Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 341

    Mas como aqui é difícil confiar pois constantemente se ouvem histórias de lesados acho que as pessoas devem exigir mecanismos que os protejam.
    Mas aqui os ditos profissionais que são tao bons poem sempre defeitos não percebo o porquê sinceramente.
    Mas a mim também não me diz nada cada um sabe de si o que tenho vindo a falar são só concelhos nada mais.
  2.  # 342

    Esse tipo de seguros garantia já existe há mais de 40 anos, na altura a mais conhecida era a COSEC, a pólvora não foi descoberta agora.
  3.  # 343

    Estas retencoes em subcontrataçoes ou em concursos publicos existem muito.
    Eu conheci uma empresa que à conta disso tinha mais de 100.000€ em retenções.
    Mas existe o risco de insolvencia das empresas que retêm o dinheiro. Essa empresa substituiu as retencoes por garantias bancarias. Prefere pagar as garantias a ficar sem o dinheiro. As unicas retencoes que aceitam sao dos clientes da administracao publica.
  4.  # 344

    Colocado por: TelhadoNão entendo o porque se é tao bom profissional qual o problema de prestar garantia ao cliente se o custo for inserido no preço
    já respondeu a sua própria questão.
  5.  # 345

    Colocado por: jorgealvesjá respondeu a sua própria questão.


    Engraçado que não foi isso que disse atrás.
    Mas também não interessa não estou aqui para confrontar ninguém só aconselho o que acho que é melhor mas cada um sabe de si.
    Concordam com este comentário: Joves
  6.  # 346

    Telhado, não percebo tanto espanto.
    Cada um olha pela sua vidinha.
    Seja ele Dono de Obra, Fornecedor, Empreiteiro, Projectista, Imobiliário. Todos devem remar para o mesmo lado para que a obra chegue a bom porto, mas se certa situação é aceite sem contrapartidas pelas demais partes, qual é o problema? Ou qual o porquê de atacar uns desnecessariamente?

    Antes, as lojas de materiais também facilitavam, tinham muito stock para tudo, deixavam pagar a 30, 60 dias... e nisto veio a crise, ficaram com dinheito empatado meses e anos... e deixaram-se disso. Vai criticá-los?

    Quando alguém prepara um contrato fá-lo sobretudo a salvaguardar os seus interesses em primeira instância. Cabe à outra parte negociar, ajustar, etc. Não percebo porque haveria um empreiteiro apresentar mundos e fundos à priori quando isso poderia tornar-se num o preço menos competitivo num mercado em que provavelmente o Dono de Obra vê isso como um custo adicional e se um dia der barraca tem um sistema de justiça lento, pesado e penoso pela frente.

    É como o caso das grandes empresas, que asseguram tudo e mais alguma coisa. Ou como os sistemas chave na mão. Por alguma razão os Donos de Obra evitam-nos e a razão é obvia: preço mais elevado.
  7.  # 347

    Quanto ao valor a entregar nas adjudicações acho que é uma batalha sem fim, com argumentos válidos de parte a parte. De realçar que ninguém é obrigado a nada e felizmente há alternativas.

    Alguém questiona que pague um livro na amazon quando o encomenda? Ou a estadia num hotel ao fazer a reserva? Ou pagar um voo menses antes de sair de viagem?
    Isso é justo ou não é justo? Há muitas escalas de cinzas, e até ferramentas intermédias, como tarifa que permita cancelar, alterar a encomenda, etc. Na construção é igual, há de tudo... e muitos niveis de argumentação.

    Uma coisa é um Dono de Obra desistir duma encomenda de caixilharia quando o serralheiro já encomendou os perfis (mas que podem servir noutra obra facilmente), outra é se esses perfis são especiais... De cor insual, etc. Ou pior ainda, se já vem tudo cortado à medida e dificilmente servirá no futuro. Porque haveria de estar esse risco do lado do serralheiro?

    Porque é nuns casos é censurável e noutros não?

    Quanto ao seu sócio... também depende da confiança que há, se se conhecem os intervenientes previamente e sobretudo que valores são orçamentados quando comparados com a concorrencia.

    Muitas dessas garantias são um extra já. Ou melhor, 80 ou 90% da obra eram na verdade o orçamento para empreitadas. Tantos casos se vêm assim... passado uns anos ainda recebem uns 5, 10% de bonus... e ambas partes ficam contentes.
  8.  # 348

    Depois há o paradoxo.
    Por um lado, se um Dono de Obra leva um rombo numa empreitada isso é muito significativo no orçamento... e na viabilidade em continuar a obra até, pois é um player frágil em dimensão. Se uma empresa leva um calote numa obra, à partida sobrevive. Por outro lado, se essa empresa cede fiado a cada cliente, também não faz mais nada além disso. Acontece algo tipo o banco SVB e treme tudo, pois o capital da empresa está empatado. Muitas foram ao charco em 2012 precisamente por isso. Acho que aprenderam a lição e bem.

    Ou seja, quando corre mal para a empresa, a magnitude do problema também não é assim tão simples como quando ocorre num cliente, há património a gerir, recursos humanos, etc. É tudo exponencial.
  9.  # 349

    Numa situação como a do João referiu, parece-me totalmente válido que seja pedido o valor intregal da encomenda do material aquando da adjudicação. Pois, sobretudo em casos de importação (como é o caso de madeiras exóticas por exemplo), sem dinheito à frente nada feito... ninguém pega naquilo. Deve o João comprar em escala e arriscar ficar com stock sabe Deus quanto tempo? É que isso também representa um custo, de armazenagem, de desperdicio, de diferenças entre lotes, empenos, etc etc...

    Não é justo julgar sem analisar caso a caso.

    Mesmo a mão de obra, muitas tarefas são certamente de preparação, logistica, organização... antes de entrar em obra. Pelo que tampouco me parece justo criticar que cobra sem se ver nada em obra.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Joao Dias
  10.  # 350

    Pequenissimo exemplo pessoal, que em nada é comparavel a uma empreitada de carpintaria ou serralharia. Há uns anos tratamos duma legalização. Algo muito singelo e rápido. Para não complicar dividimos os honorarios em 2 partes de 50%. A primeira no dia em que o topografo foi medir, na "adjudicação" vá. A ultima seria ao instruir na câmara. Fizemos o levantamento das construções, todos os desenhos, textos e demais documentos e na semana que planeavamos instruir, pedimos ao requerente que assinasse o requerimento. Resposta, "olhe, fica tudo sem efeito". Ou seja, com 99,99% do trabalho feito, os 50% recebidos deram para pagar ao Topografo, ao Eng. e talvez uma deslocação ao local. Tudo o resto (projecto com tantos elementos como de uma construção nova se tratasse, idas ao local para medir, reuniões na cãmara, etc.) foram literalmente deitados ao lixo. Não fossem aqueles 50% ainda tinhamos pago (ao Topo e Eng) para trabalhar e perder umas semanas à volta daquilo.

    Curiosamente no inicio da carreira aconteceu de fazer projectos sem adjudicação, pois o cliente "queria ver se gostava primeiro". Serviu para aprender. Quem é demasiado desconfiado só traz problemas. Há todas essas ferramentas bancárias, seguros e cauções... mas o desconfiado não as quer tampouco porque o preço também é outro. É tão simples quanto isso.
  11.  # 351

    N Miguel Oliveira

    Eu compreendo tudo o que diz e sei bem os riscos pois também tive empresa durante cerca de trinta anos não da área da construção.
    E volto a frisar que o que tenho vindo a dizer não é para atacar nenhum profissional nem daqui do fórum nem fora do fórum.
    O que tenho vindo a dizer são basicamente concelhos para que o dito DO se proteja nada mais pois cada vez se ouvem mais casos de DO’s enganados seja aqui seja fora daqui como ainda aconteceu está semana que se ouviu nas notícias e engraçado que são sempre os DO’s particulares porque será?
    Já aqui demonstrei que o custo de uma garantia de 30K para 5 anos tem um valor simbólico na construção de uma casa por isso fico admirado quando continuam a dizer que os orçamentos com estas condições teriam de ser muito mais elevados.
    Em relação ao valor de adjudicação continuo a dizer que para mim é um erro estar a passar dinheiro para as mãos de alguém sem nada feito e ainda por cima valores muitas vezes altos.
    Mas como já disse e volto a dizer isto é a minha opinião é cada um sabe de si.
  12.  # 352

    Colocado por: TelhadoO que tenho vindo a dizer são basicamente concelhos para que o dito DO se proteja nada mais pois cada vez se ouvem mais casos de DO’s enganados seja aqui seja fora daqui como ainda aconteceu está semana que se ouviu nas notícias e engraçado que são sempre os DO’s particulares porque será?
    Já aqui demonstrei que o custo de uma garantia de 30K para 5 anos tem um valor simbólico na construção de uma casa


    Nas noticias, e em foruns como este, o estranho seria ver empresas a queixar-se dos caloteiros particulares. Acontece a primeira vez, e mudam o modo de cobrar. Simples. Neste fórum, é normal ver DO pois procuram soluções de quem já tenha passado pelo mesmo. É o mesmo que dizer que há mais DO que empresas, nada mais normal.

    Telhado, o que menos faltam nas obras são preços simbólicos face ao custo duma empreitada. Essas ferramentas não são usadas, pela mesma razão que se poupam nos projectos, que não há mapas de quantidades, que se evita de meter a wc portátil na obra, que se evita de proteger as varandas, que se foge ao IVA, às faturas, às garantias, que se emprestam alvarás, que se facilita em muita coisa: o preço. Ganhar cada migalha é uma batalha para quem constrói.

    Na Suíça também tudo corre bem, mas só a fatia que é para pagar seguros, apoio juridico, etc... isso tudo junto é tudo menos simbólico.

    Se assim não fosse, os DO entregavam as obras às grandes empresas, que têm capacidade, ferramenta e todo tipo de apoio juridico e tecnico para prestarem um serviço adequado. Porque é que os DO não recorrem a elas? Porque é que elas tampouco se viram para obras pequenas? Está tudo relacionado. Porque é que os DO evitam a "chave na mão"? Acho que não é dificil de perceber a razão (€€€).
    Concordam com este comentário: snob
  13.  # 353

    Miguel
    no caso que refere da tal legalização devia ter escrito no contrato algo tão comum como genericamente: mesmo que não se passe para a fase seguinte serão vencidas as fases no seu todo, ou seja no vosso trabalho foram cumpridas as fases logo deviam ter sido pagas.
    Concordam com este comentário: JoãoEduardoDias
  14.  # 354

    Colocado por: marco1Miguel
    no caso que refere da tal legalização devia ter escrito no contrato algo tão comum como genericamente: mesmo que não se passe para a fase seguinte serão vencidas as fases no seu todo, ou seja no vosso trabalho foram cumpridas as fases logo deviam ter sido pagas.


    Lá está. Essa serviu para aprender.
    E começamos a fasear mais em vez de 50-50.

    Por outro lado, não fizemos a instrução em si pois faltava o tal requerimento assinado, ou seja, o serviço não ficou 100% feito... mas os 0,01% que faltavam não dependiam de nós. Isto para dizer que há muitos graus de cinza quando se facilita (seja de que parte for)... E mesmo quando vem tudo preto no branco na mesma (por escrito), temos uma justiça de tal modo penosa, em que por vezes sai mais barato esquecer que entrar em litigio juridico.

    Mas lá está marco1, no exemplo que dei, nem me interessava focar nos 50% finais perdidos, mas no facto de ter recebido os 50% iniciais e justificar o sentido de cobrar algo logo na adjudicação.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  15.  # 355

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Nas noticias, e em foruns como este, o estranho seria ver empresas a queixar-se dos caloteiros particulares. Acontece a primeira vez, e mudam o modo de cobrar. Simples. Neste fórum, é normal ver DO pois procuram soluções de quem já tenha passado pelo mesmo. É o mesmo que dizer que há mais DO que empresas, nada mais normal.

    Telhado, o que menos faltam nas obras são preços simbólicos face ao custo duma empreitada. Essas ferramentas não são usadas, pela mesma razão que se poupam nos projectos, que não há mapas de quantidades, que se evita de meter a wc portátil na obra, que se evita de proteger as varandas, que se foge ao IVA, às faturas, às garantias, que se emprestam alvarás, que se facilita em muita coisa: o preço. Ganhar cada migalha é uma batalha para quem constrói.

    Na Suíça também tudo corre bem, mas só a fatia que é para pagar seguros, apoio juridico, etc... isso tudo junto é tudo menos simbólico.

    Se assim não fosse, os DO entregavam as obras às grandes empresas, que têm capacidade, ferramenta e todo tipo de apoio juridico e tecnico para prestarem um serviço adequado. Porque é que os DO não recorrem a elas? Porque é que elas tampouco se viram para obras pequenas? Está tudo relacionado. Porque é que os DO evitam a "chave na mão"? Acho que não é dificil de perceber a razão (€€€).
    Concordam com este comentário:snob


    Caro N Miguel Oliveira

    Eu entendo tudo o que me diz.
    O problema é que cada vez mais se ouvem situações destas seja aqui seja na TV e o pessoal facilita sempre.
    Em relação as garantias bancárias eu até dou de barato porque sei a complicação que é e que a maior parte das empresas não têm acesso a isso nem capacidade para tal cabe pelo menos ao DO ter alguém que fiscalize minimamente para que não seja necessário fazer reparações no futuro.
    Agora o que não compreendo e nunca irei compreender é porque se paga adiantado ainda por cima valores altos.
    Isso é entregar ou ouro ao bandido como se costuma dizer (não quer dizer que sejam todos atenção).
    Uma empresa quando não tem capacidade para encomendar material e receber contra entrega (já nem digo a crédito) que feche a porta e deixe outros trabalhar.
    Trabalhar com dinheiro dos outros é fácil e se corre algo mal seja por querer ou sem querer la vai o DO ficar a chupar no dedo.
  16.  # 356

    A corda vai partir sempre pelo lado mais fraco.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: JoãoEduardoDias
  17.  # 357

    Colocado por: VarejoteA corda vai partir sempre pelo lado mais fraco.


    Quer dizer e o lado mais fraco é o DO que tem dinheiro para investir e por o mercado a funcionar.
    Não me faça rir.
  18.  # 358

    Colocado por: TelhadoTrabalhar com dinheiro dos outros é fácil

    Claro. A coisa é que esse argumento é válido por qualquer uma das partes.
  19.  # 359

    Colocado por: Telhadoé o DO que tem dinheiro para investir e por o mercado a funcionar.


    O problema é quando não tem ou não quer pagar.
  20.  # 360

    O mercado seja ele qual for sem crédito não funciona e não me venham com conversas do contrário.
    Sei do que falo tive empresa quase 30 anos e 90% dos meus clientes tinham conta corrente (muitos deles chegavam facilmente aos 100k) os que não tinham pagavam contra entrega nunca mas mesmo nunca em quase 30 anos pedi 1€ que fosse adiantado.
    Dividas a fornecedores também não as tinha pois +/- nos últimos 10 anos optei por fazer um esforço financeiro e pagar tudo a pronto e usufruir dos descontos PP.
    Azares também os tive pelo caminho levei alguns tombos, passei momentos críticos como qualquer um que ande no mercado mas fazendo o resumo destes anos todos não me sai nada mal pelo contrário.
    Eu sempre dizia isto aos meus colegas de trabalho o cliente só tem duas obrigações pedir o que quer e pagar dentro dos prazos estabelecidos e nós fornecedores só temos que fazer o que o cliente pediu bem feito e dentro dos prazos contratados mais nada.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues
 
0.0282 seg. NEW