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    • Toino
    • 26 fevereiro 2014 editado

     # 1

    UMA REFLEXÃO PARA TODOS NÓS:

    Não perca, testemunho valioso

    https://www.youtube.com/watch?v=S09zpRXm1U8

    Na cidade de Esparta, matavam os bebés que não fossem fortes/saudáveis.
    Na sociedade actual esquecemos os idosos que são um estorvo.

    A Existência está a ser moldada por razões económicas.
    Estão - e nós estamos a deixar - matar a Família…

    Momento na TV da Dinamarca…

    P.S. Na Dinamarca, País desenvolvido a assistência Hospitalar é assim?
    • eu
    • 26 fevereiro 2014

     # 2

    Colocado por: ToinoNa sociedade actual esquecemos os idosos que são um estorvo.

    Em Portugal, nunca como hoje os idosos foram tão bem tratados...
    Concordam com este comentário: J.Fernandes, Jorge Santos - Faro
  1.  # 3

    Discordo como "eu", nunca como agora os idosos foram tão abandonados! Pelo menos nas minhas bandas a norma eram eles morrerem em casa acompanhados pela familia, agora são despejados em lares.

    Toino na cidade de Esparta matavam os bebés que não fossem fortes/saudáveis, agora matam-se porque apanhou-se uma buba e na esfrega esfrega "esqueceram-se" da camisa...

    Já mataram 100000 crianças desde que se legalizou o aborto em Portugal, 100000!
    Concordam com este comentário: carlosj39, jpvng, rafaelisidoro, AXN, ferninela, JPN761, maria rodrigues
  2.  # 4

    Colocado por: euEm Portugal, nunca como hoje os idosos foram tão bem tratados...

    É verdade. Nunca como hoje a rede de lares públicos, privados ou subsidiados foi tão vasta, os cuidados de saúde nunca foram tão bons como agora (os números da esperança média de vida à nascença não deixam mentir) e as pensões de velhice, apesar de tudo e pelo menos as mais baixas, foram as menos afectadas pelos cortes que têm sido feitos nos últimos anos.
    Concordam com este comentário: eu, A. Madeira
    • alin
    • 26 fevereiro 2014

     # 5

    Colocado por: J.FernandesÉ verdade. Nunca como hoje a rede de lares públicos, privados ou subsidiados foi tão vasta, os cuidados de saúde nunca foram tão bons como agora (os números da esperança média de vida à nascença não deixam mentir) e as pensões de velhice, apesar de tudo e pelo menos as mais baixas, foram as menos afectadas pelos cortes que têm sido feitos nos últimos anos.


    Não conhece a realidade do interior do país! Existe milhares de idosos a viverem sózinhos em aldeias desertas...! Os filhos tiverem que partir em busca de uma vida melhor...
    Desses ninguém se lembra... e depois é só encerrar os serviços públicos. Mais abandonados vão ficar!
    Alguns nem pensão têm. É como se não existissem. Nem imaginam a quantidade de idosos que existem a viver em condições precárias porque não tem quem os ajude...
    Lares de idosos são para quem tem dinheiro, não são para quem precisa!
    As pessoas esquecem-se que o país não é só Lisboa e Porto... aí sim abundam os lares e cuidados de saúde!
  3.  # 6

    alin
    (...) As pessoas esquecem-se que o país não é só Lisboa e Porto... aí sim abundam os lares e cuidados de saúde!

    E não se pense que, por isso, os mais velhos são bem tratados! Alguém tem a memória curta. Já caiu no esquecimento um ror de idosos que foram encontrados mortos, nas suas residências, depois de anos de desaparecidos! E porquê? Porque foram negligenciados, abandonados à sua sorte, esquecidos pelas próprias famílias e ignorados pela sociedade civil! Por dever moral, contactei algum tempo com lares de idosos e digo que é confrangedor o que lá se passa. Nem pelo facto de serem instituições ligadas às Misericórdias ou á igreja católica, usavam (usam) as melhores práticas. São depósitos de velhos, esquecidos pelas próprias famílias. É só aparecer na hora da visita e fica-se inquietado com tanta falta de carinho; há uma indiferença cruel, os funcionários, regra geral (felizmente há sempre uma ou outra excepção), estão ali por dever de ofício, desejosos que chegue a sua hora de saída. Os idosos estão todos juntos: os mentalmente sãos, com os patologicamente afectados por doenças do foro psicológico, entre gritos desequilibrados, estridentes. As televisões ligadas, sempre no mesmo canal, com o volume subido para os duros de ouvido, mas ignoradas por aquelas almas. Com uma indiferença doentia, poucos (pouquíssimos) entabulam conversa.
    Dizer-se que os »nossos velhotes« de hoje têm bons lares e cuidados de saúde melhorados, é »tapar o sol com a peneira«. Alguns (poucos) pensionistas são a excepção à regra. Contam para as »estatísticas« (convém...!), todavia são a minoria.
    Concordam com este comentário: becas, branco.valter, Erdnaxela, Toino
    Estas pessoas agradeceram este comentário: rafaelisidoro
  4.  # 7

    Eu não disse que na assistência a idosos está tudo bem, apenas disse que em tempo nenhum se tratou melhor dos idosos do que hoje, e mantenho a afirmação.

    Só por desonestidade intelectual se pode dizer que esta assistência era melhor antes do 25 de Abril, ou há vinte anos atrás.
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 27 fevereiro 2014 editado

     # 8

    Claro que atualmente continuam a existir muitos problemas... mas parece que as pessoas têm memória curta: não se lembram como eram as coisas há 30 anos atrás? Até parece que a imigração ou o abandono dos velhos é um problema novo...

    Antigamente, muitos velhotes, além de abandonados, não tinham cuidados de saúde, não tinham apoios e muitos passavam fome e dependiam das ajudas dos vizinhos!!!

    Se usarmos como critério, não os casos específicos que conhecemos (que não representam a realidade), mas os dados estatísticos globais, facilmente se conclui que as coisas melhoraram imenso nas últimas décadas...

    Querem falar de casos específicos? Então e os milhares e milhares de pensionistas com menos de 70 anos que recebem pensões de milhares de euros e que ainda têm saúde? (é a outra face da moeda)
  5.  # 9

    Logo à partida, em nenhum momento da história, houve uma população tão envelhecida como agora. Antigamente não se tratava dos velhos, a esmagadora maioria morria antes sequer de ser preciso tratar deles. A esperança média de vida era muito mais baixa.
    Concordam com este comentário: A. Madeira, treker666
  6.  # 10

    J.Fernandes
    Só por desonestidade intelectual se pode dizer que esta assistência era melhor antes do 25 de Abril, ou há vinte anos atrás.

    Eu também não disse que a assistência a idosos era melhor antes do 25 de Abril, ou há vinte anos atrás. "A desonestidade intelectual" não passa de um chavão ( é mais conversa de profissionais da política). Só comento realidades que minimamente conheço e, quando não tenho certezas, tenho a hombridade de assumir a minha ignorância: aponho »sem certezas«. Aqui, não é o caso: falo do que conheço, e o que observei durante meses, nas minhas visitas semanais, dava »pano para mangas«. A nossa amiga idosa teve de ser hospitalizada, de urgência (morreu ao fim de quinze dias) completamente desidratada e com falência de órgãos, porque fora muito negligenciada.
    E não me venham dizer que deveria denunciar os "maus tratos" psicológicos e outros, porque seria »David contra Golias«. Sem provas concretas tudo é mais difícil (e perigoso) de provar. Os primeiros retaliados serão os idosos e as famílias (ou amigos). E era (é) uma instituição de »luxo«, onde os idosos com poder económico, pagavam entre 1300,00 a 1800,00€ por mês, para terem direito a um quarto privado. Se a realidade não fosse tão crua, esta instituição até parece uma »estância de férias«. E ostenta um nome »brilhante« do antigo regime, ligado à igreja católica. O que seria se assim não fosse!
  7.  # 11

    Colocado por: alin
    Não conhece a realidade do interior do país! Existe milhares de idosos a viverem sózinhos em aldeias desertas...! Os filhos tiverem que partir em busca de uma vida melhor...
    Desses ninguém se lembra... e depois é só encerrar os serviços públicos. Mais abandonados vão ficar!
    Alguns nem pensão têm. É como se não existissem. Nem imaginam a quantidade de idosos que existem a viver em condições precárias porque não tem quem os ajude...
    Lares de idosos são para quem tem dinheiro, não são para quem precisa!
    As pessoas esquecem-se que o país não é só Lisboa e Porto... aí sim abundam os lares e cuidados de saúde!
    É verdade que percorrendo o país vamos encontrar muita gente idosa a viver isolados e sós. Mas, alguns por teimosia, outros porque se sentem bem no seu "cantinho" e mais alguns por não terem familiares, nem por perto nem por longe. Felizmente, no interior, existe uma grande oferta de lares residenciais com o apoio da Segurança Social.Estes lares não se destinam a ricos. São IPSS quem os gerem, logo não têm fins lucrativos. A mensalidade é estabelecida conforme a reforma/rendimentos. No meu concelho de nascença muitas aldeias têm lar; uns geridos pela Santa Casa local, outros pelas Associações criadas para o efeito. Em aldeias em que ainda não existe lar existe centro de dia, com entrega de refeições em casa para quem não pode ou não quer deslocar-se e com tratamento e limpeza da casa e higiene pessoal. Muitos destes lares(IPSS) foram erguidos com subsídios do Estado, mas a grande "fatia" foi conseguida através de peditórios pelo povos das localidades. E, continuam a ajudar, quer financeiramente, quer em géneros alimentares; batatas, azeite, hortaliças, ovos, produtos de mercearia e lenha para a lareira. Sim, lenha, aqui o Inverno é mesmo frio e a electricidade é cara...
    Pensão todos têm, mais alta ou menos alta têm, o Estado garante a pensão mínima para quem não descontou. Os lares que abundam em Lisboa e outras grandes cidade, esses sim, são na maioria para gente de altos rendimentos, mas nas aldeias isso não acontece. Poucos são os lares privados.
    Dito isto, há 40 anos atrás, vivia-se muito pior, os lares não existiam, as reformas uma miséria, os rurais tinham a reforma da Casa do Povo que, dava para comprar quase nada.
    Nesse tempo sim, miséria, fome, analfabetismo e.... porrada se refilares.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  8.  # 12

    esta instituição até parece uma »estância de férias«. E ostenta um nome »brilhante« do antigo regime, ligado à igreja católica. O que seria se assim não fosse!

    Ah, esqueci-me de informar que é uma IPSS e recebe muito dinheiro dos nossos impostos!
  9.  # 13

    A. Madeira
    (...) há 40 anos atrás, vivia-se muito pior, os lares não existiam, as reformas uma miséria, os rurais tinham a reforma da Casa do Povo que, dava para comprar quase nada. Nesse tempo sim, miséria, fome, analfabetismo e.... porrada se refilares.

    Há 40 anos atrás, não havia luz eléctrica, água canalizada e esgotos, na maioria do nosso mundo rural. Há 40 anos atrás, um pouco mais, a maioria dos portugueses não tinha acesso à saúde e a escolaridade era mínima; foram obrigados a imigrar por falta de trabalho e em busca de melhores condições de vida. Tempos duros, difíceis para os imigrantes da »Mala de Cartão« e da »Gaiola Dourada!« O que mudou de então para cá? Que diferenças existem numa realidade de há 40 anos atrás e o que de facto se vive
    nos nossos dias? Será que os ciclos se repetem... de mal a pior?

    Um texto da autoria da Professora Isabel do Carmo, para reflexão! Muitos de nós conhece bem de mais o que se descreve neste texto. Estritamente verdade!



    O primeiro-ministro anunciou que íamos empobrecer, com aquele desígnio de falar "verdade", que consiste na banalização do mal, para que nos resignemos mais suavemente. Ao lado, uma espécie de contabilista a nível nacional diz-nos, como é hábito nos contabilistas, que as contas são difíceis de perceber, mas que os números são crus. Os agiotas batem à porta e eles afinal até são amigos dos agiotas. Que não tivéssemos caído na asneira de empenhar os brincos, os anéis e as pulseiras para comprar a máquina de lavar alemã. E agora as jóias não valem nada. Mas o vendedor prometeu-nos que... Não interessa.
    Vamos empobrecer. Já vivi num país assim. Um país onde os "remediados" só compravam fruta para as crianças e os pomares estavam rodeados de muros encimados por vidros de garrafa partidos, onde as crianças mais pobres se espetavam, se tentassem ir às árvores. Um país onde se ia ao talho comprar um bife que se pedia "mais tenrinho" para os mais pequenos, onde convinha que o peixe não cheirasse "a fénico". Não, não era a "alimentação mediterrânica", nos meios industriais e no interior isolado, era a sobrevivência.
    Na terra onde nasci, os operários corticeiros, quando adoeciam ou deixavam de trabalhar vinham para a rua pedir esmola (como é que vão fazer agora os desempregados de "longa" duração, ou seja, ao fim de um ano e meio?). Nessa mesma terra deambulavam também pela rua os operários e operárias que o sempre branqueado Alfredo da Silva e seus descendentes punham na rua nos "balões" ("Olha, hoje houve um ' balão' na Cuf, coitados!"). Nesse país, os pobres espreitavam pelos portões da quinta dos Patiño e de outros, para ver "como é que elas iam vestidas".
    Nesse país morriam muitos recém-nascidos e muitas mães durante o parto e após o parto. Mas havia a "obra das Mães" e fazia-se anualmente "o berço" nos liceus femininos onde se colocavam camisinhas, casaquinhos e demais enxoval, com laçarotes, tules e rendas e o mais premiado e os outros eram entregues a famílias pobres bem- comportadas (o que incluía, é óbvio, casamento pela Igreja).
    Na terra onde nasci e vivi, o hospital estava entregue à Misericórdia. Nesse, como em todos os das Misericórdias, o provedor decidia em absoluto os desígnios do hospital. Era um senhor rural e arcaico, vestido de samarra, evidentemente não médico, que escolhia no catálogo os aparelhos de fisioterapia, contratava as religiosas e os médicos, atendia os pedidos dos administrativos ("Ó senhor provedor, preciso de comprar sapatos para o meu filho"). As pessoas iam à "Caixa", que dependia do regime de trabalho (ainda hoje quase 40 anos depois muitos pensam que é assim), iam aos hospitais e pagavam de acordo com o escalão. E tudo dependia da Assistência. O nome diz tudo. Andavam desdentadas, os abcessos dentários transformavam-se em grandes massas destinadas a operação e a serem focos de septicemia, as listas de cirurgia eram arbitrárias. As enfermarias dos hospitais estavam cheias de doentes com cirroses provocadas por muito vinho e pouca proteína. E generalizadamente o vinho era barato e uma "boa zurrapa".
    E todos por todo o lado pediam "um jeitinho", "um empenhozinho", "um padrinho", "depois dou-lhe qualquer coisinha", "olhe que no Natal não me esqueço de si" e procuravam "conhecer lá alguém".
    Na província, alguns, poucos, tinham acesso às primeiras letras (e últimas) através de regentes escolares, que elas próprias só tinham a quarta classe. Também na província não havia livrarias (abençoadas bibliotecas itinerantes da Gulbenkian), nem teatro, nem cinema.
    Aos meninos e meninas dos poucos liceus (aquilo é que eram elites!) era recomendado não se darem com os das escolas técnicas. E a uma rapariga do liceu caía muito mal namorar alguém dessa outra casta. Para tratar uma mulher havia um léxico hierárquico: você, ó; tiazinha; senhora (Maria); dona; senhora dona e... supremo desígnio - Madame.
    Os funcionários públicos eram tratados depreciativamente por "mangas-de-alpaca" porque usavam duas meias mangas com elásticos no punho e no cotovelo a proteger as mangas do casaco.
    Eu vivi nesse país e não gostei. E com tudo isto, só falei de pobreza, não falei de ditadura. É que uma casa bem com a outra. A pobreza generalizada e prolongada necessita de ditadura. Seja em África, seja na América Latina dos anos 60 e 70 do século XX, seja na China, seja na Birmânia, seja em Portugal
  10.  # 14

    Só para dizer que não nos esqueçamos que a estrutura social de há 40 anos era completamente diferente da de hoje. No que aos idosos diz respeito, não sei se seria pior, vejamos alguns exemplos:

    - Uma grande parte da população vivia em meios rurais, o que por si só implica uma muito maior proximidade entre as pessoas, ou dito de outra forma, as relações sociais nos aglomerados rurais são bastante diferentes dos urbanos;

    - Era usual (muito mais que agora) numa mesma casa (con)viverem várias gerações (pais, filhos e netos);

    - Era muito mais usual haver - mesmo nas cidades - mulheres que só trabalhavam em casa (domésticas) o que, não obstante as questões de emacipação da Mulher, assegurava um muito maior acompanhamento dos idosos que aí viviam;

    - A existência de equipamentos destinados aos idosos (sejam estes públicos ou privados) não implica que estes a eles tenham acesso (ou possibilidades de acesso)
    Concordam com este comentário: becas, Jorge Santos - Faro, maria rodrigues
    • pgmat
    • 28 fevereiro 2014

     # 15

    Portugal atravessa uma fase complicada, quer a nível financeiro, quer a nível social.

    A nível financeiro é fácil de perceber o que se passa: gastávamos e gastámos mais do que podemos. Isto é ponto assente. No entanto, com tantos cortes, tantas medidas a despesa continua a aumentar.

    O que se passa então? Como podemos continuar a ser governados maioritariamente por advogados? Por gente que não percebe de economia, de gestão e que mesmo quando tem cursos são da farinha Amparo? Gente que quando se ouvem opiniões fundamentadas de gente com conhecimentos provados e demonstrados vêm a praça pública dizer que os especialistas não percebem nada do assunto e de política internacional?

    Temos de pagar as dívidas aos nossos credores... Isso sem dúvida. Podemos ser considerados "malandros", "gastadores", "aproveitadores", "subsidio-dependentes", mas livrem-se de ficarmos a dever dinheiros aos nossos irmãos europeus, tão empenhados em nos ajudar que "só" nos cobram juros de 7% para a nossa dívida... Como eles baseiam grande parte da sua economia no dinheiro emprestado a outros países claro que não podemos parar de pagar...

    E estes cortes refletem-se a nível social...

    Nunca tivemos tão boas condições para cuidar dos idosos? Não.

    Nunca tivemos acesso a tão bons cuidados médicos? Não.

    O principal problema é que temos as condições, mas não temos condições para aceder a elas. Eu dou-vos um exemplo: Moro numa megafreguesia agrupada pela junção de 4 freguesias. Temos cerca de 15000 habitantes. Situa-se a 15 km de um grande centro urbano. Temos 2 associações para cuidar de idosos... Conseguem cuidar de cerca de 200 idosos por dia nas instalações e tratam de cerca de outros 500 fora das instituições. Nenhuma delas é lar... São centros de dia. Estão a abarrotar e não conseguem tratar de mais ninguém... Que outros apoios têm os outros idosos? Ou a família ou nenhum... Para as instituições há filas de espera. Para os lares que se situam longe de onde estamos há mega filas de espera... Condições? Há... Aceder a elas? Em sonhos... A maior parte dos idosos recebe a pensão mínima. Cerca de 7 euros por dia... Para que dá isso? Para sobreviver e mal...

    Cuidados médicos... Só quem não vê o que se passa nos hospitais e com as farmacêuticas pode dizer que estamos bem...

    Doentes urgentes sem lugar em urgências e que morrem? É tudo normal
    Medicamentos comprovados que tratam doenças e que por serem demasiado caros não são receitados? É tudo normal
    Corte de tratamentos e de diagnósticos para casos possívelmente urgentes? É tudo normal

    É tudo normal, porque como é ciência provada, os mortos não recebem pensões, não reclamam do estado do pais, mas entram nos cadernos eleitorais para as contas da abstenção...

    Estamos a assistir a uma quebra na sociedade... Quer a nível financeiro, quer a nível social... Estas quebras propiciam o aparecimento de ditaduras. O problema? É que já vemos muita gente a pensar que uma ditadura se calhar era o melhor...
    Concordam com este comentário: rafaelisidoro, maria rodrigues
    • eu
    • 28 fevereiro 2014

     # 16

    Colocado por: pgmattão empenhados em nos ajudar que "só" nos cobram juros de 7% para a nossa dívida

    Isto é uma grande mentira.
    • pgmat
    • 28 fevereiro 2014

     # 17

    Colocado por: eu
    Isto é uma grande mentira.


    Não diga isso... Quando se pediu a assistência a quanto estavam os juros da dívida pública? E quem comprou a dívida pública para nos "ajudar"? Será que são os mesmos que agora querem que à força toda querem que paguemos tudo nas condições impostas por eles?
  11.  # 18

    Colocado por: pgmatNão diga isso... Quando se pediu a assistência a quanto estavam os juros da dívida pública? E quem comprou a dívida pública para nos "ajudar"? Será que são os mesmos que agora querem que à força toda querem que paguemos tudo nas condições impostas por eles?

    O juro médio que pagamos à troika pelo empréstimo é de cerca de 3,5% e julgo que é o mais baixo que o estado português alguma vez pagou. A troika não foi comprar dívida pública ao mercado, foi uma negociação directa com o estado português.
    Concordam com este comentário: eu, Jorge Santos - Faro
    • eu
    • 28 fevereiro 2014

     # 19

    A Troika ajudou-nos com juros muito mais baixos do que obteríamos no mercado, quando nós já estávamos desesperados...

    E depois ainda são insultados e considerados culpados pela crise... vamos lá perceber este povão...
    Concordam com este comentário: Jorge Santos - Faro
  12.  # 20

    E depois ainda são insultados e considerados culpados pela crise... vamos lá perceber este povão...


    Eu acho fácil de perceber: quando vejo tantos criticar a "austeridade", enquanto se espantam e indignam por "a dívida continua a crescer", nada me soa estranho.
    Concordam com este comentário: eu, Jorge Santos - Faro, danobrega
 
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