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  1.  # 1

    Colocado por: rjmsilvaorna-se é cansativo em centrar as discussões no que não podemos mudar, que são as opções do passado, em vez de encontrar soluções para o que podemos mudar, que é o futuro.
    Por exemplo considera o facto de alguem na sua carreira aceder à reserva aos 55 uma questão de passado ou de futuro?
  2.  # 2

    Sempre de futuro. Não vamos conseguir mexer no passado. Provavelmente essa situação será alterada.
    • eu
    • 27 julho 2023

     # 3

    Colocado por: rjmsilvaTorna-se é cansativo em centrar as discussões no que não podemos mudar, que são as opções do passado


    A maior parte destas questões, são questões do presente.
    • AMG1
    • 27 julho 2023

     # 4

    Colocado por: HAL_9000Vamos lá então por partes:
    1- Como deve ter reparado usei o infeliz termo de "peste grisalha" entre aspas, e portanto como é obvio a interpretação não é para ser tida como literal, o que não invalida a infelicidade do termo.
    O AMG1 ja se deve ter deparado com termos como "pestre grisalha" ou "tsunami grisalho" usados em termos académicos como forma de vincar a constatação da dimensão do impacto do envelhecimento da população, sobretudo nas áreas da sustentabilidade social e da saúde. Eu pelo menos já me deparei com ele algumas vezes, e não foi no tal artigo do deputado do PSD. Quando usei o termo, a minha ideia era que o mesmo tinha sido empregue por Medina Carreira no seu livro "Portugal, Que Futuro?". Não fui verificar e aparentemente enganei-me, a ideia esta lá, mas dos trechos que reli e de facto não encontrei referência ao mesmo. Também não considerei devidamente a conotação pjorativa que o termo pode ter, daí o meu pedido de desculpas.

    Agora também não é mentira, que de facto a população portuguesa está fortemente envelhecida. Que parte dessa população envelhecida tem "direitos adquiridos", que pelo menos eu não vejo como podem continuar a ser pagos a longo prazo. A existência desses mesmos direitos coloca efectivamente uma pressão enorme sobre os mais jovens, que sim neste momento são explorados, sobretudo nas fazes iniciais do seu percusrso profissional.
    ...

    Quanto a isto discordo totalmente de si. A única certeza que tenho é que se depender dos actuais reformados, ou de quem esteja já à beira da reforma, "os velhos de hoje tem reformas melhores do que vocês terão amanhã". E porque que é esta a minha convição? porque já é uma evidência, que se vem a verificar há 20 anos. Não digo que seja um desejo declarado, ou premeditado, mas estando a população envelhecida, quer dizer que estes estão em maior número que os mais jovens, e portanto quem toma as decisões tende a corresponder ás expectativas da maioria (neste momento existem cerca de 4.8 milhões de votantes acima dos 50 anos, e cerca de 3.85 milhoes de votantes < 50 anos (sendo que nesta faxa etária, e por culpa própria, a abstenção é muito maior).
    ...
    Exacto, a questão é que as "piores condições" tendem a ser cumulativas, logo as "piores condições" em 2022 serão diferentes das "piores condições" em 2032...e por aí fora.
    ...
    A minha intensão não é querer que ninguém se sinta explorador, é apenas transmitir a minha experiência.
    Quanto ao esforço feito na formação da geração mais jovens, penso que é amplamente reconhecido por todos os que tiveram a oportunidade de estudar. Importa contudo ressalvar dois aspectos:
    - Esse esforço não foi feito meramente por motivos altruitas. Foi feito porque há muito se reconhecia que a chave para aumentar a produtividade em Portugal, e portanto a riqueza criada, passava por uma aposta forte nas qualificações.
    - Depois tende a relação nºjovens a estudar/vs contribuintes tende a ser bastante menor que a relação Nº reformados/contribuintes, daí que não se tratem de esforços semelhantes, sobretudo se projetados no futuro.

    Quanto à noção de exploração, pode ter a ver com a experiência pessoal, mas eu penso que é de alguma forma transversal. Vejamos no meu ramo de actividade, cerca de 60-70% das posições de carreira (com estabilidade e perspectivas de futuro), estão ocupadas por pessoas na casa dos 60 anos e que estão nessas posições há praticamente 40 anos.
    Ao mesmo tempo essas pessoas, que na sua maioria não conheceram um dia de precariedade na sua vida, e nem souberam o que era viver com baixo poder de compra, zelaram por criar e manterum sistema (em benefício próprio diga-se) que assenta em promover a precariedade, os baixos salários, a alta rotatividade e competitividade entre mais jovens ao mesmo tempo que vendem sonhos que sabem ser irreais. Eu considero isto uma forma de exploração para aumentar a produtividade, mas sem que haja o devido retorno.

    Isto pode ser uma situação muito particular da minha realidade que depois tende a influenciar a minha perspectiva geral da sociedade. Mas o facto é que ouço relatos semelhantes de diversas pessoas em áreas completamente distintas.

    Quanto ao "também a achar que todo o esforço na vossa qualificação foi dinheiro deitado a rua", a partir do momento em que sugere a emigração como solução, é isso mesmo que está a dizer. Quanto ao "não votar"... ou "acomodar ao marasmo desta vidinha pobre e triste. Queixando-se do governo, mas não votando; queixando-se dos salários baixos, mas pouco ou nada fazendo para exigir que sejam mais altos." Não me revejo sinceramente. Sempre votei e faço o que tiver de fazer para salvaguardar a minha situação profissional e pessoal, contudo considero que não tenho nem de perto nem de longe a qualidade de vida para a qual trabalho. Não vislumbro no futuro do país grandes perspectivas de melhorar. O AMG1 diz que é sobretudo culpa da minha geração dos "desgracadinhos" e dos "coitaditos", eu acho que apesar da minha geração ter culpas, ela també é fortemente condicionada na sua influência pelas gerações anteriores.

    ...
    A questão, como bem pode entender, nunca foi particularizar, apenas refletir acerca da justiça intergeracional. Ela neste momento existe ou não? OS caminhos traçados e previstos, prevêm maior ou menor justiça intergeracional para o futuro.

    Tal como eu critico o cenário que encontrei, acho perfeitamnete legítimo que a geração dos 20s, critique a minha (30s), no que às questões de habitação diz respeito. Factualmente eles herdaram uma situação bastante pior que a minha.


    Meu caro HAL_9000, todos temos os nossos momentos menos felizes, no meu caso então isso é quase um modo de vida. Nunca fiz questão de ser nem hipócrita nem sonso seja com quem for. Ser assim tem muitos inconvenientes, mas uma enorme enorme vantagem, não há rancores!
    Portanto meu caro o que se passou na nossa conversa de ontem, é passado e eu apesar de já ter direito ao passe do Moedas (e de borla), ainda penso essencialmente é futuro. Ou seja, o passado já ficou para trás e por isso lhe pedi logo desculpa por alguma coisa mais "azeda" que tivesse escrito, porque hoje podia já não me lembrar.
    Quanto aos argumentos que fez o favor contrapor ao meu azedume, concordo com alguns e discordo em absoluto de outros, mas como já trocamos tanta conversa sobre o assunto, não tenho qualquer duvida de que o HAL_9000 conhece perfeitamente a minha posição sobre cada um deles, por isso vai desculpar-me mas vou escusar-me a debate-los, porque sinceramente suspeito de que nada serviria, nem para si nem para mim.
    Só gostava de frisar, se isso não é claro para si, que não tenho qualquer dúvida que face ao que já se conhece, era importante identificar soluções e implementa-las, até para evitar o avolumar de problemas que serão cada vez mais dificeis de resolver. Agora tenho muitas dúvidas que concordemos sobre essas soluções. A razão para pensar assim é simples e até posso estar enganado, mas a minha suspeita é que o HAL_9000 só vê uma solução: reduzir as pensões dos actuais e futuros pensionistas, coisa que eu honestamente também não posso, nem devo excluir, mas para lá chegarmos haveria um longo caminho a percorrer e muitos argumentos para esgrimir. Eu sempre tive este defeito, gosto pouco do "não há outra alternativa". Talvez tenha aprendido isto com os meus pais, que sempre foram uns inconformados, muito mais do que eu. Questão de geração, certamente!
    De qualquer modo, a tal expressão da "peste grisalha" acabou por se revelar mais elucidativa do que eu pensava.
    Afinal o tal deputado da nação utilizou em 2013 (a data pode ser relevante) esse termo num artigo de jornal. Em resposta, um reformado escreveu num blogue um texto (bem irónico, mas muito mordaz) que entre outras coisas chamava ao sr. Deputado da nação, um "chapado imbecil", cujos pais lhe deviam ter ensinado o respeito devido aos outros e em particular, aqueles que não detém a mesma posição de poder de quem ofende. Ora o sr. Deputado da nação, sentiu-se ofendido e processou o reformado, pedindo uma indemnização de 3k. A nossa justiça, como habitualmente bem solicita e cortez, mas apenas para quem tem poder, acabou por condenar o reformado nas sucessivas instâncias. A demanda acabou no final do ano passado com a condenação do estado português nas instâncias europeias e em resultado disso o reformado a receber uma indemnização de 6k. Indemnização que foi paga, obviamente, pelo estado português e não pelo sr. Deputado da nação. Pelo que percebi terá sido esta a historia.
    Parece que a expressão já teria sido, de facto, utilizada num texto académico e foi essa a defesa sr. Deputado da nação. Como se vê, um inatacável argumento, sobretudo para quem conheça a academia, mas o certo é que foi suficiente para os nossos tribunais, pelo menos nesta demanda que envolvia um digníssimo Deputado da nação.
    • AMG1
    • 27 julho 2023

     # 5

    Colocado por: Casa da Horta

    Qual é o segredo para ser feliz desde que nascemos até que morremos, AMG1? :-)


    Meu caro, isto não é a pergunta do milhão de dólares, mas do bilião e eu, óbviamente, não lhe sei responder.
    Talvez o facto de ter tido uma infância um bocado atípica me tenha impelido a aceitar a realidade por mais adversa que ela se apresente. Sou um otimista incorrigível. Para mim o copo está sempre meio cheio, mesmo quando está vazio. Depois, talvez por ter nascido na margem esquerda do guadiana, no chamado alentejo profundo, para mim tudo se faz com muita calma.Isto é tão grave que a minha mulher costuma dizer, por analogia com a historia de um conhecido gaulês, que eu em pequeno devo ter caido no caldeirão do xanax.
    De resto o meu avô, que teve um papel importante na minha infância, não se cansava de me repetir que devemos fazer sempre o melhor que podemos, independentemente do esforço e esperar que os outros também o façam e depois acrescentava sempre...mesmo que precisem da nossa ajuda. Eu, qual rapaz obediente, sempre segui este principio da forma mais diligente que consigo. A verdade é que tenho de reconhecer não me dei mal ao longo deste já longo caminho, por onde já passou muita coisa e nem todas foram boas.
    O meu problema, agora que estou reformado, na verdade, é falta de tempo. Toda a gente acha que eu tenho disso para dar e vender e nao é verdade. No passado tinha lá as preocupações do trabalho e pouco mais e ninguém ninguém se chateava se eu dizia que não podia, agora quando dou essa resposta todos me olham de esguelha e alguns, até tem a desfaçatez de se rir na minha cara.
    Estou prestes a concluir que esta gente não compreende mesmo as profundas angustias dos reformados.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Casa da Horta, NTORION
    • eu
    • 27 julho 2023 editado

     # 6

    Colocado por: AMG1Para mim o copo está sempre meio cheio, mesmo quando está vazio


    Claro, eu imagino como é que ele ficou vazio. ;)
    • AMG1
    • 27 julho 2023

     # 7

    Colocado por: eu

    Claro, eu imagino como é que ele ficou vazio. ;)


    Estava furado!
  3.  # 8

    Colocado por: AMG1Estou prestes a concluir que esta gente não compreende mesmo as profundas angustias dos reformados

    Eu também não devo conseguir compreender ainda, confesso, mas é assunto que me desperta muita curiosidade.
    Apesar de ainda faltar bastante (abro parêntesis para referir que ouvir esta frase de um homem mais novo, numa conversa, possa aprofundar mais as angústias de um reformado... e se assim foi desde já o sentido pedido de desculpa), dizia, penso muitas vezes como será a vida na reforma... O que se sente, o que se chora, o que se teme, o que entusiasma (escrevi excita, mas mudei para ser mais seguro), o que dá a felicidade... Sei já de antemão que é ter os filhos bem e saúde, isso é garantido como fonte de felicidade, mas a restante parte social é que me intriga. Será que a horta vai ter o mesmo grau de prazer? Será a pesca? Viajar com a mulher? Tenho tantas espetativas como dúvidas!
    • eu
    • 28 julho 2023

     # 9

    Colocado por: Casa da HortaViajar com a mulher


    Viajar com a esposa já não deve ser tão... entusiasmante.
  4.  # 10

    Colocado por: Casa da HortaViajar com a mulher?

    Não transformemos este fórum num lugar sexista, homofóbico e cheio de masculinidade tóxica, ele também pode ser feliz se em vez de mulher tiver marido.
    • AMG1
    • 29 julho 2023

     # 11

    Colocado por: J.Fernandes
    Não transformemos este fórum num lugar sexista, homofóbico e cheio de masculinidade tóxica, ele também pode ser feliz se em vez de mulher tiver marido.


    Ou várias mulheres!

    Não te ocorreu esta possibilidade. Mas lembras-te do marido, claro.
  5.  # 12

  6.  # 13

    tambem já me enjoam estas cronicas tão paternalistas, sempre a bater no mesmo.
    e parece estar na moda textos com estas associações um pouco palermas, barbie....
  7.  # 14

    Colocado por: CarvaiUm artigo interessante sobre reformas.
    Pena o Luis Leitão se ter esquecido de um pormaior rendimento médio português vs custo de vida.

    Não fosse isso e dar-lhe-ia toda a razão. Assim a mensagem que ele quis passar infelizmente apenas se aplica a uma minoria que tem rendimento suficiente para poder arriscar.
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 9 agosto 2023

     # 15

    Colocado por: CarvaiUm artigo interessante sobre reformas.
    https://eco.sapo.pt/opiniao/o-que-tem-a-barbie-a-ver-com-a-sua-reforma/


    "Os jovens têm do seu lado o maior aliado dos investidores: o tempo."

    É preciso uma enorme falta de vergonha para escrever uma coisa destas.

    De que serve o tempo, com salários de 900€ ?

    De que serve o tempo, se os jovens nem sequer conseguem pagar uma casa?
    Concordam com este comentário: HAL_9000, palmstroke, sisu
  8.  # 16

    Não me importava de ter 20 anos e ganhar 900 euros.
  9.  # 17

    Colocado por: rjmsilvaNão me importava de ter 20 anos e ganhar 900 euros.
    Mas o Rui comenta tendo como ideia de fundo "comprar anos" como moeda de troca pela perda de rendmentos e estabilidade. Não é disso que estamos a falar.

    O que se comentava é alguém que tem 20 anos, ganha 900 euros, e se olhar para as estatísticas sabe que a probabilidade de vir a ganhar o suficiente para ter uma casa e manter uma família em condições dignas, são bastante reduzidas.

    Depois com um ordenado de 900 euros, e tendo em conta as despesas normais, a taxa de poupança necessária, etc....que raio de dinheiro sobra para os jovens arriscarem, mesmo que tenham tempo. Aliás alguém que ganha 900 euros, pode dar-se ao luxo de arriscar dinheiro sequer?

    A mim não me custa nada admitir que se não tivesse arriscado em investir em habitação há 4 anos atrás, hoje não teria possibilidade de o fazer (pelo menos na taxa de esforço que considero execuivel). E é disto que se fala.

    Agora se falarmos em comprar anos....é outra coisa :).
  10.  # 18

    Mas os jovens hoje têm muito mais facilidade e oportunidades de aumentar o dinheiro disponível. E se calhar com sacrifícios menores que os dos nossos pais. Se calhar não, de certeza. A própria disponibilidade e ajuda dos pais é hoje maior.

    Mas tocaram num assunto que me intriga. Num exercido teórico, qual seria a escolha de todos nós: ter 70 anos com a reforma mais apetecível (calculada pelo método antigo), ou 35 com a certeza que teremos reformas de valor comparativamente mais baixo. O ideal toda a gente sabe qual é, mas entre estes 2 cenários qual o preferido? Eu não tenho dúvida nenhuma: ser mais novo ;-)
  11.  # 19

    Colocado por: Casa da HortaMas os jovens hoje têm muito mais facilidade e oportunidades de aumentar o dinheiro disponível.
    Em que oportunidades está a pensar exatamente?

    Se me pergunta se eu tenho mais oportunidades que os meus pais....Sem dúvida que sim, eles infelizmente tiveram de começar a trabalhar logo após a 4ª classe, fruto de viverem numa daquelas zonas isoladas do país, onde estudar era um luxo, férias era ujma miragem, e o ócio um pecado capital. Já se eu comprar com a geração dos meus pais em termos globais (1965-1975), não creio que tenha mais facilidade e oportunidades em aumentar o Poder de compra (não falo em dinheiro disponível). Tenho contudo mais oportunidades e possibilidade em ter uma vida mais interessante, mais viajada, mais informada, etc...se tiver garantido o tal poder de compra. É que eu conheço gente que trabalha por turnos em fábricas, centros comerciais, restaurantes, etc , e a vida deles é trabalhar para pagar contas, um fim de semana por mês para aproveitar com os filhos, e uma semana de férias por ano, e o acumular de impactos na saúde (abomino completamente esta dinâmica laboral).

    Estar aqui a misturar a ajuda que os pais eventualmente possam dar, também desvirtua a questão, porque se é verdade que alguns até consegue ter bastante ajuda dos pais no início da sua vida profissional, a grande maioria dos jovens, tem o amor, e o apoio incondicional dos pais, mas apoio financeiro.....

    Colocado por: Casa da HortaNum exercido teórico, qual seria a escolha de todos nós: ter 70 anos com a reforma mais apetecível (calculada pelo método antigo), ou 35 com a certeza que teremos reformas de valor comparativamente mais baixo.
    Penso que aqui não há grande dúvida. A grande maioria trocaria rapidamente a estabilidade financeira por mais anos de vida :) Eu neste campo tb n tenho dúvidas.
    (Mas a questão não é esta)
  12.  # 20

    Colocado por: HAL_9000Em que oportunidades está a pensar exatamente?

    As facilitadas pela tecnologia e o conhecimento. Antes as oportunidades de trabalho eram as da zona ou que alguém sabia. Hoje a internet oferece um manancial enorme de conhecimento. E se há coisa que todos, mas mesmo todos, até os que ganham 400 euros, têm, é um bom telemóvel com net.
 
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