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    • nvale
    • 21 fevereiro 2024

     # 101

    Veja o meu comentário 87, está lá uma parte do meu contrato, que agora até já foi mais pormenorizado e completo.
    O seu é muito vago, estou como diz o marco.
    Você tem de falar com o arquiteto e esclarecer pormenorizadamente o que cada um dos itens contempla... Assim a olho falta o acompanhamento e esclarecimento. Falta os custos ou não de eventuais alterações após projeto aprovado, etc
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Hugo Marques
    • nvale
    • 21 fevereiro 2024

     # 102

    O projeto de execução, aliado a uma boa fiscalização é o seu melhor amigo contra o Xico esperto. Aqui vai tudo já devidamente decidido, não deixando ao livre arbítrio de terceiros
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Hugo Marques
  1.  # 103

    Colocado por: nvaleVeja o meu comentário 87, está lá uma parte do meu contrato, que agora até já foi mais pormenorizado e completo.
    O seu é muito vago, estou como diz o marco.
    Você tem de falar com o arquiteto e esclarecer pormenorizadamente o que cada um dos itens contempla... Assim a olho falta o acompanhamento e esclarecimento. Falta os custos ou não de eventuais alterações após projeto aprovado, etc
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Hugo Marques



    Muito obrigada.

    Vou ver já!
    • nvale
    • 21 fevereiro 2024

     # 104

    Mais uma coisa. Reúna com o arquiteto e peça para ver um projeto completo de ponta a ponta, principalmente o de execução. Um dos que vi, de uma moradia, tinha APENAS 170 folhas... Coisa pouca. Fora tudo o resto.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Hugo Marques
  2.  # 105

    E veja se comtempla um caderno de encargos nem que seja generico tipo mais clausulas juridicas mas acompanhado por um mapa de quantidades e trabalhos da arquitetura e especialidades com estimativa de custos, ai sim é o pacote certo.
    há ainda um serviço que pode ser cobrado á parte que é a consultadoria ao concurso de empreitada que pode comtemplar revisões acertos, seleção e adaptação da proposta do empreiteiro selecionado.
    escusado será dizer que o 3D está incluído.
  3.  # 106

    Colocado por: Hugo Marquesonde os empreiteiros vivem um pouco do "Xico espertismo" ?
    com um projeto de execução todo detalhado e tal arrisco dizer que esses empreiteiros nem lhe dão orçamento. Projeto de execução é bom, mas tudo o resto tem de acompanhar…
    Concordam com este comentário: rpmmsantos
  4.  # 107

    Já é difícil arranjar empreiteiros que preencham um mapa de quantidades quanto mais que tenham tempo de ler +de 170 páginas de caderno de encargos, cláusulas jurídicas, etc.
    só por essa papelada toda restringem os empreiteiros a um grupo que efetivamente tem estrutura e capacidade para esse trabalho.
    Claro está que separam o trigo do joio, mas preparem-se para pagar filet mignom.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
  5.  # 108

    tambem há quem pague no decorrer da coisa filet mignom por carne "normal", por vezes estragada.
    como em tudo na vida as circunstancias de cada caso ditam a situação.
    Concordam com este comentário: jorgemlflorencio
  6.  # 109

    Colocado por: rpmmsantosJá é difícil arranjar empreiteiros que preencham um mapa de quantidades quanto mais que tenham tempo de ler +de 170 páginas de caderno de encargos, cláusulas jurídicas, etc.
    só por essa papelada toda restringem os empreiteiros a um grupo que efetivamente tem estrutura e capacidade para esse trabalho.
    Claro está que separam o trigo do joio, mas preparem-se para pagar filet mignom.
    Concordam com este comentário:Pedro Barradas

    Um CE com 170 páginas (para uma moradia) será sem dúvida um muito mau CE.
    O CE deve ser simples mas conciso, sem palha e aquelas tretas para encher chouriços.
    Acima das 50 páginas já começa a ser palha
    Concordam com este comentário: ArmXav
  7.  # 110

    o CE que me elaboraram tem 98 paginas.
    o MQT tem 22 folhas excel, com 1 ou 2 paginas, apenas a folha de estruturas tem 6 paginas.
  8.  # 111

    Colocado por: ArmXavo CE que me elaboraram tem 98 paginas.
    o MQT tem 22 folhas excel, com 1 ou 2 paginas, apenas a folha de estruturas tem 6 paginas.

    Se tem MQ, um caderno de encargos com 98 páginas certamente que está cheio de palha e até com algumas coisas em desacordo com o MQ.
    Depois o pessoal queixa se que os empreiteiros espetam a faca
  9.  # 112

    Colocado por: ArmXavOlá,
    com o projeto de licenciamento a terminar o arquiteto sugeriu a elaboração de um projeto de execução por forma a facilitar a obtenção de orçamentos e evitar dores de cabeça mais à frente.
    Percebo que pode ter vantagens mas gostava de saber a vossa opinião, pois será mais uma verba com que vou ter de contar...
    Será que vale mesmo a pena? Quais os prós e contras?
    O investimento no projeto de execução será "recuperado"?
    Agradeço antecipadamente os vossos comentários.
    Obrigado,
    Fernando



    Olá,
    Depende de quem o fizer. Se se empenha na escolha de materiais de acordo com os gostos do cliente e do que realmente vai ser executado. Da vez de ser um copy/paste.
    Eu fiz e arrependi-me bastante.
    Não escolhi os revestimentos, sanitários, torneiras. Não me foi explicado as escolhas dos materiais, o que acabei por perder imenso tempo a pesquisar sobre vidros, alumínios, sanitários,aros das portas e a melhor maneira de executar. Por essa razão estou a odiar construir.
    A minha ideia de fazer o projeto de execução era não ter de me preocupar com estas escolhas no arranque da obra para que a mesma seguisse um cronograma definido.
    Esse valor, bastante considerável podia ter sido aplicado nos materiais.
    Fica aqui a minha experiência.
    Concordam com este comentário: ArmXav
  10.  # 113

    Vert.olive
    estou mesmo a ver que tipo de projeto de execução pagou.
    então que raio de MQT vinha? se nem materiais estavam escolhidos nem como seriam aplicados assim como torneiras etc...
    como conseguiu orçamentar aprior as coisas?
  11.  # 114

    Um projecto de execução é muito mais que um Caderno de Encargos ou Mapa de Quantidades.

    É muitas das vezes em função do desenho, do formato, do tamanho, pelo espaço que ocupa, pelo tipo de fixação, que se opta por determinado material em vez de outro.
    Isso nem sempre se consegue compreender através de meras palavras (CE ou MQ).

    Pelo que convém não confundir um Projecto de Execução que facilmente custa mais que o Licenciamento, com um mero Mapa de Quantidades, que é relativamente barato face à utilidade que tem.

    Um Caderno de Encargos, para uma simples moradia unifamiliar, pode ser desnecessário, dependendo do "tipo" de empreiteiro que depois se vai procurar.

    Mas um Projecto de Execução é muito mais que isso. É uma óptima ferramenta para a gestão da obra. Sobretudo no sentido de evitar problemas atempadamente e poupar uns bons trocos.

    Mas não deve ser visto como algo fechado, estanque. Pode sim ajudar a definir a escolha do empreiteiro, mas pode e deve ser ajustado à posteriori em função da capacidade, ferramentas, frota, know-how do empreiteiro escolhido, em conjunto com este.
  12.  # 115

    Detalhes de carpintaria ou serralharia por exemplo... pensemos num desenho dum gradeamento. Só com o Licenciamento, o serralheiro passará para medir, terá que desenhar e definir o tamanho e ângulo de cada peça antes de soldar, prever as fixações em função do suporte... para que a coisa fique ao gosto do cliente. Antes disso tudo, quando lhe pedem um orçamento tipo: "quero uma grade de 10m por 1m de altura." O serralheiro terá que estimar o tempo que irá perder a conceber como será a grade para que fique como o cliente quer e que bata com o resto da obra ao nivel do estilo e orçamento. Sem saber o tempo que isso poderá demorar, a margem que terá que dar para isso assenta na especulação. Bem diferente é dar preço em função dum desenho que o cliente já traz feito por um profissional, com as medidinhas todas, em que é só "executar". O seu orçamento será muito mais objectivo e preciso. Podendo sempre adaptar o desenho conjuntamente com a equipa de projecto.

    Um pouco para desmistificar a ideia de que os orçamentos serão sempre mais caros por apresentar desenhos de execução, quando isso até lhes tira trabalho e chatices.

    Se vêem que alguém abusa logo nesta fase de orçamentação por se apresentar um Proj. de Execução, podem contar que não será um profissional sério daí para a frente.
  13.  # 116

    Mas para mim, a maior vantagem dum PE é condensar todas as especialidades num só desenho... Exemplo:

    - Na Arquitectura, o Arquitecto desenhou uma corete para a passagem de infraestructuras... desenhou um rectangulo X por Y, o projecto é licenciado... nunca mais se vê o Arquitecto.

    - Nas Especialidades, 5 ou 6 Engenheiros diferentes usam a corete para a passagem das suas infraestruturas. Os projectos de licenciamento, com caracter urbanistico, são aprovados pela Câmara e bye bye Engenheiros.

    - Chega determinado dia na obra, o Trolha está a ponto de começar a corete e pergunta ao chefe se é para fazer X por Y como na Arquitectura (licenciamento). O chefe, director de obra, tanto pode dizer "não, espera aí"... e vai ver perguntar ao coordenador do projecto, geralmente o Arquitecto, como é dita corete. Como pode dizer que "sim" ao Trolha duma vez sem nada verificar... "se desenharam assim, é porque é assim". Ignorando que a Arquitectura foi desenhada e instruída sem as Engenharias estarem 100% prontas.

    Num projecto de execução comum, todas as especialidades estariam sobrepostas num só desenho, nessa corete estariam todos os tubos e cabos com o seu tamanho real (e calculdado), distanciados entre eles pelas normas de segurança e conselhos de cada Engenheiro.

    Pois, muitos Engenheiros ao fazerem o seu projecto não estão inteiramente coordenados com os desenhos de outros na fase de licenciamento. Sem essa coordenação, é fácil ocorrerem erros.

    Exemplo: há uns 15 anos participei um projecto cheio de claraboias, era um edificio público. No projecto de licenciamento, o projecto AVAC previa o módulo do Ar condicionado sempre onde havia uma claraboia. "ó colega, o que é isto? Foi-me meter o AC justamente onde temos claraboias". Resposta: "eu vi aqueles quadrados na planta, pensei que era a representação donde queriam o AC". Se não há coordenação em fase de projecto, depois pode ser tecnicamente complicado e caro corrigir as coisas durante a obra.
    • HFSF
    • 8 setembro 2024

     # 117

    O meu projeto de execução pagou-se muito rapidamente.

    Consegui que me respondessem aos pedidos de orçamento quando via pessoal amigo que não tinha respostas.
    Sabia que material precisava por isso podia começar a comprar e analisar os melhores preços.

    Se fosse pela opinião dos diferentes instaladores isto iria ser uma salada de fruta jeitosa, o eletricista diz que tem luz a mais, o do pladur diz que as luzes estão muito chegadas à parede, o carpinteiro diz que não pode estar ali a tomada...

    Ainda assim não foi o sonho que vendem aqui, foi um documento vivo e mesmo a arquiteta perguntando a vários instaladores acabei por ter coisas alteradas porque as fichas tecnicas diziam que não era possivel embora muitos instaladores dissessem o contrario.

    Na minha opinião, e só fiz uma casa atenção, vale a pena como base de trabalho mas é preciso continuar a pesquisa e trabalho ainda depois de ser "entregue"
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Dias12
  14.  # 118

    Colocado por: HFSFé preciso continuar a pesquisa e trabalho


    Precisamente.
    Um projecto de execução não é inerte, estanque ou acabado. Vai mutando ao longo do tempo em função de novos intervenientes que se vão juntando à obra.
    Concordam com este comentário: ArmXav
  15.  # 119

    Colocado por: marco1Vert.olive
    estou mesmo a ver que tipo de projeto de execução pagou.
    então que raio de MQT vinha? se nem materiais estavam escolhidos nem como seriam aplicados assim como torneiras etc...
    como conseguiu orçamentar aprior as coisas?


    Marco,
    Estavam os materiais, mas não aqueles que escolhi. Colocaram aquilo que lhes pareceu.
    Posso dizer que foi de um gabinete arquitetura renomado na região. No entanto, quando adjudiquei o projeto de execução pensei que antes de começar a construir escolhia os materiais todos e depois era só comprar/adjudicar.
  16.  # 120

    Colocado por: N Miguel OliveiraUm projecto de execução é muito mais que um Caderno de Encargos ou Mapa de Quantidades.

    É muitas das vezes em função do desenho, do formato, do tamanho, pelo espaço que ocupa, pelo tipo de fixação, que se opta por determinado material em vez de outro.
    Isso nem sempre se consegue compreender através de meras palavras (CE ou MQ).

    Pelo que convém não confundir um Projecto de Execução que facilmente custa mais que o Licenciamento, com um mero Mapa de Quantidades, que é relativamente barato face à utilidade que tem.

    Um Caderno de Encargos, para uma simples moradia unifamiliar, pode ser desnecessário, dependendo do "tipo" de empreiteiro que depois se vai procurar.

    Mas um Projecto de Execução é muito mais que isso. É uma óptima ferramenta para a gestão da obra. Sobretudo no sentido de evitar problemas atempadamente e poupar uns bons trocos.

    Mas não deve ser visto como algo fechado, estanque. Pode sim ajudar a definir a escolha do empreiteiro, mas pode e deve ser ajustado à posteriori em função da capacidade, ferramentas, frota, know-how do empreiteiro escolhido, em conjunto com este.
 
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