Colocado por: N Miguel OliveiraDetalhes de carpintaria ou serralharia por exemplo... pensemos num desenho dum gradeamento. Só com o Licenciamento, o serralheiro passará para medir, terá que desenhar e definir o tamanho e ângulo de cada peça antes de soldar, prever as fixações em função do suporte... para que a coisa fique ao gosto do cliente. Antes disso tudo, quando lhe pedem um orçamento tipo: "quero uma grade de 10m por 1m de altura." O serralheiro terá que estimar o tempo que irá perder a conceber como será a grade para que fique como o cliente quer e que bata com o resto da obra ao nivel do estilo e orçamento. Sem saber o tempo que isso poderá demorar, a margem que terá que dar para isso assenta na especulação. Bem diferente é dar preço em função dum desenho que o cliente já traz feito por um profissional, com as medidinhas todas, em que é só "executar". O seu orçamento será muito mais objectivo e preciso. Podendo sempre adaptar o desenho conjuntamente com a equipa de projecto.
Um pouco para desmistificar a ideia de que os orçamentos serão sempre mais caros por apresentar desenhos de execução, quando isso até lhes tira trabalho e chatices.
Se vêem que alguém abusa logo nesta fase de orçamentação por se apresentar um Proj. de Execução, podem contar que não será um profissional sério daí para a frente.
Colocado por: Vert.olivePois, mas o arquiteto não deveria mostrar ao cliente o que está a colocar no projeto execução?
Não deveria acompanhar o cliente na escolha dos revestimentos, sanitários, tipo madeiras, tipo de caixilharia,...?
Colocado por: Vert.oliveporque o pormenor dos aros das portas à face e rodapé invertido não ficou bem esclarecido ou escolhido no projeto execução e teria evitado não sei quantas reuniões e pedidos de orçamento e pesquisa...
Colocado por: Vert.oliveE, uma coisa é certa, os empreiteiros encarecem o orçamento quando sabem que existe projeto execução.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Olhe, eu até aceito isto num ínicio.
Porque com pouca informação, o empreiteiro sabe que há partes omissas ou por definir. O orçamento parece bom ao inicio, até se descobrir a coisa. Aí, o Dono de Obra paga o que empreiteiro pedir porque já está de pés e mãos atados...
Quando já tem tudo definido, já sabe que a "jogada" será dificil fazer mais tarde. Já haverá menos omissões ao orçamentar.
Pelo que essa do "uma coisa é certa", tem muito, mas muito que se lhe diga. Acredito que o orçamento inicial sim seja mais barato, mas são muitos os casos em que esse orçamento inicial não é igual ao final.
Exemplo: cheguei apanhar um instalador de pladur, que cada m2 "extra" custava o triplo. Foi preciso mais pladur, que aquilo que se "pensava" inicialmente. Só com o desenho em detalhe se pode calcular as áreas ao certo.
Colocado por: rpmmsantosIsto do DO estar de pés e mãos atados aplica-se quando tem dinheiro adiantado para o lado do empreiteiro… noutras situações negoceia ou se o valor não for justo consulta o mercado e faz com outro.
Colocado por: Vert.oliveFoi o que aconteceu por causa das portas à face e rodapé invertido, não estava bem esclarecido e depois o empreiteiro pediu cerca 20k a mais e o ptoblema em encontrar quem faça o trabalho. Também tinha escolhido pedra moca e no projeto execução está indicado granito da região. Quando desde o início, muito antes do licenciamento isto foi falado. Agora o empreiteiro pede mais dinheiro por esta alteração.
Está a ser complicado. Ainda para mais mulher a construir sozinha. Foi para evitar isto que contrarei PE ;(
Colocado por: Vert.oliveEstá a ser complicado. Ainda para mais mulher a construir sozinha. Foi para evitar isto que contrarei PE ;(
Colocado por: N Miguel Oliveira
Um PE deve-se manter aberto até se determinar quem é o aplicador. Se necessário, em função das caracteristicas deste, o PE pode e deve ser adaptado.
Por exemplo, no seu caso, quem fez a ponte entre o gabinete de projecto e o empreiteiro, foi você? Porque é que houve um mal-entendido quanto aos rodapés?!
O PE foi enviado directamente ao empreiteiro, sem você estar de acordo com o que lá estava? 20k é muito dinheiro...
Colocado por: N Miguel Oliveira
Acredito que sim.
Se até para os profissionais às vezes é complicado gerir uma obra, imagino para o cidadão comum, maioria dos Donos de Obra.
A questão é, acha que sem o PE seria mais fácil?