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  1.  # 681

    Colocado por: N Miguel Oliveira mas servem bem para levar com a raiva da malta que não tem um tostão para comprar nada
    Para aí 80% dos portugueses portanto. A percentagem até pode ser irrelevante como diz, facto é que o facto do país esar na moda, aliado com a política económica dos últimos anos, e com falta de oferta, o valor da habitação disparou.
    As compras efectivamente comsumadas por estranjeiros, até podem não ter a expressividade que aparenta, contudo contricuem ara o efeito psicológico que ajuda a inflaccionar este mercado. Não é raro ver anúncios dirigidos a esse mercado de compradores, com descrições do género "elegível para vistos Gold". Existiu efectivamente todo um ambiente económico que contribuiu para essa inflação, ambiente esse para o qual os estrangeiros com maior poder económico, efectivamente contribuiram.



    Colocado por: N Miguel OliveiraMas e então, naquelas cidades de 2ª e 3ª linha, que não aliciam em nada os tais estrangeiros endireinhados, os preços também sobem, porque será? O que lhe parece nesse caso?
    Não disse que eram os responsáveis diretos por todo o auemnto verifiado, disse que ajudaram a contribuir para ambiente económico proprício à inflação no mercado da habitação.
    Óbvio que o principal problema é a falta de oferta, mas num país de tesos,l com elevada carga fiscal, a consrução não tempor onde aumentar, e o efeito provado pela vida de estranjeiros, efectivamente fez-se sentir.


    Colocado por: N Miguel OliveiraJá cansa a conversa do coitadinho e da vitimização.
    E ainda cansa mais a conserva de que a culpa é dos estrangeiros, sejam eles tesos (que vêm roubar os trabalhos aos nacionais), sejam eles ricos (que vêm comprar o que o nacional não pode, e gozar da reforma).
    Mas qual conversa de vitimização? É o Simples constatar da realidade. Se acha que o que eu escrevi é vitimização, então o Miguel bvive tão alheado da realidade do país, como o nosso primeiro Ministro.



    Colocado por: N Miguel OliveiraMas e quem vende a bica? Como é? Esse não merece disfrutar nas vacas gordas?
    E o que vende o barraco mais caro ao estrangeiro? Tem agora que lhe fazer caridade?
    Não tenho nadinha contra imigrantes. Mas de facto penso que a pujança económica que eles supostamente aportam, eu não a vejo, precisamente porque são agentes económicos, sobretudo em sectores que são dos principais perpetuadores dos baixos rendimentos que temos. Passo a explicar:
    - Um imigrante que vem para cá gozar a reforma, ou em teletrabalho, de facto vem estimular o sector dos serviços (restaurantes, cafés, hoteis, etc..).
    - O zé do café, que antes tirava bicas a 60 cent, e agora tira "late maciatos" a 4 euros, tem todo o direito a aproveitar o ambiente económico existente para aumentar os seus lucros.
    A minha questão é mais a seguinte: O zé do café quando tirava a bica a 60 cent, pagava o ordenaod mínimo aos seus funcionários. O zé do café agora que tira oa "late maciatos" a 4 euros, continua a pagar só o ordenado mínimo aos seus funcionários (ainda que possa ter mais funcionários).
    Ou seja a mudança foi ótima para o zé do café. Já para o país, para a sociedade em si, os benefícios foram muito meos evidentes, pelo menos em termos de dimensão.
    Porquê que o zé do café pode continuar apenas a pagar o salário mínimo? Porque mesmo que o rendimento deixe de ser interessante para os nacionais, e se recusem a trabalhar apenas por esse valor, existe depois a oura face da imigração: Quem vem à procura de melhores condições, e que portante aceita esse salárimo mínimo, e não raras vezes até aceita menos, criando assim uma distorção do mercado, em que apesar da bonança económica se perpetuam as condições miseráveis e a estagnação de rendimentos.

    Antes que me acuse de ser contra a imigração, vou ser bem claro: O país (até pela sua evolução demográfica), precisa muito dos imigrantes, quer dos endinheirados, quer dos que vêm à procura de oportunidades. Agora acho que a maneira como o país está a gerir o aporte desses imigrantes é que está errada. No fim, as nossas condições de vida. o nosso nível de rendimentos continua péssimo.
    No sector da habitação esses problemas são ainda mais evidentes.



    Colocado por: N Miguel OliveiraAliás, se fizesse menos até ajudava. "Não estorvar" é uma virtude.
    Vou ser claro. Eu concordo com sigo em tudo o que disse depois desta frase. Acredite que nãofoi com agrado que paguei mais de 45 mil euros só em IVA da construção da minha casa, fora todas as taxas, taxinhas, gastas no processo. Sei bem quanto paguei de IMT, e imposo de selo quando comprei também, e tenho perfeita noção do número de meses que andei a poupar apenas para pagar esses impostos.
    Mas o N Miguel Oliveira tem noção que está a falar de um país que ainda há menos e um ano deu Maioria absoluta a um governo chucha. Tem noção disso certo?

    Daí eu dizer que nas condições actuais, e dado que as pessoas efectivamente não conseguem ter acesso a habitação para iniciar o seu projeto de vida, mas essa habitação é uma mergência, a forma mais expedita que o estado tem para "regular" o mercado da habitação, é intervir pelo lado da oferta. É simples.
    Nbem estou a dizer nenhuma originalidade. É o que fazem por essa europa fora em países bem mais ricos que Portugal. Mas como sempre, nós que vamos em contra mão, é que temos razão.



    Colocado por: N Miguel OliveiraJá agora, qual é a percentagem de agregados que têm casa própria ou estão a viver em casa alugada, nesses países todos? Não será Portugal um dos países onde há mais proprietários? Seria interessante saber isso.
    Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
    A percentagem de proprietários em Porugal é maior, precisamente porque nós não temos um mercado de arrendamento. Existisse um maior parque habitacional público (que vocês dizem que são bairros sociais, mas sabem bem que não é a isso que me refiro), ou um verdadeiro mercado de arrendamnto (não ignoro as responsabilidades do estado na destruição do mesmo), e as pessoas não teriam necessidade de se tornar propritários.
    Quanto ao número de agregados per capita, não tenho noção da comparação entre portugal e os países que referi, mas acho que isso nem interessa para o caso em análise, uma vez que independentemente do número de agregados, existe uma clara falta de habiação em Portugal. Isso não é opinião, é um facto.
  2.  # 682

    Colocado por: N Miguel OliveiraO cidadão deveria primeiro tratar de produzir, investir, criar riqueza, e só depois pensar que tem direito a ser proprietário de coisa alguma sem ter feito nada.

    "Portugal tem os jovens a sair de casa mais tarde, com uma média de 33,6 anos no ano de 2021, indicam os dados do Eurostat. Num conjunto global da UE os jovens saem de casa dos pais com 25,5 anos."
    https://observador.pt/2022/09/01/jovens-portugueses-foram-os-que-sairam-mais-tarde-de-casa-dos-pais-na-ue-em-2021/

    Em portugal as pessoas devem "produzir, investir, criar riqueza" até que idade antes de pensar em ter uma habitação própria (Aquisição ou arrendamento)? Até aos 50, estava bom para si?
    Julgo eu que ningiém falou em "direito a ser proprietário de coisa alguma". O que se fala e bem é ter condições para conseguir pagar habitação condiga (uma vez mais seja por aquisição ou arrendamento).
  3.  # 683

    É sempre a lei da oferta e da procura.
    Qual crise...

    "Visita do Papa a Portugal faz disparar preço do alojamento em 600%.

    Há apartamentos em Moscavide onde pedem cinco mil euros por uma semana e hotéis a cobrar quatro mil euros por casal".
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  4.  # 684

    Vai começar...
    É óbvio que mais cedo do que tarde, a tendência vai acontecer em Portugal..

    Antevejo pessoas com enormes dificuldades e com a corda no pescoço.. e empresários...

    https://www.publico.pt/2023/01/29/economia/noticia/precos-casas-ja-caem-europa-portugal-vai-continuar-excepcao-2036661
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ferreiraj125
  5.  # 685

    Penso que a ex-futura feira popular de Lisboa, em Carnide/Pontinha está livre para as autocaravanas...
  6.  # 686

    "3. Há uma crise de habitação em Portugal?
    A grande maioria dos inquiridos (90%) “concorda totalmente” (47%) ou “concorda” (43%) que
    existe uma crise de habitação em Portugal. Por outro lado, apenas 4% rejeitam esta ideia.

    O consenso em torno da ideia de que há uma crise de habitação em Portugal é transversal
    aos vários grupos sociopolíticos.

    É também maioritária (69%) a proporção dos inquiridos que consideram que há uma crise de
    habitação na zona em que residem: 30% dizem “concordar totalmente” com esta afirmação
    e 39% “concordam”. Por outro lado, 16% rejeitam esta ideia. "

    O universo
    da sondagem é constituído pelos indivíduos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior
    a 18 anos e capacidade eleitoral ativa, residentes em Portugal Continental. Os respondentes
    foram selecionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruza as
    variáveis Sexo, Idade (4 grupos), Instrução (3 grupos), Região (5 Regiões NUTII) e
    Habitat/Dimensão dos agregados populacionais (5 grupos). A partir de uma matriz inicial de
    Região e Habitat, foram selecionados aleatoriamente 83 pontos de amostragem onde foram
    realizadas as entrevistas, de acordo com as quotas acima referidas.

    https://sondagens-ics-ul.iscte-iul.pt/wp-content/uploads/2023/01/Sondagem-ICS_ISCTE-Dez2022_Parte-2.pdf

    Sondagem baste interessante do ICS/ISCTE.
  7.  # 687

    Colocado por: VarejoteÉ sempre a lei da oferta e da procura.
    Qual crise...

    "Visita do Papa a Portugal faz disparar preço do alojamento em 600%.

    Há apartamentos em Moscavide onde pedem cinco mil euros por uma semana e hotéis a cobrar quatro mil euros por casal".
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães


    Enquanto isso...
    https://www.jn.pt/local/noticias/porto/porto/subida-das-temperaturas-cancela-apoios-previstos-aos-sem-abrigo-no-porto-15745035.html
  8.  # 688

    Colocado por: HAL_9000apesar dabonança económicase perpetuam as condições miseráveis e aestagnação de rendimentos.


    O que entendo do que escreve é que até a bonança é uma coisa má. Deduzo que fosse mais simples para o funcionário ver o seu salário subir com as bicas a 60 centimos...

    Ora, o efeito psicológico do mercado para estrangeiros só funciona quando se vende HAL... ou agora vou aumentar os preços em Barcelos porque há mais suecos em Lisboa? É que estando as coisas por vender há meses não há efeito psicológico que valha a quem vende...

    Reitero, para mim esta conversa dos estrangeiros são "peanuts" face à magnitude do problema que é a falta de fogos vs a execessiva concentração dos empregos na AML ou AMP por comparação com o resto.

    Até gostava de saber que % do PRR será alocado a isso.
  9.  # 689

    Colocado por: HAL_9000Até aos 50, estava bom para si?


    E você a dar-lhe com os 50, mesmo depois de ler 33 na estatística.
    Uma vez mais, para mim esse é um problema ligado à educação que temos e à visão do país de doutores que parecemos querer.
  10.  # 690

    *excessiva
  11.  # 691

    A antiga feira popular dava um bom parque em entre campos .

    Ou a antiga estação de autocarros no arco do cego .

    Isso que acontece nos outros países de queda de preço não vai acontecer em Portugal , Portugal vai continuar a aumentar cada vez mais
    Aquilo que em Portugal não muda e o salário
  12.  # 692

    Colocado por: N Miguel OliveiraO que entendo do que escreve é que até a bonança é uma coisa má. Deduzo que fosse mais simples para o funcionário ver o seu salário subir com as bicas a 60 centimos...
    Não disse isso necessariamente. O que eu disse, é que após o período de bonança económica em Portugal entre 2014 e 2020, chegamos a 2023 com este resultado:
    "Salários em 2023 valerão menos do que em 2014"
    https://eco.sapo.pt/2023/01/02/salarios-em-2023-valerao-menos-do-que-em-2014/

    Se a bonança económica foi positiva para muitos negócios, sem dúvida nenhuma. Se trouxe coisas positivas ao país também não duvido.
    Se os benefícios da bonança económica foram devidamente redistribuídos? A notícia acima diz-me que não. Ou seja entre 2014 e 2023, as pessoas viram os preços a subir mais rápido do que os seus rendimentos. Quando se perde poder de compra, apesar da bonança económica eu não posso dizer que para a sociedade o resultado final é positivo.
    Óbvio que não desconheço que pelo meio o desemprego diminuiu muito, mas ainda assim, perpetua-se a miséria de salários, e não basta que as pessoas queiram "cobrar mais pelo seu trabalho" como o N Miguel Oliveira atrás sugeriu. Para que alcancem esse desiderato é preciso que não exista oferta de mão de obra que aceite fazer o mesmo trabalho por menos valor.
    Os trabalhos que envolvam criatividade, até podem passar ao lado deste fenómeno. Mas os trabalhos que se centram mais na execução (a maioria dos trabalhos portanto), sobrem bastante pela oferta de mão de obra disposta a trabalhar a baixo valor.





    Colocado por: N Miguel OliveiraOra, o efeito psicológico do mercado para estrangeiros só funciona quando se vende HAL... ou agora vou aumentar os preços em Barcelos porque há mais suecos em Lisboa? É que estando as coisas por vender há meses não há efeito psicológico que valha a quem vende...
    O efeito psicológico, leva a criar o ambiente proprício para que as pessoas estejam dispostas a pagar mais. A noção de valor é influenciada por esse efeito psicológico. Quando ao vender-se, pois claro que vende por 3 motivos:
    - Falta de fogos disponíveis para a procura existente (mesmo em Barcelos).
    - Pré-disposição para considerar os valores cada vez mais altos, como "normais", pois ouvem esses valores amiúde.
    -Política monetária altamente expansionista durante 10 anos.


    Colocado por: N Miguel OliveiraReitero, para mim esta conversa dos estrangeiros são "peanuts" face à magnitude do problema que é a falta de fogos vs a execessiva concentração dos empregos na AML ou AMP por comparação com o resto.
    O principla problema é mesmo o que identifica. Quanto aos estrangeiros, se eles se concentram nestas áreas, em que já existe a tal falta de fogos que identificou, obviamente que só vêm agravar o problema, uma vez que têm outro poder económico. Se esse agravar do problea é "peanuts" ou não, não sei. Eu que estou na AML, vejo muitos estrangeiros a comprar nas zonas nobres. Acredito que se morasse em Viseu, teria uma perceção diferente.



    Colocado por: N Miguel OliveiraAté gostava de saber que % do PRR será alocado a isso.
    Também eu. Mas para além da percentage, gostaria de ter a garantia que seria bem gasto. O que duvido.



    Colocado por: N Miguel OliveiraE você a dar-lhe com os 50, mesmo depois de ler 33 na estatística.
    Exacto. A estatística já meciona os 33, mas o N Miguel Oliveira diz que "O cidadão deveria primeiro tratar de produzir, investir, criar riqueza, e só depois pensar que tem direito a ser proprietário de coisa alguma sem ter feito nada." Daí eu ter perguntado se aos 50 já teriam produzido, investido, criado riqueza suficientes para pensar em "ser proprietário de coisa alguma".
  13.  # 693

    Colocado por: Reduto25Isso que acontece nos outros países de queda de preço não vai acontecer em Portugal , Portugal vai continuar a aumentar cada vez mais
    Aquilo que em Portugal não muda e o salário


    "Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe."

    Mas claro que convém perder a ideia que teremos resultados diferentes cometendo os mesmo erros.
  14.  # 694

    Colocado por: HAL_9000do que em 2014


    Pode ser que já comece com problemas de memória, mas ia jurar que 2014 estavamos no buraco completo. Alguma bonança eu só a comecei a ver depois do 2016, 2017.
    Não sei até que ponto é boa ideia comparar com esse periodo. Apesar de muito negro, acho que foi algo necessário face ao Estado em que ficou o país depois do mundo cor de rosa do Socrates. Acho que foi um periodo algo excepcional, duro, mas necessário. Tinhamos o défice nos dois digitos se bem me lembro.
    Viviamos em pleno aperta o cinto.

    Ainda assim, há um ano você bem viu o que aconteceu nas urnas não viu?
    Também vê o Estado a engordar os cofres via inflação, não vê? Para depois dar uns vouchers...

    O país cada vez se torna mais depende do exterior... vem um covid, uma guerra, e nada depende de nós...

    Quanto ao latte e à bica, é como lhe digo, eu prefiro os centros agora que há 15 anos atrás. Por nessa altura nem pelo café a 60 cent iria ao centro para não levar uma "naifada".

    Já agora, a título de informação, em pleno centro de Matosinhos (zona que considero cara a julgar pelas rendas) ainda encontra café a 75-85cent...
  15.  # 695

    Colocado por: HAL_9000O efeito psicológico, leva a criar o ambiente proprício para que as pessoas estejam dispostas a pagar mais. A noção de valor é influenciada por esse efeito psicológico. Quando ao vender-se, pois claro que vende por 3 motivos:
    - Falta de fogos disponíveis para a procura existente (mesmo em Barcelos).
    - Pré-disposição para considerar os valores cada vez mais altos, como "normais", pois ouvem esses valores amiúde.
    -Política monetária altamente expansionista durante 10 anos.


    Eu não discordo do que diz, só acho irrelevante associar isso aos estrangeiros na maior parte do território.
    Esse efeito psicológico só faz sentido quando vende. Quando ninguém se interessa por determinado imóvel, bem pode anunciá-lo ao dobro do que vale que não tem resultado algum. Não vendendo, é chover no molhado.

    Um exemplo, numa cidade em franco crescimento no estrangeiro tenho procurado (por curiosidade) pequenas casas no centro para remodelar. Tanto vejo anúncios a pedir 25-30k como 1 milhão por coisas muito parecidas. Aquela de 1 milhão só se venderá depois das outras todas naturalmente. De que adianta os que as vendem agora por 25 ou 30, pedirem 100 ou 200 se depois não as vendem?

    O incentivo que deve ser dado é que se construa mais, pois só assim resolve o problema da falta de fogos.
    Não construindo, faltará gente para ocupar os postos de trabalho, pressão nos trabalhadores que sobram, etc...
  16.  # 696

    Colocado por: HAL_9000Exacto. A estatísticajá meciona os33, mas o N Miguel Oliveira diz que "O cidadão deveria primeiro tratar de produzir, investir, criar riqueza, e só depois pensar que tem direito a ser proprietário de coisa alguma sem ter feito nada." Daí eu ter perguntado se aos 50 já teriam produzido, investido, criado riqueza suficientes para pensar em "ser proprietário de coisa alguma".


    No limite, nem vejo "obrigação" a que deva ser proprietário de coisa alguma.
    No final, para a cova leva o fato e um par de sapatitos.

    Olhe, os Donos de Obra que conheci no estrangeiro, poucos eram aqueles que não passavam já os 45 ou 50 anos.
    Não vejo mal algum em investir noutras coisas antes de habitação própria, como num negócio por exemplo, ou simplesmente gozar a vida enquanto se tem forças e vontade, conhecer o mundo, instruir-se, etc. ou juntar um mealheiro para a educação dos filhos, para uma doença ou acidente que pode acontecer, para viver sossegado, sem ser-se dono de nada...

    Nem vejo sequer a obrigação que refere de ter que viver na casa dos pais até aos 50... como que para poupar para construir casa própria.
  17.  # 697

    Colocado por: VarejoteÉ sempre a lei da oferta e da procura.
    Qual crise...

    "Visita do Papa a Portugal faz disparar preço do alojamento em 600%.

    Há apartamentos em Moscavide onde pedem cinco mil euros por uma semana e hotéis a cobrar quatro mil euros por casal".
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães




    Eu chamo-lhe oportunidade de negocio! 😏
  18.  # 698

    E tudo maluco
  19.  # 699

    Realmente, não sei que drogas a malta fuma hoje em dia... Está tudo esdrunfado e a tentar ganhar a vida num dia... É também assim nos carros usados, onde parece haver uma concertação de upa upa nos preços, com carros com 15-20 anos à venda por 12-18.000€ (ainda que de alta gama), mas nem clássicos são (ainda, pelo menos), são só velhos.
    Isto do arrendamento aumentar assim desenfreadamente por causa de eventos que trazem muitas pessoas de fora é uma verdadeira vergonha para o país. Assim como aqui em Coimbra, por causa dos Coldplay. Enfim...
  20.  # 700

    Colocado por: N Miguel OliveiraNo limite, nem vejo "obrigação" a que deva ser proprietário de coisa alguma.
    No final, para a cova leva o fato e um par de sapatitos.

    Colocado por: N Miguel OliveiraNem vejo sequer a obrigação que refere de ter que viver na casa dos pais até aos 50... como que para poupar para construir casa própria.


    Acho que não percebeu o que eu quis dizer. Eu também não vejo obrigação em ser proprietario de nada. O problema é que o pessoal que fica em casa dos pais até aos 33, não tem dinheiro nem para comprar nem para arrendar, pelo que vai dar ao mesmo. Não tem meios para garantir habitação.

    O nosso mercado de arrendamento também não é bom nem para os inquilinos cumpridores(que vêm a renda a dulicar ou triplicar numa década, sem que tenham qualquer controlo nisso), nem para os senhorios (que se apanham um inquilino caloteiro, é o cabo dos trabalhos para o tirar de lá). E é isso que empurra as pessoas para aa construção.
    Se a minha renda não fosse um assanto declarado, eu nem tinha pensado em comprar, por exemplo.

    As pessoas podem querer a" investir noutras coisas antes de habitação própria, como num negócio por exemplo, ou simplesmente gozar a vida enquanto se tem forças e vontade, conhecer o mundo, instruir-se, etc. ou juntar um mealheiro para a educação dos filhos, para uma doença ou acidente" como muito bem diz. O problema é que a maioria não tem dinehiro para isso e ao mesmo tempo para "para viver sossegado, sem ser-se dono de nada..."

    A maior oferta de parque habitacional público, permitiria precisamente fazer essa gestão que fala. Obviamente que esse parque habitacional público, a longo prazo teria de ser autosustentável e não recorrer frequentemente ao orçamento de estado. OU seja não poderia funcionar como os bairros sociais actuais em que a maior parte das rendas para além de terem valores anedóticos, nem esses são pagos.
 
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