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1. •  
     maria carolina
   • 27 maio 2010

    # 101

   Eu tenho como inquilinos uma família constituída por um casal e 4 filhos sendo 3 deles menores. Estão numa casa antiga (que herdei) de renda baixa, mas a pobreza daquela família é tanta (principalmente a de espírito) que os país vivem à custa de 2 dos filhos um deles mesmo sendo menor já deixou a escola para trabalhar. O Pai vai arranjando trabalhos na construção, mas como não tem grande zelo vai sendo despedido e anda por aqui e por ali. A mãe dedica-se à venda de "Isca". Devem mais de um ano de rendas atrasadas, mas vão pagando conforme podem... O que querem que faça?? Que os ponha na rua com 1 criança de 6 anos, outra de 13, outra de 16 e o mais velho??? Vocês seriam capazes de cometer uma crueldade assim???
   Eu não sou da tão falada aqui classe média, ou se sou, devo ser da classe média baixa (muito baixa), todos os meses tenho de contar e gerir muiiito bem os nossos rendimentos. Empréstimos?? Só o da casa e é quanto baste. No entanto, não sou capaz de simplesmente pegar nesta gente e colocá-los na rua com as trouxas na mão.
   
   Trabalho
   Pago os meus impostos e obrigações de cidadã portuguesa.
   
   Será que faço que chegue????
2. •  
     maria carolina
   • 27 maio 2010

    # 102

   Não!!!!
   Nunca fazemos que chegue.
3. •  
     marco1
   • 27 maio 2010

    # 103

   johny
   
   eu estava a "falar" com o luisvv, por isso não percebi patavina do que disse sobre o meu post.
   No entanto vou-me abster de continuar neste topico pois já está um pouco confuso.
4. • Johny2
   • 27 maio 2010

    # 104

   Há consenso no cidadão comum de que os valores estão se degradando e/ou se modificando pela emergência de novos valores. Essa instabilidade ou mesmo perda de referencial pode se definir como uma “crise de valores”, onde se observa uma descrença e, conseqüentemente, um abandono dos valores humanos considerados até então como os mais nobres do ponto de vista social. Como bem coloca Sokei:
   
   “Es difícil encontrar gente honesta, íntegra, podemos ser honestos en ideas, pero no en actos y viceversa. Decimos que tenemos que cultivar la verdad y enseñárseles a los niños. Pero hay quien dice que la verdad tiene ‘desventajas’. La verdad no tiene uso en nuestra sociedad así como, la honestidad, el que es honesto siempre sale perdiendo todo el tiempo”
   
   Hoje em dia a degradação dos valores é tão sensível e de conseqüências tão graves que o até o bem mais nobre do ser humano, qual seja a “vida”, está sendo banalizado. Por motivo fútil tira-se de outrem, parecendo ao cidadão comum viver numa selva urbana, onde a pessoa que vive à margem do valor nobre da “justiça” detém mais direito que aquele que cumpre com o código ético-moral em prol da supremacia do Estado.
5. • Johny2
   • 27 maio 2010

    # 105

   Colocado por: marco1johny
   
   eu estava a "falar" com o luisvv, por isso não percebi patavina do que disse sobre o meu post.
   No entanto vou-me abster de continuar neste topico pois já está um pouco confuso.

   
   
   Desculpe. A mensagem era para o luivv.
6. •  
     CMartin
   • 27 maio 2010 ^editado

    # 106

   Colocado por: Johny2E olhe que muitos são da tal classe média...

   
   
   Está a dizer que eu deva preocupar-me com pessoas que não querem trabalhar?
   
   Devo ser solidária com pessoas que não querem trabalhar?
   
   Vou perguntar, o que gostaria de me ver a fazer por pessoas que não querem trabalhar?
   
   Vamos fingir que isto é pergunta que se faça e eu vou estar atenta e expectante em saber como posso ajudar os que não querem trabalhar.
   
   Diga lá, sou toda ouvidos e estou calma.
7. • Johny2
   • 27 maio 2010

    # 107

   Há duas formas de ver a questão: uma se olhar para este assunto através do seu umbigo; outra se conseguir analisar este assunto numa perspectiva macro libertando-se do seu ego.
8. • Johny2
   • 27 maio 2010 ^editado

    # 108

   Atenção, isto que não sirva para se chatear. Se quiser, pára-se já a discussão. :)
9. • luisvv
   • 27 maio 2010

    # 109

   (música de fundo, Titãs, "Insensível")
   

   Colocado por: marco1ouça, não sei se percebeu, eu cá não sou defensor fundamentalista disto ou daquilo, mas uma coisa é certa, sou suficientemente humano para para não ter essa sua frieza ao ponto de achar que ou as pessoas são todas muito capazes ou então há que exterminá-las pois é que parece segundo as suas análises, ou são viáveis ou morte. Espero no entanto que o luis seja sempre viável.

   
   
   Dá-me vontade de rir, sabe. Frieza e mais não sei o quê? Bullshit. Sabe porquê? Porque de boas intenções está o inferno cheio. As maiores atrocidades e crimes contra a humanidade foram cometidos em nome dos mais puros ideais, O Adolfo, o Mao e o José, lembra-se? É muito fácil encher a boca de "direitos" e mais uma quantidade de coisas, sem ter noção de que tudo o que o Estado gasta alguém paga - e que melhor que um Estado que dá subsídios é uma empresa que cria emprego.
   
   Fica aqui uma ficção, caricatural, mas em todo o caso muito certeira:
   Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma turma inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e ‘justo. ‘
   
   O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experiência socialista nesta turma. Ao invés de dinheiro, usaremos as suas notas nas provas”. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas. ‘ Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um “A”…
   
   Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
   
   Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou.
   
   Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano… Para sua total surpresa.
   
   O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela foi baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. “Quando a recompensa é grande”, disse ele, “o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável.”
   
   “É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a. “
   
   Adrian Rogers, 1931

   Estas pessoas agradeceram este comentário: LuB
10. •  
      CMartin
    • 27 maio 2010 ^editado

     # 110

    Colocado por: Johny2Há duas formas de ver a questão: uma se olhar para este assunto através do seu umbigo; outra se conseguir analisar este assunto numa perspectiva macro libertando-se do seu ego.

    
    
    Ah, pois.
    
    Johny2, não me leve a mal, eu estou-me a rir, tenho que colocar esta frase solta que me lembrei ao ler esta resposta que deu ao que eu perguntei.
    
    Frases soltas: Da série, "Cops", dá no Fox Crime cerca das 11h00, aos dias de semana.
    "How much speed have you taken today? No, none? And how about pot, how much pot have you smoked today?"
11. • Johny2
    • 27 maio 2010

     # 111

    Colocado por: CMartinFrases soltas: Da série, "Cops", dá no Fox Crime cerca das 11h00, aos dias de semana.
    "How much speed have you taken today? No, none? And how about pot, how much pot have you smoked today?"

    
    
    Mais um comentário infeliz...
12. • Johny2
    • 27 maio 2010

     # 112

    Colocado por: CMartin

    Colocado por: Johny2Há duas formas de ver a questão: uma se olhar para este assunto através do seu umbigo; outra se conseguir analisar este assunto numa perspectiva macro libertando-se do seu ego.

    
    
    Ah, pois.
    
    Johny2, não me leve a mal, eu estou-me a rir, tenho que colocar esta frase solta que me lembrei ao ler esta resposta que deu ao que eu perguntei.
    
    Frases soltas: Da série, "Cops", dá no Fox Crime cerca das 11h00, aos dias de semana.
    "How much speed have you taken today? No, none? And how about pot, how much pot have you smoked today?"

    
    
    11h00 aos dias da semana? Não trabalha?
13. •  
      CMartin
    • 27 maio 2010

     # 113

    Férias dos portugueses resistem à crise
    por Sílvia Caneco, Publicado em 25 de Maio de 2010
    (no i-online)
    
    A maioria dos portugueses continua a passar férias fora do país pelo menos uma vez por ano e muitos já encontraram a solução anti-crise: estadas mais curtas. Os resultados são de um inquérito sobre as opções de férias dos portugueses para 2010 promovido pelo Hotéis.com - o website de reservas de hotéis em mais de 120.000 alojamentos em todo o mundo - e levado a cabo em Portugal pela Marktest.
    Quase metade dos inquiridos indicou ainda que não deixarão a crise económica assombrar os seus planos de descanso e lazer. O estudo incidiu sobre a opção de fazer férias fora de casa, em Portugal ou no estrangeiro, tendo-se avaliado a forma como a crise financeira irá ou não afectar as escolhas. Os entrevistados da área Sul foram os que indicaram viajar menos para fora de Portugal (16,7% nunca fizeram férias no estrangeiro). Já na área da Grande Lisboa apenas 3,7% revelaram nunca ter saído do país em férias.
14. •  
      CMartin
    • 27 maio 2010 ^editado

     # 114

    
    11h00 aos dias da semana? Não trabalha?

    
    
    Vim do estrangeiro, lá não se diz 23h00 diz-se 11h00pm. Vá agora critique-me por ter vivido no estrangeiro.
    Por outro lado, se calhar trabalho à noite.
15. • Johny2
    • 27 maio 2010

     # 115

    Grande Lisboa...
16. • Paulo Correia
    • 27 maio 2010

     # 116

    Colocado por: luisvv“É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar a alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a. “

    
    
    E não é nesta fase que estamos?
    
    Eu começo a achar que não vale a pena e das duas, três.
    Ou desisto e faço como os outros
    Ou emigro
    Ou alinho na evasão fiscal.
    
    Agora continuar a pagar para sustentar direitos sem deveres, é que cansa e muito
17. • Johny2
    • 27 maio 2010 ^editado

     # 117

    Colocado por: CMartin

    
    11h00 aos dias da semana? Não trabalha?

    
    
    Vim do estrangeiro, lá não se diz 23h00 diz 11h00pm. Vá agora critique-me por ter vivido no estrangeiro.
    Por outro lado, se calhar trabalho à noite.

    
    
    Ok, mas não tinha escrito 11h00pm. Tinha escrito 11h00.
    
    ehehehe... calma!
    
    
    Sorry! :)
18. •  
      CMartin
    • 27 maio 2010

     # 118

    Tudo bem.
    Voltemos, de novo, à classe média e à qualidade de vida.
    :O)
19. • Johny2
    • 27 maio 2010

     # 119

    Colocado por: CMartinTudo bem.
    Voltemos, de novo, à classe média e à qualidade de vida.
    :O)

    
    
    Ora nem mais. Especialmente à qualidade de vida :)
20. • Johny2
    • 27 maio 2010

     # 120

    Ainda bem que temos pontos de vista diferentes e que os podemos discutir.