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  1.  # 141

    Colocado por: pguilhermeE deixem lá o DR1982, ou qualquer outro que trabalhe lá fora, em paz com as suas decisões.
    Que mania de julgarem os outros e imporem o seu critério ao resto do mundo...
    De certa forma eu também “critico” ou melhor, quase que nao compreendo quem se sujeita a trabalhar em Portugal pelos valores que aqui se falam, por isso esta tudo certo:)
    Acho que é mais um debate de pontos de vista diferentes!
    • Nelhas
    • 12 agosto 2021 editado

     # 142

    Colocado por: Anonimo09092021Como assim, eu por exemplo venho 2 ou 3 vezes a Portugal por mes, ou entao a miúda vai lá passar uns dias, e quando estou em Portugal, 3 ou 4 meses por ano posso estar 24 horas por dia com ela porque ela nao frequenta a creche.
    Conclusão, acredito que passe tao ou mais horas com ela por ano que aqueles que trabalham o ano todo!
    Mas claro, acima de tudo são opções


    O resto não sei, isto é uma dedução absolutamente tonta e sem nexo algum.
    Como se fosse a quantidade ou a intensidade das horas que definissem a importância na vida de um filho.

    Estar presente na vida de um filho não prossupoem o tempo em quantidade, mas a presença.

    A vida decorre no dia-a-dia, não se condensa em periodos de 3 ou 4 meses.

    O acompanhamento na vida de um filho faz-se da vivencia diária com ele ou de forma consistente no tempo.
    Acompanhar o seu processo diário e estar lá quando ele precisa.
    Aliás 90% de ser pai resume-se a estar lá.

    A criança. bebe ou filho não vai guardar para esses 3 ou 4 meses, o andar, o falar, o ser um adolescente e precisar de falar, a criança que têm duvidas, etc
    Concordam com este comentário: davidloivos, jfsmoreira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: FabioCaseiro
  2.  # 143

    Colocado por: Nelhas

    O resto não sei, isto é uma dedução absolutamente tonta e sem nexo algum.
    Como se fosse a quantidade ou a intensidade das horas que definissem a importância na vida de um filho.

    Estar presente na vida de um filho não prossupoem o tempo em quantidade, mas a presença.
    A vida decorre no dia-a-dia, não se condensa em periodos de 3 ou 4 meses.

    O acompanhamento na vida de um filho faz-se da vivencia diária com ele ou de forma consistente no tempo.
    Acompanhar o seu processo diário e estar lá quando ele precisa.
    Aliás 90% de ser pai resume-se a estar lá.
    Respeito!
    Assim como também considero que por vezes vale mais a qualidade que a quantidade, nao é
    O facto de estar fora que actualmente, perante tudo o que ha, que faz com que se esteja ou nao presente na vida de um filho!
    •  
      RRoxx
    • 12 agosto 2021

     # 144

    Colocado por: DR1982De certa forma eu também “critico” ou melhor, quase que nao compreendo quem se sujeita a trabalhar em Portugal pelos valores que aqui se falam, por isso esta tudo certo:)
    Acho que é mais um debate de pontos de vista diferentes!


    o pessoal fala muito do que se ganha, quando a conta que realmente interessa é a do que sobra...
    No estrangeiro ou fazes uma vida comedida para sobrar mais ou entao sobra o mesmo que em portugal. em portugal é a mesma coisa.

    Acho que quem tem salários baixos está sempre tramado, seja ca seja fora, a diferença é que fora não se desvaloriza o trabalho de quem usa as mãos em vez da cabeça. Um pedreiro é mais valorizado, um servente etc, por cá é sempre "ah, mas é so um tipo a meter massa, isso não pode ser tão caro". É a mentalidade do tuga, um gajo que não tenha um canudo é um 0 à esquerda, quando na realidade não é bem assim.
  3.  # 145

    Colocado por: pguilhermeEstá a sugerir que sempre que entra um funcionário, a empresa altera o salário de todos os outros? Temos, sem dúvida, uma experiência bastante diferente.

    Pguilherme, deu resposta ao seu parágrafo anterior, no seguinte:

    Colocado por: pguilhermeE nas empresas grandes, como deve imaginar, existem ramos e níveis. Dentro de cada nível existem factores de compensação/ajuste. E para além desses, ainda existem outros benefícios que são igualmente factores diferenciadores.


    Aqui n se trata de empresas grandes, nem sequer de trabalhos muito diferenciados.

    Tem 1 servente a 900€, precisa de mais mdo, pode oferecer a outro 1100€ para fazer o mesmo (mesmo q ele seja melhor)? é muito difícil neste ramo, com a procura de mdo existente manter lá o outro a 900€...

    Mas o problema acho q até já é outro, não há quem queira trabalhar nas obras. O calceteiro disse-me que já tem oferecido 1100€limpos para começarem a trabalhar, sem experiência, e não tem quem.
  4.  # 146

    Colocado por: RRoxx

    o pessoal fala muito do que se ganha, quando a conta que realmente interessa é a do que sobra...
    No estrangeiro ou fazes uma vida comedida para sobrar mais ou entao sobra o mesmo que em portugal. em portugal é a mesma coisa.

    Acho que quem tem salários baixos está sempre tramado, seja ca seja fora, a diferença é que fora não se desvaloriza o trabalho de quem usa as mãos em vez da cabeça. Um pedreiro é mais valorizado, um servente etc, por cá é sempre "ah, mas é so um tipo a meter massa, isso não pode ser tão caro". É a mentalidade do tuga, um gajo que não tenha um canudo é um 0 à esquerda, quando na realidade não é bem assim.
    Nao concordo que sobre o mesmo, concordo que sobrem percentagens semelhantes!
    Apesar de que o custo de vida em portugal esta cada vez mais semelhante ao de alguns paises estrangeiros, o ordenado é que nao acompanha!
    • Nelhas
    • 12 agosto 2021 editado

     # 147

    Colocado por: DR1982Apesar de que o custo de vida em portugal esta cada vez mais semelhante ao de alguns paises estrangeiros, o ordenado é que nao acompanha!


    Concordo em absoluto.
    Basta ver preço das casas.
  5.  # 148

    O custo de vida de França e Portugal nao difere assim tanto, eu nao noto praticamente diferenca alguma, alias pago muita coisa mais cara nos mercados de Portugal por exemplo.
    Concordam com este comentário: pires1
    •  
      RRoxx
    • 12 agosto 2021

     # 149

    Colocado por: NTORIONMas o problema acho q até já é outro, não há quem queira trabalhar nas obras. O calceteiro disse-me que já tem oferecido 1100€limpos para começarem a trabalhar, sem experiência, e não tem quem.


    há muita gente para trabalhar nas obras, não há é quem aguente ser roubado pelo estado e prefira ir trabalhar ao dia sem descontos.

    Como as entidades fiscalizadoras nao funcionam, sobretudo na remodelação em que está tudo praticamente isento de fiscalizaçao (para nao dizer tudo) os tipos andam por la, melhor ou pior. Ha funcionários de grandes empreiteiros (que eu conheço) que on the side tem uns tipos que fazem apartamentos, sem descontos sem nada... a unica chatice disto é o iva dos materiais... mas tambem se dá a volta.
  6.  # 150

    Colocado por: DR1982O custo de vida de França e Portugal nao difere assim tanto, eu nao noto praticamente diferenca alguma, alias pago muita coisa mais cara nos mercados de Portugal por exemplo.


    Antes do confinamento, estive no Canadá.

    Igual custo de vida em milhares de coisas.
  7.  # 151

    Colocado por: NTORIONMas o problema acho q até já é outro, não há quem queira trabalhar nas obras. O calceteiro disse-me que já tem oferecido 1100€limpos para começarem a trabalhar, sem experiência, e não tem quem.

    Isto é que poderá ser um problema e bem grande.
    Espero que não seja a realidade geral, senão vamos passar um mau bocado.

    Colocado por: NTORIONTem 1 servente a 900€, precisa de mais mdo, pode oferecer a outro 1100€ para fazer o mesmo (mesmo q ele seja melhor)? é muito difícil neste ramo, com a procura de mdo existente manter lá o outro a 900€...

    Justamente em empresas mais pequenas, não costuma haver uma taxonomia e homogeneização dos diferentes cargos. Cada caso é um caso.

    Nesta situação, porque não conseguiria manter o de 900€?
    Se esta pessoa arranja um salário maior num outro lado (e todas as outras condições iguais) porque razão não mudou entretanto para outra empresa e, em vez disso, fica à espera da "injustiça" da entrada de um novo funcionário para mudar? Quem sabe até já estaria a ganhar mais do que os 1100...

    E digo injustiça entre aspas, porque pode simplesmente ser alguém com outras valências mais rentáveis à empresa e como tal justificar uma compensação maior.

    Muitas vezes quer acreditar-se em alguns ideais e ignora-se a realidade que é a oportunidade e capacidade negocial. Até pode ser um tipo exactamente com as mesmas competências que outro, mas só pelo facto de ter estado no local certo, à hora certa e com a pessoa certa, pode fazer uma diferença colossal.
    Pode não se gostar desta realidade, mas é o que é.
    • Nelhas
    • 12 agosto 2021 editado

     # 152

    Colocado por: pguilherme
    Isto é que poderá ser um problema e bem grande.
    Espero que não seja a realidade geral, senão vamos passar um mau bocado.


    Claro que é.

    Todos os pais da geração de 80 e inícios de 90, 2000 queria filhos doutores.
    Meteram na cabeça dos putos que iam ganhar 2000 euros , sentados numa secretária, vestidos de fatinho a mandar bitaites.
    Claro que agora não querem ser pedreiros, nem eletricistas, etc
    Agora pagamos a fatura.
    Concordam com este comentário: RRoxx
  8.  # 153

    Colocado por: NelhasClaro que é.

    Todos os pais da geração de 80 e inícios de 90, 2000 queria filhos doutores.
    Meteram na cabeça dos putos que iam ganhar 2000 euros , sentados numa secretária, vestidos de fatinho a mandar bitaites.
    Claro que agora não querem ser pedreiros, nem eletricistas, etc
    Agora pagamos a fatura.


    Atenção.
    Falo por experiência própria.
    Os meus pais fizeram-me o mesmo.
    Graças a deus acordei a tempo, ou a necessidade acordou-me
    • RCF
    • 12 agosto 2021 editado

     # 154

    Colocado por: NelhasEstar presente na vida de um filho não prossupoem o tempo em quantidade, mas a presença.

    A vida decorre no dia-a-dia, não se condensa em periodos de 3 ou 4 meses.

    O acompanhamento na vida de um filho faz-se da vivencia diária com ele ou de forma consistente no tempo.
    Acompanhar o seu processo diário e estar lá quando ele precisa.
    Aliás 90% de ser pai resume-se a estar lá.

    De que adianta estar presente, se depois não há dinheiro para o mandar para a universidade?
    Já para não dizer que, nalguns casos, estar presente, não é propriamente sinónimo de ajudar ou contribuir para a formação.
    Serão maus pais, aqueles que colocam os filhos em colégios internos, como o colégio militar em Portugal ou mesmo em colégios suíços, por exemplo? Na minha opinião, não são...

    Conheço muitos casos de pais que ficaram "agarrados" à família e conheço, igualmente, muitos casos de pais que emigraram, deixando cá os filhos. Desta minha experiência, especialmente decorrido nas décadas de 80 e 90, quem hoje melhor está, porque fez formação e tem agora bons empregos, são os filhos dos que emigraram.
    Mas, todas as experiências são válidas. O ideal é ter condições para estar junto dos filhos e proporcionar-lhe a melhor formação possível, sendo certo que, apesar de a presença dos pais ser importante (se forem bons pais), a formação escolar e universitária não é menos.
  9.  # 155

    Nelhas, até pode ser isso.
    Mas como não tenho mais dados e como não consigo generalizar tão facilmente sobretudo com platitudes, só posso esperar que não seja bem assim. É fazer figas.
  10.  # 156

    Colocado por: RCFse depois não há dinheiro para o mandar para a universidade?


    Sabe quanto custa uma Universidade nos Estados Unidos ou noutros países da Europa?
    Quem não pode ir para a Universidade, deve ser encorajado a ter um aprofissão.

    Não é vergonha nenhuma ser pedreiro, eletricista, etc. Mas em Portugal é. Ja foi mais , mas ainda é
    Por isso é que se gosta mais de andar num BMW ou Mercedes com 15 anos do que num Renault ou num Fiat com 5.
    • RCF
    • 12 agosto 2021

     # 157

    Colocado por: NelhasSabe quanto custa uma Universidade nos Estados Unidos ou noutros países da Europa?

    Sei, mas isso pouco interessa para a discussão.
    Em Portugal, também pode ser caro mandar um filho para a Universidade. Ainda a semana passada, um conhecido, cheio de orgulho, me disse que o filho tinha acabado o curso este ano e que tinha gasto quase 100 mil euros para ele fazer o curso. Mas, sei que ele emigrou quando o filho começou o curso...
    • RCF
    • 12 agosto 2021

     # 158

  11.  # 159

    Colocado por: RCFme disse que o filho tinha acabado o curso este ano e que tinha gasto quase 100 mil euros para ele fazer o curso


    Onde ?
    • RCF
    • 12 agosto 2021

     # 160

    Colocado por: Nelhas

    Onde ?

    e foi numa universidade pública...
    O filho fez medicina em Lisboa. Como eles não são de Lisboa, não precisarei de explicar muito para se perceber como o dinheiro foi gasto.
    Agora, na situação deles, que deveria o pai ter feito? Deveria não ter emigrado e quando o filho terminou o secundário, dava-lhe esta resposta?

    Colocado por: NelhasQuem não pode ir para a Universidade, deve ser encorajado a ter um aprofissão.

    Não é vergonha nenhuma ser pedreiro, eletricista, etc.

    Seriam hoje, ambos, mais felizes?!
    Eu acho que não... mas, respeito quem pense o contrário
 
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