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  1. Colocado por: André Barros

    Mete-lhe menos impressão pagar a alguém que prefere ficar em casa e não trabalhar porque pouco mais vai ganhar do que a mim que quero entrar no mercado de trabalho e começar a minha vida.
    É isso?

    Nem pensar!
    • Neon
    • 5 janeiro 2015
    Colocado por: antoniolx

    Não consegue entender? Que a CM Lisboa tenha mais de 400 arquitectos? Que o Sócrates tivesse mais de 20 motoristas? Que o Ministério da Educação tenha cerca de 200 000 funcionários? Que quase nenhum deles trabalhe 40 horas por semana, como os restantes?


    António, repare que não estou a dizer que o estado é uma fonte de eficiência e que não tenha que ser optimizado.
    Mas alguns dos ilustres que aqui escrevem defendem a total anulação das funções do estado, eu apenas gostaria de perceber o que esperar da privatização dos serviços
    - melhor gestão?
    - mais eficiência?
    - e acima de tudo, vai-me ficar mais barato ou mais caro (a mim)? e agora confesso que me estou a borrifar se fica mais caro a si ou ao Pésilva, ou qualquer outro cidadão.
    • Neon
    • 5 janeiro 2015
    Colocado por: Neonse fica mais caro a si ou ao Pésilva, ou qualquer outro cidadão.

    Alias acho que dificilmente alguém conseguirá provar por a+b que a privatização fique mais barata ao bolso da maioria dos cidadãos. e ai é que está o cerne da questão
  2. Colocado por: Neon

    António, repare que não estou a dizer que o estado é uma fonte de eficiência e que não tenha que ser optimizado.
    Mas alguns dos ilustres que aqui escrevem defendem a total anulação das funções do estado, eu apenas gostaria de perceber o que esperar da privatização dos serviços
    - melhor gestão?
    - mais eficiência?
    - e acima de tudo, vai-me ficar mais barato ou mais caro (a mim)? e agora confesso que me estou a borrifar se fica mais caro a si ou ao Pésilva, ou qualquer outro cidadão.

    Pelas minhas contas, 1/3 dos FPs podiam ser despedidos, sem qualquer perda das funções actuais!
  3. Colocado por: antoniolxPelas minhas contas, 1/3 dos FPs podiam ser despedidos, sem qualquer perda das funções actuais!


    Partilhe entao essas contas por favor. Estou curioso.
  4. O estado deve ter um papel apenas regulador em sistemas vitais, tais como água, rede de energia, vias de transportes, rede de comunicações, etc.
    O estado deve ter um papel vital em sectores como saúde, educação, habitação, segurança social, etc.
    O estado deve se afastar de tudo o resto! Energia, telecomunicações, transportes, etc. Deve deixar a sociedade se auto-regular.

    Como podem ver não defendo a nacionalização, não defendo privatização, não defendo capitalismo, não defendo comunismo mas um sistema misto como podemos ver nos países mais desenvolvidos e mais democráticos no mundo...

    Agora nao me venham cá com "rotulos" e "cassetes" que isso já não pega... só mesmo alguns muito pouco iluminados, ou não... há cada interesse por detrás de alguns que até assusta o menino Jesus!
    Concordam com este comentário: treker666, two-rok, André Barros
  5. Colocado por: antoniolx
    Pelas minhas contas, 1/3 dos FPs podiam ser despedidos, sem qualquer perda das funções actuais!


    Consegue fazer contas aos que são necessários ! Estupendo !
    Educação: 123.456
    Saúde: 012.345
    ...

    Mas o mais importante foi dizer que 1/3 dos FPs podiam ser despedidos e isto é válido mesmo depois de o serem ! Ou seja, se despedissem 1/3, continuariam a dizer que deveriam despedir mais 1/3...se houvesse 1, diziam que era muito. E somos dos países da UE com menos FDs, faria se fossemos com mais
    • Neon
    • 5 janeiro 2015
    Colocado por: antoniolxPelas minhas contas, 1/3 dos FPs podiam ser despedidos, sem qualquer perda das funções actuais!


    António, respeito a sua opinião mas pode sustentar isso de alguma forma?

    Eu também não tenho contas para apresentar, apenas o que vou lendo. e até por curiosidade hoje foi noticiado ( falta saber a veracidade) que o
    estado perdeu desde 2011, o dobro do que estava acordado com a troika (cerca de 80.000 funcionários)
    Agora a grande questão é, sente-se mais bem servido actualmente? paga menos impostos por isso? a forma como o privado veio preencher algum vazio criado pelo esvaziamento de funções do publico é acessível a bom preço para si?
    Eu PESSOALMENTE acho que não, e se me permitem opinar em nome de terceiros acho que toda a sociedade neste momento se encontra pior servida.
  6. bem analisando bem os ultimos manuscritos fico com a ideia que é tudo rico em Portugal e que está tudo bem , eu não preciso saber se está tudo bem ou tudo mal na casa do vizinho ... o que me importa é a minha casa .
  7. Colocado por: Neon

    António, respeito a sua opinião mas pode sustentar isso de alguma forma?

    Eu também não tenho contas para apresentar, apenas o que vou lendo. e até por curiosidade hoje foi noticiado ( falta saber a veracidade) que o
    estado perdeu desde 2011, o dobro do que estava acordado com a troika (cerca de 80.000 funcionários)
    Agora a grande questão é, sente-se mais bem servido actualmente? paga menos impostos por isso? a forma como o privado veio preencher algum vazio criado pelo esvaziamento de funções do publico é acessível a bom preço para si?
    Eu PESSOALMENTE acho que não, e se me permitem opinar em nome de terceiros acho que toda a sociedade neste momento se encontra pior servida.


    Estamos pior servidos mas nao é por falta de funcionários!

    Os funcionários publicos continuam a ser em excesso!

    Obviamente há falta de professores, há falta de juizes, há falta de bombeiros, há falta de médicos mas há excessivos funcionários camarários, excessivos "administrativos", excessivos directores, excessivos militares, etc...
    No geral há funcionários publicos a mais, há má distribuição e muita malandragem!

    Mas nao estamos mal servidos por falta de funciuonários mas sim pela falta de qualidade de muitos!
    Concordam com este comentário: two-rok
    • Neon
    • 5 janeiro 2015
    Colocado por: LuisPereiraObviamente há falta de professores, há falta de juizes, há falta de bombeiros, há falta de médicos mas há excessivos funcionários camarários, excessivos "administrativos", excessivos directores, excessivos militares, etc...
    No geral há funcionários publicos a mais, há má distribuição e muita malandragem!

    Mas nao estamos mal servidos por falta de funciuonários mas sim pela falta de qualidade de muitos!


    concordo e assino por baixo
    Mas acrescento, não espere que pelo facto de existir privatização se verifique uma melhoria
  8. Colocado por: Neon

    concordo e assino por baixo
    Mas acrescento, não espere que pelo facto de existir privatização se verifique uma melhoria


    Melhoria em quê?
    • Neon
    • 5 janeiro 2015
    Na relação custo/beneficio
  9. Colocado por: NeonNa relação custo/beneficio


    Não vejo a relação!

    No caso da TAP só vejo vantagens a privatização.

    O país nao precisa para nada de ter uma empresa de transporte aereo!

    Deve ser uma empresa privada e se não se conseguir manter acima da água deve afundar!
    Concordam com este comentário: two-rok
  10. Colocado por: treker666

    Partilhe entao essas contas por favor. Estou curioso.


    As contas não são simples, e não as posso partilhar aqui em toda a sua extensão, por questões profissionais...

    Mas dou-lhe 3 indicadores:

    1-Se todos os FPs realmente trabalhassem 40 horas por semana (até o TC deveria achar isso equitativo), dispensavam-se imediatamente 1/7
    2-Se as autarquias fossem juntas, e os seus serviços concentrados, diversos estudos demonstram que se podia dispensar 30% a 40% dos funcionários da Administração Local. Para quem tenha dúvidas, é só consultar por exemplo o Mapa de Pessoal da CM de Lisboa, que anda disponível na Internet
    3-Implodir a 5 de Outubro do Ministério da Educação, que o Crato prometeu, mas não teve coragem para avançar. Para quem não saiba, o Ministério da Educação é cerca de 40% dos FPs.

    Quem quiser ver estatísticas mais detalhadas, podem passar pelo DGAEP
  11. Colocado por: antoniolxAs contas não são simples, e não as posso partilhar aqui em toda a sua extensão, por questões profissionais...

    Usarei o mesmo argumento mas...



    Colocado por: antoniolx1-Se todos os FPs realmente trabalhassem 40 horas por semana (até o TC deveria achar isso equitativo), dispensavam-se imediatamente 1/7

    A grande maioria dos FP que conheco trabalham mais do que as 40 horas pelo que no fim o saldo medio seria o mesmo, desta forma, o numero que avanca e no minimo irreal (relativamente ao argumento, nao pela necessidade ou nao dos mesmos)



    Colocado por: antoniolx2-Se as autarquias fossem juntas, e os seus serviços concentrados, diversos estudos demonstram que se podia dispensar 30% a 40% dos funcionários da Administração Local. Para quem tenha dúvidas, é só consultar por exemplo o Mapa de Pessoal da CM de Lisboa, que anda disponível na Internet

    Se numas ha a mais, noutras ha que existe muita falta de pessoal. Nao se pense que basta retirar so num lado, ha acima de tudo que equilibrar as autarquias. MAs concord que em muitas ha um excesso de funcionarios em determinadas areas.



    Colocado por: antoniolx3-Implodir a 5 de Outubro do Ministério da Educação, que o Crato prometeu, mas não teve coragem para avançar. Para quem não saiba, o Ministério da Educação é cerca de 40% dos FPs.

    Nao conheco este ministerio em profundidade mas curiosamente, das muitas professoras que conheco, todas elas trabalham bem mais do que as 40H/S e duas estao com esgotamento por excesso de trabalho. MAs repito...nao conheco o Ministerio.


    Alegar que o problema reside no numero e no minimo simplista. O grande problema reside na organizacao functional da funcao publica e aqui, depende apenas de quem colocamos no poder, nao dos funcionarios em si. Antes de comecar a despedir, ha que remodelar o modelo functional public. Depois sim, decider onde ha o excesso. Se funciona menos bem com muitos, o que esta (e vai ocorrer ainda mais) e funcionar ainda pior. ISto porque todos atiram para o ar que se deve reduzir mas poucos falam de organizar.
    • Neon
    • 5 janeiro 2015
    Colocado por: LuisPereiraNão vejo a relação!

    No caso da TAP só vejo vantagens a privatização.

    O país nao precisa para nada de ter uma empresa de transporte aereo!

    Deve ser uma empresa privada e se não se conseguir manter acima da água deve afundar!


    Francamente não sei se a privatização da TAP é uma vantagem, uma necessidade, ou uma mais ou menos valia.
    Consigo imaginar pros e contras, mas mais uma vez penso que iriamos derivar na conversa.

    Vou dar um exemplo especifico e pessoal, até porque o Antonio referiu aqui que há gente a mais na educação.

    Actualmente as minhas filhas frequentam o ensino publico, a mais nova no pré-escolar.
    Não sei se é generalizado, mas penso que sim, o local onde a mais nova está diz que "não há condições para as crianças dormirem a sesta", falta de tudo desde pessoal, logística, espaço, etc.
    Além de eu achar que afecta o bem estar da minha filha, traz-me um transtorno enorme pois os banhos, o jantar, o tempo que disponho para ela é usado a correr e com uma enorme carga de stress para lhe conseguir dar uma refeição sem ela adormecer.
    A alternativa que tenho é ir para o privado, que existe mas que implicaria um custo mensal adicional directo que em média rondaria os 185 €, isto sem contar com outros custos em termos de combustível.
    Obviamente que se neste momento pudesse ter a minha filha no privado o faria, mas infelizmente não posso.

    A relação custo/beneficio a que me refiro é esta...ou seja em certas áreas pagar o custo efectivo do bem torna-o imcomportavel e inacessível á maioria de nós

    Podemos agora criar paralelismo com n situações básicas desde segurança, saúde, água e luz, vias de comunicação, salubridade, etc etc
  12. Há muitos a trabalharem mais de 35 horas e a encherem-se de horas extraordinárias. Havia casos de médicos que trabalhavam 24x7, outros que saíam de um hospital em Lisboa e entravam 5 minutos depois num hospital do Alentejo. São os chamados SUPER-FPs...

    Nas autarquias, pergunte-se porque tem a Câmara de Lisboa cerca de 400 arquitectos? Leia algumas notícias com atenção, como por exemplo este:
    http://www.tsf.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=879756

    Quanto aos professores, nem lhe vou contar quantos conheço, pessoal e profissionalmente. Nalgumas fases do ano, têm que corrigir testes, é verdade. Mas já reparou que trabalham, a gande maioria, 3 ou 4 dias por semana. Se os obrigassem a estar 40 horas por semana na escola, então é que o Mário Nogueira trepava pelas paredes! Do primeiro dia de setembro até ao último dia de julho, como todos os trabalhados normais deste País!

    Alegar que o problema reside no numero e no minimo simplista. O grande problema reside na organizacao functional da funcao publica e aqui, depende apenas de quem colocamos no poder, nao dos funcionarios em si. Antes de comecar a despedir, ha que remodelar o modelo functional public. Depois sim, decider onde ha o excesso. Se funciona menos bem com muitos, o que esta (e vai ocorrer ainda mais) e funcionar ainda pior. ISto porque todos atiram para o ar que se deve reduzir mas poucos falam de organizar.

    Gosto muito desta parte, mas revela que nunca passou por essa experiência! Eu já passei pela Administração do Estado 10 anos, mas cansei-me! Fui interveniente de re-organizações, re-engenharias, re-quaisquer coisas, e acredite que a solução é muito simples:

    A melhor forma de re-organizar um processo de trabalho na Função Pública é, quase sempre, acabar com ele!
  13. Colocado por: Neon

    Francamente não sei se a privatização da TAP é uma vantagem, uma necessidade, ou uma mais ou menos valia.
    Consigo imaginar pros e contras, mas mais uma vez penso que iriamos derivar na conversa.

    Vou dar um exemplo especifico e pessoal, até porque o Antonio referiu aqui que há gente a mais na educação.

    Actualmente as minhas filhas frequentam o ensino publico, a mais nova no pré-escolar.
    Não sei se é generalizado, mas penso que sim, o local onde a mais nova está diz que "não há condições para as crianças dormirem a sesta", falta de tudo desde pessoal, logística, espaço, etc.
    Além de eu achar que afecta o bem estar da minha filha, traz-me um transtorno enorme pois os banhos, o jantar, o tempo que disponho para ela é usado a correr e com uma enorme carga de stress para lhe conseguir dar uma refeição sem ela adormecer.
    A alternativa que tenho é ir para o privado, que existe mas que implicaria um custo mensal adicional directo que em média rondaria os 185 €, isto sem contar com outros custos em termos de combustível.
    Obviamente que se neste momento pudesse ter a minha filha no privado o faria, mas infelizmente não posso.

    A relação custo/beneficio a que me refiro é esta...ou seja em certas áreas pagar o custo efectivo do bem torna-o imcomportavel e inacessível á maioria de nós

    Podemos agora criar paralelismo com n situações básicas desde segurança, saúde, água e luz, vias de comunicação, salubridade, etc etc


    Eu também gostava de muitas coisas! Se as começasse a enumerar, não tinha vida suficiente para as descrever todas!

    Mas, os Portugueses pensam, que o Euromilhões poderia sair a todos e a cada um de nós...
 
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