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  1.  # 121

    Colocado por: lobitoNem de propósito:

    https://forumdacasa.com/discussion/9259/casas-antigas-anteriores-a-1951-emprestimo/#Comment_104946


    Lobito,
    Li a discussão, em que o banco só empresta crédito para aquisição da habitação antiga (anterior a 1951) se se quiser também o crédito para obras (pois a casa tem que ter condições de habitabilidade) . Acho, no mínimo fascinante, o argumento "comercial" do banco. A minha casa é anterior a 1951 e na altura, há 3 anos, quando a comprei não me exigiram tal, portanto, só posso supor que seja, realmente, um sinal dos tempos em que, face à situação de menos créditos contratados para habitação, queiram "contrabalançar" com outros créditos.
  2.  # 122

    Colocado por: CMartinFoi um frase que referia também números, qualquer coisa do género que não fazia obras por um valor menos de qualquer coisa. Deixou-me com essa ideia, que seria dos profissionais que preferem deitar abaixo e construir de novo do que recuperar o antigo.

    Nada disso. O que se passa é que a minha empresa não pode andar a fazer pequenas obras, umas vez que com a estrutura e encargos indirectos que temos, nunca temos preços para esses trabalhos.

    Além, consomem muitos recursos em encarregados e transportes que nunca compensam nem se justifica. E essa frase surgiu numa altura em que tinha milhentos sussurros e emails a convidarem-me para lhes dar preços ou fazer trabalhos, que como sabe, nunca quis aceitar aqui no Fórum e foi uma maneira de acabar com esses pedidos.

    È que as maiores chatices que tive aqui e algumas bem graves, foram devido a algumas pessoas não aceitarem que lhes declinasse o convite e ficarem bem ofendidas.

    De resto, dentro de determinados limites financeiros, opto sempre por recuperar
  3.  # 123

    Colocado por: lobitoEu percebo o que vocês dizem, J. Cardoso e Paulo Correia. Mas faz-me impressão que às vezes as pessoas apareçam a dizer "quero recuperar esta casa mas não sei por onde começar" e a resposta standard é "vá falar com um arquitecto". Teoricamente está correcto, mas já se está mesmo a ver o que é que vai dar. Estou-me a lembrar p.ex., da Ana Barbieri, que quer recuperar com muito pouco dinheiro a casa em que nasceu, e ninguém é capaz de lhe fazer a lista absolutamente essencial das obras a fazer por uma questão de segurança e conservação, p. ex., e dizer "o resto logo se vê". Quando se quer absolutamente recuperar uma casa velha (contra ventos e marés, que é o que acontece), as pessoas estão, penso eu, dispostas a fazer concessões, em matéria de conforto, funcionalidade, etc, mas ninguém parece ser capaz de trabalhar nessa base. Imprescindível, a meu ver.

    Por outro lado, pela infinidade de discussões sobre quanto custa um projecto de arquitectura está-se também a ver que a profissão está muito mal. Eu tenho para mim que o futuro está na recuperação, e era bom que as pessoas se compenetrassem disso. Penso eu de que.


    Completamente de acordo. Já o oiço dizer nos "corredores", que o futuro está na recuperação. Neste momento o futuro passa pela recuperação. Penso que a conjuntura ajuda: Esta "nova geração" de classe média alta (palavras de Paulo Correia, com as quais concordo), desempoeirada e que já se sente "suficientemente longe" da aldeia, aliada a um menor compra de casa nova e se calhar a um abrandamento da construção nova também, começamos, e bem, a virar as nossas atenções para as possibilidades oferecidas pela recuperação de casas antigas.
    Por outro lado, sobre a questão dos arquitectos, li uma frase muito interessante na última publicação da Arquitectura&Construção (Casa Cláudia, edição de coleccionador) que dizia algo como: "acho uma parvoíce em Portugal apenas os arquitectos poderem assinar projectos, como se todos os arquitectos fossem por defeito bons, e como se só os arquitectos fossem bons, aqui na Bélgica, cada projecto seja de arquitecto, ou construtor ou técnico, fica sujeita a uma análise feita por uma comissão e desde que preencha os requisitos..".
    Não estou a voltar à tal questão de quem assina projectos, tão polémica que foi aqui no forum, apenas, me faz sentido dizer que nem sempre e nem só os arquitectos são bons. Sou amiga pessoal de um arquitecto, gosto imenso dele, mas não lhe entregava a minha casa porque sei que não é nada o "género" de coisa dele. É muito discutível dizer em resposta a alguém que diga que quer recuperar casa e não saiba por onde começar dizer que deve contactar um arquitecto como solução certa, desculpem que não veja desta forma, mas não me parece que seja ssim tão linear.
  4.  # 124

    Recomendo também que vejam esta casa:
    Casa da Eira

    É um conjunto de 3 casas em Moledo, no Minho, recuperadas pelo Siza Vieira.
    São uma conjugação q.b. do tradicional com o moderno, sem grandes "brilhos", mas com todo o conforto...

    Recomendo também uma casa nas Penhas Douradas, onde também costumo ir que é simplesmente divinal:
    Casa das Penhas Douradas

    Vou procurar fotos das minhas estadias nas 2 casas e já coloco aqui no forum.

    Cumprimentos
    •  
      FD
    • 9 fevereiro 2010

     # 125

    Um escritório de uma empresa de...?















  5.  # 126

  6.  # 127

    Que trabalho espectacular! Obrigada por partilhar FD.
  7.  # 128

    onde é que ? quem é que fez?
  8.  # 129

    haja Euros... e não só. Realmente muito bom.
  9.  # 130

    Colocado por: marco1hajaEuros... e não só.

    Um bom arquitecto, um bom dono de obra, uma boa fiscalização e um bom empreiteiro
  10.  # 131

    pois Paulo isso já é o não só, eheheheh
  11.  # 132

    Isto é em Portugal??? Não me parece, só se for no norte (por causa das varandas).
  12.  # 133

    Aha! Eu estava para dizer que me faziam lembrar as varandas envidraçadas do norte de Espanha!
    •  
      FD
    • 9 fevereiro 2010

     # 134

    Ninguém tentou adivinhar. :(

    É uma empresa de arquitectos (Novan & Vesson’s Architecture Offices) na Coruña. :P

    Fonte: http://www.officesnapshots.com/2010/01/27/novan-vessons-architecture-offices/
  13.  # 135

    Colocado por: FDNinguém tentou adivinhar. :(

    É uma empresa de arquitectos (Novan & Vesson’s Architecture Offices) na Coruña. :P

    Fonte:http://www.officesnapshots.com/2010/01/27/novan-vessons-architecture-offices/


    Fui procurar ao site (vi nas properties das fotografias) e palpitou-me essa empresa de arquitectos. Só não disse que não era Portugal de certeza porque na verdade não conheço muito bem o Porto e para cima.
  14.  # 136

    Colocado por: PauloCorreia
    Colocado por: CMartinFoi um frase que referia também números, qualquer coisa do género que não fazia obras por um valor menos de qualquer coisa. Deixou-me com essa ideia, que seria dos profissionais que preferem deitar abaixo e construir de novo do que recuperar o antigo.

    Nada disso. O que se passa é que a minha empresa não pode andar a fazer pequenas obras, umas vez que com a estrutura e encargos indirectos que temos, nunca temos preços para esses trabalhos.


    Sem desmerecer das coisas lindíssimas que aqui se puseram (e peço desculpa à CMartin se estou a desvirtuar a sua discussão), eu queria voltar ao factor económico (e jurídico): a empresa do Paulo não pode permitir-se fazer pequenas obras por razões económicas, o comum dos mortais que quer recuperar uma casa velha não pode permitir-se pagar o saber-fazer da empresa do Paulo. Palpita-me que o mesmo acontecerá, noutra escala, com a empresa do Luis K.W que declaradamente se dedica a renovações. É perfeitamente compreensível que assim aconteça, com a estrutura e encargos indirectos que têm. Para mim é também perfeitamente compreensível que um dono de obra que não pode trabalhar com uma empresa deste tipo (por que não interessa a nenhuma das partes) se vire para meia dúzia de biscateiros se puder. Digo mesmo mais: neste momento fá-lo (ou fazem-no) provavelmente na mais perfeita ilegalidade mas não devia ser assim. A quem serve esta situação?
  15.  # 137

    A ninguém e a todos

    Temos de nos convencer, nós portugueses, é que certas coisas são para quem pode e não para que quer, por muito duro ou arrogante que pareça. Certas obras e certas recuperações estarão sempre fora do alcance do comum dos mortais.

    A questão da ilegalidade prende-se apenas com 2 factores: Excesso de impostos de um estado glutão e fuga aos impostos por parte de todos, empreiteiros e donos de obra. è uma situação que interessa a ambos

    A questão dos preços altos deriva da própria natureza dos trabalhos e da lei da oferta e procura. Todos sabem fazer moradias mas poucos sabem recuperá-las.

    Na minha empresa também começamos por ai mas por volta de 2003 quando um dos principais mercados de actuação foi destruído (lojas em Centros comerciais), achei que era melhor fugir para mercados de maior valor acrescentado e desde essa altura preocupo-me em responder a esse tipo de orçamentos e com isso, acabei por "obrigar" a empresa a derivar para esse mercado. Felizmente.
  16.  # 138

    Paulo, eu não duvido que certas recuperações (tal como certas obras novas) serão sempre só para alguns. O que eu questiono é o facto de os outros quase só conseguirem fazer recuperações "ilegalmente" (ao contrário da obra nova). Algo está errado, digo eu.
  17.  # 139

    Colocado por: lobitoAlgo está errado, digo eu.

    Se fosse apenas isso que estivesse errado, eu dormia bem melhor. Todo o sector está errado na forma como trabalha
    Concordam com este comentário: two-rok
  18.  # 140

 
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