Colocado por: Bragas VQue mania o pessoal tem de chamar aqui o fator cultural..
Os portugueses isto, os portugueses aquilo, no estrangeiro é que é..
Há portugueses de todas as formas e feitios, assim como há nos nacionais de outros países.
Colocado por: Bragas VMas é engraçado que estamos num fórum onde se defende que nos devemos fazer acompanhar de todo os tipo de técnicos para esta coisa da construção de uma moradia.. são engenheiros, fiscais, técnicos de todas as formas e feitios, e depois acontece uma situação destas e a culpa é do DO que não percebe (nem tem que perceber) patavina do assunto.. Pra que diabo são os técnicos, se na hora da verdade não há um único que esteja do lado do DO..
Colocado por: jmalmeidaAssim, de repente, três ordens de razões:
1- o m2 do terreno será mais barato em Portugal, do que nos Hamptons (EUA), Cinqueterre (Itália) ou Nice (França).
2- desconheço a eventual diferença de preços dos materiais, embora desconfie que alguns serão mais baixos em Portugal. O que parece certo é que os honorários dos profissionais liberais, o custos da mão-de-obra e os custos administrativos são mais baixos em Portugal do que nesses sítios de habitação de elite.
3- os salários médios são (muito inferiores) em Portugal, logo, a percentagem de custo de uma casa de 300.000 € no orçamento médio português equivale em esforço num orçamento médio nacional francês ou italiano provavelmente, a uma casa que custe mais do dobro em França ou Itália.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Nos casos em que participei, esses 15% incluiam tudo o que fosse necessário para levar a obra a bom porto (visitas, fiscalização, projs de execução, etc... sem atrasos ou derrapens. Caso os houvesse, esse custo extra saída dos honorários do gabinete. O projecto demorava mais que a obra. Não havia "já agora". E o dono só entrava no estaleiro para inaugurar a obra.
Colocado por: gil.alvese qual a margem de risco que aplicam no orçamento para trabalhar nesses moldes?
O que eu faço é isto. E as obras não ficam mais caras.
O processo é completamente transparente. E é mesmo como dizes. Não há “em obra decide-se”. Mas também há muitos, “olhe que isso não cabe no orçamento”(!)
Cliente que não aceita… não é cliente. Pura e simplesmente.
Colocado por: DR1982e qual a margem de risco que aplicam no orçamento para trabalhar nesses moldes?
Colocado por: gil.alvesconsultas ao mercado atual, começas um projeto hoje, quem é aue te garante que daqui a 1 ou 2 anos seja o mesmo preço a menos que adicione uma margem de risco?
Não há margem de risco. Há transparência de consultas ao mercado e valores reais que vão para mapa de quantidades que garantem ao DO um valor final entre XeX.
Aumentos extra desses plafonds são negociados com os DO.
O DO paga exactamente o que for instalado.
A diferença para “chave-na-mão” é que começas em projecto e não há avanços com indefinições nem projectos com omissões nem “trabalhos de ninguém”.
Daí ser “gestão de Projecto” em que “Projecto” é verdadeiramente tudo.
Colocado por: mafs4960É impressão minha ou essa casa devia dar uma volta de 180°?
porque não uma casa assim?
Colocado por: DR1982consultas ao mercado atual, começas um projeto hoje, quem é aue te garante que daqui a 1 ou 2 anos seja o mesmo preço a menos que adicione uma margem de risco?
Colocado por: gil.alvesnão precisas de margem. Margem de segurança não é gerir.continuo sem perceber como é que isso é possível, como se garantem preços ao início de projeto sem margem…
Colocado por: gil.alvesNão me vou alargar mais por aqui porque é debate longo! :)É pena, porque acho que é um tema bastante interessante.
Colocado por: gil.alvesnum terreno em declive que tem de ser murado.lá está.. o que se falou anteriormente.. tem de ser murado.. porquê? uma casa pode ser implantada deixando o terreno 'au natural' ..
Colocado por: antonylemoslá está.. o que se falou anteriormente.. tem de ser murado.. porquê? uma casa pode ser implantada deixando o terreno 'au natural' ..
Colocado por: gil.alvesDR é facil... Começas com projecto e avalias o todo antes de avançar em projecto.
Não há um projecto de 200m² quando um orçamento de primeira reunião é de 200 000€ num terreno em declive que tem de ser murado.
Há metade da área e não há direito a soalho por exemplo. Ou há soalho e não há cobertura ajardinada...
No fim o DO paga 198 000€
Colocado por: antonylemoslá está.. o que se falou anteriormente.. tem de ser murado.. porquê? uma casa pode ser implantada deixando o terreno 'au natural' ..depois em velho quem la vai com a roçadora? :)
Colocado por: N Miguel OliveiraPois, mas e porque não aplica essa mesma lógica no momento de definir a tipologia, o numero de divisões, os materiais, os arranjos exteriores, etc?Não sei, apenas lhe posso dar os meus motivos:
Colocado por: N Miguel Oliveira
Tem razão. Mas então por é que neste seu comentário (aqui em baixo), mete todos os técnicos no mesmo saco?
Os técnicos são todos maus? Não seria suposto haver bons também?
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Colocado por: gil.alvesDR o teu caso por exemplo.Ou seja é como eu pensava.
Não ias ter uma linha sem estudar esse terreno por exemplo.
Dado o teu orçamento (nem falo no inicial) nunca verias um projecto como tens. Tão simples quanto isso.
Agora, ias ter uma coisa mais simples, pragmática, passiva e dentro do orçamento.
O conceito é diferente... Não pagas um projecto isolado, fecha-se e depois passa-se a bola ao próximo.
Nada disso.
Vais pagando em função do que se vai estudando e se em algum ponto algo fizer descarrilar o orçamento, pára-se, negoceia-se e decide-se próximos passos. Digo de novo, o conceito de gestão de Projecto é diferente de chave-na-mão dos empreiteiros correntes.
Abr.
Bom fim de semana.
Colocado por: Bragas V
Da mesma forma que vocês é metem os DO todos no mesmo saco.
Colocado por: DR1982Ou seja é como eu pensava.
a diferença é que o cliente no fim tem uma casa pode é nao levar geberit mas sim torneiras do chinês.
Não ha milagres, ou aplica uma margem ou se necessário o DO paga mais durante a obra ou reduz-se na qualidade ou equipamentos.
Acaba por ser uma navegação à vista feita pelo projetista.