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  1. Você é que ia escolher para o de ia o dinheiro? Você tem o conhecimento global das coisas ?
    Existem pessoas com situaçoes de doença que em 2 meses estouram 3 vidas inteiras de descontos. Por isso é que o sistema tem de ser global e haver redistribuição de riqueza.
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      MJLP
    • 7 julho 2016
    Colocado por: enf.magalhaesVocê é que ia escolher para o de ia o dinheiro? Você tem o conhecimento global das coisas ?
    Existem pessoas com situaçoes de doença que em 2 meses estouram 3 vidas inteiras de descontos. Por isso é que o sistema tem de ser global e haver redistribuição de riqueza.


    E ninguém nos garante que o próximo com essas doenças não somos nós! E se tivermos uma doença para o qual o nosso salário não chega? Como é?
    Concordam com este comentário: enf.magalhaes
  2. Valorize os cuidados de saúde, o ensino, a água, a electricidade, as bibliotecas, as piscinas municipais onde vão andar o seu filho, o lixo que vão tirar a sua porta, as estradas, a segurança , a licença de maternidade, as baixas se adoecer, os tribunais.... agradeça isso tudo . Já pensou na sua vida se isto tudo não lhe estivesse assegurado?
    Concordam com este comentário: cinderela
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ANdiesel
  3. Colocado por: enf.magalhaescuidados de saúde
    Que eu pago a dobrar.
    Colocado por: enf.magalhaeso ensino
    Que eu pago a dobrar.
    Colocado por: enf.magalhaesas piscinas municipais onde vão andar o seu filho
    Que eu pago a dobrar.
    Colocado por: enf.magalhaeso lixo que vão tirar a sua porta
    Que eu pago a dobrar.
    Colocado por: enf.magalhaesas estradas
    Que eu pago a dobrar.
    Colocado por: enf.magalhaesa segurança
    Que eu pago a dobrar.
    Colocado por: enf.magalhaesos tribunais.
    Que eu pago a dobrar.

    É o que digo. É falar para o boneco.
    Mas afinal agradeço o quê?Cobrarem-me em dobro (ou mais) algo a que deveria ter direito apenas com os meus descontos?
    • RCF
    • 7 julho 2016 editado
    Colocado por: André BarrosQue eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.

    É o que digo. É falar para o boneco.
    Mas afinal agradeço o quê?Cobrarem-me em dobro (ou mais) algo a que deveria ter direito apenas com os meus descontos?


    Faço votos de que continue a pagar sempre a dobrar e nunca tenha de pagar apenas metade ou menos do que aquilo que usufrui. É sinal de que continuará a ter bons rendimentos e a ter saúde!
    Eu, felizmente, estou numa situação semelhante. Também desconto bem mais do que aquilo que usufruo.
    Outros, com a mesma ou mais vontade e com a mesma ou mais honestidade, não têm essa sorte. Não é que a sua situação seja apenas consequência da sorte. Mas, noutros (não todos), o azar foi suficiente para os deixar em situação muito diferente.
  4. Já se entendeu que o André não está a ter maturidade suficiente para entender o funcionamento de uma sociedade onde os cidadãos pobres ou ricos têm os mesmos direitos. Tem razão, é falar para o boneco.
  5. Colocado por: André BarrosQue eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.
    Que eu pago a dobrar.

    É o que digo. É falar para o boneco.
    Mas afinal agradeço o quê?Cobrarem-me em dobro (ou mais) algo a que deveria ter direito apenas com os meus descontos?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ANdiesel
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  6. Colocado por: enf.magalhaesImagine que nao desconta para a saúde nem segurança social . Trabalha mas só pode pagar um seguro de saude mediano que não cobre um transplante X. E lhe pedem 250 000 para a cirurgia. Fora o seguimento por 5 anos . Quantos de nós poderia avançar com o dinheiro.? Eu não. Ia morrer
    Se coisas boas alcançamos com o 25 de Abril, a saúde, a educação e a liberdade são, na minha opinião o melhor legado. A "malta" mais jovem não sabe como era antes! Morria-se por falta de assistência, e os pobres tinham que mendigar um atestado de pobreza para não pagarem o internamento hospitalar. Estudar era privilégio das classes favorecidas. É bom não esquecer!
    Dito isto, e já o disse lá mais para trás, bom e mau há em todo o lado. Eu, que me considero um bom observador, noto que na administração pública o atendimento na maioria dos serviços melhorou imenso, mas graças à "lufada" da malta jovem. Os mais antigos - uma grande parte deles -, já estão acomodados no lugar. Ainda pedem licença a uma perna para mexer a outra.
    Trabalhei sempre no privado (40 anos), mas se tivesse tido oportunidade teria optado pelo Estado. Infelizmente, com a antiga 4ª classe não podia aspirar a muito mais. Foi preciso esperar pelos 50 anos para voltar a estudar e concluir o 9º ano. Mas consegui!
    Concordam com este comentário: ANdiesel

  7. Valorize os cuidados de saúde, o ensino, a água, a electricidade, as bibliotecas, as piscinas municipais onde vão andar o seu filho, o lixo que vão tirar a sua porta, as estradas, a segurança , a licença de maternidade, as baixas se adoecer, os tribunais.... agradeça isso tudo . Já pensou na sua vida se isto tudo não lhe estivesse assegurado?


    Todos esses serviços são pagos, pelo que acenar com eles como se fossem uma dádiva de algum ente bondoso e não existissem de outra forma é um bocado esquisito.
    •  
      MJLP
    • 7 julho 2016
    Colocado por: luisvv

    Todos esses serviços são pagos, pelo que acenar com eles como se fossem uma dádiva de algum ente bondoso e não existissem de outra forma é um bocado esquisito.


    Não são dádiva mas são pagos por todos, e não apenas pela pessoa (consoante as necessidades do próprio). Agora dizer que andam a pagar impostos para os outros parece um bocado ridículo. Ou melhor, caso fosse necessário (e espero que nunca seja) que fosse submetido a tratamentos que superassem em larga escala o seu ordenado, que viesse um tipo ter consigo e dizer que não está a pagar os impostos para sustenta lo?
  8. Paga a dobrar ? Está a falar das taxas moderadoras? Um episódio de urgência quer custe 500 euros ou 5000 euros paga 20 euros. E sim os episódios de urgência custam de 500 para cima...
  9. Pagar a dobrar.

    Eu também o pago, mas é por opção porque prefiro pagar uma consulta/urgência e ser atendido em tempo útil. No entanto o Estado disponibiliza os mesmos serviços que foram pagos com contributo dos meus impostos.

  10. Não são dádiva mas são pagos por todos, e não apenas pela pessoa (consoante as necessidades do próprio).

    Mas o argumento subjacente à enumeração de tais serviços parece ser "se não fosse assim tais serviços não existiriam".
    Porque salta-se muito rapidamente da constatação de que há certos serviços que são universalmente desejados para a conclusão de que só o Estado os pode fornecer e daí ainda para a evidência de que devemos pagar e calar.

    Porque é possível desejar um determinado serviço, mas não aceitar as condições em que ele é prestado e entender que os custos em que o Estado incorre para o prestar são demasiado elevados.



    Agora dizer que andam a pagar impostos para os outros parece um bocado ridículo. Ou melhor, caso fosse necessário (e espero que nunca seja) que fosse submetido a tratamentos que superassem em larga escala o seu ordenado, que viesse um tipo ter consigo e dizer que não está a pagar os impostos para sustenta lo?


    Ridículo é insistir que pagamos "uma ínfima parte do que beneficiamos", como insiste o ANDiesel. Pela própria natureza das coisas, se uns pagam "uma ínfima parte", outros pagam bem mais.
  11. Por isso a distribuição de riqueza . Uns nunca vão pagar o que vão utilizar , poderemos ser nós.
  12. Mas a assistência social do estado inventou alguma que as companhias de seguros já não tenham inventado?!

    A questão que realmente importa discutir é a maneira obrigatória e coerciva como o estado impõe o seu sistema assistencial ao cidadão.

    Alguém aceitaria nos dias de hoje que o estado, por exemplo, nacionalizasse e harmonizasse os seguros automóveis, impondo a obrigatoriedade de coberturas iguais para todos e prémios iguais, com os resultados já conhecidos do SNS e de outros sistemas públicos: papelada e perdas de tempo para participações de sinistros, semanas à espera de uma peritagem e meses ou anos há espera de liquidações de indemnizações? Sem poder contratar o seguro a um concorrente.
  13. Eu devo ser mesmo muito burro ou muito "imaturo".


    Colocado por: enf.magalhaesUm episódio de urgência quer custe 500 euros ou 5000 euros paga 20 euros

    Muito bem. Eu pago 20 euros. Isto depois de já ter pago esse serviço através dos meus impostos. Depois quem paga o resto?Os restantes 4980€?Será o Estado certo?E quem é o Estado?Não sou eu também?Ou o Estado é alguma entidade divina que faz crescer dinheiro nas árvores?

    Colocado por: nielskyEu também o pago, mas é por opção porque prefiro pagar uma consulta/urgência e ser atendido em tempo útil. No entanto o Estado disponibiliza os mesmos serviços que foram pagos com contributo dos meus impostos.

    Mas você se for ao centro de saúde não paga?Se for ao hospital público não paga?

    Volto a repetir, quem paga os seus impostos não tem direitos nenhuns neste país. Tem direito a pagar cada vez mais e a usufruir cada vez menos.
    Porque raio é que eu que pago o triplo de impostos do meu vizinho não tenho direito aos mesmos serviços gratuitos que ele tem?Afinal não somos todos iguais?Não temos os mesmo direitos?

    Pois já sei, sou imaturo e só olho para o meu umbigo..
  14. Colocado por: André BarrosPois já sei, sou imaturo e só olho para o meu umbigo..

    Na muche.

    Seria impossível cada um pagar apenas aquilo que utiliza. Voltávamos aos tempos feudais onde em vez de uns milhares/milhões usufruirem de algo, apenas os senhores do feudo se regozijavam do que havia de moderno na altura.

    Basta pensar em tudo o que nos rodeia para perceber que tal não era alcançável sem o modelo de socidade actual, havendo diferenças brutais entre os modelos mais avançados e os menos avançados.
  15. Colocado por: luisvv
    Mas o argumento subjacente à enumeração de tais serviços parece ser "se não fosse assim tais serviços não existiriam".
    Porque salta-se muito rapidamente da constatação de que há certos serviços que são universalmente desejados para a conclusão de que só o Estado os pode fornecer e daí ainda para a evidência de que devemos pagar e calar.

    Porque é possível desejar um determinado serviço, mas não aceitar as condições em que ele é prestado e entender que os custos em que o Estado incorre para o prestar são demasiado elevados.




    Ridículo é insistir que pagamos "uma ínfima parte do que beneficiamos", como insiste o ANDiesel. Pela própria natureza das coisas, se uns pagam "uma ínfima parte", outros pagam bem mais.

    Nunca poderia o privado assegurar serviços para todos os cidadãos: basta ver o exemplo que deram dos seguros, só cobre até o valor contratado. Após esse valor, ou paga você ou vai para o público, porque o privado não lhe presta o serviço.
    Volto a dizer, pagamos uma ínfima parte daquilo que usufruímos, para assegurar cuidados aos que nada podem pagar. Mas também a nós mesmos: quanto custa um transplante, medicação e assistência para toda a vida? Quais os custos indiretos que essa morbilidade provoca? Acha que cada um tinha capacidade de pagar isso? Talvez, uma escassa elite que paga de seguro o que milhões de portugueses não pode sequer sonhar. E esses milhões, morriam.
    Os serviços estatais podiam ser mais eficientes? Acredito que sim. Viver sem eles? Não! Porque há serviços que não existem para dar lucro! E o privado só presta serviços para dar lucro.
    Um sem abrigo que se encontre doente, acham que os hospitais privados o tratavam sem ele nada poder pagar?
  16. Um desempregado que não pudesse pagar seguro de saúde. Alem os seguros são conforme o que pode pagar e cobrem na medida do que pagam .. alem você tem um cancro do pulmão, quando terminar a apólice esqueça que ninguém lhe renováveis a apólice. E depois ? Xau e adeus. A saúde e educação tem de ter acesso universal não podem depende do seu estatuto económico.
  17. J. Fernandes um transplante de pulmão e coração custa 875 000 dólares isto é uns 800.000 euros você tinha dinheiro para contratualizar um seguro que cubra isto? Fora o seguimento e medicação para toda a vida. E depois queria ver se lhe renovaram o seguro .
 
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