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  1.  # 1

    Colocado por: oxelfer
    Eu sempre me questionei.
    Posso ser "medroso", admito.
    Se há coisa que não gosto nem nunca gostei foi de créditos. O único que fiz até hoje foi o da casa e mesmo assim não foi uma decisão "interiormente" pacifica!

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista


    Partilho o mesmo sentimento.
    O único crédito que normalmente não tendo a ver com maus olhos é precisamente o crédito habitação/construção, porque no fundo esta-se a pedir dinheiro para 'investir' em algo que tendencialmente irá (iria...) valorizar. O crédito é umas das principais variáveis que fazem a economia mexer, pois praticamente não há empresa que não recorra a esse instrumento para os seus investimentos. O problema dos particulares, é que a maioria dos créditos que contraíam era para consumir bens que tendencialmente só desvalorizam, ou seja, são precisamente o contrário daquilo a que se pode chamar um investimento...

    Há uns tempos atrás não teria duvidas em recomendar um crédito para compra de casa própria versus um arrendamento, dado que para prestações semelhantes o individuo detinha a propriedade e logo a liberdade de poder fazer dela o que quisesse, nomeadamente rentabiliza-la se tal fosse o seu desejo. Por outro lado, o individuo herda também todos os impostos associados á propriedade, pelo que nos dias de hoje, é preciso equacionar bem se vale a pena o crédito para habitação própria, dado que o dinheiro está muito caro, as casas não estão a valorizar (antes pelo contrário) e a sociedade está instável a nível monetário e fiscal ...

    O problema dos anos de ouro com os créditos foi precisamente o facto de decidirem colocar o dinheiro barato ... Como era fácil obter crédito, foi muito fácil também venderem-se casas por valores extrememamente inflaccionados (nao valiam o que custavam, e hoje quem as vende praticamente perde dinheiro), e quem agradecia eram os empreiteiros e os bancos (o estado também agradecia, pelo menos aqueles que pagavam os impostos direitinhos nestas compras ...). Acontece que nunca pensaram (ou então ignoraram...) foi que a determinada altura isto ia dar a volta, e que alguém ia decidir começar a cobrar as dividas ... E que agora é um 'ai jesus' que afinal não temos dinheiro porque está todo 'emprestado' ...
    Concordam com este comentário: konnexman, oxelfeR (RIP), Casas_do_Rio
    Estas pessoas agradeceram este comentário: oxelfeR (RIP)
  2.  # 2

    Ainda hoje vi um spread de 7,9%.
    Quem tem ofertas abaixo dos 3% e quer mesmo construir, assine o contrato já, pois só tem tendência a subir e nos próximos 10 a 15 anos de certeza que não vai baixar. Tal como já aqui foi dito, os imóveis estão a perder valor devido ao excesso de construção e falta de população, logo a garantia de pagamento do empréstimo pela venda do mesmo não se aplica.
  3.  # 3

    Colocado por: konnexmanAinda hoje vi um spread de 7,9%.
    Quem tem ofertas abaixo dos 3% e quer mesmo construir, assine o contrato já, pois só tem tendência a subir e nos próximos 10 a 15 anos de certeza que não vai baixar. Tal como já aqui foi dito, os imóveis estão a perder valor devido ao excesso de construção e falta de população, logo a garantia de pagamento do empréstimo pela venda do mesmo não se aplica.


    NUNCA MAIS vamos voltar a ter créditos com spreads semelhantes aqueles que tivemos no passado, abaixo de 1%... Com emprestimos a 100% (ou mais ...) O que estamos a ver agora é uma subida motivada pela escassez de dinheiro actual (liquidez), mas ainda que isto estabilize um pouco, diria que já não vão cair de novo no mesmo erro, pelo que os Spreads entre os 2,5% os 4 % vão ser norma ... Isto se a coisa estabilizar ... Nós é que estavamos muito mal habituados ...

    Ou então, pode ser que me engane, e que a China entre aqui com o dinheiro em força e potencie de novo outra bolha com dinheiro fácil e mais especulação, pois estão mortinhos por gastar dinheiro (com algo em troca claro ...) ... E aqui, muito cuidadinho ...

    Como disse o konnexman, até os próprios imóveis já não são por sí uma garantia suficiente, pelo que o valor das avaliações dos bancos baixa, obrigando aos particulares melhores rácios ou seja, melhores garantias e mais dinheiro inicial para conseguirem o crédito, que em alguns casos já só é possivel para 50% do valor total de avaliação, tornando o acesso ao crédito cada vez mais complicado, a par com a subida dos spreads ....

    Tal como os particulares, também algumas empresas de construção estão aflitas porque agora se descobre que as casas e prédios que construiram deixaram de ter procura e que para as venderem, se venderem, têm de baixar o preço, muitas vezes próximo do preço de custo ... E enquanto não as vendem estão a pagar os crédidos (juros) que contrairam para as construirem ...
  4.  # 4

    O mercado, se estivesse verdadeiramente liberalizado e fosse fácil criar concorrência resolvia o problema.

    Problema: X pessoas tem uma média de 30% de liquidez para construir/comprar habitação, e querem-o fazer. Os bancos pedem spreads elevados.
    Solução: As pessoas juntam-se, criam um pequeno banco com a sua liquidez, e emprestam dinheiro a spreads mais baixos que dê para cobrir o custo operacional do banco, seguros, etc. Lembre-se que os bancos criam dinheiro quando fazem os empréstimos.

    Isto está a acontecer nos EUA, onde os bancos pequenos estão a capturar mercado não só por estas razões, mas pelas pessoas preferirem trabalhar dentro de uma comunidade pequena e com pessoas em quem confiam.

    Infelizmente criar um banco pequeno deve ser uma tarefa impossível.

    O absurdo desta situação é que os bancos não podem emprestar dinheiro por estarem no limite do rácio liquidez/empréstimo e agora quem não tem empréstimo mas tem a % de capital necessária fica com o dinheiro empatado para que os bancos possam cumprir as suas obrigações. Portanto quem não consegue pedir empréstimo está a servir de alicerce a quem já tem empréstimo! A isto só posso dizer o seguinte: Pró car#$&".

    Assim as pessoas com poupanças que as querem investir, mas precisam de pedir empréstimos, deviam criar o seu próprio banco, sem problemas de liquidez já que estavam a começar do zero, e criar empréstimos com spreads baixos. Os bancos antigos estoiravam e era muito bem feito.

    Whatever, sistema de m$rd#.

    Adicionalmente ainda quero lembrar que comparativamente com a situação de há alguns anos, quem quer construir ou comprar uma casa nova paga adicionalmente e à cabeça uma percentagem significativa do valor que representa a subida de IVA.
  5.  # 5

    Colocado por: oxelferBoas,



    Eu falo essencialmente dos casos que conheço pessoalmente. Provavelmente não o refiro e parece que estou a generalizar (ou estou mesmo sem dar conta).
    Claro que há casos e casos, e cada um com as suas características diferentes.
    Mas quanto às circunstâncias, lamento mas está enganada, era tudo previsível, ou pelo menos havia uma grande probabilidade de acontecer.



    Não foi isso que eu quis dizer.
    Prefiro ir pelo lado da responsabilidade.
    Acho que colocamos as nossas ambições demasiado altas.



    Não quero ser mais papista que o papa, não quero dizer que sou melhor que os outros ...
    No auge da crise / euribor, eu e a minha companheira estivemos mais de 6 meses desempregados ao mesmo tempo.
    Ficamos com a "corda na garganta" mas conseguimos ultrapassar o problema sem pedir ajuda a ninguém.
    Seu eu tivesse feito como os meus amigos tinha perdido a casa.
    Podia e posso ter uma casa com o dobro do valor do que a que tenho sem problemas, mas não sei se conseguiria dormir à noite.



    Eu chamei irresponsável a muita gente nessa altura (por volta de 2000)!



    Ah!
    Vamos lá então. Gostaria de ouvir essa opinião (já agora, não tenho nenhuma, nem ideias).

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista

    PS: Mais uma vez digo, que muitas das coisas que "defendo" são para mim fáceis de "defender" por ser muito pouco materialista. Para mim ter uma casa de 100.000 ou 200.00 é absolutamente igual, o carro xpto não me seduz, etc. etc..


    É uma chatice não conseguir citar parcialmente...
    Os casos que conhece, provavelmente, focalizam-se num segmento alto, de pessoas que realmente deram um passo maior que a perna porque queriam mais que uma casa para viver... Eu estou a lembrar-me mais de pessoas da (antiga) classe média, que compraram apartamentos "normais", dentro dos valores de mercado (que eram excessivamente altos pata o que ofereciam). Para ser franca, conheço poucos casos de incumprimentos, as pessoas levam vidas muito regradas, o empréstimo leva-lhes uma percentagem grande do rendimento, mas lá se vão orientando.
    A previsibilidade de tudo isto..bem, não é uma questão de estar enganada, é que não vi mesmo nada disto a aproximar-se, ingenuidade e burrice minha, sem dúvida.
    A questão de ser pouco materialista...ainda bem que o é! Mas ser ou não materialista entronca noutras questões e vai mesmo à questão que por aqui já andou...dos filhos! Pensa que alguma vez teria feito a casa se fôssemos só eu e o meu marido? Nunca. A decisão da casa foi muito (quase tudo) a pensar nas nossas filhas e nas filhas deles, que vivem longe e não tinham conforto nas visitas ao nosso anterior apartamento. Apesar de tudo, gosto tanto da minha casa, gosto tanto que as minhas filhas gostem da casa delas, que ainda bem que a fizemos. É mesmo bom viver lá.
    A história das relações...fica para mais logo, tenho que acabar o malfadado relatório. Digo-lhe só que falta resiliência à maioria dos jovens e sem isso...nada feito.
    Concordam com este comentário: konnexman
  6.  # 6

    Colocado por: becas
    É uma chatice não conseguir citar parcialmente...


    Escolha o texto que quer citar antes de carregar no botão.
  7.  # 7

    Colocado por: danobrega

    Escolha o texto que quer citar antes de carregar no botão.


    Isso é o que eu faço e antes dava, mas agora deixou de dar, vá-se lá saber porquê.
  8.  # 8

    Boas,

    Colocado por: becasÉ uma chatice não conseguir citar parcialmente...


    Que browser está a usar?

    Colocado por: becasOs casos que conhece, provavelmente, focalizam-se num segmento alto, de pessoas que realmente deram um passo maior que a perna porque queriam mais que uma casa para viver..


    Sim, é verdade, eu "assumo" esse erro.
    Generalizando, a minha opinião, correndo o risco de errar por muito ou ser muito injusto:
    A minha geração, independentemente da sua situação é (neste aspecto) muito irresponsável.
    As gerações anteriores, ou melhor, a geração anterior, parece-me que era bem mais responsável.

    Colocado por: becasEu estou a lembrar-me mais de pessoas da (antiga) classe média, que compraram apartamentos "normais", dentro dos valores de mercado (que eram excessivamente altos pata o que ofereciam).


    Na linha do que disse acima, e aqui não só nos casos que conheço e mais uma vez correndo o risco de ser injusto:
    Eu não tenho dúvidas que há muita gente "responsável" que se viu em dificuldades de um momento para o outro, mas é difícil encontrar exemplos desses na minha geração.

    Colocado por: becasA previsibilidade de tudo isto..bem, não é uma questão de estar enganada, é que não vi mesmo nada disto a aproximar-se, ingenuidade e burrice minha, sem dúvida.


    Como sempre pensávamos que não era bem para já, mas desde os inícios dos anos 90 que se previa que algo do género ia acontecer.
    Eu comprei casa em 2005, e já nessa altura eu tinha a certeza (?) que jamais iria a vender pelo preço que a comprei.

    Colocado por: becasA questão de ser pouco materialista...ainda bem que o é! Mas ser ou não materialista entronca noutras questões e vai mesmo à questão que por aqui já andou...dos filhos!


    Claro que sim!

    Colocado por: becasA história das relações...fica para mais logo, tenho que acabar o malfadado relatório.


    Cá esperamos ;)

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • Giba
    • 9 janeiro 2012

     # 9

    Existe em minha opinião uma estupidez crónica relativamente há falta de liquidez do sistema financeiro; em Portugal e em mais alguns países da UE. Leio opiniões e divagações de pessoas à reportarem toda esta recessão económica, devido ao excesso de financiamento que fora concedido para milhares de famílias portuguesas, e não só, através do crédito habitação e afins.

    Lógico que existe uma correlação, mas não posso admitir que seja esta a principal causa, antes pelo contrário depreendo que o sistema financeiro conjuntamente com milhares de famílias saíra beneficiado do ciclo expansionista vivido nos últimos 20 anos. O que não existiu fora um planeamento estrutural do sector económico público e privado para alavancar todo o progresso social, na componente da habitação, do emprego, da educação…

    Quem alterou as regras do jogo foram aqueles que mais benefícios obtiveram; A banca e o Estado. O cidadão comum (o povo) aproveitou o período expansionista, e bem, acontece porém que o vilão; Estado e banca, encaixaram suas arrecadações por parte dos primeiros e seus lucros por parte dos segundos, deixando para o “Povo” o ónus dos encargos.

    O sistema capitalista é objectivamente diabólico, possui dispositivos de alto defesa tal como: Inflação, recessão e deflação. Na inflação ganha na valorização dos ativos, na recessão capitaliza e consolida, na deflação vende os ativos à qualquer preço. O ónus fica impiedosamente com o (s) indivíduo (s) que acreditou na mensagem de expansão. O capital? Este ganha sempre, até o limite da sua capacidade de lucro.

    O grave desta questão em minha opinião não é a falta de liquidez para “emprestar”, mas sim a depreciação do ativo, no caso em concreto do imobiliário, porque uma coisa é pensar que só pode comprar quem possua capitais próprios ou capacidade de crédito, outra é afirmar que só vende quem quase tem que “dar”. Ninguém ganha com isso, a não ser numa escala bem reduzida; os detentores de capital disponível.

    O maior ativo de um país são as pessoas, os países populosos sabem disso. Parece-me que alguns países pequenos não o sabem.

    Giba.
  9.  # 10

    Culpa dos Bancos, sem dúvida...

    Sejamos claros: Os SPREADS gulosos e imorais começarão de imediato a descer quando o emprestimo de particulares a particulares , hoje incipiente, começar a aumentar muito. Aí sim os Bancos tremerão de medo com a perca de clientela quer depositante quer mutuária. Entre particulares, desde que por escrito e com seguros associados e garantias hipotecárias na mesma, é melhor para quem empresta (porque recebe um juro superior à miséria do juro do deposito bancario que tenha) e melhor para quem contrai, que paga uma taxa de juro inferior e sobretudo não paga spreads e outras comissões gulosas e infindáveis, e crescentes...



    Colocado por: FD
    A culpa é dos bancos e da sociedade!
    Concordam com este comentário:sergyio
  10.  # 11

    Colocado por: carlosj39Sejamos claros: Os SPREADS gulosos e imorais começarão de imediato adescerquando o emprestimo de particulares a particulares , hoje incipiente, começar a aumentar muito


    A diferença, Sr. Carlos, é que um privado empresta efetivamente o seu dinheiro. Um banco empresta dinheiro que não existe, criado no momento, estando obrigado a cumprir um rácio de liquidez alicerçado em dinheiro que não é seu.
    Concordam com este comentário: two-rok
  11.  # 12

  12.  # 13

    Colocado por: ddgvcpt

    lol.. e então? esta na esperança de que os spreads desçam? ou desistiu? ou simplesmente nao precisa...


    Acho um spreed muito alto, quando subir a Euribor para 3 e 4% como vai fazer?
  13.  # 14

    Colocado por: pjaul

    Acho um spreed muito alto, quando subir a Euribor para 3 e 4% como vai fazer?


    Simples... Terei de acompanhar a subida... E pagar...
  14.  # 15

    Claro, tem de se pagar.

    Tem as suas vantagens se a situação não melhorar,
    Se tivesse essa certeza tb o tinha feito.

    a minha ideia era esperar mais um ano, juntar mais uns trocos e pedir menos... esperar tambem que as condições melhorem.
    Qual foi o banco em que fez?
  15.  # 16

    Claro, é assim que a Banca funciona, não vejo é onde isso colide com o que eu disse antes. Vejamos então: medo da banca perder depositantes (estes passariam a colocar o seu dinheiro a render mais, não no Banco mas em emprestimos a particulares), levaria tb. ao medo da Banca em não cumprir os tais rácios de liquidez, portanto isso levaria a, por um lado aos Bancos que baixassem o spread para competir e segurar clientes depositantes, ou aos que não o fizessem ... falência !( e sem ajudas vergonhosas do Estado, como foi no BPN)

    Colocado por: danobrega

    A diferença, Sr. Carlos, é que um privado empresta efetivamenteo seu dinheiro. Um banco empresta dinheiro que não existe, criado no momento, estando obrigado a cumprir um rácio de liquidez alicerçado em dinheiro que não é seu.
  16.  # 17

    Colocado por: pjaulClaro, tem de se pagar.

    Tem as suas vantagens se a situação não melhorar,
    Se tivesse essa certeza tb o tinha feito.

    a minha ideia era esperar mais um ano, juntar mais uns trocos e pedir menos... esperar tambem que as condições melhorem.
    Qual foi o banco em que fez?



    Eu acredito que isto nao vá melhorar pelo menos no próximo ano... Se isso acontecer, melhor... Espero que assim seja, pois posso sempre renegociar o spreads se as coisas melhorarem.

    Barclays bank

    Acho que faz muito bem em juntar uns trocos... Eu tb todo o que puder juntar será para, priotariamente abater ao credito...
  17.  # 18

    Boas,

    Colocado por: ddgvcptposso sempre renegociar o spreads


    E porquê acreditar que no meio de tantas mudanças, o renegociar o spread será tão fácil como até aqui?

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
  18.  # 19

    Mas depois sem empregos os particulares deixavam de pagar ao familiar, ao amigo ou ao vizinho, e como fazia ai buscar-lhe o carro ou a casa?

    o que quero dizer é que em termo de papeis não existe nada legal para "deixar tudo preto no branco"......
    ou como isso se processa?
  19.  # 20

    Boas,

    Colocado por: ddgvcptEu acredito que isto nao vá melhorar pelo menos no próximo ano


    Eu não sou propriamente um optimista, mas, a mim parece-me que está a ser demasiado optimista, e que neste momento há maior probabilidade de as coisas piorem que melhorem.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
 
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