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  1.  # 401

    Colocado por: ghost12mas o espaço não é ilimitado.


    ...nem o capital, para que fique empatado tanto tempo.
  2.  # 402

    Colocado por: ghost12Quantos DO estão dispostos a ter o risco das subidas dos materiais do seu lado? Eu conheço poucos. Portanto se eu fizer um orçamento neste momento, podem crer que vai ter uma margem para esse risco.


    Isso é uma abordagem honesta, quem quer aceita quem não quer não aceita. Você fica com uma margem para surpresas e quem adjudica paga um pouco mais para nâo ter surpresas.

    O que critico são alterações depois da adjudicação, muitas vezes porque os empreiteiros sabem que têm o DO na mão e que para este é complicado mudar de empreiteiro após a obra iniciada.
  3.  # 403

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Nem vai ver. Essa correção vai ter que partir de si, que é a parte interessada, naturalmente. Qual é a dúvida?
    Ou é você que vai dizer ao empreiteiro: "olhe, fature aí mais 10% na pintura porque o fornecedor da tinta que eu quero subiu os preços de tabela"?

    Pode sempre ver a mesma situação desde o ponto de vista que lhe convém.


    Eu não tenho que dizer nada, eu só tenho que pagar o que está contratado e o empreiteiro só tem que entregar o que está contratado.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  4.  # 404

    Os preços podem ser alterados sem aviso prévio significa isso mesmo. Ou seja, tem uma proposta e caso os preços alterem o fornecedor não é obrigado a comunicar-lhe essa alteração.
    Em propostas sem prazo de validade é uma descrição que costuma estar mencionada.
    Isso acontece também com tabelas de preços que tem data de inicio mas não tem data de término. Na eventualidade de ter um orçamento em mãos com alguns dias/semanas/meses, dependendo da flutuabilidade do produto em questão, convém sempre pedir uma atualização da proposta ao fornecedor chegada a hora de tomar uma decisão de adjudicação.
    Não se trata de nenhuma "armadilha" num orçamento, é uma pequena salvaguarda, e digo pequena porque se o fornecedor for sério dir-lhe-á no momento da adjudicação, caso tenha deixado passar algum tempo depois de receber a proposta, que os preços já não estão válidos, caso não exista esta salvaguarda na proposta poderá dar-se o caso de exigir que os preços se mantenham e isso já leva a outros quinhentos...
  5.  # 405

    Colocado por: AlexRibeiroEu não tenho que dizer nada


    Certo, mas "quem não chora não mama".
    Você não o faz, mas de pouco adianta censurar o empreiteiro que o faça...
    Concordo consigo, o contrato é para cumprir, mas quem tem a faca e o queijo na mão não é o dono de obra.
    Há-que precaver-se.
    • Ener
    • 25 janeiro 2022

     # 406

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Certo, mas "quem não chora não mama".
    Você não o faz, mas de pouco adianta censurar o empreiteiro que o faça...
    Concordo consigo, o contrato é para cumprir, mas quem tem a faca e o queijo na mão não é o dono de obra.
    Há-que precaver-se.

    Enquanto o DO tiver o dinheiro no bolso dele, a faca e o queijo de pouco valem. Essa ideia que o construtor tem o controlo só se verifica quando já tem mais dinheiro do lado dele que obra feita.
  6.  # 407

    Colocado por: ghost12Portanto se eu fizer um orçamento neste momento, podem crer que vai ter uma margem para esse risco.

    Colocado por: ghost12A questão de “comprar todos os materiais com a adjudicação” é apenas utópico. Eu até considero que a minha empresa tem condições financeiras e logísticas acima da média (para uma pequena empresa que é!) e não vejo como isso seria possível,

    Não percebi. Então, aplica uma margem para se proteger para correr esse risco, ou não aplica margem porque é impossível proteger-se dos aumentos e passa o risco para o DO?
    Qualquer uma das opções é válida. As duas em conjunto é que não.

    Colocado por: N Miguel OliveiraNem vai ver. Essa correção vai ter que partir de si, que é a parte interessada, naturalmente. Qual é a dúvida?

    Em primeiro lugar, a dúvida que imediatamente se impõe é: como raio é que o DO vai saber se os preços diminuíram? Com uma bola de cristal?

    Depois, há as dúvidas do reverso da medalha (para contratos fechados, sem plafonds):
    - Se os custos diminuíram, mas o DO aceitou o valor total, porque há-de o empreiteiro reduzir o valor? (De igual forma, porque há-de o empreiteiro subir os valores contratados?)
    - Se o empreiteiro conseguiu uma redução de custos devido a investimentos próprios, porque há-de ser outra entidade a monetizar?

    Isto joga para os dois lados.
    Se o valor é fechado, é fechado para ambos e cada parte tem os seus deveres e obrigações.
    Se é com plafonds, não há justificação de margens draconianas para "proteger contra aumentos".

    Colocado por: N Miguel Oliveira...nem o capital, para que fique empatado tanto tempo.

    Ou seja, em vez de se comportar profissionalmente e tomar as devidas diligências para assegurar o seu negócio/actividade, pega no dinheiro e vai pôr a render. Se correr mal, não honra o compromisso com o cliente, aumenta o valor a meio da obra e ainda lucrou com o rendimento de capital.
    Excelente!

    Colocado por: EnerEnquanto o DO tiver o dinheiro no bolso dele, a faca e o queijo de pouco valem. Essa ideia que o construtor tem o controlo só se verifica quando já tem mais dinheiro do lado dele que obra feita.

    Isto!
    É aqui onde reside o núcleo do problema. Não tivessem mais dinheiro do que obra feita, essas alterações de condições a meio do campeonato teriam um desfecho bem diferente.
    Se o cliente paga 30% à cabeça, fica agarrado ao empreiteiro que passa a poder exigir o que bem entender ao DO. Ou seja, extorsão.

    Se o cliente corre o risco, qual é efectivamente o valor que o empreiteiro geral trás para a mesa? As questões burocráticas e fiscais?

    Enquanto o mercado absorver estas cretinices, vale tudo...
  7.  # 408

    As circunstâncias ditam o mercado, se existe " fartura" o construtor tem a faça e o queijo na mão, quando a "fartura" começa a passar a " miséria" até as migalhas comem...
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  8.  # 409

    Colocado por: pguilhermeNão percebi. Então, aplica uma margem para se proteger para correr esse risco, ou não aplica margem porque é impossível proteger-se dos aumentos e passa o risco para o DO?
    Qualquer uma das opções é válida. As duas em conjunto é que não.


    Percebeu porque eu disse que nunca passei nenhum dos aumentos ao cliente, nem o penso fazer no futuro.
    Concordam com este comentário: nbastos
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pguilherme
    • RCF
    • 25 janeiro 2022

     # 410

    Colocado por: ghost12

    Percebeu porque eu disse que nunca passei nenhum dos aumentos ao cliente, nem o penso fazer no futuro.

    no Norte é "outra loiça"...
    Concordam com este comentário: nbastos
  9.  # 411

    Colocado por: ghost12Percebeu porque eu disse que nunca passei nenhum dos aumentos ao cliente, nem o penso fazer no futuro.

    E em propostas futuras, como tenciona fazer?
  10.  # 412

    Colocado por: ghost12Percebeu porque eu disse que nunca passei nenhum dos aumentos ao cliente, nem o penso fazer no futuro.

    As empresas que trabalham a sério fazem isso. Não passam o risco para o DO, cobrando efetivamente uma margem para esse risco.
    Portanto continuamos na mesma, depois da adjudicação o contrato é para cumprir.

    Colocado por: EnerEnquanto o DO tiver o dinheiro no bolso dele, a faca e o queijo de pouco valem. Essa ideia que o construtor tem o controlo só se verifica quando já tem mais dinheiro do lado dele que obra feita.

    Esta é sem dúvida uma regra básica os pagamentos têm de estar amarrados contratualmente ao andamento dos trabalhos. É claro e transparente para todos.
  11.  # 413

    Colocado por: pguilherme
    E em propostas futuras, como tenciona fazer?


    Intencionalmente, tenho evitado dar orçamentos para obras completas que normalmente demoram pelo menos 18 meses a estar prontas. Se tiver que dar tenho que colocar margem para surpresas. Podia colocar uma cláusula para os aumentos dos materiais, mas o meu cliente tipo não iria aceitar.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pguilherme
  12.  # 414

    Colocado por: pguilhermeEm primeiro lugar, a dúvida que imediatamente se impõe é: como raio é que o DO vai saber se os preços diminuíram? Com uma bola de cristal?


    Do mesmo modo que confirma que os preços subiram.
  13.  # 415

    Colocado por: jamaral.57As empresas que trabalham a sério fazem isso.


    São os tais "careiros", e os que dão azo aos tópicos dos "preços loucos" de que tanto dono de obra aqui se queixa...

    Isto está como para quem pede empréstimo.
    Prefere uma taxa fixa ou variavel?

    Ter plafonds ou preço fixo mas mais caro? Ambos são válidos. Não é que um seja sério e outro não.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  14.  # 416

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Do mesmo modo que confirma que os preços subiram.


    eheheh, a diferença é que quando sobem o construtor informa :)
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  15.  # 417

    Colocado por: N Miguel OliveiraDo mesmo modo que confirma que os preços subiram.

    E como é que confirma que os preços subiram?

    Pelo que descreve, o cliente só poderá "confirmar" quando existe informação generalizada, como acontece agora "o custo dos materiais está a subir".
    Mas como quantifica?
    Está a subir para que materiais? Qual o aumento? A quantificação desse aumento aplica-se a qualquer empreiteiro ou só aquele? A quantificação em específico é só daquele fornecedor, ou é comum? Etc, etc.

    Se o cliente diz ao empreiteiro que os preços desceram e como tal quer rever os preços, o empreitero apenas precisa de dizer que já adquiriu o material que já está em stock. Perdeu sequer 1 minuto a pensar no que escreveu?

    Para justaposição, explique-me lá novamente como é que funciona na Suíça?

    Colocado por: N Miguel OliveiraSão os tais "careiros", e os que dão azo aos tópicos dos "preços loucos" de que tanto dono de obra aqui se queixa...

    Os "preços loucos" são de 400 ou 500% acima do mercado, não os 20% ou 30% de alguns aumentos.

    Está a querer confundir a malta de propósito, não conhece a realidade por aqui, ou acha razoável uma margem de 400 ou 500% como "seguro" contra aumentos?

    Seja como for, está a falar sem qualquer fundamento.
  16.  # 418

    Colocado por: pguilhermeMas como quantifica?


    Isso pergunto-lhe eu.
    Quando o empreiteiro quer mais X, você simplesmente aceita o que ele lhe diz, ou vai averiguar o que lhe pede?

    Todo este tema, serve e servirá sempre para os dois lados.
    Dependendo de como está o fiel da balança da procura vs oferta, ora queixam-se uns, ora outros...

    Onde andou o pguilherme em 2011-2012?
    Quando os donos de obra se puderam aproveitar da falta de trabalho dos construtores?
    Agora está a acontecer o contrário.
  17.  # 419

    Colocado por: pguilhermeOs "preços loucos" são de 400 ou 500% acima do mercado, não os 20% ou 30% de alguns aumentos.

    Está a querer confundir a malta de propósito, não conhece a realidade por aqui, ou acha razoável uma margem de 400 ou 500% como "seguro" contra aumentos?

    Seja como for, está a falar sem qualquer fundamento.



    Eu a sua realidade não conheço bem como já lhe disse, e pelo que me diz, nem quero se isso anda assim por aí.
    Por aqui, na globalidade, a coisa não foge muito dos +10%.
    Não sei se sou eu que estou a confundir alguém, ou se é você.
    Porque ainda não vi nada de 400 ou 500% de margem, nem lá perto sequer.
  18.  # 420

    Colocado por: pguilhermeSeja como for, está a falar sem qualquer fundamento.


    Estou é a "falar-lhe" sem nenhum "filtro dono de obra", nem "filtro empreiteiro".
    Não defendo nem uns nem outros só porque sim ou porque sou beneficiado/prejudicado.
    Cada uma das partes deve fazer por ver os seus direitos respeitados sem esquecer os deveres também, para que a coisa vá funcionando.
    Não é espera que as coisinhas lhes caia do céu sem fazer por isso.

    Estar aqui a discutir se o empreiteiro iria algum dia, por sua iniciativa, pedir redução do orçamento porque os preços baixaram é "chover no molhado". É conversa entre miúdos do colégio. É tema clubista... Isso sim, é discutir sem fundamento nenhum. Não resolverá nada.

    As coisas são como são. O que tento, é pôr em causa a perspetiva dos que aqui escrevem... porque se pensarem um bocadinho, cada argumento serve a favor e contra. Tudo o que por aqui se escreve, tem vantagens e desvantagens. Uns dão mais valores a umas coisas, outros a outras. Depois, há muitos tipos de obras, de donos de obras, e de empreiteiros.

    Há empreitadas, que de tão pequenas, podem perfeitamente funcionar como a oficina automóvel relatada anteriormente: Comprar tudo pouco tempo depois da adjudicação. Noutras isso não dá, pelo factor "tempo", "transporte", "armazenamento", "quantidade", diferentes lotes, etc. Sem esquecer que há empresas multinacionais e as familiares com uma Toyota Dyna dos anos 80... o capital conta muito, não é só dizer: "as bem organizadas é que são, os outros nem ler sabem"...
 
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