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    • eu
    • 7 dezembro 2019 editado
    Colocado por: J.FernandesNeste problema só interessa pensarmos em termos globais

    Para percebermos de forma séria bem o impacto dos carros elétricos nas emissões de CO2, é preciso perceber onde é que estão a ser vendidos os carros elétricos e de onde vem a eletricidade que é usada por eles.

    Ao pensar em "termos globais" vai misturar os carros elétricos da Noruega com as centrais a carvão da Índia. E obviamente concordará comigo que os carros elétricos da Noruega não têm nada a ver com as emissões de CO2 na Índia.

    Colocado por: J.FernandesBem, numa coisa estamos de acordo, isso de carros zero emission é uma aldrabice que temos a obrigação de denunciar, é que há aí muito boa gente que acha que por andar num carro elétrico já deixa de poluir.

    Por amor da Santa e de la Palice. Basta alguém estar vivo e respirar para produzir CO2. É impossível haver emissões zero. O que pode ser feito é reduzir essas emissões.
  1. Colocado por: euAo pensar em "termos globais" vai misturar os carros elétricos da Noruega com as centrais a carvão da Índia. E obviamente concordará comigo que os carros elétricos da Noruega não têm nada a ver com as emissões de CO2 na Índia.

    Ou seja, pela sua lógica as emissões de CO2 na Índia não vão afetar em nada os noruegueses, já que estes vivem numa bolha isolada desses miseráveis poluidores.
    Concordam com este comentário: Anonimo06082021
  2. É um argumento ridículo, desculpa lá.
    Tudo polui, até uma bicicleta. Só há 2 alternativas, que não são exclusivas
    - reduzir o número de carros (veículos no geral)
    - usar carros cujas emissões totais sejam menores.

    Essa ideia de que um eléctrico não é alternativa porque "também polui" é utópica. Produz menos emissões de CO2 e não produz DE TODO algumas emissões nocivas do processo de combustão interna.
    Concordam com este comentário: branco.valter, eu
  3. Colocado por: Bruno.AlvesEssa ideia de que um eléctrico não é alternativa porque "também polui" é utópica. Produz menos emissões de CO2 e não produz DE TODO algumas emissões nocivas do processo de combustão interna.

    Se alguém aqui disse que os carros elétricos não são alternativa no futuro, não fui eu.
    O que eu disse foram duas coisas:
    - Os carros elétricos não são alternativa enquanto a produção de eletricidade for maioritariamente por via de combustíveis fósseis;
    - Chamar-lhes veículos zero emission é uma aldrabice.
    • eu
    • 7 dezembro 2019 editado
    Colocado por: J.FernandesOu seja, pela sua lógica as emissões de CO2 na Índia não vão afetar em nada os noruegueses, já que estes vivem numa bolha isolada desses miseráveis poluidores.

    A minha lógica, que é na realidade um facto indesmentível, é que os carros elétricos da Noruega não usam eletricidade produzida na Índia. Ou usam?

    Logo, esses carros não provocam emissões adicionais de CO2, o que contraria aquilo que tinha escrito previamente:
    Colocado por: J.FernandesO que significa que uma transição demasiado rápida para os carros elétricos vai aumentar as emissões de gases com efeito de estufa;


    Esta sua frase está errada. Mesmo nos casos limite em que toda a eletricidade é produzida através de combustíveis fósseis, o uso de carros elétricos não vai aumentar a produção de CO2: as emissões simplesmente são transferidas dos automóveis para as centrais térmicas. Na realidade até seriam reduzidas, pois as centrais térmicas são mais eficientes que os motores dos automóveis.

    Será assim tão difícil de perceber isto?
    Concordam com este comentário: Anonimo09092021
    • eu
    • 7 dezembro 2019
    Relativamente à Índia: até eles já têm uma grande percentagem da eletricidade produzida a partir de fontes renováveis: cerca de 30% .

    Ou seja, até na Índia os automóveis elétricos permitem reduzir de forma relevante as emissões de CO2.

    Portanto, essa ideia de que "uma transição demasiado rápida para os carros elétricos vai aumentar as emissões de gases com efeito de estufa" é uma enorme falácia.
  4. Então hoje que já se vendem mais de um milhão de carros elétricos por ano e que 30% da eletricidade produzida na Índia é de fontes renováveis, talvez você nos queira explicar como é que ano após ano são batidos novos recordes de emissões de gases com efeito de estufa.

    É que estas histórias de comportamentos sustentáveis e de amiguismos do ambiente são todas muito queridas, mas se no fim do dia as emissões continuam a aumentar, então não servem rigorosamente para nada.
  5. Aumentam porque as pessoas de lá, como as de cá há poucas décadas, tentam deixar de andar de burro, de comer do ar (leia-se passar fome), de vestir farrapos, de viver na ****, de terem no fundo uma existência miserável como os meus avós tiveram no princípio do século passado.

    O nosso estilo de vida tem um peso brutal no planeta e é isso que tem levado às alterações climáticas e a eventos catastróficos muito mais frequentes do que nunca antes.
    Como ninguém quer voltar a comer do ar e viver como nómada, será necessário encontrar um equilíbrio entre uma vida "civilizada" e abrandar (não eliminar, isso não é possível de forma nenhuma) a destruição dos recursos do planeta.
    Isso implica encontrar alternativas ao que temos e não queremos deixar de ter. Daí que essa falácia de "xxx não serve porque também polui" seja isso mesmo, uma falácia. É preciso ser pragmático
    Concordam com este comentário: Anonimo1710, desofiapedro
  6. https://youtu.be/kUNuHxrd7Y0

    Na cidade mais poluída do mundo apesar de os carros serem uma fonte de poluição, não são a principal...
  7. Então e qual é a alternativa? As pessoas deixam de ter carros ou deixam de ter garagens?
    Ou, assumindo que não queremos deixar de ter as comodidades que temos agora, não será melhor procurar alternativas menos poluentes?

    Já as redes sociais e a Internet no geral, os grandes data centers exigem quantidades abismais de energia para climatização e alimentação dos equipamentos. São dos maiores investimentos em energias renováveis para alimentar esse requisito. Qual é alternativa, acabar com o Google, Facebook e afins? Acabar com este fórum?
    Essas infraestruturas têm investimentos gigantes (ou seja os donos gastam horrores de dinheiro) em sistemas de climatização da água do arrefecimento, para que seja devolvida ao rio à mesma temperatura a que sai, exactamente para minimizar o impacto. Como isso não é 100% eficiente, qual é a alternativa? Não fazer nada e jogar a água quente ao rio?
  8. Colocado por: Bruno.AlvesEntão e qual é a alternativa? As pessoas deixam de ter carros ou deixam de ter garagens?
    Ou, assumindo que não queremos deixar de ter as comodidades que temos agora, não será melhor procurar alternativas menos poluentes?

    Não, não há alternativa a todas as comodidades do mundo desenvolvido de que usufruímos. Ninguém está disposto a deixá-las e as pessoas que não tem acesso a elas - e que são ainda a maioria - têm todo o direito de as querer e de as ter para si também.

    O que eu acho é que anda por aí muita gente iludida de que é possível em questão de poucos anos reduzirem-se as emissões de gases com efeito de estufa. Sou da opinião que temos pela frente décadas de continuo agravamento do problema e não nos vai restar outra coisa que não seja adaptarmos-nos a condições climáticas cada vez mais desafiantes, infelizmente.
    Concordam com este comentário: desofiapedro
    • eu
    • 8 dezembro 2019 editado
    Colocado por: J.FernandesEntão hoje que já se vendem mais de um milhão de carros elétricos por ano e que 30% da eletricidade produzida na Índia é de fontes renováveis, talvez você nos queira explicar como é que ano após ano são batidos novos recordes de emissões de gases com efeito de estufa.

    Mas é preciso explicar-lhe algo tão óbvio?

    -Em primeiro lugar, porque as emissões de CO2 têm muitas origens diferentes, não são só os automóveis;

    -Em segundo lugar, porque o número de automóveis elétricos em circulação ainda é residual.


    Se não fossem esses carros elétricos, as emissões ainda seriam superiores.

    Não percebo a sua argumentação, pois não há qualquer dúvida que os carros elétricos contribuem para a redução de emissões.
    • eu
    • 8 dezembro 2019
    Colocado por: J.FernandesSou da opinião que temos pela frente décadas de continuo agravamento do problema

    O próprio IPCC diz isso.

    As medidas que eles defendem são para reduzir a dimensão desse agravamento e não para reverter o processo.
    Concordam com este comentário: 21papaleguas, desofiapedro
  9. Colocado por: ****A pegada existe, cabe a nós reduzir o tamanho da mesma , aqui ninguém falou em extremos mas sim em equilíbrio

    O comentário anterior não tem qualquer ponta de equilíbrio...
    Tem uma garagem de cimento e porque tem um eléctrico diz que polui menos. Foi o que disseste antes, não foi?
    Então mais vale ter um carro a combustível? Ou não ter garagem (que além de ajudar a manter a saúde do carro, é arrumação, etc), é essa a alternativa?
    Não, a garagem existe e a melhor alternativa é albergar nela um VE.
  10. Eu acho que faz. Exactamente porque a garagem faz parte da nossa construção, do nosso tipo de habitação. A alternativa é voltarmos a cavernas. Quem mora em apartamentos sem garagem também não tem garagem. Mas gastou betão a fazer a casa.

    O carro é igual. Necessidade total ou não, está enraizado ter carro. Onde eu vivo transportes é uma miragem e não são adequados ao meu horário. A alternativa é o carro ser eléctrico. Poupo uma pipa de massa e é uma solução mais ecológica.

    A alternativa era ter um burro e uma carroça. Ainda estrumava o terreno à volta enquanto descansava 😁

    Colocado por: ****

    Eu disse que não faz sentido alguém que pensa na ecologia e têm, uma casa com uma garagem de betao e depois faz a meia culpa com um carro eléctrico !
  11. Colocado por: JoelM

    Como se o rjmsilva soubesse algo da vida de quem quer que seja neste tópico... 😂


    O artista da notícia foi apanhado na curva, os do tópico andam muito preocupados com o clima, mas ninguém enumera o que faz para contribuir para a solução, além de colocar posts num fórum, claro.
  12. Mais um excelente artigo do scimed, desta vez de um membro externo, formado em educação ambiental.

    https://www.scimed.pt/geral/analise-critica-aos-argumentos-de-ricardo-felicio-contra-as-alteracoes-climaticas/
    A mostrar bem como se constroem (e a destruir) mitos sobre as alterações climáticas

    É assim que fazem
    (...) chega a mostrar gráficos onde existe ganho na massa de gelo num determinado glaciar. Fazendo pausa no minuto 15.50, percebemos que esse gráfico apenas apresenta uma escala de tempo de um ano, dando a impressão aos mais desatentos que se tem ganho gelo. Um claro exemplo de cherry-picking.


    Sim, somos nós. Mais importante que tentar apontar o que é que cada um faz ou não, o importante é perceber que reverter este caminho é fundamental e exigir aos governos que se concertem para aí chegar. Com ou menos folclore que a Greta, a mensagem é por ali...
    Concordam com este comentário: Anonimo09092021, eu, branco.valter
  13. "Docente na Escola Superior de Educação de Bragança, formado em Educação Ambiental." Um expert na ciência do copy paste.
  14. Portanto olhar para o artigo, para os exemplos de desinformação mais gritantes e que mais seguidores têm, isso não. São desmontados alguns dos principais mitos, com factos e sobretudo mostrado como é que os negacionistas os constroem, mas isso é ignorado.

    Tentar desacreditar o autor (e nem isso, o argumento é... Enfim...) isso sim.
    Concordam com este comentário: eu, branco.valter
 
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