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  1.  # 181

    Há já algum tempo que não vinha a esta discussão. Antes tivesse ficado quieto, já tenho as manhãs estragadas. Não vou conseguir deixar de me cortar a fazer a barba, enquanto penso em física quântica e no rabo da Joana.
  2.  # 182

    Boas

    Não vou conseguir deixar de me cortar a fazer a barba, enquanto penso em física quântica e no rabo da Joana.

    Sorte a sua e a da sua geração que tinham "Joanas" nas carteiras do lado. No meu tempo não se passava o mesmo, havia ainda que defendesse os bons costumes. Bons é como quem diz, que eu achava-os péssimos e não era o único a pensar assim. Infelizmente, e pese embora os nossos esforços, assim se mantiveram por muitos anos. E, pelo que diz o AugstHill, com algumas vantagens, já que consigo cortar a barba sem falhas ou outros golpes que não aqueles que resultam da falta de firmeza na mão e dos tremores próprios da idade. Por outro lado não deixo de pensar no que teria sido de mim se pudesse usufruir da distracção de alguma Joana durante as aulas. Provavelmente eu não teria dado atenção às aulas e o mundo teria perdido (?) um eng.º téc.º regular, mas em contrapartida teria aprendido alguma coisa sobre as mulheres ainda que à custa de alguma "galhetas nas trombas".

    cumps
    José Cardoso
  3.  # 183

    o rendimento mensal é um factor que só por si diz pouco. sem conjugar com a zona de residência e bens materiais.. não dá.
    um exemplo:

    se ganho 700€ em Lisboa e tenha despesas de habitação (isto é, arrende ou pague empréstimo) já estou muito abaixo da classe média.
    se ganho 700€ em Lisboa e não tenha despesas de habitação, já posso ter algumas liberdades, sem muitos luxos claro.
    se ganho 700€ e vivo numa cidade pequena onde as coisas são na sua generalidade mais baratas, também tenho alguma vantagem..
    • LuB
    • 31 maio 2010 editado

     # 184

    Para mim, depois de tantas análises que envolvem caracterizações de "classe média" com definições de "qualidade de vida", e análise dos factores sociais, económicos e políticos que regulam a forma como vivem os indivíduos e os grupos a que pertencem, venho acrescentar o seguinte:

    Ser mais ou menos rico, ser mais ou menos culto, escolher determinada profissão, ser mais ou menos trabalhador, ser organizado, praticar desporto, viajar, escolher o lugar e o país onde se vai morar, optar por uma vida mais alegre, com amigos, são opções que tomamos ao longo da vida. São estas opções que vão determinar a qualidade de vida que vamos obter, não só para nós mas tb para os nossos familiares.

    Com raras excepções pertencer à classe baixa ou média (ou até mesmo alta) acaba por ser, ao longo do tempo, uma opção não do individuo apenas (embora o factor individual seja absolutamente crucial...) mas tb dos que estão próximos, sobretudo familiares: pais, filhos, conjugues... e fora da família, a escola, o trabalho...

    A qualidade de vida que temos é, geralmente, fruto de uma opção individual, com um forte contributo dos que para nós são significativos... É toda uma filosofia de vida. É o que "desejamos" o que "decidimos" e o que "fazemos" ao longo da vida, que vai determinar o sucesso de cada um de nós e, da sociedade em que nos incluimos.
    •  
      MRui
    • 31 maio 2010

     # 185

    Colocado por: altarA existir classe média ela está na falência como o país, com pouco dinheiro


    Não tenho nada
    Mas tenho, tenho tudo
    Sou rica em sonhos
    E pobre, pobre em ouro

    (cantar com pronúncia de V. N. de Gaia)
  4.  # 186

    A minha qualidade de vida é:

    - Viver num apto novo com 190m2 brutos (arrendado é certo), com vista desafogada e espaço para ter animais.
    - Trabalhar numa quinta lindíssima e sossegada (de uma familiar minha).
    - Sair do trabalho às 17h.
    - Nunca apanhar trânsito.
    - Ter Espanha a 200m e ter acesso a grandes cidades da Galiza, em 30 minutos, sem trânsito e sem portagens.
    - Poder passear todos os fins de semana e conhecer novos sítios, onde a paz de espírito reina.
    - Ter uma ecopista de 17 km ao longo do Rio Minho, a 100m de casa.
    - Ter o meu filho num infantário com horário das 8h às 19:30h, tudo por 70 euros mensais.
    - Não necessitar de transportes para fazer a vida dentro da Vila. Apesar de ser uma Vila grande (recusou ser cidade), anda-se perfeitamente a pé para todo o lado.
    - Ter os meus sogros "ao lado" para qualquer eventualidade. (há quem ache isto mau lolol)
    - Muito importante: Vivo sem medos, numa Vila bastante segura.

    A minha não-qualidade de vida:

    - Dificuldade em arranjar emprego. O desemprego está presente há 1 ano e meio. Portugal está mau. Pior estão as vilas e a Galiza está um horror.
    - Orçamento bastante curto para 3 pessoas (1019 euros).
    - Falta de transportes públicos , consequente dependência do meu namorado para poder ir para o trabalho e a todo o lado que eu queira, pois não tenho carro.
    - Falta de amigos. Mesmo passado 1 ano e meio, continuo sem ter qualquer amigo e por isso, muitas vezes sinto-me sozinha, sem ninguém para falar.
    - Não ter dinheiro para poder arranjar o único carro que temos, que está nas últimas (precisa de muitas peças novas).
    - Vivo a pensar no dinheiro que poderá faltar para pagar qualquer conta "extra", ou alguma conta que aumente num determinado mês.
    - Estar a 500km dos meus pais, com quem sempre vivi.
    - Pouca ou nenhuma vida social. Desde que aqui estou só saí uma vez para me tentar divertir. Só sei o que é beber sozinha, só sei o que é dançar sozinha.


    Ora, tenho muita coisa boa, tenho muita coisa má. O que gera em mim, sentimentos contraditórios e inconstantes. Umas vezes sinto-me bem, outras apetece-me sair a correr e desaparecer.
  5.  # 187

    Boas

    Ser mais ou menos rico, ser mais ou menos culto, escolher determinada profissão, ser mais ou menos trabalhador, ser organizado, praticar desporto, viajar, escolher o lugar e o país onde se vai morar, optar por uma vida mais alegre, com amigos, são opções que tomamos ao longo da vida. São estas opções que vão determinar a qualidade de vida que vamos obter, não só para nós mas tb para os nossos familiares.


    Diria que depende em grande parte das nossas opções, mas não só. Convenhamos que o meio social de origem - e principalmente a sua capacidade económica - têm uma palavra a dizer. Mas concordo que com a força de vontade suficiente, se não movemos uma montanha podemos pelo menos subir ao cume. Acho esse o factor essencial.

    cumps
    José Cardoso
    • LuB
    • 1 junho 2010 editado

     # 188

    Diria que depende em grande parte das nossas opções, mas não só. Convenhamos que o meio social de origem - e principalmente a sua capacidade económica - têm uma palavra a dizer

    Claro que as origens socio-económicase de cada um, assim como as oportunidades que o meio oferece em termos de progressão, são factores que condicionam bastante o indívíduo, quando este pretende atingir um certo bem estar social que poderemos associar a um conceito de "classe". Condiciona muito, mas não determina...
    É bem sabido que de um bairro de lata raramente sai um indivíduo para ocupar um lugar ao sol na sociedade, a menos que seja futebolista ou tenha recursos ilegais... E mesmo esse é capaz de ter dinheiro e, não conseguir qualidade de vida nenhuma.
    De uma aldeia portuguesa, onde a dignidade do indivíduo não é tão afectada pela pobreza a possibilidade de subir na vida é um pouco melhor... A educação pode fazer a diferença.
    Mas ao fim ao cabo muitas outras coisas condicionam o indivíduo na sua pretensão de aceder a um nível social melhor, nomeadamente a sua capacidade intelectual e toda a carga genética que herda à nascença...

    O "nível de vida" como já aqui foi demonstrado é um conceito muito relativo e abrangente: eu conheço muito boa gente, para quem o dinheiro "é cama de gato" e apesar disso tem uma vida que não interessa a ninguém.
    Estes conceitos também variam no espaço: teremos de ter em conta que um indivíduo de uma classe média ou mesmo alta numa tribo africana pode ter acesso a muito menos menos bens e serviços que um indivíduo de classe mais baixa na Europa. Se ele tem ou não melhor qualidade de vida que o europeu? Talvez tenha. O que não tem é os bens e os serviços, mas isso já é outra conversa...
  6.  # 189

    Colocado por: LuB Para mim, depois de tantas análises que envolvem caracterizações de "classe média" com definições de "qualidade de vida", e análise dos factores sociais, económicos e políticos que regulam a forma como vivem os indivíduos e os grupos a que pertencem, venho acrescentar o seguinte:

    Ser mais ou menos rico, ser mais ou menos culto, escolher determinada profissão, ser mais ou menos trabalhador, ser organizado, praticar desporto, viajar, escolher o lugar e o país onde se vai morar, optar por uma vida mais alegre, com amigos, são opções que tomamos ao longo da vida. São estas opções que vão determinar a qualidade de vida que vamos obter, não só para nós mas tb para os nossos familiares.
    Com raras excepções pertencer à classe baixa ou média (ou até mesmo alta) acaba por ser, ao longo do tempo, uma opção não do individuo apenas (embora o factor individual seja absolutamente crucial...) mas tb dos que estão próximos, sobretudo familiares: pais, filhos, conjugues... e fora da família, a escola, o trabalho...
    A qualidade de vida que temos é, geralmente, fruto de uma opção individual, com um forte contributo dos que para nós são significativos... É toda uma filosofia de vida. É o que "desejamos" o que "decidimos" e o que "fazemos" ao longo da vida, que vai determinar o sucesso de cada um de nós e, da sociedade em que nos incluimos.


    Muito bem opinado, estou plenamente de acordo consigo.
    A determinação de classe média não está unicamente relacionado com valores de rendimento, mas também com uma forma de estar perante a vida, de se relacionar com os outros, um nível de cultura e de educação, algo, específicos. Isso vem do ambiente familiar e do contexto social em que se encontra inserida.

    (Por isso se referiu por aqui que há pessoas de classe média que são abomináveis e pomposas, sem se perceber muito bem porquê... Não serão classe média há muito tempo, e se o são agora, será apenas por se inserirem no escalão de rendimentos que lhes confere a classificação de classe média em rendimentos, mas, dificilmente, em termos civilizacionais (?).
    Pode-se ganhar 2000euros (máximo apresentado estatisticamente para rendimento classe média) mas, em termos de educação e "polimento" ainda haverá um grande percurso a percorrer para poder caber no conceito que, pelo menos, eu tenho da classe (?).
    Por isso também se fala aqui da classe média remediada a viver a crédito - não são pessoas com aptidões de gerir recursos (provavelmente, recentemente) adquiridos, ofuscam-se ainda quando pensam que já podem ter acesso a coisas que antes lhes estavam interditas pela falta de capacidade financeira. No outro prato da balança, isso, (esse consumo recente), confere-lhes uma forma de estar pomposa perante os restantes - os amigos que ainda não têm o mesmo que eles, e todos os que lhe parecem ter menos. Por isso, de novo, ofuscados, acabam por entrar numa espiral de consumo do que nunca tiveram (?).
    Estou a ser mázinha, e pode não ser por esta razão que existe um certo grupo de pessoas que fazem questão de "fazer ver", mas esta explicação faz-me algum sentido.
    Outra explicação que me faz sentido é não haver ambiente familiar que proporcione uma forma descontraída e educada de se relacionar com os outros, e com o dinheiro. O ambiente familiar e as pessoas com quem nos relacionamos permitem ou interditam sermos classe média, a educação que temos foi a que recebemos. Acho difícil sermos considerados classe média se andarmos por exemplo de palito na boca quando falamos, de novo, estou a ser mázinha. Estes perfis são excepções e, aparentemente sendo de classe média, não o são, são minioria misturada disfarçadamente dentro da classe média).
    De qualquer forma, e repetindo-me, considerando que a classe média tem alguma sensibilidade, tacto e educação, não é o rendimento o único factor que a classifica, é antes um conjunto de factores.

    Em termos de rendimento, na minha opinião, a classe média Portuguesa terá um rendimento entre os 700euros e irá além dos 2000euros, até aos 4000euros mensais para um agregado familiar. Como disseram todos, e bem, dependendo dos compromissos financeiros do agregado (casa, educação filhos, etc), dos seus hábitos de nível de vida (comprar produtos brancos ou de marca, os restaurantes ou não que frequenta, as viagens ou não que faz por ano), o local onde mora (morar em Lisboa não custa o mesmo que morar em Monção). A educação que tem no seu relacionamento com os outros e com o mundo.

    A qualidade de vida da classe média será determinada, em traços gerais, e na minha maneira de ver:
    - Ter um rendimento suficiente (que lhe cubra as despesas necessidade básica e que lhe permita alguns extras (mais ou menos conforme o rendimento, e conforme o que considere para si e para o seu agregado como sendo uma gasto agradável: umas férias no estrangeiro ou um jantar fora, por ex.)
    - Ter tempo para usufruir da família e dos amigos, (da paz de espírito, e do jardim, da natureza).
    - Uma questão de mentalidade - Ter bem estar o suficiente para conseguir ser respeitador do próximo e do mundo.
    - Conseguir, por meios do seu rendimento e da sua mentalidade, alargar horizontes e enriquecer-se culturalmente.Ser-se rico de horizontes.
  7.  # 190

    Boas

    De qualquer forma, e considerando que a classe média tem alguma sensibilidade, tacto e educação ...

    Bolas, e eu que pensava que pertencia à classe média. Voltei à estaca zero!

    (hoje estou do contra, se não estivesse diria que concordo)

    cumps
    José Cardoso
  8.  # 191

    Colocado por: j cardoso Boas
    "De qualquer forma, e considerando que a classe média tem alguma sensibilidade, tacto e educação "
    Bolas, e eu que pensava que pertencia à classe média. Voltei à estaca zero!
    (hoje estou do contra, se não estivesse diria que concordo)
    cumps
    José Cardoso


    E se eu acreditasse nisso que diz, (sobre o tacto e educação), dir-lhe-ia que não há verniz da Chanel que o salve!
    Até o verniz da Chanel, estala
    ;o)

    Mas eu sei que não é o seu caso.

    PS. Traduzindo: Há coisas que não se compram. As melhores coisas (da vida são grátis). E mais ditados do género.
  9.  # 192

    Classe média, são os que pagam as maior fatia dos impostos e das obrigações, para os que não fazem nada (porque não querem, a maioria, ou porque não podem) poderem viver tranquilamente.

    São também aqueles que pagam a crise.

    Cumprimentos a todos!
  10.  # 193

    John,
    Sim, se calhar, esse também é um de os factores que classifica a classe média. Cumprir a obrigação e o dever (que os outros não podem/não querem).
    Tivemos essa análise um pouco mais atrás nesta conversa.

    Mas o erro não está em a classe média cumprir o seu dever.
    O erro nem sequer está em esperar-se/contar-se com o que a classe média cumpre de deveres.
    É uma obrigação que a classe média tem.
    Não nos devemos revoltar com isso.

    (Os que não cumprem o seu dever é que devem penalizar-se a si próprios/ser penalizados por não cumprirem - e não a classe média sentir-se vítima de os cumprir e querer ser antes como os que não cumprem. Percebe? é um perspectiva uma bocado diferente da da vitimização).
  11.  # 194

    Colocado por: CMartinJohn,
    Sim, se calhar, esse também é um de os factores que classifica a classe média. Cumprir a obrigação e o dever (que os outros não podem/não querem).
    Tivemos essa análise um pouco mais atrás nesta conversa.

    Mas o erro não está em a classe média cumprir o seu dever.
    O erro nem sequer está em esperar-se/contar-se com o que a classe média cumpre de deveres.
    É uma obrigação que a classe média tem.
    Não nos devemos revoltar com isso.

    (Os que não cumprem o seu dever é que devem penalizar-se a si próprios/ser penalizados por não cumprirem - e não a classe média sentir-se vítima de os cumprir e querer ser antes como os que não cumprem. Percebe? é um perspectiva uma bocado diferente da da vitimização).


    Concordo inteiramente, mas como deve calcular a classe média irá sempre sentir se vitima enquanto cumprir todas as suas obrigações e olhar para o lado (e ás vezes é mesmo ao lado) e apreciar a vida de burguesa que leva a maioria dos titulares dos rendimento minimo. Falo por experiencia e com revolta, porque a 300m de mim vivem dezenas dessas pessoas, as quais ao oferecer lhe trabalho responde a rir que não aceitam pk senao cortam o rendimento...

    Por isso, a classe média é a vitima da sociedade actualmente.
    É a minha opinião.

    Cumprimentos a todos.

    PS - Parece que foi rejeitada uma proposta de lei no parlamento, que visava APENAS fiscalizar os beneficiários do rendimento minimo e atribuir lhes cerca de 20h semanais de trabalho comunitário.
  12.  # 195

    Desculpem lá mas essa de atribuir, tacto, sensibilidade,educação etc... Para fazer parte de uma classe não posso concordar, senão digam-me lá em que "classe" estão Cristiano Ronaldo, Jorge Jesus, Luis Filipe Viera, etc... etc... etc...
    • LuB
    • 2 junho 2010 editado

     # 196

    Por isso, a classe média é a vitima da sociedade actualmente.
    É a minha opinião.


    Mas, afinal, qual é a percentagem de pessoas que, no nosso país, estão incluídas na tão badalada classe média?
    Certamente, no actual estado do país, ainda são uma minoria que se deve considerar afortunada.
    E, já agora, não entendo todo este choradinho em que os que pertencem à classe média se comprazem... Pagam mais do que os da classe baixa? Claro que pagam, mas pagam proporcionalmente ao que ganham. E, não me consta que as classes menos afortunadas trabalhem menos, se exceptuarmos alguns indigentes que não são a regra mas excepção.
    Mesmo pagando pouco IRS um cidadão que ganhe por exemplo 700 euros mensais, terá de pagar (com dificuldade) os muitos outros impostos directos e indirectos que todos temos de pagar no dia a dia. Eu creio que, para nossa vergonha, existe muita gente nesta situação, que não pertencendo á classe média vive aflita para equilibrar o seu orçamento, e que não merece que venhamos para aqui insinuar que vivem à nossa custa.

    Cump
    L. B.
  13.  # 197

    Colocado por: hfviegasDesculpem lá mas essa de atribuir, tacto, sensibilidade,educação etc... Para fazer parte de uma classe não posso concordar, senão digam-me lá em que "classe" estão Cristiano Ronaldo, Jorge Jesus, Luis Filipe Viera, etc... etc... etc...


    Desculpe-me.. , mas que disparate tão grande que está para aí a dizer, hfviegas?
    :o)
    O Ronaldo pertence a uma “liga” à parte: a das Estrelas do mundo. Aqui, nas Estrelas, caberão a maioria dos artistas, futebolistas e políticos.
    (Como não percebo nada de futebol, pode parecer uma aberração eu dizer que não sei em que classe poderiamos colocar o Luis Filipe Vieira, Jorge Jesus etc. O Mourinho tenho que dizer, é um estrela.)

    Estamos a falar de classe média, e não das excepções à classe média, ou dos outros perfis que não são abrangidos pela classe média.

    Por outro lado, como o polimento e a educação e o tacto e a sensibilidade não se compram, podemos falar numa classe que embora “endinheirada” não tem o mínimo de princípios e se calhar podemos chamar-lhes de novos ricos.

    Não vale a pena prolongarmo-nos neste assunto, não são classe média - ponto final.
  14.  # 198

    Colocado por: CMartin
    Colocado por: hfviegasDesculpem lá mas essa de atribuir, tacto, sensibilidade,educação etc... Para fazer parte de uma classe não posso concordar, senão digam-me lá em que "classe" estão Cristiano Ronaldo, Jorge Jesus, Luis Filipe Viera, etc... etc... etc...


    Desculpe-me.. , mas que disparate tão grande que está para aí a dizer, hfviegas?
    :o)
    O Ronaldo pertence a uma “liga” à parte: a das Estrelas do mundo. Aqui, nas Estrelas, caberão a maioria dos artistas, futebolistas e políticos.
    (Como não percebo nada de futebol, pode parecer uma aberração eu dizer que não sei em que classe poderiamos colocar o Luis Filipe Vieira, Jorge Jesus etc. O Mourinho tenho que dizer, é um estrela.)

    Estamos a falar de classe média, e não das excepções à classe média, ou dos outros perfis que não são abrangidos pela classe média.

    Por outro lado, como o polimento e a educação e o tacto e a sensibilidade não se compram, podemos falar numa classe que embora “endinheirada” não tem o mínimo de princípios e se calhar podemos chamar-lhes de novos ricos.

    Não vale a pena prolongarmo-nos neste assunto, não são classe média - ponto final.


    Parece que não consegui explicar o meu ponto de vista, eu não concordo que se classifique uma classe pela facto de ser mais culta ou menos culta, e levei ao extremo com pessoas que de formação/educação de base tem zero ou perto de zero e no entanto fazem parte da classe rica ou "estraófericamente" rica.

    Porque senão temos de classificar uma pessoa que tenha muita cultura muita educação mas que vive na rua por ciscunstâncias da vida, como classe não pobre.

    Para a mim uma classe deve ser classificada de acordo com o poder aquisitivo, depois se usa palito ou não é outra questão.
  15.  # 199

    Para a mim uma classe deve ser classificada de acordo com o poder aquisitivo, depois se usa palito ou não é outra questão.

    São um conjunto de factores e não o poder económico, unicamente, que distinguem as classes.

    Percebo o que diz.
    Se calhar a maioria das pessoas pensa assim, hfviegas, como diz..que a educação não é factor que classifique uma classe. Não é o único mas é também.
    Percebe?
    Para mim, é.
    Já vi gente que mais parece bicho. Nunca a colocaria em classe média.
    Se quiser ser minucioso:
    São pobres. Se não são economicamente pobres agora, já o foram. Agora são pobres de todo o resto.
    Como já fui acusada de egocentrismo, direi que nunca me daria com gente assim: gente-bicho.

    Há gente que efectivamente sendo educadíssima, não tem posses..já as teve muito provavelmente e, por alguma razão perdeu-as.
    Gente que foi rica e que faliu.
    Famílias tradicionais que entraram em bancarota.
    Perderam os recursos mas não a educação.
    Dar-me-ei com todo o gosto com gente assim.

    Podemos discutir até ao ínfimo detalhe.
    Continuam a não ser perfis de classe média. Portanto a discussão seria "ruído" no canal, ou, se preferir, ruído branco.
  16.  # 200

    Eis o meu contributo para esta discussão:

    http://www.aps.pt/vicongresso/pdfs/144.pdf

    Basta ler a partir da página 12, onde começa a bibliografia.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
 
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