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    • AMG1
    • 8 fevereiro 2023
    Colocado por: PedroNunes24

    Os que se queixam da inflação e tentam fugir da mesma ao meter o dinheiro em Certificados de Aforro, provavelmente não compreendem que a unica maneira do estado pagar os juros dos certificados é pedir mais dinheiro ao banco central (mais inflação), ou taxar ainda mais os contribuintes.

    Outra lógica que não compreendo é: Se uma empresa apresentasse resultados negativos (défice orçamental) e fosse gerida por um CEO incompetente (PS ou PSD), iam a correr comprar mais ações da mesma?


    Mas onde é que foi buscar a ideia de que o estado esta a envididar-se para pagar os juros dos CA?
    A admitir a execução orçamental prevista, o stock de divida vai baixar durante 2023, tal como ja aconteceu nos ultimos anos.
    Claro que se pagasse menos, a redução podia ser maior, mas convém ter em conta que trocar divida externa por divida doméstica já representa maior seguranca e menos risco para o estado.

    Percebe que essa analogia do estado com uma empresa é muito redutora, certo?

    Ainda assim, nao esqueça que desde há varios anos que o estado se financia sobretudo nos mercados de divida e nao exclusivamente no BCE.
    Afinal parece que alguns investidores globais tem mais confiança nos gestores incompetentes do PS e PSD do que alguns de nós.

    Agora os CEOs dos Bancos são uns "ases" da gestão porque conseguem nao pagar quase nada pelos depositos, mas ninguém diz que isso acontece porque pura e simplesmente a maioria deles (ainda) nao precisa desse capital para desenvolver a actividade crediticia. A situação só vai mudar quando as outras fontes começarem a secar, ou a encarecer os custos e ja começa a haver alguns sinais nesse sentido.
  1. Colocado por: PedroNunes24

    Os que se queixam da inflação e tentam fugir da mesma ao meter o dinheiro em Certificados de Aforro, provavelmente não compreendem que a unica maneira do estado pagar os juros dos certificados é pedir mais dinheiro ao banco central (mais inflação), ou taxar ainda mais os contribuintes.

    Outra lógica que não compreendo é: Se uma empresa apresentasse resultados negativos (défice orçamental) e fosse gerida por um CEO incompetente (PS ou PSD), iam a correr comprar mais ações da mesma?


    tem que pesquisar a diferença entre ações, obrigações e CA. vai logo ter uma resposta à sua pergunta.
  2. a maneira de travar a inflação é pedir aos portugueses para não subscreverem aos certificados de aforro. chega de internet por hoje x_x
  3. Colocado por: buraburamono

    tem que pesquisar a diferença entre ações, obrigações e CA. vai logo ter uma resposta à sua pergunta.


    Lá nisso tem razão. Pelo menos as ações e as obrigações têm um limite até onde podem serem emitidas.

    Ironicamente, hoje nos EUA discute-se a possibilidade de subir (uma vez mais) o teto da dívida.
  4. Colocado por: Bragas VOlhe que não.. acho que ainda hoje vi a a 5 anos não chegava aos 2,75%..

    Hoje, e quantas vezes não disparam por aí a cima (lei de mercado)?



    Colocado por: Bragas VMas já agora o Estado podia abrir um hipermercado com produtos sem IVA e um posto de abastecimento sem ISP..

    Pra nós era porreiro.. só não sei se era justo para a concorrência..


    Comparação sem sentido uma vez que o estado não está a fazer concorrência a ninguém, está simplesmente a financiar-se e os juros que paga nem são assim tanto interessantes. Tenho conta num banco europeu onde me estão a pagar neste momento 3.2% sem mínimo de permanência.
  5. Colocado por: AMG1

    Mas onde é que foi buscar a ideia de que o estado esta a envididar-se para pagar os juros dos CA?


    Se o estado se compromete a pagar-lhe +3% do que lhe emprestou, é literalmente uma divida.
  6. Colocado por: HAL_9000Para subir, não levou tempo nenhum...Foi quase imediato.
    E esta? hein


    E para descer? Já não se queixaram da pressa em 2008/2009?
    E esta? hein
  7. Colocado por: PedroNunes24Se o estado se compromete a pagar-lhe +3% do que lhe emprestou, é literalmente uma divida.


    è da bazuca!
  8. Na renegociação das condições de crédito com a caixa deram-nos a possibilidade de optar pela Euribor a 6 meses, neste momento temos a de 12 Meses que irá ser actualizada em Setembro. Pelo que tenho observado a Euribor a 6M é melhor opção, correto?
    Se renegociar agora a taxa euribor vai ser actualizada agora, não sei se é melhor renegociar agora ou esperar por Setembro, ou por 1 ou 2 meses antes de Setembro. Também estou com essa dúvida no momento.
    • TAM90
    • 8 fevereiro 2023 editado
    Colocado por: HAL_9000Você é completamente surreal.

    Ainda há 2-3 dias dizia que os bancos se financiavam à taxa Euribor para a atividade creditícia, e por isso é que coitadinhos lucravam poucochinho e não podiam pagar muito pelos depósitos a prazo (apesar de os bancos na europa o fazerem). Agora já diz, que afinal os bancos precisam dos depósitos a prazo pra conceder créditos. Os bancos não sobem os juros, porque efetivamente têm muita liquidez, o estimulo que precisam (ja que nem o BCE nem o BP são capazes de o dar), é que as pessoas usem os seus depósitos (que estão a desvalorizar BTW) e os invistam em outro lado.

    O estado remunera assim os depósitos por 2 motivos essenciais:
    1. Acredito que lhe saia mais barato- Uma vez que grande parte dos aforradores deixa lá ficar os certificados 10 anos.
    2. neste momento é importante estimular o aforro para controlar a inflação.



    Sim, sim. Só estava a concordar consigo.





    Quantas pessoas é que o NTORION conhece que em início de vida vão logo pedir um crédito? Até porque têm de ter no mínimo os 20% mais impostos? Eu conheço poucas, e mesmo essas apenas depois de se casarem/juntarem, etc.

    Um país já de si pobre, em que os mais jovens para além de receberem pouco e terem trabalhos precários, não conseguem sequer pagar uma habitação (renda ou aquisição). O NTORION acha que a solução é abdicarmos de mais ainda?
    Eu comecei a minha vida profissional em 2010, e comi o pão que o diabo amassou naqueles primeiros 4 anos. Se começasse hoje, os primeiros 4 anos, acho que seriam muito piores ainda. Não vejo como é que, sujeitar a classe trabalhadora, sobretudo à mais jovem, a uma perda ainda maior de qualidade de vida, vai resolver os nossos problemas de produtividade.
    Temos de produzir mais sim. Mas o caminho não é certamente a continuar a perder o "talento". As empresas se querem ser mais produtivas, têm de reter o talento.
    Qualquer jovem português que sai daqui e se safa bem enquanto profissional em qualquer pais da europa ou do mundo safar-se-ia de igual modo em Portugal, assim houvesse vontade.
    Já tive oportunidade de dizer, que certa de 70% dos meus colegas do secundário emigraram. Nenhum deles tem perspectivas de voltar, porque os anos que por cá andaram, a vida esteve estagnada em termos familiares, em termos profissionais, em termos financeiros. Não acredito mesmo que a solução passe por empobrecer ainda mais quem está a começar agora.

    Se me disser que a solução passa por mexer em alguns dos "direitos adquiridos" e que são claramente insustentáveis, já acredito mais.


    Continuamos todos a mandar areia para os olhos.

    O problema deste país não é quem produz.

    O problema é quem não produz e consome o que produz quem produz, com a riqueza produzida por quem produz. Certo?

    É simples. O estado que temos é quem arruína o país que temos.
    Concordam com este comentário: NTORION, ecteixeira
  9. Colocado por: Bragas V

    Cite lá a parte que eu disse que os bancos precisavam dos depósitos para dar crédito..

    Pois.. não disse.. você é que leu na diagonal como sempre faz..

    O que eu digo é que me parece correto que se as pessoas querem tirar o dinheiro dos bancos para os penalizar por não subirem as taxas, não faz sentido entrarem pela mesma porta para pedir empréstimo..

    Já que é pra bater o pé, vamos abandonar os bancos de vez, e não só no que nos convém..


    A diferença é que somos adultos e não criancinhas que fazem birrinhas.

    Eu dou o meu dinheiro a quem me paga mais. Não é cortar relações. É simplesmente isso.

    Da mesma forma, peço dinheiro a quem me cobra menos juros. Simples.

    Não há cá "cortar relações" nem birrinhas do genero. É ir atrás do que nos é mais vantajoso. Sem sentimentos.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
    • AMG1
    • 8 fevereiro 2023
    Colocado por: PedroNunes24

    Se o estado se compromete a pagar-lhe +3% do que lhe emprestou, é literalmente uma divida.


    Se substituir outra, como eu entendo que esteja a acontecer, como disse fazendo fé na execução orçamental prevista, nao vejo como é que a divida aumenta.
    • AMG1
    • 8 fevereiro 2023
    Colocado por: TAM90

    Continuamos todos a mandar areia para os olhos.

    O problema deste país não é quem produz.

    O problema é quem não produz e consome o que produz quem produz, com a riqueza produzida por quem produz. Certo?

    É simples. O estado que temos é quem arruína o país que temos.


    E o que propõe é que se acabe com o estado é isso?
    • AMVP
    • 8 fevereiro 2023
    Colocado por: PedroNunes24

    Os que se queixam da inflação e tentam fugir da mesma ao meter o dinheiro em Certificados de Aforro, provavelmente não compreendem que a unica maneira do estado pagar os juros dos certificados é pedir mais dinheiro ao banco central (mais inflação), ou taxar ainda mais os contribuintes.

    Outra lógica que não compreendo é: Se uma empresa apresentasse resultados negativos (défice orçamental) e fosse gerida por um CEO incompetente (PS ou PSD), iam a correr comprar mais ações da mesma?

    Sim, enquanto tiver a casa mãe (UE) disposta a segurar as asneiras.
    • AMVP
    • 8 fevereiro 2023
    Colocado por: AMG1A admitir a execução orçamental prevista, o stock de divida vai baixar durante 2023, tal como ja aconteceu nos ultimos anos.

    O stock subiu, o peso no pib é que diminuiu.
  10. Colocado por: AMG1

    E o que propõe é que se acabe com o estado é isso?


    O Estado significa uma série de coisas. Não é possível, nem desejável, "acabar com o Estado".

    Assumindo que a maior despesa estatal são os salários dos ditos funcionários públicos, fazer-se uma auditoria à administração central e local, identificando e atuando perante ineficiências funcionais, é uma ação fundamental para a sobrevivência do nosso Estado, sem que, para isso, estrangule completamente a economia.

    Depois, temos o resto. PPPs, negócios ruinosos, jobs for the boys e todas as restantes maravilhas que sucessivos governos de gente mal formada, imbecil e insensível à realidade do tax payer nos trouxeram.

    A nossa economia se fosse liberta dos tentáculos da carga fiscal excessiva, não necessitava de ajudas, nem desculpas para evoluir.

    É dependente do estado, porque o próprio Estado a obriga a ser.

    Claro que, atuar custa votos dos eleitores presos à máquina pública e vai contra os princípios do compadrio (político, económico e financeiro).
  11. .
  12. Olá! No início do mês recebi uma carta do Banco Bic onde tenho crédito habitação contratado com taxa Euribor variável 6 meses, a dar conta sobre a possibilidade de haver outro indexante para substituir a Euribor, durante este período em que há alterações substanciais na referida taxa, e que iriam aplicar as regras que vierem a ser definidas segundo as recomendações do BCE.

    Terminam a dizer que consideram-se autorizados a proceder à aplicação do indexante que vier a ser definido se não me opuser no prazo de 30 dias.

    Que outro indexante é que poderiam estar a estudar?

    Se o cenário já é imprevisível isto é ainda mais.

    Já contactei a gestora e dizem que é uma cláusula que já vem nos contratos mais recentes e que estão a informar os anteriores sobre isso. De resto não têm mais informação sobre o que seria esta alteração, já que seria inédito o BCE adoptar outro indexante para os créditos.
  13. Tem euribor 6 meses?
    No simulador deles é com euribor 6 meses.

    De qualquer forma convém esclarecer com o banco.
    • AMVP
    • 9 fevereiro 2023
    Colocado por: TAM90Assumindo que a maior despesa estatal são os salários dos ditos funcionários públicos, fazer-se uma auditoria à administração central e local, identificando e atuando perante ineficiências funcionais, é uma ação fundamental para a sobrevivência do nosso Estado, sem que, para isso, estrangule completamente a economia.

    Ja foram feitas tantas...
 
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