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  1. Colocado por: HAL_9000Posso contratar um brasileiro que trabalha por metade do valor (ele até diz que sabe fazer tudo), e eu assim maximizo o meu lucro :)......


    Colocado por: JomeOu um nepalez como fazem muitos donos de estufas no Alentejo.


    Mas e qual é o problema?

    Não era igual se em vez de ser um brasileiro-nepalez fosse um português?
    Não fossem os portugueses, espanhóis, gregos, polacos, italianos, norte africanos, etc... queria ver que economia teria a Alemanha, UK, França, Suíça, Países Baixos, Bélgica, países Escandinavos, etc...

    As coisas são como são. Que acham que opinam os cidadãos nativos desses países?
    Os portugueses fizeram e continuam a fazer lá fora, aquilo que vocês referem dos brasileiros ou nepaleses.

    O que tem que ser feito é habilitá-los e renumerá-los em função do que produzem.
    Eu preferia que o Estado, em vez de distribuir subsídios ou aumentar salários por decreto, se preocupasse mais com que a população saiba os direitos que tem. "Não deem o peixe, ensinem a pescar."

    Sobre a margem de lucro. É a velha questão "procura vs oferta". Aquele que vendo que reduzindo a sua margem consegue mais clientes. E no final das contas termina por faturar mais ao final do mês do que aquele que cobra mais... também funciona ao contrário... para aquele que vê a clientela fugir e pondera que se calhar está a abusar na margem.

    O mercado sempre se ajusta. Agora se há demasiada procura dum serviço em concreto... os poucos que o fazem seriam estúpidos descendo a margem e/ou congelando salários, pois perderiam o seu capital humano mais cedo ou mais tarde.

    Agora se há 1000 candidatos para 1 posto... normal que se pague menos. Idem se não se vende/produz tanto. São ciclos no fundo.

    Sobre a construção, eu muito gosto "ouvir" falar da "margem" dos empreiteiros. Acham que um camião, uma grua, uma fábrica, etc... se pagam sozinhos. Aquilo que nos parece ser a "margem" ou "lucro" hoje, pode ser o capital usado daqui a uns meses para comprar algo que não se compra estando "em crise"... afinal não era "lucro", era "dinheiro em caixa" apenas...
    Concordam com este comentário: desofiapedro, luixmod, smart
    • Jome
    • 25 novembro 2021
    Colocado por: N Miguel OliveiraNão era igual se em vez de ser um brasileiro-nepalez fosse um português?


    tendo em conta que os nepalezes foram e são explorados tendo de viver em condições que foram amplamente mostradas pela comunicação social e a quem nem o salário minimo lhes pagavam, não, não é de todo igual como é obvio. Infelizmente muitos sujeitam-se a isso, entre outros motivos, para tentarem ter visto para ficar na europa.
  2. Os espertos ficam somente algum.tempo em Portugal para ganhar nacionalidade e depois dão corda ao sapato.
  3. Colocado por: Jome

    tendo em conta que os nepalezes foram e são explorados tendo de viver em condições que foram amplamente mostradas pela comunicação social e a quem nem o salário minimo lhes pagavam, não, não é de todo igual como é obvio. Infelizmente muitos sujeitam-se a isso, entre outros motivos, para tentarem ter visto para ficar na europa.


    Mas isso foi politicas criadas pelos socialistas para manter o mercado de trabalho em alta.. andavam a queixar se por falta de pessoal para trabalhar, o estado ajuda toma lá 100 emigrantes ao preço da chuva!!
  4. Colocado por: luisvvnão estou a ter dificuldade para contratr, pois não?
    Claro que está. Com dificuldade em contratar os trabalhadores que pretende é que já estão rotinados na arte, mas prefere deixá-los sair e ir contratar aprendizes de ajudante de servente, do que aumentar o ordenado do trolha, o qual entretanto agarra e vai trabalhar para França porque la ganha-se
    Mais.
  5. Colocado por: Jome
    Eu não tenho explicação nenhuma, constatei um facto.




    Sim, e o primeiro telemóvel na Nokia com ecrã tatio é de 2004, Nokia 7710 (que já era smart phone). Tal como referi, o problema da Nokia foi ter apostado no Windows Phone.



    Por acaso o problema foi mesmo antes ter insistido no Meego Os antes do Windows Phone
  6. Colocado por: HAL_9000mas prefere deixá-los sair e ir contratar aprendizes de ajudante de servente, do que aumentar o ordenado do trolha, o qual entretanto agarra e vai trabalhar para França porque la ganha-se
    Mais.

    1º Os salários de trolha e todas as outras profissões da construção têm subido acentuadamente nos últimos 3 a 4 anos.

    2º Achar que por mera decisão dos patrões se podem começar a pagar salários franceses aos operários da construção em Portugal é uma ideia pueril e completamente desligada da realidade, como se não houvessem consequências em aumentar os custos de produção em 30 ou 40%.
  7. Colocado por: J.Fernandes1º Os salários de trolha e todas as outras profissões da construção têm subido acentuadamente nos últimos 3 a 4 anos.

    1º Não é essa a realidade que conheço, e olhe que tenho vários familiares a trabalhar na área. Esta nova vaga de emigração está a esmagar os salários.


    2º Em que parte é que eu sugeri para pagarem salários franceses? O que eu disse foi que se aqui não pagarem um salário minimamente decente, a pessoa emigra para onde tem a certeza que vai ganhar mais.

    Mas dou-lhe um exemplo: o meu sogro é eletricista. Em 2009 ganhava quase 2000 brutos e declarados. Em plena crise, a empresa onde ele trabalhava abriu falência. Andou por cá uns meses a procurar trabalho de norte a sul do país, mas não ofereciam mais de 750-800 euros (isto em 2013), então emigrou. Em 2017 voltou, e o máximo que conseguiu de ordenado (ao fim de ter mudado 4 vezes de empresa) desde então foram 1400 brutos e declarados. Pois bem o preço da construção hoje está quase ao dobro do preço do que estava em 2009, mas os materiais não absorveram toda essa diferença. Onde está o erro?

    BTW, o meu sogro lidera uma equipa de eletricistas em que é o único português. Os outros 3 são 2 "eletricistas" brasileiros e 1 agolano. O mais bem pago dos 3 ganha 800 euros. Como complemento à remuneração os emigrantes têm direito a uma cama num T4 partilhado por 10 pessoas. Tendo em conta que se trata de Lisboa essa cama deve ter um valor mensal de 200 euros.
  8. Colocado por: HAL_9000
    Claro que está. Com dificuldade em contratar os trabalhadores que pretende é que já estão rotinados na arte, mas prefere deixá-los sair e ir contratar aprendizes de ajudante de servente, do que aumentar o ordenado do trolha, o qual entretanto agarra e vai trabalhar para França porque la ganha-se
    Mais.

    Isso são os seus cenários torcidos à medida.

    A sua ideia é que os empresários são todos idiotas. Acontece que alguns serão, outros sabem que para pagar X a um novo funcionário terão que poder cobrar Y ao cliente - alguns arriscam e corre bem, a outros corre mal, outros não arriscam sequer.
  9. Colocado por: luisvvIsso são os seus cenários torcidos à medida.
    Não são nada torcidos. São cenários reais.

    A realidade que o luisvv aqui defende existe de facto e convive com a realidade que eu estou a expor também. Apenas acho importante que exista o contraponto. Depende das áreas onde cada trabalhador exerce funções, depende da empresa (Se é grande, média, micro, nacional, estrangeira, etc), depende da oferta de mão de obra disponível, e depende da estilo de gestão que o empresário aplica à sua empresa e respetivos lucros.

    O que eu quero transmitir é que por vezes não faz diferença se um trabalhador se esforça muito ou pouco, se é muito competente ou se só cumpre os mínimos.
  10. Colocado por: Jometendo em conta que os nepalezes foram e são explorados tendo de viver em condições que foram amplamente mostradas pela comunicação social e a quem nem o salário minimo lhes pagavam, não, não é de todo igual como é obvio. Infelizmente muitos sujeitam-se a isso, entre outros motivos, para tentarem ter visto para ficar na europa.


    Mas não precisa de isolar os nepaleses. É a isso que me refiro.
    O caso deles, foi fraturante porque custa entender como se vive com 300-400€/mês.

    Mas, usando a visão que aqui interessa referir (mercantilista)... não faltam em Portugal, trabalhos que são remunerados quase ao mesmo nível. Para mim, se existe um estágio qualquer do IEFP em que o Estado paga uma parte e o patrão paga outra... para mim vai dar ao mesmo... do bolso do patrão saíram 300-400 na mesma, se tanto.

    Quando se pagam uns meros trocos a um biscateiro na candonga que não precisa de cobrar mais, porque o subsidio de desemprego, ou rendimento de inserção social lá vai equilibrando as coisas... para mim, é igual ao nepalês.
    A diferença e infelicidade é que o nepalês não tem o Estado (todos nós) a dar-lhe palmadinhas nas costas.

    A meu ver, até quando quer "fazer o bem", o Estado estorva mais do que ajuda. Sufoca o curso natural do mercado...

    Os patrões têm que valorizar os empregados, mas caramba, os primeiros a querer essa valorização deviam ser os empregados, e aqui parece que se vive na inercia no "vamo-nos rindo, enquanto for assim não é mau".

    Até pelos incontáveis escalões do IRS isso se vê. "Ui, até tinha aqui margem para pedir uns 100 €uritos ao patrão... mas vai daí, ainda subo de escalão e com jeito ainda recebo menos na prática"

    Eu vejo tantos serviços a querer aumento, mas como? Produzem mais?
    Eu vejo uma câmara com 3-4 arquitectos, e vejo a do lado, dum concelho menor com o dobro de arquitectos? Como?
    Eu vejo instalações públicas, atendimento municipal por exemplo, de estores fechados durante o dia, com dezenas de lâmpadas acesas no interior, mas como?
    Eu vejo que cada vez mais, precisam de novas instalações, porque já não cabem lá dentro, os tribunais já são pequenos, etc etc...
    Ainda lhe sai o Assis com a do "mas querem que eu ande de Clio?"... a função pública tem o capital no sitio errado.

    Eu vejo cada câmara com a sua plataforma on-line de instrução de processos própria, o seu próprio site personalizado, etc etc etc... cada uma com uma lei diferente para fazer o mesmo... com um sem numero de informáticos, softwares e afins... tudo diferente de câmara para câmara... é sempre a somar. Mas e no final, produzem mais? Funciona ao contrário, mais esquemas, mais confusão, demoras, coimas, etc...

    Nalgumas câmaras (muitas), bastava dizer: "vamos despedir o que produzir menos, com o salário desse vamos aumentar 100€ aos outros 8 funcionários..." a ver se não andavam logo da perna...

    Menos mal que se fundiram muitas freguesias há uns anos...

    O Estado devia fazer menos. Preocupar-se com o que realmente importa, apenas. E o serviço que oferecer, servi-lo dignamente, seja ao "cliente", seja tratando bem o seu capital humano. No fundo, como qualquer empresa deve ser também. No final o Estado seria uma empresa com 10 milhões de acionistas, no final do ano, queremos ver as contas. Em vez desta bandalheira sem fim.

    Cada dia, o SNS perde 2 médicos para o privado, ora aí está... em vez de dar ao que não valoriza o seu trabalho (o tal estagiário ou biscateiro), devia olhar para o capital humano que deixa fugir. O Estado, mesmo negando isso, também faz parte dum mercado (é o maior empregador até). Essa negação só o leva a perder os melhores, seja para o privado, seja para o estrangeiro.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
  11. Colocado por: N Miguel OliveiraNalgumas câmaras (muitas), bastava dizer: "vamos despedir o que produzir menos, com o salário desse vamos aumentar 100€ aos outros 8 funcionários..." a ver se não andavam logo da perna...
    Na mouche!
    • Jome
    • 26 novembro 2021
    Colocado por: N Miguel OliveiraMas não precisa de isolar os nepaleses. É a isso que me refiro.


    Isolar? Eu dei apenas um exemplo de um grupo de trabalhadores que são explorados e que faz com que se desvirtue o custo da mãos de obra e que existe mesmo concorrência desdeal para com empresas que contratam e seguem todas as leis.
    Acho que o síndrome do politicamente correcto as vezes é levado ao extremo, quando já não se pode dar um exemplo porque se está a isolar!?? Um grupo de pessoas...
  12. Colocado por: JomeIsolar? Eu dei apenas um exemplo de um grupo de trabalhadores que são explorados


    Tenha calma. Não estou a criticar o que disse. Apenas estou a usar o seu exemplo. Idem para o do brasileiro.

    Como podia usar o das prisões... Uma prisão tem uma função, reintegrar. Mas tem que funcionar como empresa também. Ser autosuficiente, produzir mais do que gasta, o que produzir deve pagar a renda, o IMI, o salário do guarda, do diretor de não sei o quê, o enfermeiro, a luz, água, o IUC e gasóleo das carrinhas, a comida, etc...

    Parece-me a mais elementar das lógicas.
    Idem para quase tudo. Mas o que se vê na Função Pública é "ora, sendo um serviço social, pouco importa ter lucro ou dívida"... Depois ainda vemos os abusos nas IPSS e afins.

    Há falta de gente onde importa, educação, saúde e justiça e sobra em tudo o resto.

    Depois a culpa disto tudo ainda é do patrão privado que quer pagar o mínimo?
    Antes disso tem que ver o que se produz.
    O Estado devia fazer o mesmo, analisar o que produz.
    Concordam com este comentário: desofiapedro, luixmod
  13. Colocado por: N Miguel Oliveira

    Tenha calma. Não estou a criticar o que disse. Apenas estou a usar o seu exemplo. Idem para o do brasileiro.

    Como podia usar o das prisões... Uma prisão tem uma função, reintegrar. Mas tem que funcionar como empresa também. Ser autosuficiente, produzir mais do que gasta, o que produzir deve pagar a renda, o IMI, o salário do guarda, do diretor de não sei o quê, o enfermeiro, a luz, água, o IUC e gasóleo das carrinhas, a comida, etc...

    Parece-me a mais elementar das lógicas.
    Idem para quase tudo. Mas o que se vê na Função Pública é "ora, sendo um serviço social, pouco importa ter lucro ou dívida"... Depois ainda vemos os abusos nas IPSS e afins.

    Há falta de gente onde importa, educação, saúde e justiça e sobra em tudo o resto.

    Depois a culpa disto tudo ainda é do patrão privado que quer pagar o mínimo?
    Antes disso tem que ver o que se produz.
    O Estado devia fazer o mesmo, analisar o que produz.
    Concordam com este comentário:desofiapedro


    O estado sempre foi um mau gestor… a prova disso está nos 40 anos para trás… onde o estado meteu a mão fez asneira.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  14. Colocado por: luixmodO estado sempre foi um mau gestor… a prova disso está nos 40 anos para trás… onde o estado meteu a mão fez asneira.


    Precisamente por isso, não me parece boa ideia ter um Estado a definir um SMN ignorando a situação da economia ou das empresas.
    É sempre muito fácil e popular apregoar uma subida do SMN. Porque creio que é o que todos queremos no fundo. Uma pessoa que ganhe mais, consumirá mais também.
    Mas o foco deveria estar no salário médio e na produção, e não diabolizar as empresas e/ou o lucro só porque sim.
    Pois polariza a coisa... e como haverá sempre mais empregados que patrões, termina por ser uma medida populista/eleitoralista.

    O que tem acontecido, é que é "proibido" ter lucro. As empresas "devem" andar sempre ali com a corda ao pescoço, sem margem, sem almofada financeira. Pois se há margem, sobe-se já o IRC, o IRS, etc... Se um dia se constipam (tipo crise 2009, 2011), o Estado, que sempre esteve ali para cobrar assobia para o lado e "não é nada comigo" (a menos que seja um BES, uma TAP, etc.)
    Concordam com este comentário: luixmod
  15. Colocado por: N Miguel Oliveira

    Precisamente por isso, não me parece boa ideia ter um Estado a definir um SMN ignorando a situação da economia ou das empresas.
    É sempre muito fácil e popular apregoar uma subida do SMN. Porque creio que é o que todos queremos no fundo. Uma pessoa que ganhe mais, consumirá mais também.
    Mas o foco deveria estar no salário médio e na produção, e não diabolizar as empresas e/ou o lucro só porque sim.
    Pois polariza a coisa... e como haverá sempre mais empregados que patrões, termina por ser uma medida populista/eleitoralista.

    O que tem acontecido, é que é "proibido" ter lucro. As empresas "devem" andar sempre ali com a corda ao pescoço, sem margem, sem almofada financeira. Pois se há margem, sobe-se já o IRC, o IRS, etc... Se um dia se constipam (tipo crise 2009, 2011), o Estado, que sempre esteve ali para cobrar assobia para o lado e "não é nada comigo" (a menos que seja um BES, uma TAP, etc.)
    Concordam com este comentário:luixmod


    concordo! se o salário fosse definido pelas empresas e não pela subida do salário mínimo se calhar já estávamos mais próximos do salário espanhol do que estamos agora... porque efectivamente há pessoas que trabalham para empresas privadas a receber bons salário... trabalharam por isso e uma empresa competitiva não quer perder os seus bons trabalhadores para outras empresas, por isso tem de conseguir pagar melhor para os manter.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  16. Bem, sou obrigado a concordar com o luixmod. Há pessoas que se esforçam e de facto conseguem um ordenado decente. Olhem este mocinho, sem experiência alguma e recém formado, mas tão competente que já foi contratado como especialista com um ordenado de 2200 euros. A função deve ser encontrar locais para a prospeção de galambogénio.

    https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/galamba-contratou-um-especialista-de-23-anos-e-da-js
    Concordam com este comentário: eu
  17. Colocado por: HAL_9000Bem, sou obrigado a concordar com o luixmod. Há pessoas que se esforçam e de facto conseguem um ordenado decente. Olhem este mocinho, sem experiência alguma e recém formado, mas tão competente que já foi contratado como especialista com um ordenado de 2200 euros. A função deve ser encontrar locais para a prospeção de galambogénio.

    https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/galamba-contratou-um-especialista-de-23-anos-e-da-js


    Isto é o oposto do que disse mas ok!! O tacho não tem fim 🤦‍♂️🤦‍♂️
  18. A lógica do pensamento socialista (se os socialistas realmente usassem a lógica jamais seriam socialistas) é algo sem pé nem cabeça, ao invés de premiar o desempenho, a excelência, o mérito, PUNE os que se destacam, tornando todo o contingente de mão de obra uma massa amorfa composta de incompetência e descaso.

    O pensamento "coitado de mim" ou "sou especial" ou "eu mereço" , normalmente em pessoas que não tem nenhuma deficiência pra serem coitados, não tem nada de especial, e nunca fizeram por merecer nada, é o que realmente puxa todos para dentro do balde de caranguejos, praticamente impedindo que aqueles que realmente tem algum diferencial tenham seu padrão de vida melhorado.

    E vamos vivendo assim, no eterno limbo do salário minimo e dos auxilios estatais, porque o que importa pra essa malta é não ter reais beneficios, mas sim impedir que os outros os consigam.

    Colocado por: luixmod

    O meu ordenado será aquele que o meu patrão me pagar relativamente ao meu trabalho, se ele vê que tenho valor e sou um bem essencial na empresa deve pagar me para isso, ninguém trabalha de borla! agora se vir que sou mais um no meio de muitos que acha que o normal é coçar os tomates e fazer de conta que se vai fazendo alguma coisa, e que passo as horas do trabalho a chorar que ele me devia pagar mais em vez de fazer o meu trabalho bem feito, então sim irei ficar com o mesmo ordenado para o resto da minha vida, até decidir mudar!!

    eu não sei o que andam a ensinar nas universidades mas compreendo porque é que há tantos desempregados, estão há espera que o patrão pague e pague sem mostrar trabalho! quando o mercado estiver saturado de trabalhadores e o desemprego em alta como é que vão fazer? ninguém é insubstituível, mas há pessoas que fazem mais todos os dias e melhor, do que outras! qual é que achas que vai ser aumentado?
 
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