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    • emad
    • 8 dezembro 2016
    Vou dar-lhe um exemplo. Sabe porque é que se vê poucos alfa romeo na estrada quando os mesmos são autênticas obras de arte comparados com outras marcas? Porque instituiu-se que esta marca era problemática e só dava em avarias. MEDO de arriscar.
    A compra de um carro e na maior das vezes como a compra de uma casa, uma decisão influenciada por medo.
  1. Talvez poderia tentar-se fazer uma lista dos vàrios factores. O medo, o desconhecimento talvez seria outro (porque conhecendo não se tem tanto medo talvez se veja de outra forma a construção, a arquitectura), e a Alfa Romeo.
    • emad
    • 8 dezembro 2016
    CMARTIN essa casa é gira, mas é mais uma dentro da corrente que marcará o início do séc XXI.
    Será que a década 20 deste século trará uma corrente diferente.
    Poderão haver outras variáveis de influência, mas de certeza que a financeira não será. Porque construir em alguns casos que o m.arq postou não fica mais caro.
    Eu defendo uma corrente de casas mais pequenas, mais confortáveis, mais pessoais e familiares.
  2. Eu acho a casa horrível.
  3. Colocado por: emad
    Eu defendo uma corrente de casas mais pequenas, mais confortáveis, mais pessoais e familiares.

    Também eu !

    Não me importo ainda assim se se aparecer com um projecto arquitectónico extraordinariamente original na estética desde que se possa garantir a qualidade construtiva e dos materiais, por mim tudo bem. É um investimento que se faz, mas com consistência. E claro que tem que ter um bom arquitecto para trabalhar a coisa como só eles podem.
    Concordam com este comentário: emad
    • emad
    • 8 dezembro 2016 editado
    Por exemplo agora constroi-se casas com grandes vãos envidraçados (contra mim falo), porque instituiu-se que precisamos de muita luz, mas esquecem-se que essas casas são mais "frias" no dia a dia. Não são tão acolhedoras.
    Porque é que quando vamos ao ikea nos apetece comprar quase tudo? Porque tudo aquilo foi concebido para ser vivido e não apenas para servir de adorno.
  4. Agora parece que a malta quer um casarão, desenhado por só Deus sabe quem o projectista é com cada coisa que se vê, e depois baratinho. Para quê isto?
    Não hà critério lógico. Se pensarem duas vezes..Mas é isto e a todo o vapor !
    • emad
    • 9 dezembro 2016
    Se fosse hoje construía uma casa rc apenas com no máximo 125 a 150m2.
    Não faz sentido ter uma casa maior.
    Mas infelizmente pensamos que a casa vai ser sempre pequena e que a família vai estar sempre a crescer.
    Depois se tudo correr bem a casa fica apenas para dois daqui a 30 anos.
  5. De qualquer maneira, e usando o exemplo do carro que deu ;o)
    Hà belezas clássicas.
    Podem ser grandes casas ou pequenas casas, mas bonitas, com alma, criatividade, genuidade. Intemporais, gosto disso.
    Mas meter o Rossio na Betesga não é nem nunca foi possível :o)

    "Meter o Rossio na Betesga
    Recebi o prazenteiro desafio de aqui trazer a célebre expressão "meter o Rossio na Betesga". À partida não tenho qualquer conhecimento privilegiado senão o da utilização corrente - embora cada vez menos - da própria expressão (por vezes hoje utilizada numa forma que creio já ser adaptada: "meter o Rossio na Rua da Betesga"), o saber onde ficam o Rossio e a Rua da Betesga e qual o seu significado.

    Independentemente da origem precisa e correcta, o significado da expressão ainda hoje se pode comprovar in loco, com maior ou menor evidência do que em tempos idos. Querer meter o Rossio, grande praça lisboeta (durante muito tempo a maior da cidade), na rua que hoje liga esta mesma praça à Praça da Figueira, é algo difícil ou impossível (e/ou desproporcionado). É como querer passar um camelo pelo buraco de uma agulha, para citar a Bíblia."

    Fonte : http://delisboa.blogspot.pt/2005/11/meter-o-rossio-na-betesga.html?m=1
  6. De qualquer maneira, sabe o que é isto, não sabe emad ?
    É simplesmente a resposta comercial a este mercado (o do m.arq) e sabe que vai ajudar a proliferar a falta de genuidade ou genialidade.
    A Fàbrica Das Casas. Afinal, o nome até parece que diz tudo.
    Colocado por: emadEncontrei isto mesmo perto de mim.nunca tinha ouvido falar.
    http://fabricadascasas.com/sobrenos/


    "A Fábrica
    Fundada a partir do sonho de revolucionar a construção modular, a Fábrica das Casas uniu a arquitetura ao design, e a construção à indústria. Apresentando-se assim, como uma indústria de casas desenvolvidas dentro de portas, entregues ao cliente como um produto finalizado.
    A aposta constante em inovação e desenvolvimento, na capacidade de superar qualquer desafio, permite a que a Fábrica das Casas se destaque pela liberdade arquitetónica, qualidade construtiva, eficiência e rapidez de construção.
    A Fábrica das Casas é, sem dúvida, uma referência pela aposta constante em desenvolver modelos e processos construtivos que vieram revolucionar a construção e as estruturas modulares."
    • emad
    • 9 dezembro 2016 editado
    Isto é a resposta à falta de orçamento e tempo.
    Depois para contrariar isto existe a arquitectura para quem puder.
    Edit. Se reparar fala-se muito de construção modular, mas ve-sé muito pouco no nosso país.
    Tudo por causa do medo.
    Concordam com este comentário: CMartin
  7. Colocado por: emadSabe porque se constrói desta forma? Medo.
    Quem está a construir está a fazer o maior investimento da sua vida e logo não pode arriscar ir por um caminho que não é o seguro.
    Agora vamos colocar-nos no lugar do arquitecto. Perante um cliente que não quer correr riscos, vai trabalhar na defensiva, porque o trabalho é pouco e a concorrência é feroz a fazer o que todos fazem. Por medo não deixam a creatividade soltar-se.
    Se calhar eu penso assim porque durmo com uma creativa todos os dias e convivo no dia a dia com a capacidade de um criativo.


    Concordo, em parte.
    Porque o medo é também e principalmente do cliente. E medo porquê, sobretudo por desconhecimento, por descultura, por imitação, ainda que para haver medo implicasse algum conhecimento, o que nem sempre existe, e já não é medo...
    No seu caso Emad, que vai construir, o que pesou para achar que não vai conseguir essa "intemporalidade"? O dinheiro? Podia fazer mais pequeno, sacrifica a intemporalidade por um espaço maior? É perfeitamente natural. Também não tem que ser espectacular, porque poucas dessas se tornam intemporais...
    Mas se fala nisto, tem que ser uma coisa com que fique confortável, aqui o confortável em relação à decisão que tomou, ao caminho que seguiu. Não?
    • emad
    • 9 dezembro 2016 editado
    Colocado por: Castela

    Concordo, em parte.
    Porque o medo é também e principalmente do cliente. E medo porquê, sobretudo por desconhecimento, por descultura, por imitação, ainda que para haver medo implicasse algum conhecimento, o que nem sempre existe, e já não é medo...
    No seu caso Emad, que vai construir, o que pesou para achar que não vai conseguir essa "intemporalidade"? O dinheiro? Podia fazer mais pequeno, sacrifica a intemporalidade por um espaço maior? É perfeitamente natural. Também não tem que ser espectacular, porque poucas dessas se tornam intemporais...
    Mas se fala nisto, tem que ser uma coisa com que fique confortável, aqui o confortável em relação à decisão que tomou, ao caminho que seguiu. Não?

    Castela, o que eu defendo e que esta arquitectura que o m.arq tem postado e mais intemporal que as normais casas que se tem visto por aqui e inclusive como a minha.
    Nao se trata de arquitectura de autor na tentativa de ficar na história da arquitetura.
    Apenas acho este tipo de casas mais intemporais, confortaveis e menos "frias" do que a maior parte do que se constroi actualmente.
    Se fosse a construir agora nunca tinha comprado um lote com limitaçoes de construção e configuração. Investia num terreno que permitisse liberdade. E liberdade nao e sinónimo de maior, nem de mais caro.
    Agora se perguntar a maior parte das pessoas que construiu ou vai construir, dificilmente gostam deste tipo de arquitectura e se gostarem dizem de certeza que nunca construiam assim se pudessem, porque? O medo de ser diferente e de não ter aceitaçao pela maior parte das pessoas. Por difícil que pareça, a maior parte nao gosta de ser conotado como o " patinho feio", porque nem todos tem auto estima suficiente para aguentar o embate das criticas.
    Eu vejo isto aqui no fórum.
    Concordo que a falta de conhecimento, formação influenciam e de que maneira os nossos gostos. Mas por detras da desculpa estará sempre o medo de arriscar naquilo que nao é o normal aceite e compreendido pela sociedade em geral.
    Edit: A intemporalidade que refiro nao e atingir o mesmo que "A casa da cascata".
      C__Data_Users_DefApps_AppData_INTERNETEXPLORER_Temp_Saved Images_13925250_1228549373844329_833951694544813658_n2.jpg
    • emad
    • 9 dezembro 2016
    Mas eu teria todo o gosto que o m.arq como critico feroz entrasse neste barulho para ouvir a opinião dele.
  8. Colocado por: emad
    Castela, o que eu defendo e que esta arquitectura que o m.arq tem postado e mais intemporal que as normais casas que se tem visto por aqui e inclusive como a minha.
    Nao se trata de arquitectura de autor na tentativa de ficar na história da arquitetura.
    Apenas acho este tipo de casas mais intemporais, confortaveis e menos "frias" do que a maior parte do que se constroi actualmente.
    Se fosse a construir agora nunca tinha comprado um lote com limitaçoes de construção e configuração. Investia num terreno que permitisse liberdade. E liberdade nao e sinónimo de maior, nem de mais caro.
    Agora se perguntar a maior parte das pessoas que construiu ou vai construir, dificilmente gostam deste tipo de arquitectura e se gostarem dizem de certeza que nunca construiam assim se pudessem, porque? O medo de ser diferente e de não ter aceitaçao pela maior parte das pessoas. Por difícil que pareça, a maior parte nao gosta de ser conotado como o " patinho feio", porque nem todos tem auto estima suficiente para aguentar o embate das criticas.
    Eu vejo isto aqui no fórum.
    Concordo que a falta de conhecimento, formação influenciam e de que maneira os nossos gostos. Mas por detras da desculpa estará sempre o medo de arriscar naquilo que nao é o normal aceite e compreendido pela sociedade em geral.
    Edit: A intemporalidade que refiro nao e atingir o mesmo que "A casa da cascata".
      C__Data_Users_DefApps_AppData_INTERNETEXPLORER_Temp_Saved Images_13925250_1228549373844329_833951694544813658_n2.jpg


    Ok, e era essa a ideia intemporalidade que entendi e que me referia, não é preciso ir à "Casa da Cascata", mas também haverá muitas "Casas da Cascata" por aí, anónimas, mas intemporais.
    Por outro lado, a arquitectura não é suposto ser sempre de autor? Falo de arquitectos, não de desenhadores.
    Sim, é medo de ser diferente, também por insegurança e ignorância. E que leva a outra coisa que falei, para não ser diferente copiam, mas copiam ou o pior ou simplesmente mal.
    Então no seu caso, foram mesmo as condicionantes do terreno?
  9. Colocado por: emadMas eu teria todo o gosto que o m.arq como critico feroz entrasse neste barulho para ouvir a opinião dele.

    Mas o m.arq está do "outro lado", eu por exemplo teria mais curiosidade em ouvir quem está construir ou pensa construir, ou que já construiu.
    • emad
    • 9 dezembro 2016
    Castela,
    Mp
  10. Colocado por: emadCastela,
    Mp

    Pela mesma via.
  11. Colocado por: emadMas eu teria todo o gosto que o m.arq como critico feroz entrasse neste barulho para ouvir a opinião dele.


    Qual crítico feroz? Limitei-me , tipo, tipos, tipologias, ao arquétipo do #1, naquele sinal de trânsito.
    Cmps!
  12. E , observações à parte, esse signo/sinal será estranho no norte de África?
    Cmps!
 
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