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  1.  # 201

    Colocado por: rjmsilvaPouca gente recebe os 635€,no privado, só se for um encostado que não quer nada da vida.
    Você vive em que país? Empregadas de limpeza (sem ser por conta própria), caixas de supermercado, empregados fabris (sem subsídio de turno), auxiliares em lares da 3a idade, centenas de outros empregos não qualificados e inclusive recém liceciados em áreas sociais, não têm outra oferta que não seja o ordenado mínimo.

    Se me diz que em Lisboa as pessoas em média ganham mais que isso, concordo, mas o país não é Lisboa, e a realidade do país para
    trabalhos não qualificados, é essa: ordenado mínimo. Se não estou em erro, e acordo com um estudo que saiu há pouco tempo mais de 750 mil portugueses sobrevive com o salário mínimo
    Concordam com este comentário: nunos7, Nostradamus, MigueLemos
  2.  # 202

    Colocado por: JoelMsegundo ele não muda porque no privado não opera doente com a gravidade que faz no publico, ou seja, só está no publico pelo desafio (diz ele)
    Treta! Se assim fosse tinha mais respeito pela função pública e não gozava o prato como faz.



    Colocado por: JoelMum amigo meu despediu-se da reitoria do UP para ir trabalhar para uma empresa privada.
    Obviamente que há casos assim, provavelmente o trabalho na reitoria deu-lhe uma boa rede de contactos, que originou a oferta no privado. Pagando bem, só a estabilidade não segura o emprego. Continuo a acahar que estas situações são a exceção.
  3.  # 203

    Colocado por: JoelMa reitoria não lhe deu nada a não ser tédio e estagnação

    E foi ganhar menos?
    • AMVP
    • 1 outubro 2020

     # 204

    Colocado por: HAL_9000Você vive em que país? Empregadas de limpeza (sem ser por conta própria), caixas de supermercado, empregados fabris (sem subsídio de turno), auxiliares em lares da 3a idade, centenas de outros empregos não qualificados e inclusive recém liceciados em áreas sociais, não têm outra oferta que não seja o ordenado mínimo.

    Se me diz que em Lisboa as pessoas em média ganham mais que isso, concordo, mas o país não é Lisboa, e a realidade do país para
    trabalhos não qualificados, é essa: ordenado mínimo. Se não estou em erro, e acordo com um estudo que saiu há pouco tempo mais de 750 mil portugueses sobrevive com o salário mínimo
    Concordam com este comentário:nunos7,Nostradamus


    Os funcionários de cantinas e as auxiliares das escolas em Lisboa ganham o mesmo que no resto do país, ou seja, o ordenado minimo.

    Quanto à ADSE, é um sistema que é mais vantajoso para ordenados mais pequenos do que para os maiores, neste momento não é obrigatória a pertença ao mesmo.

    Qunato ao privado poder ter um sistema destes? Pode, desde que o crie ou um dia quando não houver fugas aos impostos no privado tb poderão aderir à ADSE, sim o problema está nas retribuições não declaradas que ocorrem no privado.
    Concordam com este comentário: ricat
  4.  # 205

    Colocado por: JoelMjá não acredita na razão para não mudar?
    Não acredito é que seja pelo desafio, acredito que seja pela carreira. O gajo vai ganhando competências e nome no público, o fazer carreira, o que naturalmente potencia os valores cobrados no privado. Contudo goza com o facto de ser pago no público para trabalhar no privado. Desculpe lá JoelM, mas se alguém dá mau nome à FP, são os Gambinos desta vida.

    Colocado por: JoelMEsta enganado, a reitoria não lhe deu nada a não ser tédio e estagnação
    Se você diz que a contratação não decorreu do facto de trabalhar na reitoria eu acredito, e se era um tédio, fez bem em mudar. Mas espere aí era tédio porque? De qualquer maneira considero que fez bem em zelar pelos seus próprios interesses, e muito possívelmente pelos do estado também, julgo que o país não ganha nada em ter funcionário entediados.
  5.  # 206

    Colocado por: AMVPQunato ao privado poder ter um sistema destes? Pode,
    Não concordo, porque um sistema destes nunca é sustentável a longo prazo. As pessoas com ordenados elevados nunca iriam aderir e as pessoas com ordenados reduzidos não o conseguem manter.

    Até 2014, julgo que a ADSE contava com dinheiro do orçamento de estado. Neste momento é autosustentável, mas não a longo prazo, a não ser que consigam novos contribuintes rapidamente, a média de idades dos FP é elevada, e começam a dar mais despesa que lucro à ADSE.
    Agora se o estado voltar a colocar dinheiro na ADSE, pois então tem de estender este sistema a todos os trabalhadores e não só á FP.

    Quanto à fuga aos impostos no privado também estamos de acordo, tudo seria mais fácil se toda a gente pagasse o que devia. Agora deve-se é pensar nos factores motivantes dessa fuga aos impostos, enquanto não se corrigirem esses factores, não conseguiremos mudar a forma do português pensar no que respeita a impostos.
  6.  # 207

    Colocado por: HAL_9000pois então tem de estender este sistema a todos os trabalhadores e não só á FP.


    Principalmente aqueles com 50 ou 60 anos, que iam começar agora a descontar...

    É impossível a Adse continuar a funcionar nestes moldes, e ao alargar tem de se assumir como seguro de saúde (prémios variáveis) e não como um sub sistema de saúde.
  7.  # 208

    Colocado por: AMVPum dia quando não houver fugas aos impostos no privado tb poderão aderir à ADSE



    Kkkkkkkkkkkkkkkk

    Vamos lá ver!!! O estado tem a seu cargo o SNS e disponibiliza aos seus funcionários mediante o pagamento de uns tostões um seguro de saúde que apesar de ter perdido algumas regalias ainda não encontra nada parecido no privado.

    Resumindo o SNS é muito bom mas não é bom que chegue para os FP já viram o ridículo que isto é? O estado paga pessoal no SNS mas para os FP paga para ele ir ao privado?
    Seria o mesmo que ter uma casa paga não viver lá e pagar uma renda de outra casa para viver e estão as duas na mesma rua, seria uma estupidez, mas é isso que o nosso querido e eficiente estado faz.


    A existência da ADSE neste momento deveria ser motivo de vergonha para o estado, que não se importa em discriminar que lhe paga para existir.

    Pago mais de 150 paus de seguro de saúde todos os meses, simplesmente porque temos um SNS muito fraco.
  8.  # 209

    Colocado por: rsvaluminioO estado paga pessoal no SNS mas para os FP paga para ele ir ao privado?


    Não paga, a ADSE é financiada pelos beneficiários, e atualmente até tem excedentes.
    •  
      nunos7
    • 1 outubro 2020 editado

     # 210

    Colocado por: rjmsilvae atualmente até tem excedentes.

    E quando não tinha, quem pagou essa falta de excedente?
  9.  # 211

    Colocado por: rjmsilvaa ADSE é financiada pelos beneficiários, e atualmente até tem excedentes.
    Apenas desde 2013 ou 2014 e tem excedente até 2027 ou 2028, e depois?
  10.  # 212

    Surpresa este tópico. Realmente neste fórum pensa-se em tudo!
    Não consigo ler tudo para trás, mas fico atento a ver se posso ajudar em qualquer coisinha.
    • AMVP
    • 1 outubro 2020

     # 213

    Colocado por: HAL_9000Você vive em que país? Empregadas de limpeza (sem ser por conta própria), caixas de supermercado, empregados fabris (sem subsídio de turno), auxiliares em lares da 3a idade, centenas de outros empregos não qualificados e inclusive recém liceciados em áreas sociais, não têm outra oferta que não seja o ordenado mínimo.

    Se me diz que em Lisboa as pessoas em média ganham mais que isso, concordo, mas o país não é Lisboa, e a realidade do país para
    trabalhos não qualificados, é essa: ordenado mínimo. Se não estou em erro, e acordo com um estudo que saiu há pouco tempo mais de 750 mil portugueses sobrevive com o salário mínimo
    Concordam com este comentário:nunos7,Nostradamus


    Os funcionários de cantinas e as auxiliares das escolas em Lisboa ganham o mesmo que no resto do país, ou seja, o ordenado minimo.

    Quanto à ADSE, é um sistema que é mais vantajoso para ordenados mais pequenos do que para os maiores, neste momento não é obrigatória a pertença ao mesmo.

    Qunato ao privado poder ter um sistema destes? Pode, desde que o crie ou um dia quando não houver fugas aos impostos no privado tb poderão aderir à ADSE, sim o problema está nas retribuições não declaradas que ocorrem no privado.

    Colocado por: HAL_9000Não concordo, porque um sistema destes nunca é sustentável a longo prazo. As pessoas com ordenados elevados nunca iriam aderir e as pessoas com ordenados reduzidos não o conseguem manter.

    Até 2014, julgo que a ADSE contava com dinheiro do orçamento de estado. Neste momento é autosustentável, mas não a longo prazo, a não ser que consigam novos contribuintes rapidamente, a média de idades dos FP é elevada, e começam a dar mais despesa que lucro à ADSE.
    Agora se o estado voltar a colocar dinheiro na ADSE, pois então tem de estender este sistema a todos os trabalhadores e não só á FP.

    Quanto à fuga aos impostos no privado também estamos de acordo, tudo seria mais fácil se toda a gente pagasse o que devia. Agora deve-se é pensar nos factores motivantes dessa fuga aos impostos, enquanto não se corrigirem esses factores, não conseguiremos mudar a forma do português pensar no que respeita a impostos.


    Pois está enganado, as pessoas com ordenados mais elevados neste momento e há anos que contribuem, pode achar estranho mas há pessoas assim.

    O Estado não coloca dinheiro na ADSE, aliás o que se passa é que a ADSE está a financiar o SNS, e isso sim é inaceitável.

    E mais, eu tb nã concordo que o Estado esteja a financiar os seguro de saúde do privado, através de abatimento ao lucro tributável.
    Concordam com este comentário: RCF
  11.  # 214

    Colocado por: HAL_9000Apenas desde 2013 ou 2014 e tem excedente até 2027 ou 2028, e depois?


    Fico satisfeito em ver que as pessoas estão preocupadas com a sustentabilidade da ADSE para daqui a 8 anos.
  12.  # 215

    Colocado por: AMVPO Estado não coloca dinheiro na ADSE, aliás o que se passa é que a ADSE está a financiar o SNS, e isso sim é inaceitável.


    O facto dos FP financiarem o SNS, sem o onerarem, porque recorrem tendencialmente aos serviços de saúde privado, não interessa para nada numa discussão que se intitula "Anti-funçao pública".
    • eu
    • 1 outubro 2020

     # 216

    Colocado por: AMVPQunato ao privado poder ter um sistema destes? Pode, desde que o crie ou um dia


    Um dia?

    Há décadas que existem vários setores do privado com subsistemas de saúde próprios, por exemplo os bancários.
    Concordam com este comentário: ricat
    • RCF
    • 1 outubro 2020

     # 217

    Tanta gente que fala (escreve) sobre a ADSE sem fazer ideia de como funciona…
    Os beneficiários da ADSE pagam 3,5% do seu ordenado para dela poderem usufruir. Mas pagam, igualmente, 11% do seu ordenado para TSU, como qualquer outro trabalhador.
    Esse qualquer outro trabalhador (do privado), se necessitar de recorrer ao SNS, tem a ele direito por pagar TSU. Já um beneficiário da ADSE, se recorrer ao serviço nacional de saúde, nas mesmas circunstâncias e para o mesmo fim que o trabalhador do privado, a despesa que der ao SNS vai ser suportada pela ADSE. Sim, porque a ADSE não suporta apenas a comparticipação no pagamento de consultas e exames para os quais tem acordo. A ADSE suporta todas as despesas que o seu beneficiário tiver no SNS, incluindo eventuais despesas resultantes de acidentes de trabalho. Pois, porque o beneficiário da ADSE não tem seguro de trabalho, ou melhor, tem, mas é suportado por si, através da sua quotização para a ADSE.
    Claro que assim, por mais que se aumente a contribuição para a ADSE, é difícil ela ser sustentável…
  13.  # 218

    Já que desenterraram o tópico..
    Apesar de ser novo, trabalhei no privado, e atualmente sou "Funcionario Publico", posso afirmar que a nivel de salário acabo a receber praticamente o mesmo em termos de liquido, no privado como andava deslocado tinha ajudas de custo por fora do salário, ou seja apesar de ter um salario base baixo, quase o ordenado minimo e já era chefe de equipa numa empresa do Norte mas sempre trabalhei no sul, acontece que com as ajudas de custo que agora não tenho, ganhava o mesmo e descontava menos... A nivel de horas, antes tinha isenção de horário facilmente fazia mais de 60h semanais(a contar com deslocações), mesmo que pasasse não eram pagas(ilegal, mas era assim que funcionava..) atualmente trabalho 40h semanais, não tenho ADSE, e acabo por ganhar o mesmo, apenas mudei porque tenho horário "fixo", trabalho por escala/turnos sempre em diferentes horarios muda de semana a semana, é um trabalho "garantido" se não fizer m****, não tenho chatisses nenhumas se fizer aquilo que tenho a fazer, e fui ensinado(By the book)... Mas confesso que no publico existe muita burocracia chata que me aborrece(não lido com ela, mas sei), para fazer qualquer coisa é preciso autorização de 4 ou 5 pessoas/departamentos, tira a vontade a qualquer um, no privado também tinha esse problema, mas avançava diretamente ao departamento correto(passava por "cima" dos outros, que não iam resolver nada!).
    Agora há muito boa gente que pensa que vai para a FP para a sombra da bananeira e não precisa de fazer nada, não é assim que funciona(em alguns sitios..)!
    Concordam com este comentário: ricat
  14.  # 219

    Colocado por: RCFEsse qualquer outro trabalhador (do privado), se necessitar de recorrer ao SNS, tem a ele direito por pagar TSU.


    Falso, a TSU não tem nada a ver com o SNS.
    O SNS é financiado pelo orçamento geral do estado e não pela segurança social.

    Qualquer cidadão tem acesso ao SNS, mesmo que nunca tenha trabalhado um dia na vida.
  15.  # 220

    Colocado por: RCFA ADSE suporta todas as despesas que o seu beneficiário tiver no SNS, incluindo eventuais despesas resultantes de acidentes de trabalho. Pois, porque o beneficiário da ADSE não tem seguro de trabalho, ou melhor, tem, mas é suportado por si, através da sua quotização para a ADSE.


    Falso também, a ADSE não é obrigatória e se o trabalhador tiver um acidente de trabalho os encargos são suportados pela entidade empregadora.
 
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