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  1.  # 761

    Colocado por: HAL_9000Apesar de não parecer uma ideia má, temos a questão da inflação, e se depois o gajo vive até aos 100 anos? Passa fome, é da responsabilidade da família?


    A pensão seria atribuida até morrer. Os gajos que morrem antes da esperança média, compensam esses que passam dessa idade.
    As pensões terão que ser atualizadas de acordo com a inflação anual.
  2.  # 762

    Colocado por: rjmsilva
    A pensão seria atribuida até morrer. Os gajos que morrem antes da esperança média, compensam esses que passam dessa idade.
    As pensões terão que ser atualizadas de acordo com a inflação anual.
    Pelo que percebi da sua ideia, é como se eu descontasse para uma conta minha na SS, é isso?
    O dinheiro teria de ser capitalizado para permitir atualizar as funções ao valor da inflação e manter a contribuição até à morte. Mas duvido que cada um de nós consiga por si só capitalizar a própria reforma com uma taxa de substituição decente. As pessoas terão de arranjar fontes de renda alternativas.

    Importante era estudar ouros modelos europeus, onde o problema da sustentabilidade já se colocou e está a tentar ser resolvido. Contudo existe ainda o caso bicudo da geração (gerações) que terão de fazer a transição. Na prática terão de contribuir para dois modelos de SS : o vigente e o novo modelo que seja sustentável.
  3.  # 763

    Colocado por: HAL_9000Pelo que percebi da sua ideia, é como se eu descontasse para uma conta minha na SS, é isso?
    O dinheiro teria de ser capitalizado para permitir atualizar as funções ao valor da inflação e manter a contribuição até à morte. Mas duvido que cada um de nós consiga por si só capitalizar a própria reforma com uma taxa de substituição decente. As pessoas terão de arranjar fontes de renda alternativas.


    Sim, nós entregamos 11%, o patrão 22% e vai para a SS, claro que eles poderiam investir esse dinheiro, dentro de regras bem definidas por forma a não expor o dinheiro a grandes riscos.

    Fica é por defenir de onde vem o dinheiro para todos os restantes apoios que a SS dá. Baixas, desemprego, subsídios diversos. Teria que ser bem estudado.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  4.  # 764

    22% não 23,75%
  5.  # 765

    Colocado por: HAL_9000As pessoas terão de arranjar fontes de renda alternativas.
    daí termos que ganhar bem enquanto estamos no activo profissional e ter reformas mais pequenas .
  6.  # 766

    Eu quando me reformei passei a receber cerca de 50% do que ganhava a trabalhar fora o ter perdido outros benefícios - carro, seguro saúde, prémios, etc.
    Mas não foi nenhum drama pois não tinha dividas nenhumas, a casa própria paga e outras 2 para arrendar. Também ter o filho fora de casa e a trabalhar bem, continuar a viver com a mesma mulher de sempre ajuda a ter uma vida estável e sem problemas financeiros.
    Como viajei pelo mundo inteiro, não fiquei com sonhos por realizar e agora faço exatamente aquilo que quero e que a minha idade e saúde permitem sinto-me bem apesar de sentir que cada vez mais vou perdendo poder de compra. Mas desde que sobre algum para satisfazer os netos não há crise.
    Mas sei que o meu filho vai ter ainda uma reforma pior, mas o que aconselho a ele e a outros da mesma idade é que façam os possiveis para chegarem aos 50 e tais sem encargos e vão gozando a vida agora.
  7.  # 767

    Colocado por: CarvaiEu quando me reformei passei a receber cerca de 50% do que ganhava a trabalhar
    Esta parte é que me espanta, uma vez que a taxa de substituição atual deve rondar os 75-80%.

    Contudo o Carvai pelo que vai relatando no fórum é alguém que sempre teve rendimentos que lhe permitiram ter uma vida estável digamos assim. As pessoas nesta situação, encontrarão sempre solução. Veja o seu caso por exemplo, mesmo que os 50% que passou a receber fossem insuficientes, ainda tinha 2 imóveis para colocar a render/vender, etc...

    O verdadeiro problema é que recebe pouco toda a vida, e por isso não consegue fazer grande poupança, não consegue como diz " é que façam os possiveis para chegarem aos 50 e tais sem encargos e vão gozando a vida agora." Essas pessoas (e que eu desconfio que seja a maioria), quando chegarem à reforma e se virem com 50, 45, 40% dos rendimentos que tinham no ativo é que se vão ver mal e vão viver em condições muito precárias mesmo.
  8.  # 768

    Colocado por: HAL_9000Esta parte é que me espanta, uma vez que a taxa de substituição atual deve rondar os 75-80%.

    É normal, embora tenha começado a trabalhar aos 17 anos (ao mesmo tempo que estudava na Faculdade) e entrei na tropa aos 18 andei alguns anos pelo estrangeiro em trabalhos sem base estável e sobretudo em África. E muito do que gozei por esse mundo fora foi na base do voluntariado que não dava dinheiro mas satisfazia-me o ego, como representar Portugal em organismos internacionais. O unico dinheiro que gastei "a mais" foi em colégios privados para o meu filho. Quando saí da tropa em 75 tinha 12 contos e uma especialidade técnica que em Portugal não tinha lugar. Fui para fora e regressei anos mais tarde para trabalhar em áreas que nunca tinha sonhado. Fui progredindo e acabei muito bem mas como não era FP o os últimos anos contaram pouco.
    Mas volto a dizer, fiz as minhas opções e não estou arrependido.
  9.  # 769

    Só para deixar aqui esta informação:

    https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/portugal-e-o-quinto-pais-mais-envelhecido-do-mundo

    5º em mais de 190 países.
    • eu
    • 3 agosto 2022

     # 770

    Colocado por: HAL_90005º em mais de 190 países.

    Porque será? Porque será?
  10.  # 771

    Colocado por: HAL_9000Só para deixar aqui esta informação:

    https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/portugal-e-o-quinto-pais-mais-envelhecido-do-mundo

    5º em mais de 190 países.


    Colocado por: eu
    Porque será? Porque será?



    Será que as pessoas não conseguem ganhar dinheiro suficiente para se sustentar, quanto mais pensar em ter filhos?
    Concordam com este comentário: eu
  11.  # 772

    Colocado por: ClioIISerá que as pessoas não conseguem ganhar dinheiro suficiente para se sustentar, quanto mais pensar em ter filhos?

    Não é só isso, há muitos países com piores condições económicas do que nós e tem muitos filhos. O pessoal agora gosta de passear e gozar a vida, e quando o dinheiro não chega para tudo fazem-se opções.
    • Carvai
    • 3 agosto 2022 editado

     # 773

    Colocado por: ClioII
    Será que as pessoas não conseguem ganhar dinheiro suficiente para se sustentar, quanto mais pensar em ter filhos?

    Não é por aí, no PIB per capita Portugal está no 37º lugar.
    Aliás existe quase uma inversão nesse aspecto pois quanto mais pobres mais filhos têm. Para muitos os filhos são considerados um activo, para outros um empecilho. Preferem investir em cães e gatos...
  12.  # 774

    Colocado por: Pickaxe
    Não é só isso, há muitos países com piores condições económicas do que nós e tem muitos filhos. O pessoal agora gosta de passear e gozar a vida, e quando o dinheiro não chega para tudo fazem-se opções.


    Colocado por: Carvai
    Não é por aí, no PIB per capita Portugal está no 37º lugar.
    Aliás existe quase uma inversão nesse aspecto pois quanto mais pobres mais filhos têm. Para muitos os filhos são considerados um activo, para outros um empecilho. Preferem investir em cães e gatos...



    Nos países pobres de enorme natalidade os filhos são criados "ao Deus dará", vide África subsariana.

    Se lá um filho morre, não é "mais um, menos um" mas quase.

    Muitos filhos também são associados a famílias de baixa escolaridade e baixo conhecimento (não é preciso ir lá fora, acontece em Portugal) que nem sabem o que é controlo de natalidade.

    Eu não dou educação "ao Deus dará" às minhas crianças: têm escola, atividades desportivas e culturais, acompanhamento dos pais (que exige tempo e disponibilidade), acesso a materiais escolares e não escolares variados. Tudo isto custa tempo e dinheiro.
  13.  # 775

    Colocado por: ClioIIEu não dou educação "ao Deus dará" às minhas crianças: têm escola, atividades desportivas e culturais, acompanhamento dos pais (que exige tempo e disponibilidade), acesso a materiais escolares e não escolares variados. Tudo isto custa tempo e dinheiro.

    Ainda bem que faz isso, eu fiz o mesmo e agora ajudo os meus netos. Portantes quem não tem meios económicos para fazer isso deviam ser castrados (como se faz aos cães e gatos) para não educarem os filhos "ao Deus dará"
    • eu
    • 3 agosto 2022

     # 776

    Colocado por: CarvaiPortantes quem não tem meios económicos para fazer isso deviam ser castrados (como se faz aos cães e gatos) para não educarem os filhos "ao Deus dará"


    Que raio de extrapolação; O Clio II não disse nada disso.
    Concordam com este comentário: Caravelle
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ClioII
  14.  # 777

    Colocado por: euPorque será? Porque será?

    Na minha opinião há vários factores que concorrem para a baixa natalidade em Portugal:
    - Algo que é transversal a todos os países desenvolvidos, ter muitos filhos é pouco compatível com a vida moderna, carreiras de marido e esposa, férias, etc.
    - Em Portugal temos uma emigração muito elevada - está ao nível dos anos 60 - sendo que atualmente há muitas mais mulheres a emigrar, dantes era muito mais frequente ir o homem e ficar a mulher. Acresce que os emigrantes são gente nova em idade fértil, isto é, exportamos natalidade.
    - Por outro lado, a imigração em comparação com outros países desenvolvidos é menos numerosa em Portugal.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  15.  # 778

    Colocado por: ClioIISerá que as pessoas não conseguem ganhar dinheiro suficiente para se sustentar, quanto mais pensar em ter filhos?
    É um bocadinho por aí.

    Vivemos num país de velhos e pensado para servir os velhos. Nada contra atenção, temos a obrigação de dar todas as condições aos nossos concidadão mais velhos. O problema é quando os jovens são completamente esquecidos no início da sua vida contributiva. Portugal já está a pagar duramente o esquecimento a as nossas políticas que vetaram os jovens nos últimos 20 anos.
    Concordam com este comentário: eu
  16.  # 779

    Colocado por: PickaxeNão é só isso, há muitos países com piores condições económicas do que nós e tem muitos filhos.
    Tente criar aqui um filho nas mesmas condições que os criam nesses países, e depois venha aqui relatar como correu a experiência.

    A questão é "quando o dinheiro não chega para tudo". Mas não chega para tudo por quê? Se um casal trabalha e se esforça, não deveria ter um rendimento compatível com um filho? Ou tem de escolher entre ter um filho e continuar a morar no T0 que consegue pagar, ou não ter o filho até conseguir mudar para um T2? O problema é que quando consegue dá deve ter mais de 30 anos.
  17.  # 780

    Para quem critica o governo de não fazer nada aqui vai a prova que está a fazer bastante para diminuir os custos da SS de do SNS

    https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2597/html/primeiro-caderno-1/em-destaque/ha-100-anos-que-nao-havia-mais-de-10-mil-mortes-todos-os-meses
 
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