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  1. Se não consegue perceber que para proteger o capital é preciso defender ao mesmo tempo o bem estar social o problema é seu. A maioria dos prémios nobel da economia, os líderes politicos e grande parte da população já perceberam isso.

    Se o Luis pensa de maneira diferente está no seu direito mas respeite também a opinião dos restantes porque ao contrário daquilo que pensa o neoliberalismo não será com certeza a solução para todos os males da nossa sociedade.
    Concordam com este comentário: JOCOR, ramos1999, ANdiesel, rastapado, marquez mendes
  2. Colocado por: simplesSe não consegue perceber que para proteger o capital é preciso defender ao mesmo tempo o bem estar social o problema é seu. A maioria dos prémios nobel da economia, os líderes politicos e grande parte da população já perceberam isso.

    Se o Luis pensa de maneira diferente está no seu direito mas respeite também a opinião dos restantes porque ao contrário daquilo que pensa o neoliberalismo não será com certeza a solução para todos os males da nossa sociedade.
    Concordam com este comentário:JOCOR,ramos1999,ANdiesel,marquez mendes


    o senhor luis deve ser daquela alta sociedade!
  3. se fosse so o dinheiro que interessava a França ou Suiça nem nenhum pais europeu de bom nivel economico seria bom para se viver,a Russia e o brazil tem PIB enormes de produção de riqueza mas a nivel social ao lado de um pais europeu nordico ficam de rastos!quando vemos na noruega deputados a ganhar salarios de povo ainda me pergunto como tem em Portugal gente que defenda cortes e mais cortes mas não falem de o Coelho andar de mercedes e os deputados andarem a mama e não ter cortado nisso mas sim na reforma do pobre!pois o PS não vai cortar nisso mas ao menos não vai cozer tanto o pobre!
  4. Colocado por: simplesao contrário daquilo que pensa o neoliberalismo


    O Neoliberalismo veio revisitar o Liberalismo, preconizando a intervenção do Estado em determinadas áreas e sobretudo na supervisão e fiscalização. Parece-me o modelo ideal.

    O do Fascismo\Comunismo parece-me o pior modelo possível.
    Concordam com este comentário: two-rok
  5. Perante questões/opiniões como as abaixo formuladas:

    E acha mesmo que isso se deve ao salário mínimo de 500€? Acha que se não existisse salário mínimo havia mais emprego em Portugal?


    Se a renda de uma casa custa 200-300€, uma pessoa deve sujeitar-se a trabalhar 8 horas por dia para o patrão ao fim do mês lhe pagar 200€ ou 300€? E depois come o quê?


    Ok, segundo o JFernandes um ano não é suficiente e nos próximos tempos a Alemanha vai desatar a despedir gente e a taxa de desemprego vai disparar para níveis nunca antes vistos. Veremos...


    Mas isso não tem nada a ver com o salário mínimo, tem a ver com o facto de não querer contratar o empregado. Ninguém sabe à partida se um empregado vai justificar o seu salário ou não.



    No entanto não percebo porque haveria de fazê-lo se com 20 funcionário poderia ganhar mais.



    ..poderíamos continuar a discutir com base em desejos e intenções piedosas, e nas vossas experiências ou visões, mas talvez seja melhor ler algo sistematizado:

    http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/14227
    Estudo sobre a retribuição mínima mensal garantida em Portugal

    Explorando a existência de uma variação significativa da proporção de trabalhadores que auferem salários próximos do SMN
    entre grupos de trabalhadores homogéneos (designados por Mercados de Trabalho Locais – MTL) é possível estimar o efeito do aumento do SMN sobre o emprego. Os resultados obtidos por esta via indicam que um acréscimo de um ponto percentual do salário base real do MTL necessário para satisfazer os requisitos associados ao valor do SMN fixado no ano seguinte, resulta numa diminuição do emprego entre 1.1% e 1.8%. Obtêm-se resultados semelhantes quando se considera o efeito sobre o número total de horas trabalhadas. Estas estimativas significam que a variação real da massa salarial (salários-base) que decorreu dos aumentos do SMN posteriores a 2006 originou uma diminuição do emprego por conta de outrem entre 0.56% e 0.85%, sendo 0.85% a estimativa do efeito em 2009 quando ocorreu um aumento real do SMN de 5.38%. O efeito estimado do aumento do SMN sobre a massa salarial e o emprego varia entre grupos de trabalhadores por força das diferenças na proporção da massa salarial total do grupo que corresponde a salários mínimos. Estima-se, por isso, que: - o efeito sobre o emprego das mulheres é cerca do dobro do encontrado para os homens; - o efeito sobre o emprego dos trabalhadores menos qualificados é particularmente adverso, ultrapassando os 3% (em valor absoluto) em 2009 na categoria de Praticantes e Aprendizes, e de 2% no caso dos Profissionais não Qualificados; - a diminuição do emprego na região Norte devida ao aumento do SMN tenha sido, em 2009 e 2010, superior a 1%; - os jovens com idade inferior a 25 anos e, especialmente, os jovens entre os 16 e os 18 anos, sejam os mais penalizados pelo aumento do SMN, sofrendo perdas de emprego muito significativas - acima dos 5% desde 2007; - os sectores em que o emprego mais diminui em resposta ao aumento do SMN sejam a Agricultura e Pescas e Indústrias Extrativas, seguidos da Indústria Transformadora e da Construção. A análise do efeito do aumento do SMN sobre a probabilidade de transição entre o emprego e o desemprego e a inatividade indica que os indivíduos que entre dois anos consecutivos são sujeitos a um aumento salarial como resultado do aumento do salário mínimo apresentam uma maior probabilidade de abandonar a situação de empregado e também de mudar de emprego. Estima-se que os trabalhadores que recebem (antes do aumento) um salário inferior em €10 ao valor do SMN após o aumento têm uma probabilidade de transição para o desemprego ou a inatividade que é superior em 0.4 pontos percentuais à dos trabalhadores não abrangidos pelo aumento. A redução do número de trabalhadores por conta de outrem associada a aumentos do SMN parece resultar mais pela via do aumento da inatividade do que do desemprego entre os trabalhadores que mais beneficiam diretamente dos aumentos do SMN. A análise do efeito do aumento do SMN sobre a probabilidade de encerramento da empresa permite concluir que o aumento do salário mínimo tem um efeito negativo sobre a sobrevivência das empresas, embora a magnitude desse efeito seja reduzida. Conclui-se, por isso, que os efeitos negativos identificados sobre o nível de emprego não resultam tanto do encerramento de empresas, mas antes da dinâmica de criação e destruição de emprego por empresas que se mantêm em atividade. Os resultados obtidos são robustos - alterações na especificação dos modelos estimados e a utilização de dados provenientes de diferentes fontes (Quadros de Pessoal, Segurança Social e Inquérito ao Emprego) com cobertura diferenciada do universo de trabalhadores e empregadores e diferente horizonte temporal, não produzem alterações consideráveis nos valores das estimativas dos parâmetros relevantes. Acresce que os efeitos estimados são compatíveis, em sentido e magnitude, com os resultados adquiridos na literatura quer teórica, quer empírica, sobre os efeitos do salário mínimo no funcionamento do mercado de trabalho.



    Posto isto, nunca cessa de me espantar como alguém defende o aumento do SMN com o objectivo de "proteger" alguém em situação de fragilidade, mas ignora voluntariamente as consequências negativas para alguém que vai ficar em posição ainda mais frágil. Claro que é possível defender que é um preço a pagar, mas pelo menos reconheça-se, em vez de fingir que não existe..
    Concordam com este comentário: two-rok

  6. Se não consegue perceber que para proteger o capital é preciso defender ao mesmo tempo o bem estar social o problema é seu. A maioria dos prémios nobel da economia, os líderes politicos e grande parte da população já perceberam isso.


    Defender o bem estar social é outra expressão vazia, que pode significar tudo e o seu contrário. Se por bem estar entender mais desemprego em extractos da população mais desprotegidos, aumentar o SMN é uma óptima medida.
    Se a definição incluir menos investimento e menos emprego, punir a remuneração do capital também é aconselhável..


    Se o Luis pensa de maneira diferente está no seu direito mas respeite também a opinião dos restantes porque ao contrário daquilo que pensa o neoliberalismo não será com certeza a solução para todos os males da nossa sociedade.
    Concordam com este comentário:JOCOR,ramos1999,ANdiesel,rastapado,marquez mendes


    Neoliberalismo, esse animal da família dos gambozinos, tão invocado mas tão raramente visto.
    Concordam com este comentário: two-rok
  7. Para as taxas de desemprego entram outros factores e condicionantes que não só o SMN. Logo, vale o que vale.
    Concordam com este comentário: eu, simples
  8. o seu mal luisvv é que para o resultado de =10 só tem na sua cabeça que tem de ser 5+5 e nunca admitir que pode ser por exemplo 4+6
    ou seja só vê um encadeamento e logica: se aumenta aqui, diminui ali mas sempre sempre pondo os parâmetros na equação segundo o seu critério.
    já cansa tanta sabedoria da verdade absoluta/ única.
    Concordam com este comentário: simples, ramos1999, ANdiesel
    • eu
    • 7 dezembro 2015
    Colocado por: luisvvO SMN na Alemanha não foi estabelecido porque fosse óptimo ou péssimo, foi estabelecido porque um partido político o exigiu.

    Mas não é isso que acontece com todas as medidas políticas?
    • eu
    • 7 dezembro 2015
    Colocado por: ANdieselPara as taxas de desemprego entram outros factores e condicionantes que não só o SMN

    Obviamente.

    Assim como também é óbvio que é o valor do salário mínimo, e não o facto de haver ou não salário mínimo, que poderá ter implicações no desemprego.
  9. Acho que o problema de algumas pessoas é estarem demasiado presas a uma determinada ideologia. Marx, Keynes ou Friedman, entre muitos outros, foram mentes brilhantes que procuraram encontrar a receita ideal para uma economia e sociedade perfeita. Todos eles acrescentaram novas ideias e conceitos importantes que devem ser tidos em conta mas que ao mesmo tempo também apresentam limitações e falhas.

    Não existe um modelo económico e social perfeito e há inúmeros fatores não planeáveis que provocam alterações constantes na sociedade. Assim sendo, na minha opinião, o mais importante é utilizar o senso comum aliado ao conhecimento adquirido para em ponderação tomar as decisões mais adequadas a cada momento. Procurar o equilíbrio entre prosperidade económica e social é o grande desafio dos nossos tempos e o único caminho para garantir o bem estar e a paz a longo prazo.
    Concordam com este comentário: marco1
    • luisvv
    • 7 dezembro 2015 editado
    Colocado por: ANdieselPara as taxas de desemprego entram outros factores e condicionantes que não só o SMN. Logo, vale o que vale.
    Concordam com este comentário:eu


    Se tivesse lido, escusava de dizer coisas tão profundamente vazias.



    eu há 36 minutos (membro com 794 agradecimentos)
    Colocado por: luisvv
    O SMN na Alemanha não foi estabelecido porque fosse óptimo ou péssimo, foi estabelecido porque um partido político o exigiu.
    Mas não é isso que acontece com todas as medidas políticas?



    Sim, é. Mas acontece que a imposição de um SMN na Alemanha foi invocada como uma prova da sabedoria dos alemães, subentendendo-se que teriam de repente descoberto que se tratava de algo indispensável. Não foi, tratou-se apenas de uma moeda de troca num processo negocial.


    o seu mal luisvv é que para o resultado de =10 só tem na sua cabeça que tem de ser 5+5 e nunca admitir que pode ser por exemplo 4+6
    ou seja só vê um encadeamento e logica: se aumenta aqui, diminui ali mas sempre sempre pondo os parâmetros na equação segundo o seu critério.
    já cansa tanta sabedoria da verdade absoluta/ única.


    O mal do marco1 é que, tal como o simples e o ANDiesel nesta discussão, se convenceu de que a medida X é "justa", logo todos os argumentos contra são desvalorizados. E se alguém insiste, lá vem o argumento da verdade única.

    Acontece que é genericamente pacífico que, pelo menos em alturas de desemprego relativamente elevado e/ou com grande proximidade entre o SMN e o salário médio, aumentos significativos do SMN provocam aumento de desemprego, e provocam-no nas franjas mais desprotegidas.

    Portanto, se quiser discutir a bondade de aumentos do SMN de forma séria, convém ter em conta os efeitos conhecidos.
    Repare que é perfeitamente possível dizer: "Estou disposto a tolerar um aumento do desemprego de em troca da melhoria de rendimentos de uma parte da população" - mas então que se diga claramente.
    Negar esses efeitos, com argumentos do calibre "vale o que vale" ou "nenhum patrão deixa de contratar só por causa.." serve para sossegar consciências, mas não altera a realidade.
    Concordam com este comentário: two-rok
  10. Colocado por: luisvv Acontece que é genericamente pacífico que, pelo menos em alturas de desemprego relativamente elevado e/ou com grande proximidade entre o SMN e o salário médio, aumentos significativos do SMN provocam aumento de desemprego, e provocam-no nas franjas mais desprotegidas.


    Lá está, apenas observa as coisas pelo lado da entidade patronal.

    Penso que concordará comigo se eu disser, sem apresentar qualquer estudo, que o corte no rendimento das pessoas tem um efeito negativo no consumo, o que por sua vez tem um efeito negativo na economia. Certo?

    Ainda assim o Luís defende, e em parte até concordo, que foram cortes necessários. Pois eu também considero necessário aumentar o smn para que as pessoas que trabalham 8 horas por dia possam viver de uma forma um pouco mais digna.
  11. luisvv

    está a tirar conclusões disso baseado em que estudos?? em que estatísticas? em quantos casos reais ? em quanto de aumento foi o SMN para essas conclusões?
    voce não poe mesmo a minima hipótese dos efeitos multiplicadores.
    olhe dou-lhe só um exemplo lateral: qual é que contribui mais para a economia nacional: uma pessoa que pega numa pequena fortuna feita á base do esforço nacional e vai gastar numas ´ferias pomposas no havai ou 50 pessoas a consumir cá dentro?
  12. Colocado por: simplesPois eu também considero necessário aumentar o smn para que as pessoas que trabalham 8 horas por dia possam viver de uma forma um pouco mais digna.


    É assim tão complicado de perceber que a esmagadora maioria das empresas em Portugal são PME (não são Belmiros) que dificilmente conseguirão suportar esse aumento?
    Será preferível pagar 500 euros a 20 pessoas ou 600 a 15?É que a questão é mesmo essa. Este aumento não será comportável para a grande maioria das empresas.
    Concordam com este comentário: two-rok
  13. André

    essa equação peca por básica. não é assim tão simples.
    repare que uma pequena empresa se não conseguir dar mais 30 ou 50 euros a 2 ou 10 empregados, então está com dificuldades ao nível da produção e escoamento dos seus produtos ou serviços, em suma a sua viabilidade terá que ser equacionada.
  14. Colocado por: marco1essa equação peca por básica. não é assim tão simples.


    Acredite que é Marco.

    Colocado por: marco1então está com dificuldades ao nível da produção e escoamento dos seus produtos ou serviços, em suma a sua viabilidade terá que ser equacionada.


    Esta frase, por ventura, aplica-se a grande parte das empresas portuguesas.
    Concordam com este comentário: two-rok
  15. Colocado por: André BarrosSerá preferível pagar 500 euros a 20 pessoas ou 600 a 15?É que a questão é mesmo essa. Este aumento não será comportável para a grande maioria das empresas.


    Voltamos ao mesmo: por essa lógica é melhor pagar 250€ a 40 pessoas do que 500€ a 20 pessoas. Se as pessoas têm que viver num barraco e comer os restos que encontram nos contentores dos hipermercados não interessa nada. O que importa é que o patrão consiga ser competitivo e ganhar o máximo lucro possível para estar disposto a por os seus recursos à disposição da sociedade.

    As contas são fáceis de fazer:

    Renda apartamento: 200€
    Alimentação: 200€
    Agua e luz: 50€
    Transportes públicos: 50€

    Só para estes itens básicos lá se vai o salário mínimo. Como é que quer que uma pessoa ou até uma família sobreviva dignamente com este salário? E pior, como é que quer que alguém que ganhe o salário mínimo consiga evoluir na vida, representando dessa forma uma mais valia para a sociedade, se a sua única preocupação é conseguir pagar as contas ao fim do mês?
    Concordam com este comentário: eu, ANdiesel, GMCQ
  16. André

    apenas lhe digo algo lateralizando: a ronha tanto existe no empregado como no patrão, são é diferentes ronhas.
    mas não generalizemos tanto.
  17. Colocado por: simplesO que importa é que o patrão consiga ser competitivo e ganhar o máximo lucro possível para estar disposto a por os seus recursos à disposição da sociedade.


    Essa obsessão que tem contra os patrões só demonstra o seu desconhecimento relativamente a este tema.
    Você pensa que todos os patrões são uns magnatas que só vêm números à frente.

    Colocado por: simplesse a sua única preocupação é conseguir pagar as contas ao fim do mês?


    E se eu lhe disser que a maior parte dos patrões trabalha para pagar contas?Quantas micro, pequenas e médias empresas dão lucro ao fim do ano?Se calhar contam-se pelos dedos. Eu falo daquilo que vejo todos os dias.
    Concordam com este comentário: two-rok, Dominus
 
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