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  1.  # 21

    Colocado por: estrela_do_martodos precisamos uns dos outros


    e quem acha que não precisa que não venha pedir batatinhas!
  2.  # 22

    AugstHill
    " No fim, às vezes fica parecido, às vezes não tem nada a ver com o esboço inicial."

    Não digo que não, nem digo que a minha ideia é a melhor. Por mais voltas que de, empanco quase sempre na mesma planta. Tenho objectivos bem definidos para aquilo que quero, há certos aspectos na planta que não abdico ,outros podem-se alterar numa rotação de 360º .
  3.  # 23

    De arquitecto , nao tenho nada , de louco , tenho a minha cota parte ...
    Mas uma coisa lhe garanto , nenhum arquitecto me faria uma vivenda que me desse tanto gozo como aquela que tenho...
    Agora tambem me parece que estao a radicalizar algo , que não tem nada de grave ...

    Vou-lhe dar um ex. você vai a um carpinteiro e pede-lhe um movel para algo , para determinado local. e o carpinteiro faz-lhe o desenho ,ou mostra-lhe um mostruario , e o meu amigo escolhe um que goste...
    ou entao vai ao mesmo carpinteiro com o desenho daquilo que quer , eventualmente se for um bom profissional, da-lhe umas quantas dicas o meu amigo aceita ou nao, e o carpinteiro faz-lhe o trabalho... onde é que menosprezou a capacidade do carpinteiro.
    Penso que quanto mais capacidade tiver o cliente para saber definir aquilo que quer , mais e melhor ficara o trabalho do profissional...
  4.  # 24

    Colocado por: nbastos
    Penso que quanto mais capacidade tiver o cliente para saber definir aquilo que quer , mais e melhor ficara o trabalho do profissional...


    a ideia é essa

    no entanto um projecto pode ter tantas variáveis a considerar á partida, que podem despoletar uma solução completamente diferente mas sempre no sentido de responder ás necessidades do cliente, tanto funcionais como estéticas.
  5.  # 25

    E eu que diga.... as variaveis que já teve a minha planta...loool

    nbastos...
    Começo a ficar curiosa na sua casa...lool... e de arquitectura contemporânea??
  6.  # 26

    Nunca pus em causa aquilo que o marco mencionou, por essa mesma razao disse " ter informacao minimamente correspondente as leis da construcao" que seja "exequivel" por ai fora .... por vezes pode nao ser facil justificar os honorarios do arquitecto que se " limita" a pegar no esboco do cliente e limar arestas...
    talbez daí o facto de quererem desenvolver os projectos apartir de algumas (poucas) condicionantes dos clientes... mas o cliente que apresenta um esboco mais completo tambem tem que ter consciencia que nao é por esse facto que vai ter desconto...
  7.  # 27

    Colocado por: nbastosDe arquitecto , nao tenho nada , de louco , tenho a minha cota parte ...
    Mas uma coisa lhe garanto , nenhum arquitecto me faria uma vivenda que me desse tanto gozo como aquela que tenho...


    Não conhece os Arquitectos certos! vou por aqui um exemplo ponha aqui uma foto da sua casa para compararmos!

    Colocado por: nbastosVou-lhe dar um ex. você vai a um carpinteiro e pede-lhe um movel para algo , para determinado local. e o carpinteiro faz-lhe o desenho ,ou mostra-lhe um mostruario , e o meu amigo escolhe um que goste...
    ou entao vai ao mesmo carpinteiro com o desenho daquilo que quer , eventualmente se for um bom profissional, da-lhe umas quantas dicas o meu amigo aceita ou nao, e o carpinteiro faz-lhe o trabalho... onde é que menosprezou a capacidade do carpinteiro.


    Acho que está um pouco confuso!
    Se não precisa dos arquitectos porque pergunta tanta coisa aqui no fórum

    https://forumdacasa.com/discussion/3171/pedido-de-esclarecimento-a-quem-sabe-isolamento-em-tecto-com-gesso-cartonado/#Item_0
    https://forumdacasa.com/discussion/3842/membranas/#Item_0
    https://forumdacasa.com/discussion/4844/ajuda-para-escolher-torneiras/#Item_0
    https://forumdacasa.com/discussion/3924/portoes-seccionados/#Item_0
    https://forumdacasa.com/discussion/10860/rodapes-inox/#Item_0
    https://forumdacasa.com/discussion/6751/cimento-cola/#Item_0
    https://forumdacasa.com/discussion/4747/quantidade-de-litroslatas-necessarias-para-pintar/#Item_0

    Já agora!
    Você quando vai ao dentista pede-lhe para usar a broca y ou a broca x?
    Quando vai ao médico é você que faz o diagnóstico sobre o sua saúde?
    Diz-lhe use este bisturi e não aquele!
      A.jpg
  8.  # 28

    Boa tarde,

    JoãoA, não somos nós que vamos comparar a casa do nbastos à da foto que acaba de colocar. Se ele diz que a casa dele foi pensada por ele durante dois anos, acredito mesmo que é a casa perfeita para ele. Para si ou para nós pode ser uma casa banal mas o que interessa é o que ela é para ele!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nbastos, two-rok, estrela_do_mar
  9.  # 29

    Boas

    Você quando vai ao dentista pede-lhe para usar a broca y ou a broca x?
    Quando vai ao médico é você que faz o diagnóstico sobre o sua saúde?
    Diz-lhe use este bisturi e não aquele!


    Se quer comparar arquitectura com um acto médico compare com uma operação estética: o cliente não precisa de conhecer a técnica para definir o resultado.
    Ao cirurgião compete indicar o que é ou não possível e não qual deve ser o resultado estético final.

    Cumps
    José Cardoso
    Estas pessoas agradeceram este comentário: PatSil, nbastos, gonzales
  10.  # 30

    Eu sou arquitecto e embora saiba da importância de todas as leis não creio que seja por aí que deva começar.
    As leis de um modo geral são uma transposição mínima do senso comum: os degraus têm uma proporção que lhes permitem ser subidos em segurança, a porta tem uma dimensão que permita ser atravessada, uma sala tem de ter uma janela de dimensão adequada para a iluminar, a estrutura e as paredes que as contem têm de estar dimensionadas de modo a suportarem os pisos superiores, etc. Mesmo leis gerais que limitam volumes e áreas de construção, de um modo geral se olhar em volta terá uma ideia aproximada do que pode ou não sonhar/construir. As leis apenas estabelecem critérios mínimos de conforto, segurança ou acessibilidade. É claro que como em tudo há leis mal escritas e no final tudo terá de ser verificado se está conforme a lei... e algumas coisas terão mesmo de ser revistas, mas se quer a minha opinião, não comece por aí.
    Continuo a achar que em arquitectura as leis fundamentais continuam a ser a orientação solar da casa e a relação que ela estabelece com a envolvente e essas não estão escritas em Diário da República algum.

    Se estivesse no seu lugar a primeira coisa que fazia era definir um programa preliminar onde se inclua:
    (o que é uma casa para mim? e como comunicar tudo isto a um técnico? são estas duas perguntas que tem de responder)
    1) enumeração das divisões, descrição sumária e intensidade de usos (uma cozinha ou uma kitchenette por exemplo, normalmente significa alguém que cozinha intensivamente em casa ou alguém que faz pouco mais que aquecer comida em casa).
    2) organograma funcional, dimensionamento dos espaços e relação entre as várias partes da casa: zona pública; zona privada; visibilidades; passagens; comunicações; aberturas.
    3) colecção de imagens e esquemas mentais que representem o que pretende da casa, tanto em relação à estética como em relação ao funcionamento, no fundo uma colecção de cromos, não necessariamente compatível entre si. A maneira mais simples é mesmo pegar numa máquina fotográfica e dar uma volta pela cidade disparando sobre tudo aquilo que gosta numa casa.
    4) se o projecto é para construir de uma vez só ou de modo faseado e em que prazos.

    Tendo coleccionado toda esta informação, ia falar com um técnico responsável, ou seja, um técnico que saiba que quanto mais informação tiver sobre si e as suas intenções, melhor serviço lhe poderá prestar e que esteja disposto a trabalhar consigo. Isto é muito importante: é um trabalho conjunto, do técnico e seu. Como sabe duas cabeças pensam sempre melhor que uma por isso fale com ele quanto antes. Não avance em demasia porque é sempre mais difícil entrar num projecto a meio do seu desenvolvimento. Dê-lhe a possibilidade de entrar no início do processo e prepare-se tanto para surpreender o técnico com as suas ideias como para ser surpreendida por ele. Acima de tudo duvide dos arquitectos que desenham sem querer ouvi-la e dos arquitectos que se limitam a cumprir as suas ordens. Os primeiros vão desenhar os sonhos dos seus próprios umbigos e nem se vão lembrar de que existe mais alguém no mundo e os segundos apenas querem o seu dinheiro e quanto menos trabalho tiverem mais contentes ficam.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: AugstHill, dot, two-rok, estrela_do_mar
  11.  # 31

    Colocado por: j cardosoSe quer comparar arquitectura com um acto médico compare com uma operação estética: o cliente não precisa de conhecer a técnica para definir o resultado.
    Ao cirurgião compete indicar o que é ou não possível e não qual deve ser o resultado estético final.


    O resultado é dependente da técnica! esta nem parece sua!

    Ora é claro que só o Cirurgião sabe indicar o resultado final (já que é ele que conhece a técnica) e há muitos que recusam trabalhos por ser imcompativel com algumas vontades estranhas dos clientes e que vão contra a sua ética profissional.


    cumps
  12.  # 32

    Boas

    Vou repetir:

    Ao cirurgião compete indicar o que é ou não possível e não qual deve ser o resultado estético final.

    Cumps
    José Cardoso
  13.  # 33

    hibakusha
    Muito bem respondido e com um bom conteúdo !!

    Começo-me a render aos meus "colegas" arquitectos... lool
  14.  # 34

    Boas

    Vou repetir :

    O resultado é dependente da técnica! esta nem parece sua!

    cumps
  15.  # 35

    boas,

    hibakusha é isso mesmo.

    Agora temos é de pesar os dois lados da balança. Ambos os ponstos de vista estão certos e não creio que ninguém vá agora desdizer isto. Existe a arquitectura de autor, aquela que é encomendada aos autores e depois existe o caso que está a ser falado que consiste em alguém que pretende fazer um esboço do que pretende e apresentar ao técnico para que este veja a validade do esboço e siga a marinha! Nem sempre a arquitectura de autor agrada a toda a gente. Veja-se o Siza já deixou de fazer casas com portadas verdes e telhadinhos de 4 águas há muito tempo. Mas a verdade é que se perguntarmos a meia dúzia de pessoas se gostavam de viver numa casa do Siza, muitas delas diriam com certeza que não. Porque a arquitectura de autor não espelha realmente o gosto do cliente (seja ele bom ou mau).

    Muita gente da nossa classe (sou arquitecto) vê nos trabalhos dos outros autores fontes inesgotáveis de inspiração. Mas também há maus trabalhos de arquitectos. Não tenho dúvida que a estrela consiga fazer uma casa habitável.
    Quantas vezes eu não tenho de desenhar o telhadinho de 6 águas ou colocar a bonita portada verde com os portões e os gradeamentos floreados? Meus senhores eu também gostava de fazer as coisas minimalistas que o Mies fazia mas a verdade é que o contexto actual e cultural é outro. Temos de ouvir o cliente e muitas vezes esperar que ele nos pegue na mão e desenhe ele a casa se queremos comida na mesa.

    Quantas vezes a nossa amiga designer que lançou a discussão já passou pelo dilema de desenhar um logótipo ou uma página muito criativa e depois vem o cliente e diz… sabe o que eu queria era algo com amarelo e rosa fluorescente e uns dourados que chamasse mais a atenção do meu publico… já deve ter dado a volta a muitos mas também deve ter engolido muito sapo para sobreviver.

    Quando se está numa profissão que tem por base as artes, espera-se muitos anos até que alguém nos diga “tem liberdade para me surpreender”.
    Eu como sou muito novo espero por esse dia e sei que nem sempre faço o meu melhor mas tento sugerir aos clientes e apontar o que vejo de prós e de contras nas opções de projecto. Mas a palavra final é do cliente.

    Portanto e resumindo para não haver aqui mortes nem feridos, acho que os arquitectos e engenheiros que se sentiram menosprezados, não devem ajudar a pessoa que lançou a discussão. Estão no direito de pensar que cada artista tem o direito de ter a sua liberdade criativa. Não se esqueçam é que os grandes nomes dos artistas acabaram muito pobres porque não foram compreendidos. O FLWright autor da casa da foto não morreu rico embora a sua obra seja conhecida em todo o mundo. Se não querem morrer pobres e incompreendidos, é melhor começarem a desenhar umas portadas verdes e uns telheiros e anexos… lol porque fallingwaters não aparecem todos os dias e o senhor Kaufmann infelizmente não deixou descendência rica em Portugal.

    Por isso não critiquem a estrela do mar por querer a casa ao seu gosto mas se não quiserem não a ajudem estão no vosso direito. Afinal de contas, começar a fazer um esboço tendo em conta a legislação… é um exercício. Não é algo que se esperasse de um criativo mas pelos vistos gosta de leis… Atenção que existe um serviço em muitos ateliers chamado consultadoria… lol e é pago. Mas como isto é um fórum gratuito só ajuda quem quer.

    Agora eu vou deixar um à parte sobre esta questão da liberdade criativa e se alguém quiser pegar ou comentar directamente comigo esteja à vontade.
    Como eu gosto de dar asas à minha criatividade, costumo propor dois valores ao cliente. Num deles eu sigo o tradicional esboço que muitos têm no seu papel quadriculado. Esse tem um custo tendo em conta o meu trabalho em seguir determinado esboço, tentando regulamentar e encaixar tudo o que o cliente quer mas originando uma coisa com a qual não me identifico. É o chamado trabalho para sustentar a família. E se não me identifico com o que estou a fazer acho que devo levar um preço que tenha em consideração que aquela obra é feita com qualidade e profissionalismo mas não é uma obra que eu ache que pode ser um exemplo do que eu sou enquanto arquitecto.
    Quando o cliente me dá liberdade, gosta das minhas sugestões e prefere ser conduzido por mim, eu faço metade do preço que costumo levar. Sei que é um valor mínimo mas a verdade é que o dinheiro não é tudo na vida e prefiro ter menos dinheiro mas ficar com mais obras onde a minha relação com o cliente seja boa e onde eu no fim possa dizer, cumpri o objectivo a que me propus com algo que tem o meu cunho pessoal e que deixou o cliente feliz.
    Será esperteza saloia da minha parte, falta de carácter ou apenas viver com a realidade que temos porque é o país que temos? Quem não gosta de dar o cunho pessoal aos seus trabalhos que atire a primeira pedra…

    Cumprimentos ao fórum.

    gnuno.torres
    Estas pessoas agradeceram este comentário: two-rok, estrela_do_mar, crissilva
    • ???
    • 31 agosto 2010

     # 36

    Colocado por: gnuno.torresboas,

    hibakusha é isso mesmo.

    Agora temos é de pesar os dois lados da balança. Ambos os ponstos de vista estão certos e não creio que ninguém vá agora desdizer isto. Existe a arquitectura de autor, aquela que é encomendada aos autores e depois existe o caso que está a ser falado que consiste em alguém que pretende fazer um esboço do que pretende e apresentar ao técnico para que este veja a validade do esboço e siga a marinha! Nem sempre a arquitectura de autor agrada a toda a gente. Veja-se o Siza já deixou de fazer casas com portadas verdes e telhadinhos de 4 águas há muito tempo. Mas a verdade é que se perguntarmos a meia dúzia de pessoas se gostavam de viver numa casa do Siza, muitas delas diriam com certeza que não. Porque a arquitectura de autor não espelha realmente o gosto do cliente (seja ele bom ou mau).

    Muita gente da nossa classe (sou arquitecto) vê nos trabalhos dos outros autores fontes inesgotáveis de inspiração. Mas também há maus trabalhos de arquitectos. Não tenho dúvida que a estrela consiga fazer uma casa habitável.
    Quantas vezes eu não tenho de desenhar o telhadinho de 6 águas ou colocar a bonita portada verde com os portões e os gradeamentos floreados? Meus senhores eu também gostava de fazer as coisas minimalistas que o Mies fazia mas a verdade é que o contexto actual e cultural é outro. Temos de ouvir o cliente e muitas vezes esperar que ele nos pegue na mão e desenhe ele a casa se queremos comida na mesa.

    Quantas vezes a nossa amiga designer que lançou a discussão já passou pelo dilema de desenhar um logótipo ou uma página muito criativa e depois vem o cliente e diz… sabe o que eu queria era algo com amarelo e rosa fluorescente e uns dourados que chamasse mais a atenção do meu publico… já deve ter dado a volta a muitos mas também deve ter engolido muito sapo para sobreviver.

    Quando se está numa profissão que tem por base as artes, espera-se muitos anos até que alguém nos diga “tem liberdade para me surpreender”.
    Eu como sou muito novo espero por esse dia e sei que nem sempre faço o meu melhor mas tento sugerir aos clientes e apontar o que vejo de prós e de contras nas opções de projecto. Mas a palavra final é do cliente.

    Portanto e resumindo para não haver aqui mortes nem feridos, acho que os arquitectos e engenheiros que se sentiram menosprezados, não devem ajudar a pessoa que lançou a discussão. Estão no direito de pensar que cada artista tem o direito de ter a sua liberdade criativa. Não se esqueçam é que os grandes nomes dos artistas acabaram muito pobres porque não foram compreendidos. O FLWright autor da casa da foto não morreu rico embora a sua obra seja conhecida em todo o mundo. Se não querem morrer pobres e incompreendidos, é melhor começarem a desenhar umas portadas verdes e uns telheiros e anexos… lol porque fallingwaters não aparecem todos os dias e o senhor Kaufmann infelizmente não deixou descendência rica em Portugal.

    Por isso não critiquem a estrela do mar por querer a casa ao seu gosto mas se não quiserem não a ajudem estão no vosso direito. Afinal de contas, começar a fazer um esboço tendo em conta a legislação… é um exercício. Não é algo que se esperasse de um criativo mas pelos vistos gosta de leis… Atenção que existe um serviço em muitos ateliers chamado consultadoria… lol e é pago. Mas como isto é um fórum gratuito só ajuda quem quer.

    Agora eu vou deixar um à parte sobre esta questão da liberdade criativa e se alguém quiser pegar ou comentar directamente comigo esteja à vontade.
    Como eu gosto de dar asas à minha criatividade, costumo propor dois valores ao cliente. Num deles eu sigo o tradicional esboço que muitos têm no seu papel quadriculado. Esse tem um custo tendo em conta o meu trabalho em seguir determinado esboço, tentando regulamentar e encaixar tudo o que o cliente quer mas originando uma coisa com a qual não me identifico. É o chamado trabalho para sustentar a família. E se não me identifico com o que estou a fazer acho que devo levar um preço que tenha em consideração que aquela obra é feita com qualidade e profissionalismo mas não é uma obra que eu ache que pode ser um exemplo do que eu sou enquanto arquitecto.
    Quando o cliente me dá liberdade, gosta das minhas sugestões e prefere ser conduzido por mim, eu faço metade do preço que costumo levar. Sei que é um valor mínimo mas a verdade é que o dinheiro não é tudo na vida e prefiro ter menos dinheiro mas ficar com mais obras onde a minha relação com o cliente seja boa e onde eu no fim possa dizer, cumpri o objectivo a que me propus com algo que tem o meu cunho pessoal e que deixou o cliente feliz.
    Será esperteza saloia da minha parte, falta de carácter ou apenas viver com a realidade que temos porque é o país que temos? Quem não gosta de dar o cunho pessoal aos seus trabalhos que atire a primeira pedra…

    Cumprimentos ao fórum.

    gnuno.torres


    Se és Arquitecto mais valia estares calado só disseste asneiras!

    Dizer mal dos teus colegas (ainda por cima de alguém que já recebeu um prémio das mãos da Rainha de Inglaterra!) só mostra que passas por cima dos outros a qualquer custo!
    Se pensaste que estavas a dizer alguma coisa de interessante acabaste de desprestigiar a tua profissão!

    Dá uma vista de olhos no Código Deontológico da OA antes "abrires á boca" para dizer mais bacuradas!
  16.  # 37

    Caro Nuno,

    Em relação ao que opinou acerca do tema em questão, parece-me impossível explicar melhor os dois lados da "coisa". Bem visto e bem comentado.

    Quanto ao último parágrafo, parece-me uma excelente forma de promover as suas criações. Eu e a minha namorada por exemplo recorremos aos serviços de um arquitecto e só lhe demos o tipo de casa que a gente pretendia, tipo da cobertura, número de pisos e pouco mais. Na reunião em que ele nos apresentou o trabalho nós ficamos whowwwww, estava fantástica! A partir daí foi só acertar pormenores, redimensionar uma divisão ou outra e nada mais.. Apresento este exemplo para quê?! Só para dizer que se esse arquitecto tivesse a sua política eu tinha pago metade.. :)

    Bom trabalho e boa sorte!

    Cumps
    Estas pessoas agradeceram este comentário: estrela_do_mar
  17.  # 38

    Colocado por: estrela_do_marE eu que diga.... as variaveis que já teve a minha planta...loool

    nbastos...
    Começo a ficar curiosa na sua casa...lool... e de arquitectura contemporânea??


    Sim é.
    estrela, continue a desenhar a sua planta , e quando achar que passou para o papel tudo aquilo que imagina para a sua casa , em funcao da localizacao, da vivencia que tem, das necessidades profissionais , da estectica... contacte entao um arquitecto e ouça o que ele tem para lhe dizer...

    Em relacao a tudo o resto que aqui foi dito , nao vou alimentar mais nada, apenas e só destacar uma coisa : não comparem arquitectura com medicina....
    Não tem mesmo nada a ver...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: marco1, dot, estrela_do_mar
    • ???
    • 1 setembro 2010

     # 39

    Colocado por: nbastosnão comparem arquitectura com medicina....
    Não tem mesmo nada a ver...


    Isso pensa você! ....... ou seja não pensou sobre isso!

    Eu já vi muitas casas a sofrer de reumatismo, de alergias, de problemas intestinais e até com fracturas expostas!
    As áreas estão mais ligadas do que pensa... mas não á primeira vista, nem a olho nu! ;)

    O que acontece é que há muitos treinadores de bancada como você que pensam que faziam facilmente o trabalho dos outros por pensarem que sabem algo sobre o assunto (isso também acontece com o futebol "mas porque é que o Jesus não tira o Roberto")
    .... com a medicina isso não acontece por ser uma área onde a informação e os conteúdos estão escondidos!
    Mesmo assim ainda se encontra por ai alguns "treinadores de bancada" a abrir clínicas e a deixarem as pessoas cegas.... eu vejo muitas casas feita por esses tipos.. e depois é o resultado que se pode ver!


    cumps
  18.  # 40

    O arquitecto nao faz casas , projecta...

    percebe a diferenca....

    o medico faz o diagnostico , medica ( ser for caso disso), e opera...

    Será assim tão dificil de perceber....

    Se lerem bem o que tenho escrito , percebem facilmente que numca pus em causa a vossa profissão , a unica coisa que defendo ( para mim) era impossivel eu entregar o projeto da minha casa a alguem sob estas permissas; sr arquitecto , tem aqui este terreno , e crie algo para mim...
    Eu fiz de outra forma ; sr arquitecto , esta aqui este esboco , trabalho sobre ele ( fui um treinador de bancada c/ sorte , o resultado final ? foi a vitoria)
 
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