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    • AMVP
    • 18 outubro 2021

     # 441

    Colocado por: pguilhermeEmbora não sejam necessárias explicações, pois o apoio é individual e continua fora do horário de aulas.

    Não?
    Não é o que vejo.
  1.  # 442

    Colocado por: FFAD

    Isso já dá para outro tópico... Para mim bons colégios, são os internacionais. Boas ferramentas e métodos para futuro, além de bilíngues que que lhes dão uma arma importantíssima para a vida.
    Concordam com este comentário:hangas,Vítor Magalhães


    Concordo, frequentei durante 3 anos (por períodos curtos) cursos de língua inglesa intensivo, no RU, onde a própria multiculturalidade era uma aprendizagem diária constante. Existia uma preocupação na formação e as regras estavam bem definidas desde o inicio. Não havia malandragem apesar de grande parte dos formandos serem provenientes de famílias (bem) abastadas e que pudesse pensar-se que tomavam tudo por garantido na vida.
  2.  # 443

    Colocado por: AMVPNão?
    Não é o que vejo.

    Colégios diferentes certamente. Mas a tutoria individual, nas diversas disciplinas, fora horário de aulas, é assegurado e não tem custo extra.
    Para não falar que para os muitos alunos estrangeiros, esta abordagem é absolutamente essencial.

    O que terá custo extra, quando chegar a idade, será o percurso de aprendizagem em inglês, que será usado em todas as disciplinas, com todos os professores e auxiliares.

    Colocado por: gil.alvesDo que estamos mesmo a falar em termos de educação? Boas notas? Cordeirinhos? ou termos crianças com gosto e motivação por aprender?
    é que cordeirinhos e competição, aí sim. Colégios é top...

    Já manter uma criança com o espirito brilhante em aprender... Isso é muito raro. Publico ou privado...
    Existem...

    Concordo absolutamente que a escola, seja publica ou colégio, é apenas uma parte da edução e formação do aluno.
    Os estímulos em casa são fundamentais e é aqui onde se deve cultivar esse gosto, curiosidade e motivação. Dá muito trabalho, mas essa é uma das funções dos pais, não é só deposita-los nas escolas que, infelizmente, é algo comum.

    Posto isto, não posso concordar que a escola, sendo uma forte componente na formação dos alunos (devido ao tipo e motivação de professores, ambiente escolar, cultura académica, actividades desenvolvidas e também os interesses que os seus pares desenvolvem) seja completamente inconsequente.
    Mas cada um deve agir de acordo com os seus princípios e da forma que achar melhor para si e para a sua família.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  3.  # 444

    Colocado por: FFADNem é preciso ir à pordata, um agregado no último escalão Eur 75k (supostamente rico), se tiver três filhos, nem convém ir pelos colégios, pode faltar para habitação...

    Há descontos quando há irmãos no colégio e quando se paga anualmente. Ainda assim, 3 deve ser duro. Para não falar que o material escolar e as fardas, é tudo à parte, obrigatório e carote :(
    • AMVP
    • 18 outubro 2021

     # 445

    Colocado por: pguilhermeColégios diferentes certamente.

    Certamente, conheço pais cujos filhos frequentaram 6 dos colégios mais conceituados em Lisboa, não andaram a saltar são é pais diferentes, e apenas num caso o fator explicações não é uma realidade, mas esse caso não é de todo para os rendimentos da classe média e funciona em "turmas" de 12-15 alunos.
  4.  # 446

    Ok, então os meus não andam no top 6 (até porque não é em Lisboa). O que quer que diga? :)

    Só lhe posso dizer que o apoio é individual (não em grupos de 12-15) e para cada uma das disciplinas.
    O que são "rendimentos da classe média"?
  5.  # 447

    Colocado por: pguilhermeOs estímulos em casa são fundamentais e é aqui onde se deve cultivar esse gosto, curiosidade e motivação
    Mesmo que cultivados, as escolas "comuns" colégios e pública não estão capacitados para manter uma criança/adolescente nesse estado de curiosidade e motivação.
    É importante é que decorem, debitem e passem com as melhores notas possíveis...
    Nada contra... para isso era preciso muito mais que escolas "comuns", mentalidades, capacidades, professores motivados e reconhecidos...etc... como alguém disse. Isto era um tópico per see.

    Move on please.
    Abr.
    Concordam com este comentário: Bazinga
  6.  # 448

    De acordo. O sistema não é perfeito. Longe disso. Mas temos de fazer o melhor com as cartas que nos são dadas. Adaptar e ultrapassar. Não vou abandonar os filhos numa espelunca qualquer só porque não vivemos num mundo ideal. Nem tão pouco esperar que esse mundo ideal caia no meu colo para que possa ter filhos.
    Concordam com este comentário: gil.alves
  7.  # 449

    Colocado por: gil.alvesMesmo que cultivados, as escolas "comuns" colégios e pública não estão capacitados para manter uma criança/adolescente nesse estado de curiosidade e motivação.
    É importante é que decorem, debitem e passem com as melhores notas possíveis...
    Nada contra... para isso era preciso muito mais que escolas "comuns", mentalidades, capacidades, professores motivados e reconhecidos...etc... como alguém disse. Isto era um tópico per see.

    Move on please.
    Abr.
    Concordam com este comentário:Bazinga


    Concordo absolutamente com este ponto de vista. Se o objetivo é fomentar a curiosidade e a fome de aprender, o nosso sistema de ensino está numa direção completamente errada. Recentemente estava a dar explicações a um familiar em FQ de 12°ano. Apercebi-me que ja estavam a estudar equações de Mecânica dos Fluidos que eu apenas havia estudado na Universidade. Tem-se comprimido cada vez mais conteúdos no plano de estudos, sem a preocupação de que os alunos realmente entendam os conceitos e a "mecânica" por detras. O objetivo é decorar formulas que deverão ser chapadas nos testes. O raciocinio lógico e a capacidade analitica aparentemente não são competencias necessárias...
    Concordam com este comentário: gil.alves, pguilherme
  8.  # 450

    Sem dúvida!
    Por exemplo em matemática, obviamente abstracta, os jovens registam bastante dificuldade na sua conceptualização.
    Não existe um esforço pedagógico em se criar uma relação com algo que faça sentido para os mais novos e, naturalmente, quando apenas se decora sem perceber a mecânica, a razão de ser e de como se chega até lá, a motivação vai por aí abaixo e passa somente a ser "passar de ano" ou "ter notas boas".

    Colocado por: BazingaO raciocinio lógico e a capacidade analitica aparentemente não são competencias necessárias...

    Fico verdadeiramente triste pelo facto de, apesar de contra vontade, ver-me obrigado a concordar com esta ilação.
    • AMVP
    • 18 outubro 2021

     # 451

    Colocado por: pguilhermeOk, então os meus não andam no top 6 (até porque não é em Lisboa). O que quer que diga? :)

    Só lhe posso dizer que o apoio é individual (não em grupos de 12-15) e para cada uma das disciplinas.
    O que são "rendimentos da classe média"?

    Os grupos de 12-15 não é apoio, são as turmas é o máximo de alunos que esse colégio coloca por turma.
    Pronto, eu concluo que as pessoas em Lisboa são particularmente burras, nada a fazer.
  9.  # 452

    Colocado por: AMVP
    A residência fiscal :)


    É o sexto critério.
  10.  # 453

    Colocado por: rjmsilvaÉ o sexto critério.

    Sabe quais são os outros? Fiquei genuinamente curioso.
  11.  # 454

    Colocado por: AMVPSeja como for, neste momento ensino público ou privado vai tudo despachado com explicações, como os alunos não ficaram especialmente burros algo se passa,
    Burros não digo mas mais distraídos sim.... a grande maioria das nossas escolas públicas não são màs, mas também não são boas. Contudo, Fora alguns casos particulares, com alguma dedicação e esforço da parte do aluno, consegue ter uma boa formação base para o seu futuro profissional.

    Obviamente que se estivermos a falar em trabalhar a “média” para algum curso em particular, então aí a classe média que pode pagar colégios privados e explicações, tem de facto uma clara vantagem sobre os demais. Se não há dinheiro para isto, surpresa: não é classe média.
  12.  # 455

    Colocado por: FFADPara mim bons colégios, são os internacionais.
    Tipo aquele que as filhas da ministra da modernização do estado e que é acérrima defensora do ensino publico ( mas só para os outros), Frequentam?
  13.  # 456

    Colocado por: HAL_9000Tipo aquele que as filhas da ministra da modernização do estado e que é acérrima defensora do ensino publico ( mas só para os outros), Frequentam?


    Idem para os transportes públicos, idem para os hospitais públicos, etc etc...
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues, HAL_9000
  14.  # 457

    Colocado por: pguilherme
    Sabe quais são os outros? Fiquei genuinamente curioso.


    Consulte o Despacho Normativo n.º 10-B/2021 de 14 de abril de 2021.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pguilherme
  15.  # 458

    Só pq sim...
    Para mim, a classe média não deve ser vista pelo valor dos rendimentos, mas o intervalo de rendimentos onde se encontra mais população independente do poder de compra associado.

    Equidade fiscal

    Era uma vez dez amigos que se reuniam todos os dias numa cervejaria para beber e a factura era sempre de 100 euros. Solidários, e aplicando a teoria da equidade fiscal, resolveram o seguinte:
    - os quatro amigos mais pobres não pagariam nada;
    - o quinto pagaria 1 euro;
    - o sexto pagaria 3;
    - o sétimo pagaria 7;
    - o oitavo pagaria 12;
    - o nono pagaria 18;
    - e o décimo, o mais rico, pagaria 59 euros.

    Satisfeitos, continuaram a juntar-se e a beber, até ao dia em que o dono da cervejaria, atendendo à fidelidade dos clientes, resolveu fazer-lhes um desconto de 20 euros, reduzindo assim a factura para 80 euros.

    Como dividir os 20 euros por todos?

    Decidiram então continuar com a teoria da equidade fiscal, dividindo os 20 euros igualmente pelos 6 que pagavam, cabendo 3,33 euros a cada um. Depressa verificaram que o quinto e sexto amigos ainda receberia para beber.

    Gerada alguma discussão, o dono da cervejaria propôs a seguinte modalidade que começou por ser aceite:
    - os cinco amigos mais pobres não pagariam nada;
    - o sexto pagaria 2 euros, em vez de 3, poupança de 33%;
    - o sétimo pagaria 5, em vez de 7, poupança de 28%;
    - o oitavo pagaria 9, em vez de 12, poupança de 25%;
    - o nono pagaria 15 euros, em vez de 18.
    - o décimo, o mais rico, pagaria 49 euros, em vez de 59 euros, poupança de16%.
    Cada um dos seis ficava melhor do que antes e continuaram a beber.

    No entanto, à saída da cervejaria, começaram a comparar as poupanças.
    -Eu apenas poupei 1 euro, disse o sexto amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!... Não é justo que tenhas poupado 10 vezes mais...
    - E eu apenas poupei 2 euros, disse o sétimo amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!...Não é justo que tenhas poupado 5 vezes mais!...

    E os 9 em uníssono gritaram que praticamente nada pouparam com o desconto do dono da cervejaria.

    "Deixámo-nos explorar pelo sistema e o sistema explora os pobres", disseram. E rodearam o amigo rico e maltrataram-no por os explorar.

    No dia seguinte, o ex-amigo rico "emigrou" para outra cervejaria e não compareceu, deixando os nove amigos a beber a dose do costume.
    Mas quando chegou a altura do pagamento, verificaram que só tinham 31euros, que não dava sequer para pagar metade da factura!...
    Aí está o sistema de impostos e a equidade fiscal.
    Os que pagam taxas mais elevadas fartam-se e vão começar a beber noutra cervejaria, noutro país, onde a atmosfera seja mais amigável!...

    [David R. Kamerschen, Ph.D. - Professor of Economics, University of Georgia]
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues, N Miguel Oliveira, pguilherme
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Vítor Magalhães, N Miguel Oliveira
  16.  # 459

    Colocado por: NTORIONOs que pagam taxas mais elevadas fartam-se e vão começar a beber noutra cervejaria, noutro país, onde a atmosfera seja mais amigável!...


    E os que pagam taxas mais baixas descobrem que pouco adianta trabalhar mais (ou trabalhar sequer), porque na prática levam quase o mesmo para casa. Não há incentivo a inovar/melhorar/criar/destacar-se. Terá o Estado sempre a puxar para baixo. A ideia é que a maioria esteja contente... E que "alguém há-de pagar isto".
    Concordam com este comentário: NTORION, pguilherme
  17.  # 460

    Colocado por: NTORIONPara mim, a classe média não deve ser vista pelo valor dos rendimentos, mas o intervalo de rendimentos onde se encontra mais população independente do poder de compra associado.

    tl;dr Acho que a palavra "média" aqui causa alguma ambiguidade.

    Se dividirmos a escala dos rendimentos (ou qualquer outra métrica) em 4 ou 5 grupos, é apenas uma questão de dar nomes a esses grupos. Agora chamamos-lhe "classe baixa, media-baixa, media, media-alta, alta".
    Para podermos manter sempre estes nomes, a "classe média" deverá estar no "meio" da escala entre o mínimo e o máximo e não alinhado com o valor médio. Ou seja, não deve ser afectado pela distribuição.

    Como sugere, se a maior parte das pessoas estiverem no escalão mais baixo, então constatará que o único exercício será simplesmente arranjar outros nomes: Por ex.:: classe média, alta, altíssima, super e ultra.

    Rapidamente concluímos que só os rótulos estão em causa, pois as divisões mantêm-se. Julgo que esta confusão se gera devido à interpretação da palavra "média" nas situações "classe média" e "média de rendimentos".
 
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