Colocado por: simplesSe não consegue perceber que para proteger o capital é preciso defender ao mesmo tempo o bem estar social o problema é seu. A maioria dos prémios nobel da economia, os líderes politicos e grande parte da população já perceberam isso.
Se o Luis pensa de maneira diferente está no seu direito mas respeite também a opinião dos restantes porque ao contrário daquilo que pensa o neoliberalismo não será com certeza a solução para todos os males da nossa sociedade.Concordam com este comentário:JOCOR,ramos1999,ANdiesel,marquez mendes
Colocado por: simplesao contrário daquilo que pensa o neoliberalismo
E acha mesmo que isso se deve ao salário mínimo de 500€? Acha que se não existisse salário mínimo havia mais emprego em Portugal?
Se a renda de uma casa custa 200-300€, uma pessoa deve sujeitar-se a trabalhar 8 horas por dia para o patrão ao fim do mês lhe pagar 200€ ou 300€? E depois come o quê?
Ok, segundo o JFernandes um ano não é suficiente e nos próximos tempos a Alemanha vai desatar a despedir gente e a taxa de desemprego vai disparar para níveis nunca antes vistos. Veremos...
Mas isso não tem nada a ver com o salário mínimo, tem a ver com o facto de não querer contratar o empregado. Ninguém sabe à partida se um empregado vai justificar o seu salário ou não.
No entanto não percebo porque haveria de fazê-lo se com 20 funcionário poderia ganhar mais.
Explorando a existência de uma variação significativa da proporção de trabalhadores que auferem salários próximos do SMN
entre grupos de trabalhadores homogéneos (designados por Mercados de Trabalho Locais – MTL) é possível estimar o efeito do aumento do SMN sobre o emprego. Os resultados obtidos por esta via indicam que um acréscimo de um ponto percentual do salário base real do MTL necessário para satisfazer os requisitos associados ao valor do SMN fixado no ano seguinte, resulta numa diminuição do emprego entre 1.1% e 1.8%. Obtêm-se resultados semelhantes quando se considera o efeito sobre o número total de horas trabalhadas. Estas estimativas significam que a variação real da massa salarial (salários-base) que decorreu dos aumentos do SMN posteriores a 2006 originou uma diminuição do emprego por conta de outrem entre 0.56% e 0.85%, sendo 0.85% a estimativa do efeito em 2009 quando ocorreu um aumento real do SMN de 5.38%. O efeito estimado do aumento do SMN sobre a massa salarial e o emprego varia entre grupos de trabalhadores por força das diferenças na proporção da massa salarial total do grupo que corresponde a salários mínimos. Estima-se, por isso, que: - o efeito sobre o emprego das mulheres é cerca do dobro do encontrado para os homens; - o efeito sobre o emprego dos trabalhadores menos qualificados é particularmente adverso, ultrapassando os 3% (em valor absoluto) em 2009 na categoria de Praticantes e Aprendizes, e de 2% no caso dos Profissionais não Qualificados; - a diminuição do emprego na região Norte devida ao aumento do SMN tenha sido, em 2009 e 2010, superior a 1%; - os jovens com idade inferior a 25 anos e, especialmente, os jovens entre os 16 e os 18 anos, sejam os mais penalizados pelo aumento do SMN, sofrendo perdas de emprego muito significativas - acima dos 5% desde 2007; - os sectores em que o emprego mais diminui em resposta ao aumento do SMN sejam a Agricultura e Pescas e Indústrias Extrativas, seguidos da Indústria Transformadora e da Construção. A análise do efeito do aumento do SMN sobre a probabilidade de transição entre o emprego e o desemprego e a inatividade indica que os indivíduos que entre dois anos consecutivos são sujeitos a um aumento salarial como resultado do aumento do salário mínimo apresentam uma maior probabilidade de abandonar a situação de empregado e também de mudar de emprego. Estima-se que os trabalhadores que recebem (antes do aumento) um salário inferior em €10 ao valor do SMN após o aumento têm uma probabilidade de transição para o desemprego ou a inatividade que é superior em 0.4 pontos percentuais à dos trabalhadores não abrangidos pelo aumento. A redução do número de trabalhadores por conta de outrem associada a aumentos do SMN parece resultar mais pela via do aumento da inatividade do que do desemprego entre os trabalhadores que mais beneficiam diretamente dos aumentos do SMN. A análise do efeito do aumento do SMN sobre a probabilidade de encerramento da empresa permite concluir que o aumento do salário mínimo tem um efeito negativo sobre a sobrevivência das empresas, embora a magnitude desse efeito seja reduzida. Conclui-se, por isso, que os efeitos negativos identificados sobre o nível de emprego não resultam tanto do encerramento de empresas, mas antes da dinâmica de criação e destruição de emprego por empresas que se mantêm em atividade. Os resultados obtidos são robustos - alterações na especificação dos modelos estimados e a utilização de dados provenientes de diferentes fontes (Quadros de Pessoal, Segurança Social e Inquérito ao Emprego) com cobertura diferenciada do universo de trabalhadores e empregadores e diferente horizonte temporal, não produzem alterações consideráveis nos valores das estimativas dos parâmetros relevantes. Acresce que os efeitos estimados são compatíveis, em sentido e magnitude, com os resultados adquiridos na literatura quer teórica, quer empírica, sobre os efeitos do salário mínimo no funcionamento do mercado de trabalho.
Se não consegue perceber que para proteger o capital é preciso defender ao mesmo tempo o bem estar social o problema é seu. A maioria dos prémios nobel da economia, os líderes politicos e grande parte da população já perceberam isso.
Se o Luis pensa de maneira diferente está no seu direito mas respeite também a opinião dos restantes porque ao contrário daquilo que pensa o neoliberalismo não será com certeza a solução para todos os males da nossa sociedade.Concordam com este comentário:JOCOR,ramos1999,ANdiesel,rastapado,marquez mendes
Colocado por: luisvvO SMN na Alemanha não foi estabelecido porque fosse óptimo ou péssimo, foi estabelecido porque um partido político o exigiu.
Colocado por: ANdieselPara as taxas de desemprego entram outros factores e condicionantes que não só o SMN
Colocado por: ANdieselPara as taxas de desemprego entram outros factores e condicionantes que não só o SMN. Logo, vale o que vale.Concordam com este comentário:eu
eu há 36 minutos (membro com 794 agradecimentos)
Colocado por: luisvv
O SMN na Alemanha não foi estabelecido porque fosse óptimo ou péssimo, foi estabelecido porque um partido político o exigiu.
Mas não é isso que acontece com todas as medidas políticas?
o seu mal luisvv é que para o resultado de =10 só tem na sua cabeça que tem de ser 5+5 e nunca admitir que pode ser por exemplo 4+6
ou seja só vê um encadeamento e logica: se aumenta aqui, diminui ali mas sempre sempre pondo os parâmetros na equação segundo o seu critério.
já cansa tanta sabedoria da verdade absoluta/ única.
Colocado por: luisvv Acontece que é genericamente pacífico que, pelo menos em alturas de desemprego relativamente elevado e/ou com grande proximidade entre o SMN e o salário médio, aumentos significativos do SMN provocam aumento de desemprego, e provocam-no nas franjas mais desprotegidas.
Colocado por: simplesPois eu também considero necessário aumentar o smn para que as pessoas que trabalham 8 horas por dia possam viver de uma forma um pouco mais digna.
Colocado por: marco1essa equação peca por básica. não é assim tão simples.
Colocado por: marco1então está com dificuldades ao nível da produção e escoamento dos seus produtos ou serviços, em suma a sua viabilidade terá que ser equacionada.
Colocado por: André BarrosSerá preferível pagar 500 euros a 20 pessoas ou 600 a 15?É que a questão é mesmo essa. Este aumento não será comportável para a grande maioria das empresas.
Colocado por: simplesO que importa é que o patrão consiga ser competitivo e ganhar o máximo lucro possível para estar disposto a por os seus recursos à disposição da sociedade.
Colocado por: simplesse a sua única preocupação é conseguir pagar as contas ao fim do mês?