Colocado por: euEsta questão é extremamente importante, e quero deixar uma palavra de apreço ao HAL_9000 por ter aberto a discussão. Este problema é de facto uma verdadeira odisseia.
Parece que a sociedade está adormecida e não está a dar importância a esta transformação no sistema social, que vai ter repercussões enormes na vida dos idosos daqui a uns anos.
Dos meus colegas e amigos, da minha geração (nascidos nos anos 70), poucos se aperceberam que vão receber de pensão apenas cerca de metade do que ganham agora e vão trabalhar até aos 70 anos pelo menos. Parece que anda toda a gente anestesiada.
Os media também têm culpa, pois em vez de promoverem a discussão destes temas importantes, só promovem lixo e temas supérfluos.
Colocado por: euDos meus colegas e amigos, da minha geração (nascidos nos anos 70), poucos se aperceberam que vão receber de pensão apenas cerca de metade do que ganham agora e vão trabalhar até aos 70 anos pelo menos. Parece que anda toda a gente anestesiada.Também me apercebo disso. Então a minha geração (anos 80, e cingindo-me ás pessoas com quem contacto, pois não posso falar por toda uma geração) acha mesmo que não passa de mito. Falta consciencialização sobre o problema, falta essa que ocorre precisamente porque não temos uma cultura de debate de temas importantes na sociedade civil. Já quando é sobre a marquise do Ronaldo, toda a gente tem uma opinião.
Colocado por: SirruperEnquanto a ambicao for ter uma casa e um.bom carroA casa eu até entendo, mesmo pensando na quebra de rendimentos na reforma. Se tiver uma casa sua, a probabilidade de fazer face ás despesas na reforma é maior do que se viver ao sabor das rendas, e do valor de mercado das mesmas. Pense que se não fossem as rendas congeladas, muitos idosos hoje em dia não teriam onde viver. Mas as rendas congeladas é algo a não repetir, e portanto, ou bem que conseguimos ter uma casa nossa, ou bem que vivemos no risco de um dia mais tarde optar entre comida, medicação ou renda.
Colocado por: euA única forma de inverter esta tendência é haver crescimento económico sustentado, mas isso não se faz por decreto.
Colocado por: nhenriquesNão tenho a certeza, mas acho que o carro é um fator de estatuto
Colocado por: IronManSousaSe deixar de comprar um carro porque estou a poupar para a reforma, assim não compro nada,A questão não é essa. Deve obviamente comprar um carro, se achar que o que tem já não cumpre com os mínimos requisitos. O problema surge quando se compra acima do que se considera um "investimento" confortável. Se tiver de fazer sacrifícios (nomeadamente sacrificar padrões de poupança) para pagar o carro novo, então acho que não vale a pena. Mas são tudo opções, e muita gente dá muito valor ao automóvel.
Colocado por: IronManSousaÉ viver o presente, cada vez mais, o futuro não sabemos como será.Aqui é que já não concordo. Isso é o que se tem feito até hoje, na certeza que na reforma mantém mais ou menos os rendimentos. Porem no espaço de 10 anos a coisa vai agravar, no espaço de 30 anos vamos ter uma quebra previsivel de 50% na transição para a reforma. Então aí quando estivermos velhos e acabados é que vamos passar dificuldades? Deve-se viver o presente sim, mas a pensar no futuro.
E quando chegar, pelo menos o presente está bem vivido, com conforto, em vez de andar com medo do futuro.
O mesmo em relação a reformas. SS, poupa-se um pouco em PPR...daqui a 30 anos logo se v
Colocado por: HAL_9000Então aí quando estivermos velhos e acabados é que vamos passar dificuldades? Deve-se viver o presente sim, mas a pensar no futuro.
Colocado por: HAL_9000Também me apercebo disso. Então a minha geração (anos 80, e cingindo-me ás pessoas com quem contacto, pois não posso falar por toda uma geração) acha mesmo que não passa de mito. Falta consciencialização sobre o problema, falta essa que ocorre precisamente porque não temos uma cultura de debate de temas importantes na sociedade civil. Já quando é sobre a marquise do Ronaldo, toda a gente tem uma opinião.
Colocado por: CarvaiO maior problema das gerações pós anos 80 é sobretudo os divórcios. Um
Colocado por: Vítor Magalhãesas gerações anteriores já tem problemas de saúde com vidas mais regradas, nem quero imaginar como será com a minha geração
Colocado por: Carvaipartilhadas, etc.
Até os da minha geração que estão já todos reformados se nota a diferença.
Colocado por: AMVP
Talvez tenha razao, mas olhe que na geracao dos meus pais, anos 40, eles iam bebados para a escola, alias ate bebes chegavam a morrer com as famosas sopas de cavalo cansado.
Colocado por: Vítor Magalhães
A minha avó descobriu que tinha diabetes por volta dos 80, viu morrer um filho com 40 (cancro no pulmão) e por pouco não viu morrer o outro filho (minha mãe) com 65 (cancro no estomago), isto tem muito que se lhe diga...