Colocado por: euAdmiro-me como é que no Séc XXI, ainda há pessoas que defendem a lei da selva, a lei do mais forte...
Colocado por: J.FernandesIsso da predominância do poder do patronato sobre os trabalhadores numa relação laboral é um preconceito classista que teve os seus fundamentos há muitas décadas atrás.
Colocado por: J.Fernandes
Se acha a liberdade contratual a lei da selva, você é que é objecto do meu espanto. Também deve então achar que não se deveria poder livremente negociar a compra de um apartamento a uma empresa, sem que o estado defendesse o comprador.
Colocado por: danobregaVives um bocado alheado da realidade J.Fernandes... Situações de (tentativa de) abuso de poder pela entidade patronal é aos pontapés. E numa situação com excesso de oferta de mão de obra ainda mais assim o é.
Colocado por: mogPor acaso isso já acontece, não propriamente ao nível dos montantes mas das características do bem transaccionado.
Colocado por: J.Fernandes
Os montantes acordados são os que são livremente negociados pelas partes, assim como as condições de denúncia do contrato, sem que a legislação favoreça o comprador, parece-me.
Colocado por: mogE parece-lhe muito bem. Contudo, concederá que só é possível acordar livremente quando o poder entre as partes é equilibrado (ou mais ou menos). Quando uma parte tem uma posição negocial muito mais forte, a outra parte não aceita em liberdade.
Colocado por: mogQuando uma parte tem uma posição negocial muito mais forte, a outra parte não aceita em liberdade.
Colocado por: mogQuando não há concorrência, quem compra não goza de liberdade plena.
No caso das relações laborais, a filosofia da "coisa" não é muito diferente.
Colocado por: J.FernandesVocês é que vivem alheados da realidade, porque pensam que criar aumentos de salário e segurança no trabalho por decreto, não tem um custo: desemprego.
Colocado por: J.FernandesNão há concorrência no mercado laboral?! Com centenas de milhares de empresas e centenas de milhares de pessoas a procurar emprego, não há outra coisa que não concorrência.
Colocado por: danobrega
O J.Fernandes pensa que neste momento há tanta oferta de mão de obra quanto há procura?
Eu até este fim de semana fui apanhar uvas de um amigo,em troca de uns litros de vinho no próximo ano. Se tivessem que pagar para as apanhar não aparecia ninguém.
Colocado por: danobregaDe um ponto de vista geral é óbvio que quem compra trabalho tem muito mais poder que quem vende.
Colocado por: danobregaO J.Fernandes pensa que neste momento há tanta oferta de mão de obra quanto há procura?
Colocado por: J.Fernandes
Dizer isso do mercado de trabalho é uma posição ideológica, apenas.
Não há concorrência no mercado laboral?! Com centenas de milhares de empresas e centenas de milhares de pessoas a procurar emprego, não há outra coisa que não concorrência.
Colocado por: Picareta
Bem visto...mas senda assim ninguém pode pedir dinheiro ao banco para comprar casa!!!
Depende de a procura é de emprego ou de trabalho.
Colocado por: J.Fernandes
Não é nada óbvio. Depende da razão entre a oferta e a procura de cada momento. Numa altura de escassez de mão-de-obra, os trabalhadores terão uma posição negocial mais forte do que os empregadores - são as contingências de mercado, que a legislação e regulamentação só agrava, como se pode constatar.