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    •  
      FD
    • 18 junho 2012 editado

     # 1

    Ando por aqui a ver anúncios de casas à venda e fico abismado com a qualidade do parque habitacional português.
    Quando dizem nas notícias que há milhares de casas à venda e apontam mil e uma razões para o facto, acho que lhes falta um pouco de experiência no campo. É que, além de todas as conjecturas e teorias, a coisa até é muito simples: há muitas casas à venda porque 98% delas são feias, estupidamente ilógicas, estão em sítios absurdos e não têm ponta por onde se lhes pegue.

    Quando falamos das usadas, há ideias brilhantes dos respectivos proprietários, como os 4 anexos que documento aqui. Quando são coisas simples, como até o são estes anexos - basta ir buscar uns dois contentores e passar uma tarde com um bobcat - a coisa pode correr bem. Mas depois, os proprietários admiram-se como não há ofertas para a casa com os 4 anexos, especialmente quando gastaram tanto dinheiro neles.

    Depois, nas novas, as ideias dos construtores pecam muitas vezes pelo pastiche. Durante o fim de semana vão ver a concorrência e, voilá, eis que viram ali uma coisa gira e acolá outra. Como gostam das duas, que melhor ideia que não a de conjugar um novo Frankenstein imobiliário?

    A última "moda" está nas remodelações, reconstruções e reabilitações. Sim, uma coisa em que pegam numa casa a cair de podre e a refazem. Tanto há os que exageram e levam o espírito da obra ao absurdo, pedra por todo o lado, mesmo quando ela nunca lá esteve, como os que modernizam casas com apêndices cúbicos.

    E as urbanizações? Cogumelos plantados no meio de nenhures, todas iguais em que parece que a única exigência é que haja uma estrada e luzes. Enquadramento? Não. Baixo impacto visual? Não. É preciso é ver-se bem, parece que gritam "estamos aqui! estamos aqui! olhem para nós!"

    Ao mesmo tempo, custa-me imenso passear por um centro histórico e ver que deixou de o ser há muito tempo, quando podia ser algo memorável. Tive esta experiência há dias, em que passei por um sítio que podia ser interessante e não o é porque se preferiu apagar o que existia e erguer monos, mesmo que mimetizando o "antigo" mal e porcamente.

    Há certas coisas que não lembra a ninguém e com as quais fico mesmo consciente de que foi um português que inventou Portugal.

    A questão é que, mesmo assim, as casas vendem-se!
    Porquê? É porque o português não é exigente? É porque o português não tem sensibilidade? Porque não conhece melhor e mais bonito?
    Não gosto muito de ditar gostos, cada um gosta do que gosta mas, custa-me acreditar que seja só uma questão de gosto.
    Porque razão é que se compram estas casas?

    Vamos ver o que acontece a esta? Da minha casa vejo-a, na serra, completamente só no horizonte (na cidade, serra é o horizonte), lá em cima, a tocar o céu.
    Aliás, é de tal forma proeminente que quase toda a gente a deve ver num amplo círculo de muitos quilómetros.
    Muitas vezes pensei "é um edifício público".
    Há tempos, fui investigar. Lá tentei descobrir o caminho. A serra urbanizou-se. Há caminhos, há postes de iluminação, há um stand de vendas que se mascarou de estaleiro, há estacionamento e há mato.
    Soube mais tarde que o urbanizador faliu.
    E lá está esta.

    1.500.000€, um milhão e quinhentos mil euros. Além de feia, de horrorosa, de desfear a paisagem - gostos não se discutem mas, podem-se tornar públicos - de saber que irá ali estar durante décadas, ainda se dá ao luxo de custar um milhão e quinhentos mil euros. Tristeza, estava tão bem a serra quietinha.

    Gostei especialmente da descrição no sítio da imobiliária:

    Esta Moradia,é um "mix" da inovação, qualidade, modernização,luxo,rústico, economia, lazer,centralidade no ponto mais alto da cidade da Amadora (condomínio de Carnaxide) que proporciona-rá uma vista magnifica completamente desafogada aliada ao conforto e á natureza no seu redor, assim como todos os acessos que terá ao seu dispor.
    E não obstante das zonas comercias a escassos a 2 minutos apenas ...
    Arquitectura em traça Portuguesa, com alguns acabamentos exteriores a fazer lembrar O Pártenon de Atenas, o que lhe dá um requinte mais arrojado visto que" tal como" o monumento de Atenas, também se encontra na "Acrópole" ,desta feita na Serra de Carnaxide...
    Um investimento seguro e de Futuro.
    O glamour aliado á qualidade e ao preço...

    http://www.google.com/search?&q=120211083-151 (é o primeiro resultado se a quiserem ver melhor... ao vivo é bem pior que nas fotos)

    Fica aqui este desabafo, vamos ver quanto tempo estará esta à venda.
    Concordam com este comentário: jokersmile, mar_ju, Veiga
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Meia Cuca
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    • bia
    • 18 junho 2012

     # 2

    Verdade! Ás vezes parece que anda tudo a participar num jogo muito giro chamado - Vamos comprar uma casa com uma venda nos olhos !!!! (anunciado em tom de circo)
    Compra cada uma...A troika tem que fazer um manual de gosto mínimo pra compradores, senão não vamos lá! Beiradinhos e cantarias falsas é que é!
    • mog
    • 18 junho 2012

     # 3

    hummm.... aposto que hove engano: é tirar um zero, acrescentar "negociáveis", e com a garantia da entrega do imóvel sem aquela espécie de pilares.
    Mas convenhamos: a referência ao Partenon só pode ser de um sarcasmo de meter inveja aos mais doutos escribas de peças de humor!
  1.  # 4

    Ando por aqui a ver anúncios de casas à venda e fico abismado com a qualidade do parque habitacional português.


    Não devia surpreender-se, basta ver a maioria (*) dos projectos mostrados aqui ou o modo como as coisas são feitas. Nesse aspecto (sem descurar os outros) o FdC traça um retrato muito fiel do Portugal e dos portugueses que somos.

    (*) felizmente também há aqui exemplos de que se preocupa com esses aspectos.
  2.  # 5

    a mim o que me choca é que já lá vão cerca de 38 anos de "abertura" ao exterior e vejo cada vez mais vejo um portugal de contrastes absurdos em que certas áreas do espectro social parece que redriguiram.
    hoje em dia quando olho para as casas mais simples daquelas antigas com as molduras mesmo em pedra, por mais simples que sejam parecem-me sempre mais "bonitas" do que para ai 80% daquilo que se anda a fazer novo por ai.
    Concordam com este comentário: DEEPblue, Tavares Miguel, Castela, Veiga
  3.  # 6

    Eu pessoalmente, não obstante achar a arquitectura da casa bastante má e "bojuda", acho que a casa melhoraria aí uns 30 ou 40% no aspecto geral se a cor horrível do côr de rosa passasse a ser uma cor menos berrante tipo um cinzento ou um castanho escuro.
    Quanto ao ser vendável, naquele sítio e para o casarão enorme que é até acredito que se venda, e àquele preço, por ex. a um emigrante rico que goste de azulejos na fachada e afins.


    Colocado por: FDAndo por aqui a ver anúncios de casas à venda e fico abismado com a qualidade do parque habitacional português.
    Quando dizem nas notícias que há milhares de casas à venda e apontam mil e uma razões para o facto, acho que lhes falta um pouco de experiência no campo. É que, além de todas as conjecturas e teorias, a coisa até é muito simples: há muitas casas à venda porque 98% delas são feias, estupidamente ilógicas, estão em sítios absurdos e não têm ponta por onde se lhes pegue.

    Quando falamos das usadas, há ideias brilhantes dos respectivos proprietários, como os 4 anexos que documentoaqui. Quando são coisas simples, como até o são estes anexos - basta ir buscar uns dois contentores e passar uma tarde com um bobcat - a coisa pode correr bem. Mas depois, os proprietários admiram-se como não há ofertas para a casa com os 4 anexos, especialmente quando gastaram tanto dinheiro neles.

    Depois, nas novas, as ideias dos construtores pecam muitas vezes pelo pastiche. Durante o fim de semana vão ver a concorrência e, voilá, eis que viram ali uma coisa gira e acolá outra. Como gostam das duas, que melhor ideia que não a de conjugar um novo Frankenstein imobiliário?

    A última "moda" está nas remodelações, reconstruções e reabilitações. Sim, uma coisa em que pegam numa casa a cair de podre e a refazem. Tanto há os que exageram e levam o espírito da obra ao absurdo, pedra por todo o lado, mesmo quando ela nunca lá esteve, como os que modernizam casas com apêndices cúbicos.

    E as urbanizações? Cogumelos plantados no meio de nenhures, todas iguais em que parece que a única exigência é que haja uma estrada e luzes. Enquadramento? Não. Baixo impacto visual? Não. É preciso é ver-se bem, parece que gritam "estamos aqui! estamos aqui! olhem para nós!"

    Ao mesmo tempo, custa-me imenso passear por um centro histórico e ver que deixou de o ser há muito tempo, quando podia ser algo memorável. Tive esta experiência há dias, em que passei por um sítio que podia ser interessante e não o é porque se preferiu apagar o que existia e erguer monos, mesmo que mimetizando o "antigo" mal e porcamente.

    Há certas coisas que não lembra a ninguém e com as quais fico mesmo consciente de que foi um português que inventou Portugal.

    A questão é que, mesmo assim, as casas vendem-se!
    Porquê? É porque o português não é exigente? É porque o português não tem sensibilidade? Porque não conhece melhor e mais bonito?
    Não gosto muito de ditar gostos, cada um gosta do que gosta mas, custa-me acreditar que seja só uma questão de gosto.
    Porque razão é que se compram estas casas?

    Vamos ver o que acontece a esta? Da minha casa vejo-a, na serra, completamente só no horizonte (na cidade, serra é o horizonte), lá em cima, a tocar o céu.
    Aliás, é de tal forma proeminente que quase toda a gente a deve ver num amplo círculo de muitos quilómetros.
    Muitas vezes pensei "é um edifício público".
    Há tempos, fui investigar. Lá tentei descobrir o caminho. A serra urbanizou-se. Há caminhos, há postes de iluminação, há um stand de vendas que se mascarou de estaleiro, há estacionamento e há mato.
    Soube mais tarde que o urbanizador faliu.
    E lá está esta.

    1.500.000€, um milhão e quinhentos mil euros. Além de feia, de horrorosa, de desfear a paisagem - gostos não se discutem mas, podem-se tornar públicos - de saber que irá ali estar durante décadas, ainda se dá ao luxo de custar um milhão e quinhentos mil euros. Tristeza, estava tão bem a serra quietinha.

    Gosteiespecialmente da descrição no sítio da imobiliária:


    http://www.google.com/search?&q=120211083-151(é o primeiro resultado se a quiserem ver melhor... ao vivo é bem pior que nas fotos)

    Fica aqui este desabafo, vamos ver quanto tempo estará esta à venda.
    Concordam com este comentário:mar_ju
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  4.  # 7

    Não me parece que exista solução para o problema desta casa. Nem descendo o valor brutalmente essa casa vale, porque como é tão grande exige muito em manutenção. É deitar a baixo...

    O síndroma de que o Sr. FD se queixa é o mesmo que me levou a iniciar-me pela aventura de tentar construir, em vez de comprar. Foi-me impossível encontrar uma casa que correspondesse às minhas exigências, e claro está, as exigências são sempre de encontrar uma relação objecto vendido VS valor percepcionado.

    Procurei casa para comprar ainda durante uns anos até desistir, e gastei o meu tempo e o tempo de quem me andou a mostrar a casa, enfim...

    Mas sim, "a culpa" só pode ser de quem compra as casas pois se há quem as compre, não há problema. Tenho muita pena que os meus compatriotas comprem casa como quem compre sapatos. E não estamos só a falar de comprar coisas "feias", que pode ser subjectivo. Estamos a falar de comprar coisas disfuncionais, que é um problema bastante objectivo...
    Concordam com este comentário: tiagot
  5.  # 8

    sinseramente deve haver aqui muita gente que ainda não saiu da ninho casa ou então devem andar com cataratas que so vem ao perto!ja pensaram em ir a nova iorque e ver os acabamentos das casas por dentro e por fora eu diria uma cagada ao lado das portuguesas e ja foi alguma ves a Paris onde nas redondezas as casas são todas o mesmo modelo de blocos de cimento com massa projectada no exterior sem colunas de pedra com mosaico a 4 euros o m2,tubos de esgoto e canalizações visiveis! quer dizer o mais barato possivel pagando o mais caro possivel! e mesmo assim sendo casas sem beleza nem qualidade nenhuma tem todas saida no mercado!estou de acordo em relação a casa na foto mas não no mercado portugues!
  6.  # 9

    lembra-me e fui buscar isto por lisboa:
    foto: de pedro guimarães


    Colocado por: FDArquitectura em traça Portuguesa, com alguns acabamentos exteriores a fazer lembrar O Pártenon de Atenas, o que lhe dá um requinte mais arrojado visto que" tal como" o monumento de Atenas, também se encontra na "Acrópole" ,desta feita na Serra de Carnaxide...

    muito bom,
    faça você mesmo parte dos deuses do partenon de carnaxide
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    •  
      FD
    • 19 junho 2012

     # 10

    Colocado por: danobregade que o Sr. FD

    Quem?

    Colocado por: ramos1999sinseramente deve haver aqui muita gente que ainda não saiu daninhocasa ou então devem andar com cataratas que so vem ao perto!

    ja pensaram em ir a nova iorque

    e ja foi alguma ves a Paris

    O meu vizinho que é doutor e da alta sociedade cospe para o chão. Saí do ninho e vi-o a cuspir para o chão. Quer dizer que se eu cuspir para o chão não faz mal?
    Quer dizer que por ele fazer, não me devo chatear com o facto de se cuspir para o chão?

    Eu quero lá saber do que fazem em Nova Iorque ou Paris... até podem fazer casas de cuspo e cartão, isso não invalida em nada o que eu escrevi.
    A minha bitola é o que eu acho, não o que os outros fazem ou deixam de fazer.
    Concordam com este comentário: raulschone, tiagot
  7.  # 11

    Colocado por: FDQuem?


    Não conhece o Sr. Director? :D

    Esta casa ainda tem um problema engraçado, que pouca gente leiga no assunto conhece. Como está no topo de uma colina e tem quatro frentes, vai apanhar com o vento norte nas trombas. A casa vai arrefecer muito mais que o normal, e vai precisar de muita energia para ficar com uma temperatura normal. Às vezes a "vista" sai cara, mas a estupidez sai ainda mais.
    Concordam com este comentário: Veiga
  8.  # 12

    o que quero dizer é que vem para aqui falar em 98 % das casas em portugal a venda pensando que nos outros países estão muito diferentes eu so lhe dei um exemplo que nesses países mesmo que seja uma casa podre vale dinheiro e não se pode dizer que é so o aspecto!
  9.  # 13

    Colocado por: FDÉ que, além de todas as conjecturas e teorias, a coisa até é muito simples: há muitas casas à venda porque 98% delas são feias, estupidamente ilógicas, estão em sítios absurdos e não têm ponta por onde se lhes pegue.

    Absurda esta visão sobre este tema!Visão de alguém que estará noutro planeta concerteza...
    O problema não é tão simples como pretende querer demonstrar...principalmente na conjuntura económica actual!
    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/paulo-morais/bankster
  10.  # 14

    Colocado por: marco1a mim o que me choca é que já lá vão cerca de 38 anos de "abertura" ao exterior e vejo cada vez mais vejo um portugal de contrastes absurdos em que certas áreas do espectro social parece que redriguiram.
    hoje em dia quando olho para as casas mais simples daquelas antigas com as molduras mesmo em pedra, por mais simples que sejam parecem-me sempre mais "bonitas" do que para ai 80% daquilo que se anda a fazer novo por ai.
    Concordam com este comentário:DEEPblue,Tavares Miguel


    Já lá vão alguns anos estava em Óbidos e surgiu-me uma questão: porque gosto sempre dos centros históricos, que são tortinhos, simples e construídos quase ao acaso e e por outro lado a maior parte das construções modernas desagrada-me? Então lá arranjei uma teoria: no passado as construções eram feitas com os materiais da região, a formação dos construtores era local ou dos arredores e como os meios de comunicação não eram os de hoje em dia, as influencias eram locais. A juntar a isto, a arquitectura adequava-se aos problemas e funcionalidades das regiões, a tentativa e erro levava à criação de aspectos comuns para resolver problemas comuns.Tudo isto acabava por criar alguma harmonia, em que os edifícios, embora com percursos diferentes, tinham sempre algo em comum com os vizinhos, seja em materiais, seja em proporções, e na opção de cores e decorações. A arquitectura moderna, muitas vezes não se adequa à paisagem, o edifício surge ali como um alienígena, enfrentado a vizinhança com materiais e cores dissonantes. Não sou contra a arquitectura moderna, mas lá que muitas casa são apenas uma moda feia, lá isso são.
    Concordam com este comentário: marco1, CMartin, raulschone, Castela
  11.  # 15

    Colocado por: DEEPblueA juntar a isto, a arquitectura adequava-se aos problemas e funcionalidades das regiões, a tentativa e erro levava à criação de aspectos comuns para resolver problemas comuns.


    Há quem concorde consigo:

    http://www.gsd.inesc-id.pt/~pgama/ab/Relatorio_Arq_Bioclimatica.pdf

    Com as suas raízes no empirismo das regras de boa arte dos nossos
    antepassados, a arquitectura bioclimática surgiu numa altura em que a não
    existência de tecnologias que pudessem responder às necessidades de
    climatização e de iluminação obrigavam a uma construção eficiente e
    inserida no clima circundante. É ainda de notar que nessa altura os
    materiais utilizados eram os materiais locais, o que permitia uma
    diversificação e uma exploração limitada de cada tipo de material.
    Exemplos deste tipo de construção são visíveis em algumas casas no
    Alentejo, em que o facto de estas estarem todas em banda, com ruas
    estreitas, permitia um maior sombreamento e as paredes grossas pintadas
    de branco permitiam uma maior inércia térmica do edifício e uma menor
    absorção da radiação solar. Outro exemplo bastante conhecido são as casas
    existentes em países nórdicos com uma inclinação acentuada dos telhados,
    necessária para permitir que a neve não permaneça em cima deste. Ambos
    estes exemplos ilustram casos em que com medidas muito simples se
    promove o conforto tanto de Inverno como de Verão.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: DEEPblue
  12.  # 16

    O problema são os autarcas e empreiteiros que temos no país. Gente limitada, corrupta e com pouca formação. Qualquer nabo que tenha um amigo influente, que por sua vez quer é ganhar dinheiro à custa dos nabos, consegue fazer o que bem lhe apetece nesta república das bananas.
    Concordam com este comentário: raulschone
  13.  # 17

    Colocado por: simplesO problema são os autarcas e empreiteiros que temos no país. Gente limitada, corrupta e com pouca formação. Qualquer nabo que tenha um amigo influente, que por sua vez quer é ganhar dinheiro à custa dos nabos, consegue fazer o que bem lhe apetece nesta república das bananas.


    Caro Simples, o problema não é simplesmente ou tão só os autarcas e empreiteiros, passa também pelos engenheiros, arquitectos, e claro, como se disse no início, os futuros habitantes dessas casas, bem como, já agora, pelo futuros habitantes ao pé dessas casas.

    Claro que à partida, competeria aos autarcas e outras entidades públicas responsáveis, zelar por algum rigor e harmonia urbanística, mas depois, essas mesmo entidades, sofrem "pressões", seja em que modalidade, de todos os outros "actores" atrás referidos. E se eventualmente, até serão os primeiros culpados, mais que não sejam porque detêm know-how e poder deliberativo e coercivo, não se pode dizer que os restantes "actores" não tenham também, a sua quota parte de culpa.
  14.  # 18

    O FD referiu que as construções são feias na percentagem que referiu injustamente...com as dificuldades financeiras actuais as pessoas na sua maioria não fazem melhor porque não podem!E essa é uma razão com grande percentagem...não devemos ignorar esse flagelo actual que grande parte da construção parou e quem quiz continuar avançou com menos posses resultando desenrrasque de muitas construções.
  15.  # 19

    Ora, e então, até podia ter a canalização em ouro... Isso não muda o mamarracho de betão que ali está.



    Colocado por: TROLHA...
    era capaz de apostar que tem a canalização em PPR.
  16.  # 20

    ohhh, pensei que ia ser um tópico sobre a seleção.
 
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