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    • AMG1
    • 24 março 2023

     # 261

    Mas afinal o que é que justifica a descida surpresa de alguns produtos (sobretudo hortícolas) na última semana.
    Como não acredito em teorias da conspiração, nao creio que sejam resultado daquilo a que muitos chamaram de operação de marketing politico da ASAE, mas alguém avança com uma justificação?
    Será só mercado a funcionar e, nesse caso, foi por retracção da procura ou por aumento da oferta?
    Ou será que o sector da distribuição resolveu subsidiar a população, passando a praticar margens mais baixas ou mesmo negativas em produtos essenciais?
    Por mim, acho que descobrir a origem desta descida pode ser muito relevante para percebermos os aumentos.
  1.  # 262

    Ou simplesmente começa a entrar produto em mercado em que o frango já comeu cereal mais caro, em que já se sentiu a descida de adubos ....

    houve N produtos (fatores de produção) que não voltando à base cairam alguma coisa.
    • AMVP
    • 24 março 2023

     # 263

    Colocado por: AMG1Mas afinal o que é que justifica a descida surpresa de alguns produtos (sobretudo hortícolas) na última semana.

    Água (chuva)?
    • AMG1
    • 24 março 2023

     # 264

    Colocado por: MS_11Ou simplesmente começa a entrar produto em mercado em que o frango já comeu cereal mais caro, em que já se sentiu a descida de adubos ....

    houve N produtos (fatores de produção) que não voltando à base cairam alguma coisa.


    Pode ser, mas nao deixa de ser estranho que esses eventos se manifestem exactamente na semana em que, como diz o expresso, houve reuniões em São Bento com os representantes da grande distribuição, aparentemente para que o Costa (que óbviamente é burro) percebesse como é que aparecem margens brutas superiores a 40% nalguns produtos. Claro que eu não acreditando em teorias da conspiração, acho que isto é uma mera coincidência.
    De qualquer maneira o que interessa é que os preços desçam e de forma sustentada. Veremos se é isso que vai ocorrer.
    • AMG1
    • 24 março 2023

     # 265

    Colocado por: AMVP
    Água (chuva)?


    Tipo, "sol na eira e chuva no nabal"?
    Entre os produtos que mais desceram até estão alguns que vivem na água (salmão).
  2.  # 266

  3.  # 267

    Colocado por: VarejoteDeutsche bank
    O BCE tem de aumentar a velocidade e grau na subida dos juros, que isto assim não pode ser.
  4.  # 268

    uma margem bruta de 40% em produtos frescos não é nada de mais!
    • AMVP
    • 24 março 2023

     # 269

    Colocado por: AMG1

    Tipo, "sol na eira e chuva no nabal"?
    Entre os produtos que mais desceram até estão alguns que vivem na água (salmão).

    Repara, no seu post inicial falava de hortícolas. Eu nao percebo nada do assunto mas o facto é que é nesta semana que o meu pai passou a ter nabiças lá no seu bocadinho de terra. Mas foi sobre hortícolas que coloquei a hipótese.
  5.  # 270

    Colocado por: Varejote

    Deutsche bank

    Se este abana vai ser bonito...
  6.  # 271

    Encontre as diferenças:
    Concordam com este comentário: NTORION, HAL_9000, rguerreiro79
  7.  # 272

    Colocado por: AMG1Mas afinal o que é que justifica a descida surpresa de alguns produtos (sobretudo hortícolas) na última semana.
    Como não acredito em teorias da conspiração, nao creio que sejam resultado daquilo a que muitos chamaram de operação de marketing politico da ASAE, mas alguém avança com uma justificação?


    LOL
    óbvio que a cadeia de distribuição estava a aproveitar-se, só gostava que fossem até ao fim da investigação para dizer quem estava a engordar a margem (o que, de todas as formas, é legal num mercado livre e com sana concorrência)..

    particularmente no Continente, que apresentou uma margem de lucro de apenas 3%.. não sei com que magia, mas por exemplo, se as marcas próprias são uma empresa diferente, basta aumentar o preço de venda ao Continente para reduzir a margem do supermercado, enquanto que o dinheiro fica nas mesmas mãos.
  8.  # 273

    Colocado por: AMVPPara mim, o material há menos material de construção disponível. Porque? Por um lado porque foi sendo extraido e nao foi reposto, exemplo pedra e madeira, por outro lado há mais pessoas com capacidade para aceder a habitação no mundo. Assim,ou se encontra outros materiais/formasbde construção ou fica difícil ser barata. Por outro lado,antes as pessoas casas mais simples, menos isolamento,sem equipamentos, mt vezes pequenas e sobretudo iam-nas fazendo, isso agora é difícil e só em licenciamentos,taxas e exigências vão mt milhares


    Mesmo não tendo qualquer conhecimento de causa duvido que isso seja um problema. A tecnologia para extração de materiais deve ter melhorado e não deve haver falta de pedra no mundo. 😁

    O problema são mesmo as regulamentações, que, embora bem intencionadas, são demasiado luxuriosas para a carteira dos portugueses.

    Obviamente as casas devem ter boa construção para resistirem a terramotos e afins, mas quanto à questão do isolamento, porreiro pah, mas para muita gente a alternativa a viver numa casa xpto é viver numa casa velha e pagar quase o preço duma casa nova.
  9.  # 274

    Colocado por: palmstroke

    LOL
    óbvio que a cadeia de distribuição estava a aproveitar-se, só gostava que fossem até ao fim da investigação para dizer quem estava a engordar a margem (o que, de todas as formas, é legal num mercado livre e com sana concorrência)..

    particularmente no Continente, que apresentou uma margem de lucro de apenas 3%.. não sei com que magia, mas por exemplo, se as marcas próprias são uma empresa diferente, basta aumentar o preço de venda ao Continente para reduzir a margem do supermercado, enquanto que o dinheiro fica nas mesmas mãos.


    E porque é que não hão de poder engordar as margens?

    Se calhar o que aconteceu foi apenas uma correção.
    • TAM90
    • 24 março 2023 editado

     # 275

    Colocado por: AMVP
    A concessão de crédito era mt limitada. Mas olhe, antigamente as exigências para se construir uma casa eram quase nenhumas, ja viu o que é exigido agora? Para mim são exigências a mais, mas tal como diz já aqui aparece alguém que vai dizer que antigamente se construiam barracas, casas menos exigentes
    Concordam com este comentário:ferreiraj125


    Não consigo perceber como é que sendo impossível para a maioria dos Portugueses garantir o direito básico à habitação, não se pensa no que se passa noutros países da Europa, como por exemplo na Holanda, em que existem tipologias de habitação que não necessitam de processo de licenciamento, por cumprirem determinados requisitos já padronizados (área máxima, tipo de construção, utilização de materiais cujas características se encontram padronizadas, etc.), o que resulta num custo de construção substancialmente mais baixo, bem como de maior rapidez.
    • RCF
    • 24 março 2023

     # 276

    Colocado por: TAM90

    Não consigo perceber como é que sendo impossível para a maioria dos Portugueses garantir o direito básico à habitação, não se pensa no que se passa noutros países da Europa, como por exemplo na Holanda, em que existem tipologias de habitação que não necessitam de processo de licenciamento, por cumprirem determinados requisitos já padronizados (área máxima, tipo de construção, utilização de materiais cujas características se encontram padronizadas, etc.), o que resulta num custo de construção substancialmente mais baixo, bem como de maior rapidez.

    Então e vamos cortar nos rendimentos dos projetistas...? E nos "lucros paralelos" de quem licencia nas Câmaras...?
    Naaaa
  10.  # 277

    Colocado por: RCFEntão e vamos cortar nos rendimentos dos projetistas...?


    Não ia cortar coisa alguma.
    Ia era ter a Arq e Eng a desenharem mais e a escrever menos. Boa parte do trabalho são meros processos burocraticos, sem grande interesse que digamos... eu sou totalmente a favor disso de simplificar e agilizar processos até construções de determinado tipo e/ou área, ou em determinada região.

    Para França por exemplo, para casas pequenitas (menos de 150m²), perdemos a esmagadora maioria do tempo a projectar e a lidar com as constructoras em vez de fazer tanto trabalho de secretaria (como para as câmaras portuguesas).

    Há dúvidas e oficios das câmaras que ficariam resolvidos em 5min com telefonas directos aos autores dos projectos...
    Coisas que por vezes demoram 2, 3, 4 meses pelo modo de como funcionam os serviços.

    O interesse para os projectistas não é nenhum. Até porque muitas vezes isso nem é cobrado.
  11.  # 278

    Colocado por: HAL_9000então mas o problema do peço da comida, não é um problema de oferta?


    Nim, aumentar a produção para aumentar a oferta tem um efeito pescadinha rabo da boca.

    No fundo acabamos por também aumentar linearmente o desperdício. A grande distribuição vai depois ter de compensar de alguma maneira a baixa destes produtos não vendidos.

    Passamos das 1000 alfaces produzidas com 500 entre elas desperdiçadas, para 2000 produzidas com 1000 desperdiçadas por mês.
    Na verdade existe o dobro de oferta nas prateleiras, mas isto não garante automaticamente que os preços baixem.

    Depois temos de contratar mão de obra extra, porque repor 1000 alfaces não é a mesma coisa que repor 2000. Nova contratação=custos fixos mais elevados. Quem paga é o mexilhão.

    Em seguida há que dedicar também o dobro dos m2 de área arável para este incremento de produção. Ora, ao fazer isto, tendo terrenos limitados à produção hortícola, vamos ter que sacrificar por exemplo 500 pés de cebola. Resultado directo é um défice de cebolas.

    Solução para o défice de cebolas: importar, e acarretar os custos extra ao cliente final. O mexilhão é que paga sempre.

    E porque não oferecer então menos cebolas em vez de importar? Voltamos à falácia inicial onde se assumiu que maior oferta implica menor preço, logo tempos sempre de importar cebolas para colmatar esta falta de oferta.

    Por isso é que eu digo, há que educar os hábitos alimentares, consumir menos calorias e de qualidade, e sobretudo aplicar multas pesadas à grande distribuição pelas toneladas diárias de desperdício alimentar que causam.

    (Hal eu não estou a defender a grande distribuição até porque as suas práticas, promoções e esquemas de fidelização são absolutamente medonhos)
    • AMG1
    • 26 março 2023

     # 279

    Bom dia,

    Com tanta gente entendida em mercados financeiros, que anda por aqui, ainda nao vi qualquer comentário sobre os efeitos que a compra do Credit Suisse pela UBS pode ter na percepção do risco por parte dos investidores. Refiro-me ao facto de alguns obrigacionistas terem sido preteridos em favor dos acionistas. É certo que se trata de um tipo especifico de divida, mas ainda assim significa que os credores responderam antes dos acionistas, o que representa uma inversão completa das regras existentes ate agora.
    Acresce que isto ocorre na pacifica Suíça, tida como um dos melhores refúgios para capitais de todo o mundo.
    Que implicações tera isto em futuras emissoes de divida por parte do sistema bancario e consequentemente no custo de funding dos bancos, que depois se vai reflectir nas tx que os bancos vão passar a cobrar aos seus clientes?
    Concordam com este comentário: NB_Viseu
  12.  # 280

    Colocado por: AMG1Bom dia,

    Com tanta gente entendida em mercados financeiros, que anda por aqui, ainda nao vi qualquer comentário sobre os efeitos que a compra do Credit Suisse pela UBS pode ter na percepção do risco por parte dos investidores. Refiro-me ao facto de alguns obrigacionistas terem sido preteridos em favor dos acionistas. É certo que se trata de um tipo especifico de divida, mas ainda assim significa que os credores responderam antes dos acionistas, o que representa uma inversão completa das regras existentes ate agora.
    Acresce que isto ocorre na pacifica Suíça, tida como um dos melhores refúgios para capitais de todo o mundo.
    Que implicações tera isto em futuras emissoes de divida por parte do sistema bancario e consequentemente no custo de funding dos bancos, que depois se vai reflectir nas tx que os bancos vão passar a cobrar aos seus clientes?


    Já o comentei a algumas páginas atrás.

    Colocado por: PedroNunes24

    A meu ver estamos numa crise de confiança.


    Como se costuma dizer, "os austríacos previram 11 das ultimas 3 crises", mas desta vez há que dar razão. O sistema está a rebentar e o problema é sistémico. A reserva fracionária + descasamento de prazos de ativos/passivos + desvinculação do ouro só funcionam com base em confiança, que está por um fio pelo que o AMG1 indicou. As regras já não eram as mais inteligentes, mas parece que já nem isso vale.

    E atenção que o próprio sistema foi feito para quebrar desta maneira. Os bancos estão a ser salvos e ainda bem, porque a alternativa seria ainda pior (muito se tem usado esta frase ultimamente). O problema foi termos deixado voltar a quebrar (após 2008) sem a devida preparação. A crise há-de passar, mas não sem pelo meio aumentar ainda mais o fosso entre ricos e pobres e distorcer conceitos como a meritocracia.

    Desde 1971 que o sistema tem de ser reformado. Só ninguém sabe como, e claramente meia duzia de regulamentações bancárias não chegam.
 
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