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  1.  # 1

    Colocado por: CarvaiA Politica Agricola Comum da UE tem beneficiado a França de muitas formas. Aliás foi um dos argumentos mais usados pelos defensores do Brexit.
    Por outro lado a agricultura intensiva torna os produtos mais baratos, por isso somos inundados de produtos de Espanha por exemplo.



    Colocado por: marco1ouvi falar qualquer coisa sobre o leite em frança.

    Mas eu estava a falar de intervenção direta nos preços de venda ao consumidor. Que a PAC beneficia em muito os agricultores europeus, em especial os franceses já se sabe há muito.
    • eu
    • 25 dezembro 2022

     # 2

    Colocado por: J.FernandesQuanto aos grandes grupos de distribuição, as margens destes são diminutas, 2%, 3%. Nada que se compare com com os 6% que o estado encaixa sempre que alguém vai ao supermercado comprar pão e leite.


    Se eles fizerem bem o trabalho de casa, as margens até serão zero.

    Mas depois, por milagre, os lucros das holdings sedeadas nos paraísos fiscais disparam...
    Concordam com este comentário: RUIOLI
  2.  # 3

    Colocado por: euMas depois, por milagre, os lucros das holdings sedeadas nos paraísos fiscais disparam...

    Não há milagre nenhum, apenas uma regra básica dos negócios - maior volume de vendas, maiores lucros. Dividam os lucros pelo volume de vendas e logo descobrem o milagre.
    E as holdings não estão em paraísos fiscais, estão nos Países Baixos, País Europeu que não espatifa os impostos em gajas e vinho verde. E no caso da JM a grande maioria dos lucros são na Polónia e Colômbia.
  3.  # 4

    expliquem-me uma coisa:
    a "senhora" saiu da tap com um arranjinho de 500K, saiu diretamente para a nav e depois para o tessouro, ora estes dois organismos tutelam de alguma forma a tap não ?
  4.  # 5

    Colocado por: marco1a "senhora" saiu da tap com um arranjinho de 500K, saiu diretamente para a nav e depois para o tessouro, ora estes dois organismos tutelam de alguma forma a tap não ?
    xiu.... então? A levantar poeira agora?

    A senhora foi lá gerir a reestruturação da TAP, e agora ia para secretária de estado do tesouro entregar a última fatia do "empréstimo" de 900 milhões, e gerir a privatização. Dependendo das decisões dela, os 500 mil euros podem ter sido uma bagatela.....para a TAP.

    Pena que alguém não deve ter tido as mãos devidamente untadas e pôs a boca no trombone, e logo no CM que não larga um osso.
  5.  # 6

    Colocado por: CarvaiNão há milagre nenhum, apenas uma regra básica dos negócios - maior volume de vendas, maiores lucros. Dividam os lucros pelo volume de vendas e logo descobrem o milagre.


    É por estas e por outras que estamos num país, em que a pobreza aumentou significativamente nos últimos anos ao mesmo tempo que o número de ricos aumentou 5 vezes desde 2014.

    Parece um contrassenso, mas não. Não há milagre nenhum. "É a economia, estúpido"
    Chama-se a isto a redistribuição invertida, termo económico inventado por mim.

    Por acaso, raramente estou de acordo com as baboseiras que o Louça diz. Mas no último Tabu, ele fez uma comparação interessante entre a Bélgica e Portugal. Ao passo que em Portugal, se segue o sacrossanto livrinho da economia cheio de poeira, que diz que nos processos inflacionistas têm de se empobrecer as pessoas, mas só aquelas que vivem dos rendimentos do seu trabalho, na Bélgica por Lei, os rendimentos são indexados à inflação. E o aumento não acontece só no fim do ano, é corrigido "em tempo real".

    - Por cá as empresas acumulam aumentos de lucro, mas os "economistas" cá do sítio, dizem que é pelo facto de os seus gestores serem génios de gestão, e que ele aumento de lucros não é assim tão grande porque o dinheiro vale menos.
    - Na Bélgica ainda não se viu uma onda de falências nas empresas por lá.

    Contudo será interessante no fim do ano comparar a taxa de inflação na Bélgica e em Portugal, para ver se são os salários que aumentam a espiral inflacionista.
  6.  # 7

    quando o bolo não é assim tão grande, há que dividir muito mal para que uns ( poucos) comam efetivamente uma basta fatia. Isto é o resumo do nosso Portugalito.
    • AMVP
    • 27 dezembro 2022

     # 8

    Colocado por: marco1expliquem-me uma coisa:
    a "senhora" saiu da tap com um arranjinho de 500K, saiu diretamente para a nav e depois para o tessouro, ora estes dois organismos tutelam de alguma forma a tap não ?

    A NAV não tutela a TAP, o Secretário de Estado do Tesouro, por regra sim mas dependerá da delegação de competências que o Ministro das Finanças venha a fazer, não sei se já o fez.
    Em termos de funcionamento do Estado, quem exercer a função acionista do Estado na TAP e na NAV é a Direção Geral do Tesouro e Finanças, quer dizer, na TAP no estado em que se encontra não sei bem quem a exerce. Mas na NAV não tenho dúvidas.
    • AMVP
    • 27 dezembro 2022

     # 9

    Colocado por: HAL_9000É por estas e por outras que estamos num país, em que a pobreza aumentou significativamente nos últimos anos ao mesmo tempo que o número de ricos aumentou 5 vezes desde 2014.

    Ou seja, o que se verifica em qualquer país subdesenvolvido.
    • AMVP
    • 27 dezembro 2022

     # 10

    Por útimo, tanto a TAP como a Nav são empresas que têm tutela conjunta, Infraestruturas e Finanças.
  7.  # 11

    https://www.rtp.pt/noticias/economia/indemnizacao-de-alexandra-reis-pedro-nuno-santos-e-medina-pedem-esclarecimentos-a-tap_n1456087
    O Presidente da República disse não ver incompatibilidades na nomeação de Alexandra Reis para o Governo. Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a gestora só recebeu da TAP um terço da indemnização a que tinha direito, mas admitiu que os valores envolvidos são difíceis de ser compreendidos pelos portugueses.
  8.  # 12

    Colocado por: Vítor MagalhãesO Presidente da República disse não ver incompatibilidades na nomeação de Alexandra Reis para o Governo

    acredita nisto Vitor?
    indo mais longe já chego a pensar que a passagem pela Nav terá sido para desviar algumas atenções, pois agora é ela que "vai dar" dinheiro á tap.
  9.  # 13

    Colocado por: marco1
    acredita nisto Vitor?
    indo mais longe já chego a pensar que a passagem pela Nav terá sido para desviar algumas atenções, pois agora é ela que "vai dar" dinheiro á tap.


    Acho que ninguém acredita nem o próprio MRS... Siga a festa...
  10.  # 14

    a festa vai ser amaciada, pois de todos os lados aquilo ali sempre foi um grande tacho, por isso não convem partir a louça.
  11.  # 15

    Colocado por: AMVPOu seja, o que se verifica em qualquer país subdesenvolvido.

    E socialista... com o 25A nasceram 6 países deste tipo com uma roubalheira língua comum.
  12.  # 16

    Colocado por: marco1expliquem-me uma coisa:


    explicação:

    https://www.eleicoes.mai.gov.pt/legislativas2022/resultados/globais
    Concordam com este comentário: manelvc
    • eu
    • 28 dezembro 2022

     # 17

    Colocado por: Carvaimaior volume de vendas, maiores lucros.


    Obviamente !

    Aumento de preços dos fornecedores + aumento de margens -> aumento de preços -> aumento de volume de vendas.
    • Squire
    • 28 dezembro 2022 editado

     # 18

    Colocado por: HAL_9000
    É por estas e por outras que estamos num país, em que a pobreza aumentou significativamente nos últimos anos ao mesmo tempo que o número de ricos aumentou 5 vezes desde 2014.

    Parece um contrassenso, mas não. Não há milagre nenhum."É a economia, estúpido"
    Chama-se a isto aredistribuição invertida, termo económico inventado por mim.

    Por acaso, raramente estou de acordo com as baboseiras que o Louça diz. Mas no último Tabu, ele fez uma comparação interessante entre a Bélgica e Portugal. Ao passo que em Portugal, se segue o sacrossanto livrinho da economia cheio de poeira, que diz que nos processos inflacionistas têm de se empobrecer as pessoas, mas só aquelas que vivem dos rendimentos do seu trabalho, na Bélgica por Lei, os rendimentos são indexados à inflação. E o aumento não acontece só no fim do ano, é corrigido "em tempo real".

    - Por cá as empresas acumulam aumentos de lucro, mas os "economistas" cá do sítio, dizem que é pelo facto de os seus gestores serem génios de gestão, e que ele aumento de lucros não é assim tão grande porque o dinheiro vale menos.
    - Na Bélgica ainda não se viu uma onda de falências nas empresas por lá.

    Contudo será interessante no fim do ano comparar a taxa de inflação na Bélgica e em Portugal, para ver se são os salários que aumentam a espiral inflacionista.


    Percebo o argumento, mas pode haver uma explicação para isso.
    O que faz baixar a inflação é a diminuição da procura ou o aumento da oferta. Em teoria, a estagnação do rendimento fará diminuir a procura, porque as pessoas, tendo menos dinheiro disponível, tendencialmente consumirão ou investirão menos. Logo, fará sentido presumir que o aumento do rendimento em proporção à inflação não levará à queda da procura.

    No entanto, em média, o rendimento disponível de um belga não é o mesmo que o rendimento disponível de um português. Onde eu quero chegar é que a partir de um determinado ponto, ou valor, de rendimento disponível, o acréscimo de rendimento de uma família não é alocado a consumo ou investimento, mas sim a poupança, fazendo com que a procura se mantenha (ou até caia), contribuindo assim para uma inflação mais controlada.
    Com um português que ganhe 800 Euros por mês e que nada poupe, qualquer incremento no seu rendimento será muito provavelmente canalizado para consumo. Por outro lado, com um belga que ganhe 2.500 Euros, se tiver um acréscimo de rendimento, é provável que seja canalizado para poupança, justamente porque o seu rendimento disponível já era por si só suficiente para não restringir o seu consumo.

    Não sei o que acontecerá na Bélgica. Apenas estou a mostrar que determinadas medidas só podem ser usadas se houver um contexto favorável para tal. Pode ser ser este o caso. Veremos.
  13.  # 19

    Colocado por: SquireCom um português que ganhe 800 Euros por mês e que nada poupe, qualquer incremento no seu rendimento será muito provavelmente canalizado para consumo. Por outro lado, com um belga que ganhe 2.500 Euros, se tiver um acréscimo de rendimento, é provável que seja canalizado para poupança, justamente porque o seu rendimento disponível já era por si só suficiente para não restringir o seu consumo.
    Ou seja o que está a dizer é que em Portugal, o pessoal ganha pouco e tem pouco rendimento disponível. A inflação faz com que não consiga (ou tenha muitas dificuldades em pagar as suas contas todas). Como tal não se pode aumentar o rendimento, porque o gajo iria logo gastar o aumento em pão para matar a fome, ou eletricidade, ou internet, ou aquecimento, ou renda, etc e isso ia impulsionar a inflação.

    Por outro lado o belga, mesmo com a inflação, como ainda consegue colocar na poupança 20% do seu rendimento (até porque lá existe uma verdadeira oferta de taxas fixas para o CH), não há problema nenhum em aumentar o rendimento de acordo com a inflação, porque só estamos a estimular a poupança.

    É isto mesmo que quer dizer?

    O Squire acredita mesmo no que escreveu? Essa teoria tb estava no livro poeirento de economia que falei acima?
    Realmente há coisas inacreditáveis, eu estaria muito longe mesmo de fazer um raciocínio como o seu.

    Apesar de a procura poder estimular esta inflação, a sua origem está muito longe de ser no excesso do procura. Aliás vários estudos apontam mesmo que o aumento de lucros das empresas tem uma contribuição mais preponderante para a manutenção da inflação, do que a procura.

    Quanto à inflação na Bélgica, por hora, apesar de ser mais alta que em Portugal, não o é de forma relevante. Mas daqui a um ano, já saberemos se a teoria do "o aumento de rendimentos estimulam a espiral inflaccionista" é certa ou apenas uma desculpa para uma vez mais aproveitando o contexto económico, fazer a redistribuição do dinheiro no sentido oposto do que seria desejável.
    • Squire
    • 28 dezembro 2022 editado

     # 20

    Colocado por: HAL_9000Ou seja o que está a dizer é que em Portugal, o pessoal ganha pouco e tem pouco rendimento disponível. A inflação faz com que não consiga (ou tenha muitas dificuldades em pagar as suas contas todas). Como tal não se pode aumentar o rendimento, porque o gajo iria logo gastar o aumento em pão para matar a fome, ou eletricidade, ou internet, ou aquecimento, ou renda, etc e isso ia impulsionar a inflação.

    Por outro lado o belga, mesmo com a inflação, como ainda consegue colocar na poupança 20% do seu rendimento (até porque lá existe uma verdadeira oferta de taxas fixas para o CH), não há problema nenhum em aumentar o rendimento de acordo com a inflação, porque só estamos a estimular a poupança.

    É isto mesmo que quer dizer?

    O Squire acredita mesmo no que escreveu? Essa teoria tb estava no livro poeirento de economia que falei acima?
    Realmente há coisas inacreditáveis, eu estaria muito longe mesmo de fazer um raciocínio como o seu.

    Apesar de a procura poder estimular esta inflação, a sua origem está muito longe de ser no excesso do procura. Aliás vários estudos apontam mesmo que o aumento de lucros das empresas tem uma contribuição mais preponderante para a manutenção da inflação, do que a procura.

    Quanto à inflação na Bélgica, por hora, apesar de ser mais alta que em Portugal, não o é de forma relevante. Mas daqui a um ano, já saberemos se a teoria do "o aumento de rendimentos estimulam a espiral inflaccionista" é certa ou apenas uma desculpa para uma vez mais aproveitando o contexto económico, fazer a redistribuição do dinheiro no sentido oposto do que seria desejável.



    Não percebi se concorda com o exemplo que dei.
    Concorda ou não que um português que ganhe 800 Euros canalizará qualquer acréscimo para o consumo, enquanto que um belga que ganhe 2.500 Euros irá alocar em poupanças? Não lhe estou a perguntar se é a causa ou não da inflação.


    A "causa da inflação" torna-se difícil de perceber, porque neste momento já é endémica. Já contagiou toda a economia. O que é relevante perceber é o que se pode fazer para aumentar a oferta ou reduzir a procura, porque já não é possível "atacar o problema localmente". As principais razões para a subida da inflação foram o constrangimento logístico mundial pós-pandemia que fez inclusivé subir o preços das matérias primas. Outra das razões foi a subida do preço da energia com a guerra na Ucrânia. Portanto, são essencialmente constrangimentos no lado da oferta, os quais não parece haver solução a curto prazo. Se não é possível aumentar a oferta, a única forma de controlar atualmente a inflação é pelo lado da procura.

    Infelizmente, teremos todos que que apertar o cinto. Resta ao Estado canalizar subsídios para a população mais carenciada, para que consiga no mínimo sobreviver. É a minha opinião.
 
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