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  1.  # 101

    Estou a ficar completamente deprimida... Se não tivesse dinheiro nenhum teria maior "facilidade" em comprar casa!
    Ok: reserva/sinal não; Contrato PCV com valor elevado não...
    E ir directamente para escritura? ainda que haja um valor a pedir de empréstimo ao banco?
    Neste caso o vendedor é o próprio construtor, e se fugisse não ficava a ganhar pois ainda lhe falta vender algumas fracções! :)
    Ora se eu gostasse do Brasil, eu é que fugia! :)
    Agradeço mesmo as vossas respostas! é bom ter ajuda de quem tem mais experiência.
  2.  # 102

    Colocado por: VioletEstou a ficar completamente deprimida... Se não tivesse dinheiro nenhum teria maior "facilidade" em comprar casa!
    Ok: reserva/sinal não; Contrato PCV com valor elevado não...
    E ir directamente para escritura? ainda que haja um valor a pedir de empréstimo ao banco?
    Neste caso o vendedor é o próprio construtor, e se fugisse não ficava a ganhar pois ainda lhe falta vender algumas fracções! :)
    Ora se eu gostasse do Brasil, eu é que fugia! :)
    Agradeço mesmo as vossas respostas! é bom ter ajuda de quem tem mais experiência.


    Ir directo para escritura não tem qualquer problema, desde que a casa esteja realmente prontinha a habitar.
    Relativamente ao sinal, neste caso até nem tem influência no preço poiis ele nem lhe faz um bom desconto com os tais 65%, por isso pode muito bem dar um valor baixinho de sinal.

    Se gosta da casa faça as suas continhas devagarinho, calcule com uma taxa de juro mais elevada do que o actual para que depois não fique enrascada.
  3.  # 103

    Boas Violet,

    Não tem forma de saber acerca da seriedade do construtor? Digo isto porque, uma das coisas que consegui saber aquando do contrato PCV do meu actual apartamento, a coisa também ia ser longa, e adiantei ao longos de 2 anos cerca de 30% do valor da casa. O que fiz, foi saber através do banco, algum historial sobre o construtor, quer para mim, quer para o banco, estarmos mais à vontade, se é que se pode estar.

    Certo que não li tudo, mas a casa ainda está em construção?

    Outra coisa, e apesar de alguns não considerarem uma boa prática valores para negociação, como por exemplo o Luis KW que bastante prezo :), sou da opinião contrária. Tudo bem, que no fim pode ser tudo uma questão de gestão de expectativas.

    E passo a explicar, quando parto para uma negociação, tento sempre levar uma mão cheia de "coisas" comigo:

    - o meu ponto de partida (proposta inicial);
    - a minha aspiração (o valor pelo qual desejaria fazer o negócio);
    - o meu ponto de resistência (valor a partir do qual não poderei ir mais além);
    - MAPAN - melhor alternativa para um acordo negociado - ou seja, alternativa que tem em mão que a partir da qual não lhe interessa mais avançar no negócio.
    - os meus argumentos / contra-argumentos

    No meio disto tudo, tentar saber antecipadamente o máximo possível sobre o outro lado. Na circunstância, percentagem de casas vendidas, valor das casas, vantagens e desvantagens. Tentar estabelecer uma relação de confiança. Não acordar valores por telefone. Sempre frente-a-frente.

    Se possível, tentar antecipar os argumentos do outro lado. Não dar a conhecer as suas "cartas". No fundo, é como se estivesse a jogar Poker. Pode fazer "bluf", mas não pode (não deve) mentir, senão quebra diversas premissas.

    Uma boa preparação, diria que é o segredo de tudo, e leva-a perceber durante a negociação qual a sua própria margem de manobra.

    1 abraço

    RG

    http://montedoregato.blogspot.com
  4.  # 104

    Colocado por: VioletLuis, esse é procedimento standard ainda que as condições apresentadas pelo comprador sejam boas?...
    Não sei o que são «boas condições» porque não sei quais eram as expectativas do vendedor. :-)

    Quando eu vendia prédios em construção, fixava um preço para um determinado tipo de condições de pagamento.
    Quaisquer outras propostas que me fossem feitas eram comparadas com a original pelos respectivos VAL (valor actual líquido).

    Em Junho passado a minha companheira pôs à venda um pequeno imóvel por um determinado preço com o pagamento imediato.

    Ao fim de um mês tinha recebido várias propostas apenas 10 e 5 mil euros abaixo do número que ela tinha fixado, mas recusou-se a aceitar qualquer proposta um cêntimo abaixo do valor que colocou.
    Para ter uma ideia de como o preço era aceitável (ou apetecível?), basta dizer que chegou a haver tumulto na rua entre potenciais interessados. :-)

    Um mês e meio depois de a casa ter sido posta à venda, fez o CPCV. A escritura de Compra e Venda foi feita cerca de 2 meses após ter sido posto à venda.

    Portanto, quando o vendedor está seguro do que tem para venda, não tem que apresentar um valor que depois irá baixar para «facilitar» a venda.
    E depois... repare.
    Suponha que o vendedor pedia 255. Você ia falar com ele e ele baixava para 250. Ia lá o seu marido e passava para 245. Depois o mediador dizia que já tinha passado para 240. Dias depois, iam lá você com o seu marido, e ele baixava para 235. Telefonava-lhe a fazer a atençãozinha de 2.500. Quando já tinha descido de 255 para 232,5 , vocês - os compradores - entram no jogo e esperam que o vendedor continue a baixar o preço até aos 200...
    •  
      FD
    • 19 janeiro 2010

     # 105

    Colocado por: VioletNeste caso o vendedor é o próprio construtor, e se fugisse não ficava a ganhar pois ainda lhe falta vender algumas fracções! :)

    Leia este caso, para perceber mais ou menos o que quero dizer com a total negação para avançar com uma boa "entrada". ;)
 
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