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  1.  # 1

    "Artigo científico defende como moralmente aceitável a morte de um recém-nascido"

    http://publico.pt/Sociedade/artigo-cientifico-defende-como-moralmente-aceitavel-a-morte-de-um-recemnascido-1536079

    Sou só eu que acho que a comunicação social e a liberdade de expressão deveria estar sujeita a mais limites mesmo quando à partida um artigo como este nos possa parecer de mera opinião, ou ainda, coberto pelo argumento do "cientifico"?
    • eu
    • 2 março 2012

     # 2

    A liberdade de expressão é uma das maiores conquistas da democracia e deve ser defendida a todo o custo. Mesmo quando são transmitidas opiniões que nos chocam.
    Concordam com este comentário: system32, oxelfeR (RIP)
  2.  # 3

    Concordo com o eu. Chocante pode ser o artigo científico ou as suas conclusões, não o procedimento da imprensa sem a qual nem sequer saberíamos disto.
    Concordam com este comentário: costa3333
  3.  # 4

    O titulo da noticia é que é sensacionalista. O artigo NÃO diz que é moralmente aceitável, diz que é igualmente aceitável.

    O que o artigo defende é que moralmente é tão legitimo o aborto antes do nascimento como imediatamente depois... Isto é o simples facto de ter ocorrido um parto não releva em nada para a moral.

    Dito de outra forma, se num determinado país o aborto é permitido durante a gravidez, porque é que apenas pelo facto de ter nascido já passa a ser crime?
    Porque é que 10 minutos antes podia e 10 minutos depois é crime?

    São opiniões.
    Concordam com este comentário: rjmsilva
  4.  # 5

    Certo. Até à parte de ser uma das maiores conquistas da democracia estou de acordo. Mas depois, a comunicação social ganhou uma força que talvez não tivesse antes. As pessoas seguem o que lêem de uma forma absurda, acrítica e até ridícula, na proporção (e muitas vezes não) da sua pouca instrucção e capacidade crítica. Tendem a acreditar em tudo o que se escreve, o que é terrivelmente perigoso, e tendem a seguir o que se diz.

    Claro que é um problema de instrução e de capacidade crítica do povo, dirme-ão. E é verdade! Mas na verdade a comunicação social move as pessoas e, está provado, que influencia as pessoas. E é nessa medida que eu acho que deveria estar mais limitada.

    A questão da fonte da informação, por exemplo. Se qualquer pessoa estiver sempre livre de responsabilidades do que transmite aos media, porque sabe que se encontra assegurado o seu anonimato face àquele, então existe uma grande abertura para mentir. E a comunicação passará a mensagem errada, que será depois acriticamente consumida e enraizada. E depois vem a parte pior que é a consequência.

    Defender, como aqui se faz, que não existe imoralidade no homicidio de bebés (infanticidio), no meu entender, é crime!! E não se deveria permitir uma defesa disto, sem argumentos científicos (não vi no artigo nenhum) e meter este artigo como um artigo de carácter ciêntifico, quando não me parece que seja porque se pronuncia para além do que é objectivo. Fala da moral!

    Se incentivar o cometimento de crimes é proibido. No meu entender também deveria ser proibido escrever coisas deste género e difundi-las desta forma e numa publicação deste género.

    Acreditem que sou a favor da democracia e da liberdade de expressão acima de tudo. Mas acho que como em tudo, conquistámos muito e agora, vai ser preciso limitar (o mesmo sucede no meu entender por exemplo quanto ao direto à greve).
  5.  # 6

    A questão do tempo, tanto quanto sei, é matéria ciêntifica. É permitido abortar antes das X semanas de gravidez, porque cientificamente se defende que o feto não sofre (tem que ver, julgo, com o sistema nervoso central). É por isso que moralmente é aceitável. Para mim, estão ligadas. Mas deixam de estar quando se equipara isso a uma criança que nasceu com vida.

    Não consigo é ver a diferença entre matar uma criança depois do nascimento e o que se fazia nos campos de concentração (também com bebés). Confesso...
    Concordam com este comentário: two-rok, Cesca
  6.  # 7

    Penso que o artigo é uma provocação deliberada contra aqueles que defendem o direito ao aborto. Parece-me que o que os autores querem demonstrar é que o aborto antes do parto é tão ilegitimo como logo após o parto.
    Concordam com este comentário: eu, two-rok
  7.  # 8

    Antes fosse isso. No início foi o que me veio à ideia, mas não fiquei com essa ideia no final...
  8.  # 9

    Nada neste assunto é matéria ciêntifica.
    A ciência é apenas um escudo, ou uma bandeira.
    Concordam com este comentário: two-rok
  9.  # 10

    É isso. Mas é perigoso. Usam esse argumento para quê que não seja convencer que existe base de sustentação? E rigor? Não há rigor? As opiniões podem ser como forem, mas dizer que a opinião assenta na ciência...
  10.  # 11

    Colocado por: Princesa_Antes fosse isso. No início foi o que me veio à ideia, mas não fiquei com essa ideia no final...


    Prefiro acreditar que seja uma critica ao aborto. Mas mesmo que não seja pode ser um bom argumento para demonstrar aos defensores do aborto que aquilo que defendem afinal não é assim tão óbvio e transparente como pode parecer.
  11.  # 12

    No inicio tambem achei que era uma critica aos defensores do aborto, no final acho que mostrou aquilo em que a nossa sociedade se tornou, um mundo de egoismo em que só se pensa nas "nossas" prioridades. Os outros que se lixem mesmo que tenham de morrer.
    Concordam com este comentário: carlosj39
  12.  # 13

    Defender, como aqui se faz, que não existe imoralidade no homicidio de bebés (infanticidio), no meu entender, é crime!! E não se deveria permitir uma defesa disto, sem argumentos científicos (não vi no artigo nenhum) e meter este artigo como um artigo de carácter ciêntifico, quando não me parece que seja porque se pronuncia para além do que é objectivo. Fala da moral!

    A Princesa anda distraida. O artigo não defende o infanticídio, o artigo dá notícia de uma publicação do Journal of Medical Ethics da autoria de "Francesca Minerva, formada em Filosofia pela Universidade de Pisa (Itália) com uma dissertação sobre Bioética, que se doutorou há dois anos em Bolonha e é uma investigadora associada da Universidade de Oxford, em Inglaterra"
    O artigo é este: After-birth abortion: why should the baby live?

    Por mim continuo a pensar que o jornalista cumpriu a sua missão: informou. Deixem o mensageiro em paz.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 2 março 2012

     # 14

    Colocado por: Princesa_vai ser preciso limitar

    E quem decide o que se deve limitar? E com que critérios?
    • eu
    • 2 março 2012

     # 15

    Colocado por: hfviegasum mundo de egoismo em que só se pensa nas "nossas" prioridades. Os outros que se lixem

    O mundo sempre foi assim e sempre será... o ser humano é naturalmente egoísta. Repare que não estou a defender o egoísmo, apenas a constatar a realidade.
    • adan
    • 2 março 2012

     # 16

    Colocado por: euO mundo sempre foi assim e sempre será... o ser humano é naturalmente egoísta. Repare que não estou a defender o egoísmo, apenas a constatar a realidade.


    Desculpe e permita-me uma pequena provocação... O seu nick tem mesmo a ver com isso que diz...

    Relativamente ao assunto. Moral e ético nunca será... ...a não ser que a HUMANIDADE deixe de ser humanidade...
    Ao ler o artigo fico na dúvida do que se pretende: se criticar uns ou outros... A verdade é quer seja uma coisa ou outra, isto não fica bem a este "terceiro calhau a contar do sol"...
  13.  # 17

    Colocado por: Princesa_As pessoas seguem o que lêem de uma forma absurda


    O problema é das pessoas, não da imprensa.
  14.  # 18

    Colocado por: euE quem decide o que se deve limitar? E com que critérios?


    Eu até já acho que há limitações a mais. As pessoas deviam poder dizer as barbaridades todas que quisessem. Se as outras pessoas acreditam nelas sem provas, o problema é delas. Enfim...

    Este problema resolve-se educando os cidadãos a terem espírito critico, não limitando a possível (des)informação.
  15.  # 19

    Boas,

    Colocado por: Princesa_As pessoas seguem o que lêem de uma forma absurda, acrítica e até ridícula, na proporção (e muitas vezes não) da sua pouca instrucção e capacidade crítica.


    O que entendes por instrução?

    Colocado por: Princesa_Tendem a acreditar em tudo o que se escreve, o que é terrivelmente perigoso, e tendem a seguir o que se diz.


    E se não tiverem nada para ler, ou se o que lhes for dado a ler for previamente seleccionado por alguém? É menos perigoso?

    Colocado por: Princesa_Defender, como aqui se faz, que não existe imoralidade no homicidio de bebés (infanticidio), no meu entender, é crime!!


    Exactamente do mesmo grau que negar a liberdade de eu poder dizer o que quero.

    Divirtam-se,
    João Dias e seu gato psicanalista
    • eu
    • 2 março 2012

     # 20

    Colocado por: adanDesculpe e permita-me uma pequena provocação... O seu nick tem mesmo a ver com isso que diz...

    LOL... veio mesmo a propósito ;) mas é verdade, somos todos egoístas, embora alguns gostem de pensar que não...

    Colocado por: danobregaAs pessoas deviam poder dizer as barbaridades todas que quisessem

    Eu tenho a impressão que já o fazem com frequência... ;)

    Colocado por: oxelferou se o que lhes for dado a ler for previamente seleccionado por alguém? É menos perigoso?

    Essa é uma das características principais dos regimes totalitários. Com os resultados conhecidos...
 
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