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  1. Colocado por: JOCOR
    Isso é que não. No Banco de Portugal e em poucos outros serviços.
    No Banco de Portugal, os administradores só precisavam de um mandato para terem reforma ENORME.


    Mesmo assim, as regras de aposentação da FP eram mais generosas que os privados. E mesmo nos privados, as várias alterações que foram sendo feitas deixaram regras de dupla e tripla garantia, que permitiam escolher as regras de cálculo mais benéficas, pelo que os 80% de taxa de substituição se mantiveram na prática até há relativamente pouco tempo.
    • Carvai
    • 29 junho 2015 editado
    Colocado por: eu
    Nada disso. Os eleitores têm a memória curta.

    Porque se tivessem memória, lembrar-se-iam de quem é que, em 2011, levou o País quase ao estado em que está a Grécia hoje...

    Não têm memória curta, mas têm memoria seletiva. Em 2011 houve apenas umas ameaças de bancarrota, mas tirando os economistas do Governo e dos Bancos ninguém sentiu que o seu dinheirinho estivesse ameaçado. Agora como acabei de ver numa TV os velhinhos gregos em filas á porta dos bancos esperando que lhes paguem as reformas é que não se esquecem tão depressa (e também alguém os irá lembrar oportunamente).
  2. Colocado por: luisvvMesmo assim, as regras de aposentação da FP eram mais generosas que os privados.

    Para os privados "honestos", quer dizer, que jogavam limpo sem esquemas, seriam. Para os privados que ganhavam 3 xis e descontavam como se ganhassem apenas xis ou menos não o eram.
  3. Colocado por: maria rodriguesDesculpe contrariá-lo mas, por mim, o Estado não é uma pessoa de Bem!


    O ESTADO, por definição, é uma pessoa de Bem. A sua bondade, já que mais não fosse, comparada com a do PRIVADO, nem sequer merece comparação.

    Queríamos melhor? Sim. Mas somos todos humanos, não é?
  4. Colocado por: JOCOR
    Para os privados "honestos", quer dizer, que jogavam limpo sem esquemas, seriam. Para os privados que ganhavam 3 xis e descontavam como se ganhassem apenas xis ou menos não o eram.

    Pois, mas esses lixaram-se. Agora anda a chamar ladrões aos políticos porque têm uma reforma mínima. Tenho meia dúzia de amigos nessa situação - eram pequenos empresários, descontavam o minino e agora choram que só têm 300 euros por mês. Não tenho pena nenhuma...
    Concordam com este comentário: treker666
  5. http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4650560

    Privatizações da EDP e REN não acautelaram "interesses estratégicos do Estado"



    à moda Luisvv e companhia

  6. Para os privados "honestos", quer dizer, que jogavam limpo sem esquemas, seriam. Para os privados que ganhavam 3 xis e descontavam como se ganhassem apenas xis ou menos não o eram.


    Está a falar de coisas diferentes: o valor de incidência de descontos é uma coisa, a fórmula de cálculo de pensão é outra - e no caso da Função Pública era vantajosa.
  7. Colocado por: luisvve no caso da Função Pública era vantajosa.


    Se os descontos dos Privados fossem apenas feitos sobre os salários REAIS, talvez a sua fórmula de cálculo das pensões fosse menos vantajosa que a da Função Pública. Mas sabemos que em alguns/muitos casos, nos últimos anos da carreira os ordenados eram ficticiamente aumentados para assim poderem fazer maiores descontos e beneficiar assim as Pensões. Isso na Função Pública não era possível acontecer.
    Eram também os impostos da Função Pública que eram SEMPRE pagos com base no salário,contrariamente àquilo que acontecia (e por vezes acontece) com os Privados e eram depois no fim da carreira aqueles casos em que alguns Privados conseguiam manobrar no sentido de ficarem com melhores Pensões.
  8. Isso de aldrabar o Estado era (e è) uma arte praticada tanto por privados como por FP sem exceções de cargos, funções, áreas de trabalho, etc.
    Felizmente que as coisas melhoraram um bocado sobretudo quando várias crises começaram a destapar buracos...
    Concordam com este comentário: two-rok

  9. Se os descontos dos Privados fossem apenas feitos sobre os salários REAIS, talvez a sua fórmula de cálculo das pensões fosse menos vantajosa que a da Função Pública.


    Não é talvez, nem depende de outras considerações: para um mesmo valor de remuneração e período contributivo igual, reforma diferente. O resto é a árvore pela floresta.


    Mas sabemos que em alguns/muitos casos, nos últimos anos da carreira os ordenados eram ficticiamente aumentados para assim poderem fazer maiores descontos e beneficiar assim as Pensões. Isso na Função Pública não era possível acontecer.


    Claro que no, na Função Pública iam progredindo na carreira e eram chutados para cima nos últimos anos...


    Eram também os impostos da Função Pública que eram SEMPRE pagos com base no salário,contrariamente àquilo que acontecia (e por vezes acontece) com os Privados e eram depois no fim da carreira aqueles casos em que alguns Privados conseguiam manobrar no sentido de ficarem com melhores Pensões.

    E no entanto, para terem melhores pensões, teriam que ter mais descontos no período de referência.
    Concordam com este comentário: two-rok
  10. querem ver que a **** sou eu ainda ahahahhah ...

    se por um lado eu só vejo bons reformados da função publica por outro só vejo miseria nos reformados da privada , querem ver que não estamos no mesmo país !!!!!

    e quantos reformados de 55 anos que nunca fizeram nada na vida e que vão viver até aos 90 a mamar uma reforma jeitosa !!!!!

    acabem já com estas reformas todas !!!!!
    eu é que havera de ser governo , cheques de sobrevivencia e viva a um novo sistema social democratico ...

    querem ver que os homens do governo não querem passar para a privado só porque é melhor ???? querem ver ?????
  11. Colocado por: jpvngOh meu caro quem é que disse que descontavam??


    I rest my case...

    Colocado por: jpvngse calhar ainda vão dizer que antes queriam ir para o tasco beber cerveja não?
    Não sou eu que, aqui ando a comparar gerações.
    pelo contrario enoja-me, para usar uma expressão que alguém usou atrás, quem se serve disso como arma politica. Faz-lhe lembrar alguém? e olhe que parece que têm muitos seguidores por aqui.


    Enoje-se à vontade. Os números não mentem, e quem os quiser ignorar pode fazê-lo, só que um dia eles batem à porta, assim como, por exemplo, naquele país das grandes tragédias...
  12. Colocado por: CarvaiSó que os Estados tambem podem falir, caso da Grécia neste momento. Bem podem imprimir outro dinheiro mas com uma desvalorização de 30% ou mais.
    Aliás o que se passar na Grécia vai decidir as nossas eleições. Os reformados e os FP que perderam 5 ou 10% do que ganhavam não vão querer perder o resto. O medo é um enorme catalisador de votos...


    E mais, muito provavelmente, por causa desse medo, vai diminuir a abstenção.
    Concordam com este comentário: Carvai
    • ram
    • 5 julho 2015
    Colocado por: CarvaiEm 2011 houve apenas umas ameaças de bancarrota


    Olha que a coisa foi muito mais grave que isso.

    Agora, com o conforto que se tem quando se conseguiu evitar um desastre e ganhar uma história para contar, as coisas parecem inocentes e simples e muito seguras.

    Aquilo que em 2011 nos separou da Grécia de 2015 foi precisamente o facto de que o governo PS chegou a acordo com a troika e assim garantiu o empréstimo dos cerca de 70 mil milhões de euros.

    O governo do Syriza fez tudo para não apresentar nada e recusar qualquer acordo que lhe foi apresentado. A consequência é essa história dos velhinhos.

    Há causas e consequências. Lá porque os governos de Portugal agiram correctamente não quer dizer que os nossos problemas também não poderiam ter provocado consequências.
    • 20
    • 5 julho 2015
    O PS foi obrigado a pedir ajuda porque não tinha dinheiro para salarios! Mas queria um aeroporto e um tgv e provavelmente mais algumas auto estradas
    Concordam com este comentário: two-rok
  13. É lá! Afinal a senhora também sabe acarretar ordens!

    http://www.cmjornal.xl.pt/mundo/detalhe/merkel_expulsa_do_parlamento.html
  14. Verdade seja dita, melhor que muito deputado que passa e muito o tempo de debate no Parlamento.
    Concordam com este comentário: treker666
  15. Para os que usam frequentemente a cassete " isto só em Portugal"

    http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-e-o-18-pais-mais-conceituado-do-mundo_223887.html
  16. Beneficiários da ADSE estão a descontar mais do que deviam

    Raquel Martins

    17/07/2015 - 07:26

    Auditoria do Tribunal de Contas conclui que em 2015 bastaria um desconto de 2,1%, em vez dos 3,5% exigidos, e que aumento “excessivo” beneficia as contas do Estado.

    O Tribunal de Contas (TdC) considera que o aumento dos descontos para a ADSE foi “excessivo”, não tem suporte em estudos e que, em 2015, bastaria uma contribuição de 2,1% para que os custos com os cuidados de saúde prestados fossem integralmente financiados pelos beneficiários. E mesmo que houvesse necessidade de garantir um excedente de segurança, os trabalhadores da função pública e aposentados do Estado teriam apenas de descontar 2,25% dos seus salários ou pensões, uma percentagem bastante inferior aos 3,5% exigidos actualmente.

    Contas feitas, um funcionário público com um salário mensal de 1000 euros desconta agora 35 euros todos os meses para poder beneficiar da ADSE, ou seja, mais 12,5 euros do que seria necessário.

    Como sugestão para o futuro, o TdC recomenda que a taxa de desconto seja indexada ao nível de despesas previstas, com uma margem de 10% . Além disso, propõe a introdução de limiares mínimos e máximos de contribuição e uma variação em função da idade em que o beneficiário entra para o sistema.

    Os alertas e as recomendações foram feitos pelo TdC na sequência de uma auditoria ao sistema de Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado (ADSE), divulgada nesta sexta-feira e que arrasa os sucessivos aumentos do esforço dos beneficiários por “não terem sido fundamentados em necessidades do sistema”.

    A prova de que a subida da taxa de desconto para 3,5% foi excessiva é o excedente de 138,9 milhões da ADSE, verificado em 2014, e de 89,4 milhões de euros, previsto para 2015.

    O problema, nota o TdC, é que este excedente está a ser usado em proveito do Estado, servindo “apenas objectivos de consolidação orçamental do Estado”. É que a entidade que gere a ADSE “tem uma propriedade muito limitada sobre os excedentes gerados (…) visto não os poder utilizar livremente, seja no financiamento da despesa de saúde ou na obtenção de uma remuneração pela subscrição de aplicações financeiras ou, eventualmente, pela aplicação noutros investimentos”. “Pelo contrário”, refere-se no relatório, “é o Estado quem tem beneficiado da utilização desses excedentes, provenientes dos quotizados da ADSE, a uma taxa de 0%, isto é, sem qualquer remuneração paga à ADSE”.

    O TdC conclui ainda que não houve “qualquer fundamentação sobre a proporcionalidade [dos descontos] face aos objectivos de autofinanciamento e de sustentabilidade do sistema no médio e longo prazo”.

    Outra prova de que o aumento foi desproporcional é o aumento do número de renúncias. Entre 2011 e 2014, mais de 4000 pessoas saíram de forma voluntária da ADSE. A maioria, 75%, renunciaram no último ano, coincidindo com o maior aumento das contribuições para o subsistema.

    Para o TdC isto é um sinal de alerta quanto à sustentabilidade do sistema, tanto mais que as saídas ocorreram sobretudo nos rendimentos mais elevados. “A desproporção que se verifica, nos últimos escalões, entre o desconto e os benefícios, pode fomentar a saída de quotizados do sistema”, insistem os auditores, que criticam a ausência de um plano dos gestores para resolver este problema.

    Até 2013, a ADSE era financiada pelos beneficiários e pelas entidades empregadoras, mas a partir de meados desse ano, a contribuição dos trabalhadores e aposentados foi aumentando (de 1,5% para 3,5%) e a do Estado diminuindo. Desde Janeiro de 2015, o subsistema é alimentado apenas pelos beneficiários (embora haja isenções).

    É por isso mesmo que o TdC recomenda que a ADSE deixe de assumir encargos que cabem ao Orçamento do Estado (ver caixa) e ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). E dá como exemplos de despesas “que têm de ser financiadas por receitas gerais dos impostos”: a comparticipação do Estado no preço dos medicamentos, a assistência médica no estrangeiro quando ela não resulta da livre vontade da pessoa, os cuidados respiratórios domiciliários prescritos pelo SNS, o transporte de doentes de e para entidade do SNS e os meios complementares de diagnóstico e terapêutica prescritos pelo SNS, assim como a verificação domiciliária na doença e a realização de juntas médicas a pedido das entidades empregadoras, “uma actividade alheia ao esquema de benefícios da ADSE”.

    Os auditores estimam que estes encargos têm um valor de cerca de 40 milhões de euros e recomendam que a ADSE suspenda o financiamento dos cuidados da responsabilidade do SNS ou outros que não possam ser suportados pelo desconto, “caso não se disponha de receita com origem em fundos públicos”. No caso do controlo de faltas propõe que a ADSE cobre às entidades empregadoras pela prestação do serviço.

    Ao nível da gestão, o TdC recomenda que seja aprovado um novo estatuto jurídico-financeiro, que permita que os beneficiários participem na sua gestão, que deve ser “exclusivamente técnica”, deixando de se usar a taxa de desconto “como instrumento de política económica”.

    http://www.publico.pt/economia/noticia/tribunal-de-contas-diz-que-beneficiarios-da-adse-estao-descontar-mais-do-que-deviam-1702313
 
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