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  1.  # 41

    Só mais uma achega sobre o sistema que temos o que se poderia reformular. Em Portugal o conge sobrevivente recebe a pensão de sobrevivência. Isto não é verdade em diversos países e mais, esta é uma Lei criada por Salazar numa época em que as mulher por regra não trabalhava e foi uma forma de proteger estas pessoas. O mundo mudou mas esta regra não, apesar de reformularem a fórmula de cálculo.
  2.  # 42

    Colocado por: HAL_9000Na verdade a maioria não se interessa nada por política.


    Pior, não entendem que se trata da vida deles, não o sentem.
  3.  # 43

    Colocado por: NelhasUm tipo desconta por exemplo 100 euros por mês dos 25 aos 65. 40 anos. 480 Meses. 48 mil euros.
    Aos 65 passa a receber uma pensão de 800 euros. O que descontou permite 60 meses. 5 Anos.


    A ideia está correcta, esqueceu-se foi da parte que a entidade patronal contribui para a segurança social, que é o dobro do que o trabalhador desconta.
    Concordam com este comentário: AMVP
  4.  # 44

    A solução é simples:

    -Cada trabalhador tem uma conta corrente na Segurança Social. Quando se aposentar, o montante que entrou na segurança social em nome desse trabalhador é dividido pelo numero de meses que vão desde a idade do trabalhador até atingir a esperança média de vida. Esse seria o valor da pensão de reforma desse trabalhador.
  5.  # 45

    Colocado por: AMVPDesculpe, pensei que tinha ficado a pensar no assunto na sequência do programa televisivo.
    Não o que eu achei relevante no programa foi terem afirmado que se a questão não for debatida com vista a encontrar soluções nos próximos anos, pode levar a um colapso político semelhante ao que ocorreu em 1974 (isso eu de facto nunca tinha considerado porque "o povo é sereno".

    Colocado por: AMVPPor exemplo, o agora PRR os fundos dirigem-se fundamentalmente para obras públicas em infraestruturas. Mas alguém questiona se são necessárias?
    O nosso erro enquanto país começa exatamente neste tipo de decisões. Somos cada vez mais um pedinte na Europa.

    Colocado por: AMVPQuanto ao governo, claro que não aborda a questão é uma questão complexa e tomar decisões implica perder votos. Repare, pense que a sua profissão é ser político, não o digo de modo depressiativo mas como um facto, é uma profissão, e como tal tem os seus objetivos e tenta ter sucesso na sua atividade.
    Percebo perfeitamente o que diz. Mas político deveria ser uma missão e não uma profissão. Contudo a realidade é o que diz, e não o que deveria ser, e aí estará a raiz de grande parte dos nossos problemas.
  6.  # 46

    Colocado por: rjmsilvaA ideia está correcta, esqueceu-se foi da parte que a entidade patronal contribui para a segurança social, que é o dobro do que o trabalhador desconta.


    Não esqueci.
    Mas esse valor têm distribuição indirecta quando chega ao estado.



    Colocado por: rjmsilvaA solução é simples:

    -Cada trabalhador tem uma conta corrente na Segurança Social. Quando se aposentar, o montante que entrou na segurança social em nome desse trabalhador é dividido pelo numero de meses que vão desde a idade do trabalhador até atingir a esperança média de vida. Esse seria o valor da pensão de reforma desse trabalhador.


    Ah?
  7.  # 47

    Colocado por: rjmsilvaA ideia está correcta, esqueceu-se foi da parte que a entidade patronal contribui para a segurança social, que é o dobro do que o trabalhador desconta.


    E que poderá haver rentabilização do dinheiro, através do fundo de estabilização financeira da SS.

    https://observador.pt/2020/10/25/pandemia-tirou-anos-a-capacidade-do-fundo-da-seguranca-social-para-pagar-pensoes/

    Como poderá ver, nesse artigo há o impacto negativo da pandemia mas na verdade refer-se à retirada de uma medida que tinha sido decidida para aumentar o valor do fundo, com a afetação de impostos para o mesmo.

    Mas façam umas pesquisas sobre a transferência do fundo de pensões da banca e a possibilidade de transferência da caixa dos advogados e poderão verificar que nesses processos há impacto negativo para a SS.
  8.  # 48

    Colocado por: rjmsilvaA solução é simples:

    -Cada trabalhador tem uma conta corrente na Segurança Social. Quando se aposentar, o montante que entrou na segurança social em nome desse trabalhador é dividido pelo numero de meses que vão desde a idade do trabalhador até atingir a esperança média de vida. Esse seria o valor da pensão de reforma desse trabalhador.


    Posso estar enganada mas penso que já é assim.
  9.  # 49

    Colocado por: AMVPE que poderá haver rentabilização do dinheiro, através do fundo de estabilização financeira da SS.


    Ou podem esbanjar o dinheiro em maus investimentos, como já aconteceu.
  10.  # 50

    Colocado por: NelhasMas esse valor têm distribuição indirecta quando chega ao estado.


    Distribuição indireta?
  11.  # 51

    Colocado por: rjmsilva

    Ou podem esbanjar o dinheiro em maus investimentos, como já aconteceu.


    Pode sim, por isso seria importante a sociedade civil acompanhar o que fazem.
  12.  # 52

    Colocado por: rjmsilva-Cada trabalhador tem uma conta corrente na Segurança Social. Quando se aposentar, o montante que entrou na segurança social em nome desse trabalhador é dividido pelo numero de meses que vão desde a idade do trabalhador até atingir a esperança média de vida. Esse seria o valor da pensão de reforma desse trabalhador.
    O problema é que a SS funciona como um esquema de Ponzi, os novos que vão entrando é que pagam dividendos aos mais antigos, logo não seria possível aplicar essa conta corrente.

    Outra solução poderia passar por a SS arranjar forma de diversificar e capitalizar os seus investimentos, um pouco como fazem as seguradoras. Em vez disso vendem imóveis abaixo do preço de mercado à cidade de Lisboa. O estado a gerir investimentos geralmente dá treta.
  13.  # 53

    Colocado por: NelhasAh?


    O que é que não percebeu?

    Imagine que você e os seus patrões entregaram à segurança social durante a sua carreira contributiva 100 mil euros.
    Você chega aos 65 anos e quer-se reformar, imaginando que a esperança média de vida está nos 80 anos, isso dá 180 meses. Você ficava com uma pensão de 555€ mensais. Se morresse mais cedo, o dinheiro que sobrava ia para os que que morressem após os 80 anos.
  14.  # 54

    Colocado por: HAL_9000Outra solução poderia passar por a SS arranjar forma de diversificar e capitalizar os seus investimentos, um pouco como fazem as seguradoras. Em vez disso vendem imóveis abaixo do preço de mercado à cidade de Lisboa. O estado a gerir investimentos geralmente dá treta.


    Veja o que é o Fundo de Estabelização Financeira da Segurança Social e verá que isso já é possível, e até o fazem. Estou a referir-me à diversificação.
  15.  # 55

    Colocado por: HAL_9000O problema é que a SS funciona como um esquema de Ponzi, os novos que vão entrando é que pagam dividendos aos mais antigos, logo não seria possível aplicar essa conta corrente.


    Por isso é que é preciso reformar o sistema para um que seja sustentável, ainda têm algum tempo para o fazer sem grandes sobressaltos.
  16.  # 56

    Colocado por: rjmsilvaO que é que não percebeu?


    As suas contas.

    Veja quando ganha uma pessoa para descontar o equivalente a deixar 100 mil euros na SS durante 40 anos. dos 25 aos 65.

    E depois ficava a ganhar 555 euros , mas só até aos 80.

    Veja lá se alguém aceita isso.
  17.  # 57

    Colocado por: NelhasE depois ficava a ganhar 555 euros , mas só até aos 80.


    Não é até aos 80 é até morrer. Uns morrem antes, outros morrem depois.

    Qual é a alternativa, estalar os dedos e aparecer dinheiro por magia para cobrir o que falta entre o que descontou e o que vai receber?

    Para ter lá 100 mil ao fim de apenas 30 anos de trabalho, apenas precisava de meter lá uns 240 euros por mês (14 meses/ano, entre trabalhador e entidade patronal). É assim tanto?
  18.  # 58

    Colocado por: AMVPDistribuição indireta?


    Sim.
    Porque a divisão consiste em cerca de 23,4 ao patrão e de 11 % ao empregado.
    Mas as contribuições não servem só as reformas.
    Servem tudo.
    Se está um ano sem trabalhar a receber por baixa, come do bolo.
    Se uma mulher está de baixa de maternidade, come do bolo.

    Não pode existir correlação entre descontos e reforma, pois os descontos vão para outras situações suportadas pelo estado.
  19.  # 59

    Colocado por: NelhasVeja quando ganha uma pessoa para descontar o equivalente a deixar 100 mil euros na SS durante 40 anos. dos 25 aos 65.


    E não faz correção monetária, é que se houver inflação, e é natural que haja, os 555€ de hoje não correspondem ao mesmo que daqui a 20 ou 30 anos?
  20.  # 60

    Colocado por: rjmsilvaQual é a alternativa, estalar os dedos e aparecer dinheiro por magia para cobrir o que falta entre o que descontou e o que vai receber?


    Eu não discordo de si , nem digo que está enganado.
    A minha posição já foi transmitida.

    O excedente da SS e o seu sustento era baseado em excedente de crescimento.
    Para a solução será sempre valores simbólicos comuns da reforma até a morte.
 
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