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    • AMVP
    • 9 fevereiro 2023
    Colocado por: TAM90dependente do estado, porque o próprio Estado a obriga a ser.

    Tenga serias duvidas
  1. Colocado por: AMG1

    Se substituir outra, como eu entendo que esteja a acontecer, como disse fazendo fé na execução orçamental prevista, nao vejo como é que a divida aumenta.


    Pagar uma divida com outra divida, até que a coisa dá buraco e é preciso monetizar a dívida total. É literalmente um esquema em piramide, mas com a salvaguarda de haver um banco central que no final consegue imprimir dinheiro para safar os credores (bancos).

    Esta brincadeira pode arrastar-se durante anos, até ao ponto em que já se imprimiu tanto (desvalorizou-se) e os salários acompanharam tão pouco, que começa a ser complicado aos que estão na base da pirâmide de pagar as contas de energia, supermercado, e até pelos vistos de telecomunicações. Vamos ver os próximos episódios, mas entretanto o povo já fica contente porque recebe 3% dos certificados de aforro, quando perdeu 7.8% (toda a gente sabe que é mais) para a inflação.
    Concordam com este comentário: palmstroke
    • RDM
    • 14 fevereiro 2023
    Colocado por: jolepiarOlá! No início do mês recebi uma carta do Banco Bic onde tenho crédito habitação contratado com taxa Euribor variável 6 meses, a dar conta sobre a possibilidade de haver outro indexante para substituir a Euribor, durante este período em que há alterações substanciais na referida taxa, e que iriam aplicar as regras que vierem a ser definidas segundo as recomendações do BCE.

    Terminam a dizer que consideram-se autorizados a proceder à aplicação do indexante que vier a ser definido se não me opuser no prazo de 30 dias.

    Que outro indexante é que poderiam estar a estudar?

    Se o cenário já é imprevisível isto é ainda mais.

    Já contactei a gestora e dizem que é uma cláusula que já vem nos contratos mais recentes e que estão a informar os anteriores sobre isso. De resto não têm mais informação sobre o que seria esta alteração, já que seria inédito o BCE adoptar outro indexante para os créditos.


    Já chegou a falar com a sua gestora para saber que indexante se trata? Interessante essa do Banco Bic.
  2. Se assim for é (quase) o fim do Crédito Habitação para a maioria das famílias...

    https://observador.pt/especiais/o-stress-da-subida-das-prestacoes-so-quem-aguenta-juros-de-7-consegue-comprar-casa/

    Só quem aguenta juros de 7% consegue comprar casa
    Mesmo com subida dos juros, bancos continuam a testar esforço dos clientes com aumento de mais 3%, como manda o Banco de Portugal. Acesso a crédito está mais difícil mas "o mercado continua dinâmico".
  3. Bem, parece que é desta que a bolha rebenta.
  4. Colocado por: PedroNunes24

    Pagar uma divida com outra divida, até que a coisa dá buraco e é preciso monetizar a dívida total. É literalmente um esquema em piramide (..) entretanto o povo já fica contente porque recebe 3% dos certificados de aforro, quando perdeu 7.8% (toda a gente sabe que é mais) para a inflação.
    Concordam com este comentário:palmstroke


    Acho que as duas coisas estão relacionadas. Se existe inflação, o valor absoluto da dívida já não tem o mesmo peso, porque aumenta tudo o resto. O segredo seria aproveitar a inflação e não fazer nova dívida, para não entrar em espiral tipo Argentina. É o que estão a fazer os bancos, aumentando o juro de empréstimos e mantendo o juro de depósitos a 0%.
    ...
    Concordo em absoluto que as pessoas em geral não entendem o que significa uma inflação de 7.8%. Pobres mais pobres, as poupanças perdem valor o que afecta futuros investimentos, etc.
    • AMG1
    • 15 fevereiro 2023
    Colocado por: palmstroke

    Acho que as duas coisas estão relacionadas. Se existe inflação, o valor absoluto da dívida já não tem o mesmo peso, porque aumenta tudo o resto. O segredo seria aproveitar a inflação e não fazer nova dívida, para não entrar em espiral tipo Argentina. É o que estão a fazer os bancos, aumentando o juro de empréstimos e mantendo o juro de depósitos a 0%.
    ...
    Concordo em absoluto que as pessoas em geral não entendem o que significa uma inflação de 7.8%. Pobres mais pobres, as poupanças perdem valor o que afecta futuros investimentos, etc.


    Pois, mas a questão nao era sobre se o governo deveria, ou nao, aproveitar o momento actual para provocar uma redução sunstancial da divida publica, coisa com que concordo.
    A questão era sobre se a emissão de mais divida sobre a forma de CA, por si só, aumenta a divida. Ora isso so será verdade se esse valor nao servir para amortizar divida junto de outros operadores. Aparentemente o que está previsto é uma redução efectiva do stock de divida, logo, o que se pode deduzir é que esta nova divida esta a amortixar divida mais antiga e não a aumentar a divida total.
    Ainda temos o tema dos juros, que nos novos CA podem ser mais elevados do que.o premio que o estado paga.na divida que vai amortizar, mas apaarentemente também nao sera isso que esta a acontecer e isso sim seria um péssimo negócio.
    Finalmente e nao sendo eu um grande adepto de divida, sobretudo para financiar despesa corrente, querer colar a divida à actual inflação, já me parece um pouco forçado, basta ver paises com muito menos divida do que nós e com tx de inflação iguais ou mesmo superiores à nossa.
  5. Colocado por: JosebaSe assim for é (quase) o fim do Crédito Habitação para a maioria das famílias...

    https://observador.pt/especiais/o-stress-da-subida-das-prestacoes-so-quem-aguenta-juros-de-7-consegue-comprar-casa/

    Só quem aguenta juros de 7% consegue comprar casa
    Mesmo com subida dos juros, bancos continuam a testar esforço dos clientes com aumento de mais 3%, como manda o Banco de Portugal. Acesso a crédito está mais difícil mas "o mercado continua dinâmico".


    donde vêm esses 7%?
  6. Colocado por: ferreiraj125

    donde vêm esses 7%?



    De acordo com o publicado os 7% vêm do teste de esforço com 3% acima da euribor actual

    Spread 1%
    Euribor 3.5%
    Total 4.5%

    Teste de stress +3% de euribor
    Spread 1%
    Euribor 3.5 + 3 = 6.5%
    Total 7.5%

    A prestação com estes 7.5% não pode ser maior que 50% dos rendimentos
  7. Colocado por: AMG1

    Aparentemente o que está previsto é uma redução efectiva do stock de divida, logo, o que se pode deduzir é que esta nova divida esta a amortixar divida mais antiga e não a aumentar a divida total.


    Eu compreendo o que diz. Se eu tiver 100.000€ de divida com 3% de juro e conseguir fazer um novo crédito de 100.000 a 1%, utilizo este novo crédito para pagar a divida anterior.

    No caso do estado, qual é a divida mais antiga (e qual o juro associado) que está a ser pago com esta nova divida (com juro a 3,5%)?
  8. Colocado por: VarejoteBem, parece que é desta que a bolha rebenta.

    Isto nem sequer vai acalmar... Antes pelo contrário. É desta é que os preços vão começar a subir a sério!
    • AMG1
    • 15 fevereiro 2023
    Colocado por: PedroNunes24

    Eu compreendo o que diz. Se eu tiver 100.000€ de divida com 3% de juro e conseguir fazer um novo crédito de 100.000 a 1%, utilizo este novo crédito para pagar a divida anterior.

    No caso do estado, qual é a divida mais antiga (e qual o juro associado) que está a ser pago com esta nova divida (com juro a 3,5%)?


    Se a memoria nao me falha, só a partir se 2015/16 é que as obrigações a 10 anos desceram do patamar dos 3%. Nao faço ideia quanto dessa divida ainda existe, mas admito que seja alguma.
    Depois também temos de considerar que divida pública interna tem outra maleabilidade na gestão, que a divida externa não tem. Bast3ver o que aconteceu com divida italiana na crise das dividas.
  9. Colocado por: pguilherme
    Isto nem sequer vai acalmar... Antes pelo contrário. É desta é que os preços vão começar a subir a sério!


    Qual a razão ou razões?
  10. Colocado por: PedroNunes24No caso do estado, qual é a divida mais antiga (e qual o juro associado) que está a ser pago com esta nova divida (com juro a 3,5%)?

    Penso que toda a dívida do tempo da troika tem juro bem mais alto que o actual.
  11. .
  12. Colocado por: powerPTQual a razão ou razões?
    uma das razões imagino que seja pelo facto de a construção de habitação em Portugal ter sido muito reduzida na última década.

    Por outro lado a capacidade das familias para comprar ou construir está nesnte momento extremamente reduzida devido ao preço do dinheiro vs preço das casas.

    Creio que ainda assim a demanda continue a ser maior que a oferta.

    A leitura que faço, é que o preço das casas estabilize nos próximos 3-4 anos, pode até ter algumas descidas, mas não serão muito significativas.
  13. Colocado por: HAL_9000Creio que ainda assim a demanda continue a ser maior que a oferta.


    "Nos últimos cinco anos, por cada dez casas vendidas construiu-se apenas uma"
    https://eco.sapo.pt/especiais/nos-ultimos-cinco-anos-por-cada-dez-casas-vendidas-construiu-se-apenas-uma/
  14. Colocado por: ferreiraj125https://observador.pt/2023/03/01/bce-vai-subir-juros-de-forma-significativa-apos-o-aumento-de-marco-avisa-governador-alemao/
    Acho que sim, carregar a fundo. Se o paciente morrer, depois é baixar os juros outra vez para 0%. A cada novo ciclo, faz-se mais uma transferência de dinheiro no sentido correcto.
  15. Como sempre, quem se entala é sempre o mexilhão.
 
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