Colocado por: luisvvDia 17 está já a chegar...
colocado por j cardoso:
Não brinque comigo. Na minha opinião os bancos não pagam mais porque a legislação foi feita por encomenda.
colocado por luisvv
Com todo o respeito, a sua opinião esta errada. Nao há na legislacao nada de relevante que se aplique só aos bancos, exceptuando a questão da Madeira - que mesmo assim é mais simbólica.
as eu não ponho isso em causa, acho-os absolutamente competentes para esconderem o gato sem deixarem o rabo de fora. Tenho de reconhecer que não conheço o assunto em pormenor, pelo que admito estar enganado e a ser influenciado por ideias pré-concebidas, porém - à boa maneira tuga, que não sabe mas tem sempre uma opinião - desconfio que essa legislação seja feita por medida; se não for o caso, tenho curiosidade de saber quem mais pode tirar proveito disso - e não me venha dizer que é a serralharia do Jorge Rocha ou a minha chafarica.
Nas eleições de 17 de Junho, “os gregos podem votar em quem quiserem”, disse Schäuble à “Stern magazine”. “Mas qualquer que seja o resultado das eleições, ele não mudará em nada a actual situação do país, que está numa posição dolorosa, provocada por décadas de falhas da economia”.
A economia interessa-se pelo estudo da aplicação de recursos escassos para satisfazer necessidades ilimitadas. Todos os alunos de economia ouvem uma frase semelhante numa das suas primeiras aulas. A escassez de recursos e a infinitude de necessidades são dois dos mais importantes axiomas da economia. A segunda lição é de como esta escassez e inifinitude se equilibram através do mecanismo de preços. A necessidade (a procura) vê a sua infinitude limitada pelo preço a pagar pela sua satisfação e a escassez de recursos (a oferta) é combatida pelo preço a receber por quem a contraria. A alocação de recursos passa a ser um problema de preferências e de custos.
Com o tempo, e a prendizagem de modelos mais complexos, alguns tendem a esquecer-se destes axiomas. A procura (a necessidade) não precisa de ser estimulada porque é, por definição, infinita. O bem-estar é maximizado quando o sistema de preços relativos reflecte as preferências individuais dos consumidores entre diferentes bens e serviços consumidos em diferentes períodos de tempo, assim como os custo de satisfazer essas preferências.
A subutilização de factores de produção, tantas vezes apontada como justificação para políticas do lado da procura, resulta de dois factores principais: pela manipulação prolongada do mecanismo de preços (incluindo taxas de juro) que eventualmente é quebrada ou através de um processo de destruição criativa, introduzido por mudanças estruturais na economia. Exemplos do primeiro caso são as constantes bolhas de construção (bolha imobiliária, bolha de investimento público, etc) quando o preço do consumo futuro (taxa de juro) é mantido artificialmente baixo durante muito tempo. Um exemplo do segundo caso é o efeito da internet em indústrias tão diversas como os mídia ou as agências de viagem. Sim, existem muitos pedreiros desempregados, gruas paradas, máquinas de impressão subutilizadas e escritórios de agências de viagem às moscas. Esta é a capacidade subutilizada que muitos, erradamente, querem colocar em funcionamento, prolongando o período de ajustamento necessário para adaptar as preferências dos consumidores aos custos de produção. Não é preciso arranjar construção para empregar pedreiros, é preciso deixá-los tornarem-se costureiros. Também não vale a pena gastar dinheiro para colocar máquinas de impressão a imprimir mais jornais, mas antes deixar que os donos as substituam por servidores eficientes que tornem os seus sites mais rápidos.
Colocado por: luisvvNão é preciso arranjar construção para empregar pedreiros, é preciso deixá-los tornarem-se costureiros.
Colocado por: luisvvA escassez de recursos e a infinitude de necessidades são dois dos mais importantes axiomas da economia.
Aqui estamos de acordo, mas quanto a mim este não é um problema de um qualquer sistema em particular, mas sim um problema de ... inteligência? Erradamente, tomamos por direito adquirido o nos formarmos numa profissão e exerce-la até ao fim da nossa vida profissional.Mas também sejamos claros, o facto de "termos" tantos anos a insistir no betão, não foi propriamente com o objectivo de dar trabalho aos pedreiro ...
A desvirtuação do mercado ou a aposta em "mercadorias" não sustentáveis, não é feita pelo pedreiro, é feita por quem no imediato ganha com isso, mesmo sabendo que muitos perderão no futuro.
Colocado por: luisvvEquem as toma, fá-lo seguramente convicto de redito nissoque é possível "manter emprego", "promover crescimento", "desenvolver" o país por acção do Estado
Já te disse uma vez que não acredito nisso.
Pensam no imediato sem planificação para o futuro (conscientemente).
Nem sempre os recursos são escassos nem as necessidades infinitas.
1 - privatizaram toda a gestão de distribuição de água elevando os seus preços a preços proibitivos para a maioria da população. Até me poderás dizer que o preço é o preço adequado a toda a estrutura que permite levar a água às torneiras (apesar de não ser verdade). No entanto, quiseram ir um "pouco" mais longe, conseguiram que a captação de águas da chuva fosse proibida.
2 - Em localidades em que a população sempre teve acesso a água gratuitamente (através de poços ou riachos) foi instalada uma "fábrica" que fazendo a captação da água a uma maior profundidade (a população não teria meios de atingir essa profundidade), secou todas as fontes de água da população. Logicamente depois colocaa-lhes água nas torneiras a um preço considerado o correcto mediante os custos que tem.
3 - Privatizaram fontes de água naturais que não envolviam qualquer custo e começaram a cobrar o seu acesso.
Este é um exemplo gritante (quanto a mim) do quão longe alguns estão dispostos a ir.
Colocado por: luisvvPermite ficcionar que o problema é o "planeamento", ignorando a impossibilidade de o Estado adivinhar e prever com exactidão.
Colocado por: luisvvSão, por definição. Satisfeitas umas, surgem outras.
Colocado por: luisvvUm monopólio é mau por definição. A mudança do proprietário de um monopólio não o torna virtuoso.
Estás-te a fazer de parvo, não? Quem é que não sabia no que isto ia dar? Podias não saber com exactidão o mês ou o ano, mas que ia acontecer não era difícil de prever.
Eu pelo menos ouço falar disso desde o fim da década de 80 com argumentos plausíveis e que se vieram a confirmar.