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  1.  # 341

    Colocado por: Bragas VEm momento algum leu escrever que não há nenhum técnico do lado do DO..

    Assim de repente, aqui por exemplo:


    Colocado por: Bragas VMas é engraçado que estamos num fórum onde se defende que nos devemos fazer acompanhar de todo os tipo de técnicos para esta coisa da construção de uma moradia.. são engenheiros, fiscais, técnicos de todas as formas e feitios, e depois acontece uma situação destas e a culpa é do DO que não percebe (nem tem que perceber) patavina do assunto.. Pra que diabo são os técnicos, se na hora da verdade não há um único que esteja do lado do DO..

    E é que nem foi subentendido. Foi literalmente o que escreveu.
  2.  # 342

    Colocado por: Bragas VEm momento algum eu escrevi que estava a passar uma má experiência com os meus técnicos. O que falo é na generalidade.


    Então não percebi. Porque critica "genericamente" os técnicos, se o seu caso até correu bem?

    Porque não partilhou o seu caso quando lhe pedi?

    Colocado por: N Miguel OliveiraPode começar por sí.
    É dono de obra? Se sim, já terminou a obra?
    Se sim, não quer partilhar o seu caso? Que pediu/pagou ao Arq. além do Licenciamento? Quando a obra arrancou, quantas vezes lhe ligou para pedir opinião? Quantos orçamentos ele negociou? Quantos orçamentos obtidos por sí lhe enviou para que opinasse? Quantas vezes foi à obra? Quanto gastou com o tipo que supostamente devia estar do seu lado a defender os seus interesses?

    Fazia um favor a todos os Donos de Obra. Podia ser que alguém aprendesse alguma coisa com o seu exemplo... e replicasse.
    Não escrevo isto em tom de sarcasmo. Genuinamente gostaria de saber porque acho que faltam relatos positivos neste fórum... porque de facto vejo muito menos nuvens no mercado real. Mas mesmo os negativos são "bons" para quem pondera aventurar-se. Servem para acautelarem-se e aprenderem com os erros dos outros.

    Porque preferiu em vez disso gastar o seu latim a atacar os técnicos e demais intervenientes escusadamente, quando nem sequer teve razões de queixa?
  3.  # 343

    Colocado por: Bragas VO que falo é das vossas/suas contradições.


    Das minhas não sei. Se me souber explicar qual é a contradição que vê... eu tento explicar melhor. Ou não :)

    Já suas, olhe, acabo de expor-lhe duas contradições nos comentários anteriores a este :P
    Literalmente escreveu uma coisa num dia, e negou-o no dia seguinte :)
    Se quiser explicar esteja à vontade, se não quiser também não insisto... deixe estar :P
  4.  # 344

    Colocado por: Bragas VNão devemos classificar todos os empreiteiros de Chicos espertos, os DO de burros, iludidos e sonhadores e os arquitetos e fiscais de pessoas exemplares e Idóneas.
    Por outro lado, quantos arquitetos apresentam ao cliente o serviço fiat 500 e o serviço Ferrari?
    E quantos não apresentam o serviço Ferrari! Que afinal é só um Fiat 500?
    Estou muito satisfeito com o meu arquiteto, o meu empreiteiro e o meu fiscal.. mas se digo isto neste fórum, dizem que só estou satisfeito porque não percebo nada (e não percebo), e que o normal (e desejável) é correr tudo mal.


    Como já todos sabemos, há de tudo em todo o lado.
    Como também já mencionei, mal ou bem, na minha zona as obras fazem-se sem grandes aparatos na maioria dos casos, e o feedback que tenho tido dos empreiteiros que os Donos de Obra escolhem tem sido entre satisfatório/razoável e bom ainda assim. E sim, a ignorância é uma benção muitas vezes também. O problema é quando fazer mal sai mais caro que fazer bem.

    Quanto aos projectos Ferrari. Uma vez mais pode partilhar o seu caso na fase de concurso sobre esse tema. Nisso os Donos de Obra terão muito mais estórias para partilhar que os técnicos.
  5.  # 345

    Colocado por: DjdasaEu conheço bem esse sistema de trabalho, todas as segundas e quartas de manha tinha briefing, era constantemente alertado com o planeamento, prazos, através e até recompensas por "acelerar as coisas".
    Mas sei de situações que devido ao Covid foram um absoluto descalabro em termos de entregas, prazos. Claro que se trata de situações que fora do normal.


    Precisamente.
    A "estabilidade" é importantíssima.
    Mas se até para os técnicos é/foi muito complicado, imagino para os donos de obra.
  6.  # 346

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas depois do OK, não há volta atrás.
    acho que esta seria também uma das grandes dificuldades em Portugal, as câmaras levam tão pouco tempo a dar a luz verde que é quase impossível não mudar de ideias/gostos ou até mesmo ser “obrigado” a mudar porque ja nao é mais possível construir como no início do projeto.

    Tambem porque acredito que os portugueses dêm mais importância à casa que os suíços ou franceses que são quem conheço melhor até
  7.  # 347

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Precisa de sair de casa mais vezes, ver outras coisas... e talvez mude de opinião.

    Eu já trabalhei nesse sistema (dos 15%), e só não havia indemnizações porque não havia atrasos nem derrapagens.
    Caso os houvesse, o Dono de Obra tinha do lado dele o dinheiro relativamente à última tranche do projecto, e uma data de seguradoras que entrariam "pela madeira adentro" em caso de problema. Não tinha nenhuma razão para ter medo. Mas lá está. Pagava 15% por um serviço.

    Você não pode exigir o mesmo tipo de serviço e proteção quando paga 2 ou 3% (do valor da obra) por um projecto (de licenciamento), muito menos pedir responsabilidades ao técnico quando é você quem negoceia as empreitadas e ainda faz de fiscal às 9 da noite...
    Concordam com este comentário:marco1


    E quantos gabinetes existem a trabalhar nesse sistema?
    Era bom que todos dessem essa possibilidade. Eu aderia de certeza.
    Concordam com este comentário: pguilherme
  8.  # 348

    Colocado por: N Miguel OliveiraQuanto às "justificações do costume":
    O mercado pede, o mercado tem.
    O mercado não quer, o mercado não oferece.
    Não vejo qual o espanto.

    Claro, sem dúvida.

    Por cá está muito enraizada a construção com o mínimo (licenciamento) e com o "ze da carrinha".
    O patamar acima - que nas moradias imagino ser raro - já se paga perto do que referiu e sem qualquer garantia nem cobertura de risco.

    Assim, os profissionais teriam que, por valores semelhantes, assumir riscos e dar garantias. Evidentemente, só o fariam se o mercado impusesse.
    Mas, como sabemos, a maioria vai pelo mínimo, com exigências básicas e a querer cortar os preços "a todo o custo", e isso faz perder força na exigência da procura no mercado.

    Tantas vezes os empreiteiros deixam cair potenciais clientes, só porque percebem que estes são um pouco mais exigentes. Têm tantos clientes com exigências básicas, porque haveriam de se dar ao trabalho?

    A "culpa" é da exigência da procura, pois a postura dos profissionais é meramente um reflexo desta.

    Colocado por: N Miguel OliveiraNão há "já agoras".

    A meu ver isto é vital.
    Há uma altura para projectar e uma altura para executar. Os "já agoras" deveriam ser pensados em projecto, para que possam ser integrados na solução como um todo e ficarem alinhados na parte orçamental, sem surpresas.
  9.  # 349

    Colocado por: sfamoreiraE quantos gabinetes existem a trabalhar nesse sistema?
    Concordam com este comentário:pguilherme
    Já esteve mais longe de estar online… ;)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: sfamoreira
    • DR1982
    • 17 abril 2023 editado

     # 350

    Colocado por: pguilherme
    Claro, sem dúvida.

    Por cá está muito enraizada a construção com o mínimo (licenciamento) e com o "ze da carrinha".
    O patamar acima - que nas moradias imagino ser raro - já se paga perto do que referiu e sem qualquer garantia nem cobertura de risco.

    Assim, os profissionais teriam que, por valores semelhantes, assumir riscos e dar garantias. Evidentemente, só o fariam se o mercado impusesse.
    Mas, como sabemos, a maioria vai pelo mínimo, com exigências básicas e a querer cortar os preços "a todo o custo", e isso faz perder força na exigência da procura no mercado.

    Tantas vezes os empreiteiros deixam cair potenciais clientes, só porque percebem que estes são um pouco mais exigentes. Têm tantos clientes com exigências básicas, porque haveriam de se dar ao trabalho?

    A "culpa" é da exigência da procura, pois a postura dos profissionais é meramente um reflexo desta.


    A meu ver isto é vital.
    Há uma altura para projectar e uma altura para executar. Os "já agoras" deveriam ser pensados em projecto, para que possam ser integrados na solução como um todo e ficarem alinhados na parte orçamental, sem surpresas.
    Por esses mesmos motivos é que eu duvido que uma solução destas vingasse facilmente em Portugal.
    Uma solução como essa tem de funcionar com tudo como manda a sapatilha, só por isso pelo menos na minha zona do que conheço, duvido.
    Vejo la casas a ser feitas por cerca de 200k que se passarem aqui pelo forum aposto que toda a gente as estimava em 400k, e como é que elas sao construidas por 200k? Toda a gente sabe
  10.  # 351

    Colocado por: gil.alvesJá esteve mais longe de estar online… ;)

    Partilhe connosco as novidades!
  11.  # 352

    Eu no meu caso, o arquiteto que escolhi para fazer a planta é que irá ser o fiscal.

    O engenheiro irá ocupar-se dos projetos de especialidades (9 no total) e o empreiteiro será um familiar meu que está no ramo da construção.

    Todos eles sabem qual o meu orçamento e que é proibido ultrapassar esse orçamento (a não ser que dê hoje para amanhã o preço do betão ou, tijolos ou cimento subi-se em flecha)... Caso isso acontecesse teríamos que ir cortar em outra coisa...

    Acho que o fundamental da questão é todos os envolvidos no projeto estarem em sintonia.
  12.  # 353

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Assim de repente, aqui por exemplo:



    E é que nem foi subentendido. Foi literalmente o que escreveu.


    Faço mesmo culpa.. escrevi realmente..

    Mas eu referia-me a situações de aperto..

    Há na realidade bons técnicos, e haverá concerteza técnicos que estão do lado do DO.. mas é quando as coisas correm bem..
    Quando é hora de assumir ou imputar responsabilidades (repito, quando as coisas correm mal), a culpa é do DO, e não conheço nenhum caso diferente.

    Em relação as contradições e argumentos, preferia ter esta conversa consigo na esplanada de um café.. por aqui é muita coisa pra ler, muita coisa pra debater..

    O que reforço, é que na minha opinião, esse sistema que defende, é um chave na mão, e o arquiteto mais não ia ser que um promotor, sendo que aquando da assinatura do contrato, este se ia proteger, sempre m prejuízo da outra parte.. não há milagres..
  13.  # 354

    Colocado por: Bragas VFaço mesmo culpa.. escrevi realmente..
    Fair Play BragasV.


    Colocado por: Bragas VO que reforço, é que na minha opinião, esse sistema que defende, é um chave na mão, e o arquiteto mais não ia ser que um promotor, sendo que aquando da assinatura do contrato, este se ia proteger, sempre m prejuízo da outra parte.. não há milagres.
    Há que haver, e há, transparência e seriedade. Estes contractos não protegem só o gabinete de todo.
    Pena que o conceito "chave-na-mão" tenha sido tão denegrido por cá ao longo dos tempos... :/


    @
    Colocado por: DjdasaPartilhe connosco as novidades!
    A seu tempo (talvez)... e não é uma oferta de "massas" porque não resulta.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  14.  # 355

    Colocado por: sfamoreiraE quantos gabinetes existem a trabalhar nesse sistema?
    Era bom que todos dessem essa possibilidade. Eu aderia de certeza.


    Já respondi atrás. Não sei.

    Se existem? Com certeza que sim.
  15.  # 356

    Colocado por: pguilhermeA "culpa" é da exigência da procura, pois a postura dos profissionais é meramente um reflexo desta.


    Basicamente é o que o user ZedaSilva diz vezes sem conta, e com o qual concordo plenamente. Enquanto os Donos de Obra não exigirem, não há motivo nenhum para que os profissionais trabalhem diferente.
  16.  # 357

    Colocado por: Bragas VEm relação as contradições e argumentos, preferia ter esta conversa consigo na esplanada de um café.. por aqui é muita coisa pra ler, muita coisa pra debater..


    Ora nem mais.
    Já agora, peço desculpa ao autor do tópico pela quantidade desmesurada de post que fiz, apesar de serem respostas directas sobre este sistema a quem perguntou. Eu bem avisei que isto dava pano para mangas. :)

    Aqui o detalhe é sempre o cepticismo em mudar ou fazer diferente. Claro que parece tudo muito complicado ao inicio. Mas basta apanhar os testemunhos de quem vive onde isso é prática comum para perceber as vantagens.

    Faz-me lembrar o Uber vs Táxi... ao inicio tudo é estranho. Agora até existem já Taxis-Uber-Sem conductor. Primeiro estranha-se, depois entranha-se. Se o mercado pede, o mercado dá.
    Concordam com este comentário: gil.alves
  17.  # 358

    estive para colaborar num projeto meu com uma empresa de Lisboa ( com arquitetos, engenheiros e construção) em que faziam as especialidades todas, era feita a compatibilização com a arquitetura, e depois construíam.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  18.  # 359

    Colocado por: gil.alvesJá esteve mais longe de estar online… ;)
    Juro que ja me tinha lembrado que andavas a trabalhar para isso:)
  19.  # 360

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Basicamente é o que o user ZedaSilva diz vezes sem conta, e com o qual concordo plenamente. Enquanto os Donos de Obra não exigirem, não há motivo nenhum para que os profissionais trabalhem diferente.


    Em relação às exigências temos o caso do DR..

    Alguém mais informado e mais exigente e, ou ninguém lhe aparece para trabalhar ou lhe carregam no orçamento.
 
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