoje em dia, somos certamente capazes de o conseguir respeitar também.
  16.  # 76

    Já agora, não tenho filhos nem pretendo vir a ter, mas se tivesse não ia viver com eles num armazém agrícola, pois aí já não viveriam lá por vontade própria, mas por obrigação. Quanto à morada fiscal, estou de acordo que não serve, mas há formas de resolver isso.
  17.  # 77

    vamos habitar num espaço em que se come com os animais, dorme-se em cima da palha e se defeca na rua?
    Não há nada que impeça a construção de uma casa de banho num armazém agrícola (tal como numa loja ou num armazém industrial), nem que impeça de ter uma cama, nem que obrigue a lá ter animais.
  18.  # 78

    Colocado por: telhaduasaguasNão há nada que impeça a construção de uma casa de banho num armazém agrícola


    pois não, mas não pode ficar no bom senso de quem vai lá habitar a existência dessa casa de banho.



    Colocado por: telhaduasaguasJá agora, não tenho filhos nem pretendo vir a ter, mas se tivesse não ia viver com eles num armazém agrícola, pois aí já não viveriam lá por vontade própria, mas por obrigação.


    e isso tb não pode ficar no bom senso de quem vai lá habitar


    voce queria falar apenas na questão moral e não de legalidade, mas as duas estão relacionadas. Foi para estas e outras questões não ficaram no bom senso das pessoas que o RGEU apareceu.
  19.  # 79

    Colocado por: telhaduasaguasNão há nada que impeça a construção de uma casa de banho num armazém agrícola (tal como numa loja ou num armazém industrial), nem que impeça de ter uma cama, nem que obrigue a lá ter animais.


    Nem nenhuma lei que me impeça de comer terra, pegar fogo ao cabelo ou dormir à chuva... mas não é por isso que o faço.

    Na construção tem diferentes tipologias de licenciamento, para usar consoante a função a que se destina... e o que hoje é uma loja, amanhã poderá ser uma habitação, mas cada uma dessas utilizações tem requisitos e licenças diferentes, como é natural... Tentar deturpar a lógica disto é que faz pouco sentido.
  20.  # 80

    De acordo, por isso exprimi a minha opinião de que este caso encaixa nas leis que, em certos casos (e neste caso é não obrigando mais ninguém a lá viver), não prejudica ninguém ignorar. E sim, a questão da casa-de-banho existir ou não pode ser deixada ao bom senso de quem lá vive, pois, como também já referi, pode tomar-se banho com um garrafão (ou tomar banho noutro sítio, por exemplo a praia ou um ginásio), fazer o um e o dois lá fora (é um terreno agrícola, não é o "água vai!" da Idade Média). [resposta ao último comentário do pauloagsantos]
 
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