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  1.  # 41

    Colocado por: RUIOLI

    Pois não, daí eu ter dito que a escolha/processo de encomenda do soalho devia ser paga. Da mesma forma, todas as empresas que trabalham sem adiantamento metem uma % para o risco financeiro, não ter risco e ainda cobrar por isso... ok, são negócios, é o cliente a financiar os empreiteiros.
    Concordam com este comentário:moicano
    o risco que tem é de andar a perder tempo com um soalho e depois o cliente dizer que nao quer.
    Nao sei que trabalho pode isso dar, mas será sempre tempo perdido.

    Eu vejo o João como um vendedor de soalho, neste caso essa percentagem de risco financeiro é que não tem lógica existir, mas se calhar tou a ver mal
  2.  # 42

    Colocado por: Joao Dias
    Mais um aldrabão, como outros tantos milhares que andam por ai.
    O que é que isso tem a ver com quem trabalha de forma honesta e com provas dadas?

    Correto, mas o problema é que muitas vezes é difícil separar o trigo do joio, não se conhece um aldrabão só de olhar para a cara dele. Óbvio que a reputação no mercado terá de servir para alguma coisa, mas como se percebeu neste caso concreto, aparentemente o aldrabão até veio referenciado como sendo pessoa séria no ramo. Enfim, acho que este é um problema que sempre irá existir, porque toda a gente é séria até um ou outro resolver dar a golpada.
    Mas julgo que é importante perceber também uma outra realidade, por cada "profissional" aldrabão que existe, devem haver 4 ou 5 clientes manhosos á espreita para dar o calote.
    De qualquer forma, considero perfeitamente aceitável que existam adiantamentos, e só quem não tem um trabalho próprio que envolva compra de materiais e despesas com maquinaria, consumíveis, etc., é que pode achar normal não haver lugar a estes pagamentos.
    A única forma de acautelar estas situações será através de uma correta documentação de todos os pagamentos, a começar por regras bem definidas em contrato, e não insistir em loucuras sem o processo não estiver a decorrer como previsto, procurando assistência jurídica.
    Concordam com este comentário: Joao Dias, N Miguel Oliveira
  3.  # 43

    Colocado por: DR1982o risco que tem é de andar a perder tempo com um soalho e depois o cliente dizer que nao quer.
    Nao sei que trabalho pode isso dar, mas será sempre tempo perdido.

    Eu vejo o João como um vendedor de soalho, neste caso essa percentagem de risco financeiro é que não tem lógica existir, mas se calhar tou a ver mal

    O João vende uma solução completa onde deixa zero ao encargo de terceiros. Se houver algum problema só uma pessoa é que tem de se preocupar com as soluções para o mesmo, eu!! A solução de um potencial problema passar por quem contrata o serviço, para mim, não faz o menor sentido. Mas cada um faça como quiser…
  4.  # 44

    Conheço um caso semelhante... sabe como resolveu o problema? O construtor não lhe tinha passado fatura dessa tranche. Uma denúncia na autoridade tributária. Não sei se tem fatura desse pagamento ou não, mas se não tiver pode tentar.
    •  
      imo
    • 24 setembro 2023

     # 45

    Colocado por: alexandrapinheiroUma denúncia na autoridade tributária

    Em termos éticos faz sentido. Mas qual seria o resultado prático para o lesado? Como é que isso contribuiria para lhe resolver o problema?
  5.  # 46

    Colocado por: rafaromA obra apresenta-se totalmente paga, segundo o orçamento e contrato, e devido á nossa “inocência” e situação de querer a moradia pronta de uma vez por todas (já se encontrava com um ano de atraso), fizemos o pagamento da ultima tranche, após o construtor se comprometer que acabava a obra e corrigia todos os defeitos.

    (...)

    Aos que estão a pensar construir casa: nunca, mas mesmo nunca pagem adiantado, o que quer que seja, especialmente se já se encontram insatisfeitos com o trabalho do construtor.


    Olá,
    Muito "estranho" o seu caso, entre Arquitectos, Fiscais, Agente Bancário (se fôr o caso), Advogados, nenhum lhe deu opinião sobre o que iria acontecer ao pagar o que faltava? Ou nem lhes perguntou?

    Não saber gerir uma obra, não tem mal nenhum, afinal ninguém nasce ensinado. Sobretudo quando não se é da área, estas decisões e negociações deveriam ser acompanhas por profissionais, ou literalmente lideradas por um.

    A "inocência" de que fala foi "gritante"... e o resultado está aí. O seu advogado deveria ter entrado em cena há um ano, teria outros meios para poder jogar...

    Agora resta aguardar. Tente reunir toda e qualquer prova de comunicação entre você e o empreiteiro, fotografias datadas, todas as facturas que tem, comprovativo de transferências, etc.

    Os materiais da obra correspondem aos que iam descritos no contracto? Ou não tem mesmo nada dos acabamentos?

    Durante a fase do grosso, mudou alguma coisa à estrutura? Posição de paredes? Tamanho de janelas? Etc... mudou algo no projecto?

    Se sim, informe o advogado de tudo isso, para ele ir preparando os contra-ataques também.

    Espero que tenha a melhor das sortes.

    Queime o empreiteiro o mais que puder.
    Infelizmente a impunidade reina... fecha empresa hoje, abre outra amanhã... e assim vamos andando.
  6.  # 47

    No caso que referi não chegou a ser necessária denúncia. Bastou a ameaça. Inicialmente também ignorou mas depois informou-se e os custos que teria com multas e acertos de IVA eram demasiado altos.
  7.  # 48

    Colocado por: rjmsilvaDiga adeus ao dinheiro. Ao que deu ao "empreiteiro" e ao que vai dar ao advogado.


    Por isso é que isto está assim.

    A impunidade começa logo no lesado que deixa passar casos destes e engole o sapo...

    E os empreiteiros sabem disso.
    • argo
    • 24 setembro 2023

     # 49

    Eu passei por isso, na prepotência do sentimento de impunidade, o empreiteiro foi burro e nao teve como fugir. Os seus actos, emails escritos de resposta aos meus contactos para retornar à obra foram mais que prova em tribunal.
    Igualmente a sua empresa tinha bastante património imobiliário nos seus activos e nao tinha como passar para fora sem ser gestao danosa.Resumindo e concluindo tive sorte porque ele foi prepotente,sentem se impunes.
    Dois conselhos, veja com o seu advogado os passos certos para agir, por exemplo contacto para voltar à obra,rescisão de contrato com justa causa para nao ser você que está a quebrar o contrato, etc. O outro conselho é que tente saber o património empresa.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  8.  # 50

    Só se for um empreiteiro muito "burro" é que anda a dar banhadas tendo a empresa bastante património que cubra os danos causados.
  9.  # 51

    Colocado por: Ruikodeaparentemente o aldrabão até veio referenciado como sendo pessoa séria no ramo.

    Não vi isso em lado nenhum, era apenas um conhecido de alguém da família, e isso não vale nada.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
    • RUIOLI
    • 24 setembro 2023 editado

     # 52

    Colocado por: Ruikode"profissional" aldrabão que existe, devem haver 4 ou 5 clientes manhosos á espreita para dar o calote.


    Clientes finais? Não me parece que essa proporção seja realista. Já empresas de construção entre si...



    Colocado por: RuikodeDe qualquer forma, considero perfeitamente aceitável que existam adiantamentos, e só quem não tem um trabalho próprio que envolva compra de materiais e despesas com maquinaria, consumíveis, etc., é que pode achar normal não haver lugar a estes pagamentos.


    Adiantamentos até posso concordar, mas a magnitude dos mesmos tem que ser equilibrada, não é pagar um material a 100% antes de ele entrar em obra.

    Isto até pode funcionar em clientes finais, se forem trabalhar com empreiteiros gerais e promotores/ donos de obra profissionais, cujas decisões não são emocionais, esqueçam esta forma de trabalhar.
    • RUIOLI
    • 24 setembro 2023 editado

     # 53

    Colocado por: VarejoteSó se for um empreiteiro muito "burro" é que anda a dar banhadas tendo a empresa bastante património que cubra os danos causados.


    Pois, mas os que vão por esses caminhos sabem como preparar a banhada.

    Na semana passada passei em frente à antiga sede (mega pavilhão industrial) de um tipo que me deu orçamento chave na mão para a minha casa, mesmo sem eu ter pedido diretamente... pedi a um empreiteiro da zona e este passou ao burlão. O orçamento nem era bom nem mau, estava na média. Liguei-lhe para marcar uma reunião para conversarmos, ele com uma grande lábia, a pressionar-me para adjudicar rápido, que estava numa obra de um grande empreiteiro e a obra parou por causa do COVID, tinha pessoal disponível... mas só funcionava com adjudicação de 30% (quase 70k€), fiquei logo de pé atrás, fui investigar a papelada, tudo aceitável... como tinha um amigo nessa empresa construtora grande que ele referiu, liguei-lhe e ele foi investigar e não tinha nenhum subempreiteiro com aquele NIF e ninguém conhecia o burlão. Liguei de novo ao burlão e quando apertado nada do discurso dele batia certo. Uns meses depois nas redes sociais era subempreiteiros, trabalhadores, donos de obra tudo a dizer para terem cuidado com aquela empresa que tinham sido burlados. A empresa quando eu consultei tinha património, tinha uma boa faturação, tinha muitas obras, mas ele em pouco tempo acautelou-se para burlar dezenas ou centenas de pessoas/ empresas. Quando vi isto fiz uns contactos, que descobriram que ele tinha estado no Brasil (mas é português) e por lá deu um golpe igual, entretanto deve ter fugido de novo para lá, vão ficar todos a arder...
    Concordam com este comentário: JoãoEduardoDias
  10.  # 54

    Colocado por: RUIOLI

    Clientes finais? Não me parece que essa proporção seja realista. Já empresas de construção entre si...





    Adiantamentos até posso concordar, mas a magnitude dos mesmos tem que ser equilibrada, não é pagar um material a 100% antes de ele entrar em obra.

    Isto até pode funcionar em clientes finais, se forem trabalhar com empreiteiros gerais e promotores/ donos de obra profissionais, cujas decisões não são emocionais, esqueçam esta forma de trabalhar.


    E mais depressa ficam arder dum empreiteiro ou promotor que dum particular.
    • NBA
    • 24 setembro 2023

     # 55

    Felizmente só precisei de avançar com dinheiro foi nos alumínios e Gradeamento em ambos 40%.
    Achei justo e como eram pessoas de perto e conhecidas nem me importei.
    Tudo o resto que uma casa construída de raiz possa exigir só paguei depois do material estar em obra e aplicada. Devia ser sempre assim. Honestidade de ambas as partes. Em algumas especialidades eu até desesperava era pela fatura para eu pagar. Tinha que os chatear para pagar, literalmente. Fui afortunado pela escolha das pessoas que tive na minha moradia. No que respeita a pagamentos sempre correu lindamente.
  11.  # 56

    Colocado por: Telhado

    E mais depressa ficam arder dum empreiteiro ou promotor que dum particular.


    Até concordo, uma vez que quase nenhum empreiteiro/fornecedor, financia clientes finais.
  12.  # 57

    Colocado por: Joao Dias
    Pois claro que é em seu nome e claro que chega directo á sua obra.
    Queria que passasse a fatura em nome de quem e manda-se o material para onde senão para a sua obra?

    Existe supostamente construtores que o pagamento vai no NIF da empresa, assim sendo como o João diz nada a apontar porque evita eventuais cancelamentos mudanças
  13.  # 58

    Colocado por: spvale
    Existe supostamente construtores que o pagamento vai no NIF da empresa, assim sendo como o João diz nada a apontar porque evita eventuais cancelamentos mudanças


    A Fino encomenda o material ao fornecedor em nome da Fino, depois a Fino emite uma fatura ao cliente final já com a margem incluída.
  14.  # 59

    Colocado por: Varejotejá com a margem incluída.


    E com desconto por ser pronto pagamento.
  15.  # 60

    Colocado por: RUIOLI

    E com desconto por ser pronto pagamento.


    Como é sempre a PP, o desconto já está incluído na fórmula.
 
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