Colocado por: Nostradamus
Mas é precisamente por isto é que eu digo que o discurso de "nao sejam piegas", apesar de seco e duro de se ouvir na altura, foi realista e como um duche de agua fria para a realidade. Se eu quiser um discurso confortante vou a um psicólogo ou vou comer uma canja à casa da minha mae.
Detesto ouvir políticos a falarem como fosse um miúdo de 6 anos a dizer que não há problema nenhum. Direita, esquerda, cima ou baixo.
Falta este nível de sinceridade e frontalidade aos governantes. Por exemplo, temos uma inflação que veio para ficar, e dizem que é passageiro.
Dizer a podridão da sustentabilidade da SS, ou da economia, custe o que custar. Faça moça ou não nos actuais ou futuros reformados.
Hoje temos uma abordagem e discurso precisamente contrario. O #VaiTudoFicarBem. Mas aparentemente é isto que o povo gosta de ouvir.
Colocado por: N Miguel Oliveiravia remessas e investimentos na terrinhacada vez menos, o pessoal emigra já com a namorada, ou arranja por lá. Na sua maioria não emigram com a intenção de voltar, logo cada vez enviam menos divisas para cá.
Colocado por: N Miguel Oliveiracá tivessem ficado sentados (a dar despesa) à espera de melhores dias.se reparar no que escrevi, a ideia era ficarem cá a produzir, se as nossas políticas económicas fossem direcionadas nesse sentido. Cortar nas gorduras investir na economia. Supostamente nós temos bixa produtividade porque temos baixas qualificaçoes. Então o que fazemos? Qualificados e exportarmos mão de obra qualificada e depois importamos mão de obra não qualificada. Faz sentido? A mim não.
Colocado por: N Miguel Oliveiradessa gente que emigrou e voltou (ou voltará)só se for na reforma como fazem os ingleses e os suecos. Aí se calhar vêem sobrecarregar mais o SNS do que efetivamente contribuir.
Colocado por: N Miguel Oliveirase fosse um pai a aconselhar um filho a emigrar, ninguém o crucificava como fizeram com o PPC,um pai regra geral não define pitas económicas nem o destino do investimento público. Simplesmente não quer ver o filho a penar e diz-lhe: faz-te à vida que aqui só vais ganhar para comer e mal.
Colocado por: N Miguel OliveiraEu prefiro um PMinistro que se guie pela razão e não pela emoção.eu também, aliás prefiro o não sejam piegas do PPC do que o está tudo bem do costa. No entanto o que eu queria era um PM com uma visão e um programa para o país, e não para se ir mantendo no poder a tirar os dividendos de tal poder.
Colocado por: HAL_9000cada vez menos, o pessoal emigra já com a namorada, ou arranja por lá. Na sua maioria não emigram com a intenção de voltar, logo cada vez enviam menos divisas para cá.
se reparar no que escrevi, a ideia era ficarem cá a produzir, se as nossas políticas económicas fossem direcionadas nesse sentido. Cortar nas gorduras investir na economia. Supostamente nós temos bixa produtividade porque temos baixas qualificaçoes. Então o que fazemos? Qualificados e exportarmos mão de obra qualificada e depois importamos mão de obra não qualificada. Faz sentido? A mim não.
só se for na reforma como fazem os ingleses e os suecos. Aí se calhar vêem sobrecarregar mais o SNS do que efetivamente contribuir.
um pai regra geral não define pitas económicas nem o destino do investimento público. Simplesmente não quer ver o filho a penar e diz-lhe: faz-te à vida que aqui só vais ganhar para comer e mal.
eu também, aliás prefiro o não sejam piegas do PPC do que o está tudo bem do costa. No entanto o que eu queria era um PM com uma visão e um programa para o país, e não para se ir mantendo no poder a tirar os dividendos de tal poder.
Colocado por: NostradamusMas é precisamente por isto é que eu digo que o discurso de "nao sejam piegas", apesar de seco e duro de se ouvir na altura, foi realista e como um duche de agua fria para a realidanão crítico a frontalidade. O que eu critiquei foi que tb o PPC tomou a decisão de manter os interesses instalados, ao invés de fazer o melhor para o país. E depois quando os jovens se queixavam que estavam com taxas de desemprego superiores a 30 % ele diz que são piegas. Ele poderia ter passado a mesma mensagem sem basicamente dizer: vocês são todos é uns bebés chorões, desamparem a loja. O país vai continuar a garantir os direitos adquiridos a quem já está bem, quem não está, não vai aqui ganhar o pão, ponha-se ao fresco. Nenhum país sobrevive saudavelmente a longo prazo se desprezar a sua força de trabalho mais jovem e mais dinâmica.
Colocado por: Nostradamusnada mudará o nosso instinto migratório impregnado na nossa genética
Colocado por: Casa da HortaAgora mesmo entrei num café e na Tv vi de relance um pai a chorar agarrado a foto da filha, morta no massacre no Texas.O objetivo é que nos comparemos com os países que vivem de acordo com os nossos padrões de valores, económicos e sociais. Daí que em termos de politicas económicas e qualidade de vida a nossa discussão passe pela comparação com os países da UE, e não com os países asiáticos ou norte americanos.
Lembrei-me de vocês e de como criticam o nosso país, de como é cheio de coisas más, má gestão, maus políticos (antigos e novos), mau de tanta coisa e eu só penso em como é maravilhoso viver em Portugal.
Colocado por: HAL_9000Supostamente nós temos baixa produtividade porque temos baixas qualificaçoes
Colocado por: palmstrokeA productividade mede-se pelo valor que o teu trabalho gera.Eu sei. Mas mão de obra qualificada trabalha sobretudo de forma mais inteligente, mais eficaz, mais rápida e sabe identificar erros e oportunidades.
Colocado por: palmstrokeE em Portugal nunca niguém vai criar uma marca de automóveis que compita com a Renault ou Volkswaguen, independentmente das tuas qualificações.mas por exemplo temos fábricas de bicicletas que exportam para toda a europa. Quem diz bicicletas diz outro produto qualquer. Temos é de chegar primeiro, ou ver que produtos é que conseguimos fazer com mais qualidade que a concorrência.
Colocado por: palmstrokeesta afirmação é bastante tonta. genética com "instinto migratório"??
os paquistaneses que vêem apanhar tomates para portugal também têm essa genética? e os angolanos? e os brasileiros?
Colocado por: Casa da HortaAgora mesmo entrei num café e na Tv vi de relance um pai a chorar agarrado a foto da filha, morta no massacre no Texas.
Lembrei-me de vocês e de como criticam o nosso país, de como é cheio de coisas más, má gestão, maus políticos (antigos e novos), mau de tanta coisa e eu só penso em como é maravilhoso viver em Portugal.
É muito vago, não diz nada, não exemplifica nada, não ajuda nada, mas para mim a frase está bem assim. Não é preciso grande aprofundamento teórico. Portugal é um país maravilhoso para se viver. Quando tiverem um intervalinho no vosso discurso das coisas más, pensem naquele pai agarrado à foto da filha que perdeu só porque estava na escola!
Colocado por: palmstrokeIsto não é verdade!
A productividade mede-se pelo valor que o teu trabalho gera.
Colocado por: SasapoOu vive num mundo de fantasia ou está é contente por muitos dos possíveis concorrentes na sua área terem emigrado.
Colocado por: SasapoComo arquitecto até pode pensar que ficou a ganhar com menos concorrência, mas no longo prazo ficamos todos a perder.
Colocado por: palmstrokeE em Portugal nunca niguém vai criar uma marca de automóveis que compita com a Renault ou Volkswaguen, independentmente das tuas qualificações.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Eu fui um dos que emigrou pelo que pela sua lógica ainda ajudei a concorrência.
Agora o que pode não ter ajudado foi o facto de ter visto a eficiência (e modos de fazer) doutras paragens e tentar aplicá-la cá.
Até digo mais, se mesmo com tanta ajuda e visão externa continuamos na cauda da Europa, imagine se não "copiássemos" um bocadinho o que vemos lá fora... Imagine se vivêssemos na bolha nacionalista do "todos fazemos falta cá"... Por essa lógica, nunca haveria multinacionais a instalarem-se em Portugal.
Ainda ao almoço, um tio meu me falava: "No Canadá só oiço maravilhas de Portugal nas noticias, chego cá e esta coisa desengonçada continua na mesma que há 20 anos ou pior, ando há meses para conseguir um papel".
Colocado por: SasapoQual a relação deste comentário com o "emigrar ate foi um favor que fizeram ao estado para não estarem a consumir recursos"?