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    • eu
    • 27 outubro 2015 editado
    Colocado por: simplesNa Alemanha, que soube desenvolver uma economia forte e equilibrada, muito à custa das exportações mas também à custa de uma mercado interno forte, um ataque destes à classe média não seria tolerado desta forma

    A Alemanha é mesmo um bom exemplo do papel que as grandes empresas têm na criação de riqueza.
    Concordam com este comentário: two-rok
  1. Colocado por: eu
    A Alemanha é mesmo um bom exemplo de um País sem grandes empresas.


    E também se esquecem de que a austeridade na Alemanha foi preventiva.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2. Colocado por: tostex

    E também se esquecem de que a austeridade na Alemanha foi preventiva.


    esquecem? muitos nem sonham/acreditam que houve austeridade na alemanha! isso sao historias de embalar....
    Concordam com este comentário: eu, two-rok
  3. Colocado por: Picareta"Na sua caminhada para primeiro-ministro, António Costa começou por pedir uma maioria absoluta. Como a maioria absoluta estava difícil, chegava maioria relativa. Como a maioria relativa estava difícil, chegava ao PS ter mais deputados do que o PSD. Como o PS não teve mais deputados do que o PSD, chegava um acordo de legislatura com o Bloco e com o PCP. Como o Bloco e o PCP não falam um com o outro, chega um acordo de legislatura com o Bloco e um outro com o PCP. Como o PCP não quer acordos de legislatura, é possível que chegue um acordo de investidura. E se o PCP nem um acordo de investidura quiser, António Costa há-de contentar-se com um acordo verbal e um bacalhau."

    http://www.publico.pt/politica/noticia/antonio-costa-anda-a-aldrabarnos-1712387


    O António Costa está a arranjar maneira de não termos governo nenhum! Já conseguiu que o Passos se demita caso haja governo de gestão e como nem ele nem os catatuas dos comunas nem a sonhadora se entendem, mais certo é que venha a troika antes do desejado.
  4. Colocado por: jpvng

    E mais...os contratos swap´s das empresas publicas com entidades privadas com os nossos grupos económicos?


    ainda bem que tocou neste assunto.... pode explicar aqui ha malta o que é um swap? para que serve? e porque é que é feito?
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 27 outubro 2015 editado
    Colocado por: loverscoute porque é que é feito?

    Esta é fácil: é para os bancos ganharem sempre, qualquer que seja a evolução das taxas de juro. ;)
  5. Colocado por: eu
    Esta é fácil: é para os bancos ganharem sempre, qualquer que seja a evolução das taxas de juro. ;)


    mas ha algum produto que seja para o banco perder dinheiro? voce ve o mcdonalds vender um hamburguer que de prejuizo?

    e é uma pena..... mas sei que nao vou ter resposta ou vou ter uma resposta tipo wikipedia!
    Concordam com este comentário: two-rok
  6. Colocado por: tostexE também se esquecem de que a austeridade na Alemanha foi preventiva.


    Essa afirmação está parcialmente certa. A austeridade na Alemanha traduziu-se na redução da despesa pública, nomeadamente nos investimentos em infraestruturas e em alguns cortes sociais. Isso deve-se ao facto de haver infraestruturas e um parque edificado antigo mas ainda assim com bastante qualidade. Para além disso a Alemanha era um paraíso em termos sociais, em nada comparável com Portugal, e teve que fazer alguns acertos nesse campo.

    Esses acertos tiveram que ser feitos porque a Alemanha teve que pagar um fatura elevada pela reunificação e a única forma de ajustar as condições de vida na Alemanha ocidental e de leste foi diminuir um pouco o nível de vida num dos lados e, principalmente, aumentar o nível de vida no outro lado da Alemanha. No fundo um país comparável com Portugal ou Grécia, passou a ter as mesmas condições de vida que tinha a Alemanha ocidental.

    O acesso ao crédito também não era tão simples como em Portugal. Até há alguns anos atrás o arrendamento era a prática comum, no entanto hoje em dia o crédito está barato e por isso há cada vez mais gente a comprar casa, o que tem levado a um aumento considerável nos preços dos imóveis. Refiro isto para demonstrar que não são só os portugueses e gregos que se deixam seduzir pelo crédito fácil. Veremos a quem os alemães vão atribuir a responsabilidade se um dia houver uma crise que leve ao incumprimento neste tipo de créditos.

    Não me parece de todo correto falar em austeridade porque nada tem a ver com aquilo que está a ser praticado em Portugal e teve contextos muito diferentes. Seria impossível haver esse tipo de austeridade na Alemanha.

    De referir ainda que a Alemanha foi o maior beneficiário da crise, ficando, pela primeira vez em 45 anos, com défice 0. Obviamente aproveitou o facto de ter feito alguns ajustes atempadamente mas acima de tudo beneficiou dos efeitos perversos da economia de mercado. Aqueles que estão mal cada vez ficam piores e aqueles que estão bem cada vez ficam melhor. Isto tanto se aplica a países, como a empresas, famílias ou indivíduos. De forma a travar essa tendência é por isso imperativo criar mecanismos de solidariedade que travem essas espirais descendentes e/ou ascendentes.
    • eu
    • 27 outubro 2015
    Colocado por: loverscout
    mas ha algum produto que seja para o banco perder dinheiro?

    Existem alguns produtos em que o banco assume riscos: as imparidades estão aí para o comprovar.
  7. Colocado por: loverscoute é uma pena..... mas sei que nao ter resposta ou vou ter uma resposta tipo wikipedia!


    É uma taxa de juro variável, com prejuízo para o cliente, que com sorte (caso as suas expectativas se confirmem) ganha um pouco de dinheiro mas com azar acaba por perder muito dinheiro. Já quem emite esse tipo de contratos sabe que vai sempre ter lucro. Já todos perceberam: o casino ganha sempre!

    O problema é que os países não se podem dar ao luxo de ter bancos a brincar aos casinos porque para além dos prejuízos que causam, de vez em quando esse tipo de casinos decidem entrar no jogo das apostas, provocando, em caso de azar, um risco sistémico para a economia.
  8. Recorde de 699 mil contratados a prazo

    "Os contratos a prazo atingiram, no início deste verão, o valor mais alto desde que a troika chegou a Lisboa, em 2011 - um total de 698,9 mil trabalhadores tinha este tipo de contrato."

    http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4856403

    Muitos vêm o copo meio cheio... 700 mil empregados
    Muitos vêm o copo meio vazio... 700 mil "escravos"

    Será que os nomeados pelo governo nos últimos meses foi para apanha da laranja no Algarve a recibos verdes e estão contabilizados nestes 700 mil?
  9. Colocado por: eu
    Existem alguns produtos em que o banco assume riscos: as imparidades estão aí para o comprovar.


    assumir riscos é diferente de assumir á partida que vai dar prejuizo! isso o risco existe.....em tudo!


    já agora a titulo informativo e porque sei que muitos nao ligam a estas cosias, o maior banco alemão vai apresentar prejuizos na ordem dos 7 bilioes de euros, em 2015.....
  10. Colocado por: simples

    É uma taxa de juro variável, com prejuízo para o cliente, que com sorte (caso as suas expectativas se confirmem) ganha um pouco de dinheiro mas com azar acaba por perder muito dinheiro. Já quem emite esse tipo de contratos sabe que vai sempre ter lucro. Já todos perceberam: o casino ganha sempre!


    portanto um swap é uma taxa de juro, é isso? podemos chamar-lhe um indexante?
  11. Colocado por: eu
    as imparidades estão aí para o comprovar.



    as imparidades...... as imparidades! belas aldrabices.....olhe segundo consta o maior banco alemao vai apresentar aqueles prejuizos que falei mais atras.... advinhe la porque?

    por causa das imparidades..... eheheheheh!
    •  
      marco1
    • 27 outubro 2015 editado
    Colocado por: luisvv

    Evidentemente, quem não concorda com o Marco1 tem que ser arrogante e não perceber a dedução. Pois eu devolvo-lhe o pedido: compreenda as consequências de atacar o capital e as empresas. Se quer ter emprego e outras coisas que dão jeito às pessoas, atacar sistematicamente as empresas é o caminho errado.
    Quanto mais não fosse porque as empresas são ficções juridicas, etodos os impostos, mesmo os que são supostamente cobrados às empresas são pagos por pessoas- sejam os clientes ou os trabalhadores.
    Concordam com este comentário:tostex


    vira o disco e toca o mesmo.
    estou cansado das suas interpretações tão radicais daquilo que eu digo.
    quem falou em atacar as empresas??? atacar o capital? ai sim mas não é todo o capital, entenda, será mais o capital que provem do sistema financeiro que se assume como posição predominante e prepotente, tudo manipulando e asfixiando tudo o que é pequeno. Chegaremos por esse andar ao ponto em que não haverá empresas pequenas nem médias a operar directamente no mercado, com todas as consequências disso em termos de inovação, etc...
  12. Colocado por: loverscoutportanto um swap é uma taxa de juro, é isso? podemos chamar-lhe um indexante?


    Peço desculpa, é apenas uma taxa variável para o banco, para o contratante é uma taxa fixa (normalmente muito acima da taxa de mercado) que assenta em expectativas do aumento da taxa de juro. Assim é que está certo. De referir ainda que, ao contrário do que sucede com o contratante, as potenciais perdas para o banco estão limitadas.

    Está certo assim?

  13. Na muche! Como é que eu sabia que o Luís, na sua previsibilidade (não disse premonição), ia retorquir, tal qual? Faltou-lhe acrescentar que eu escrevi "mudança de sede fiscal".

    Mais uma vez, previsível: a "mudança de sede fiscal" não existiu.



    Na verdade sinto-me pequenina, em presença de tanta eloquência macroeconómica! O meu forte é mais economia doméstica, e pronto, assumo que não tenho capacidade para o contraditar. A "sua" verdade é insofismável! De vez em quando meto a colherada, só para animar as hostes... Há quem não saiba o que diz e há quem não diga o que sabe.


    Mais uma vez a falácia do Calimero, que já fazia falta.
    Concordam com este comentário: treker666, two-rok

  14. Então acha que para existir classe média é preciso ir incondicionalmente ao encontro daquilo que as grandes empresas querem porque caso contrário vivemos todos na pobreza?

    Está a utilizar a falácia argumentativa do "Homem de Palha".



    Deixe que lhe diga uma coisa, mesmo com as grandes empresas cá vivemos na pobreza, principalmente de espirito. Na Alemanha, que soube desenvolver uma economia forte e equilibrada, muito à custa das exportações mas também à custa de uma mercado interno forte, um ataque destes à classe média não seria tolerado desta forma. Existe obviamente uma certa proteção ás grandes empresas mas estas também têm algo que se chama "responsabilidade social" e se não souberem cumprir com aquilo que lhes é exigido pode ter a certeza que não se ficam a rir como acontece quase sempre em Portugal.


    O "ataque à classe média" não é ataque nenhum, é apenas o resultado de anos e anos de políticas como as que o simples defende. É o resultado de algo tão simples como isto: todos acham que o Estado deve dar isto e aquilo, e todos, incluindo a "classe média", acham que devem ser os que estão acima de si na escala de rendimentos a pagar o Estado - porque vivem na ilusão de que há muitos "ricos" e não são capazes de avaliar a escala de valores em causa.
    O resto, é um acidente à espera de acontecer: não há tantos ricos assim, e os que há, regra geral, não estão sentados em maços de notas .
    Concordam com este comentário: two-rok
  15. a sua cassete já cheira a mofo

    lá vem outra vez a questão do estado que dá e não dá.

    o que se fala é em regulação do sistema financeiro na economia.
  16. Colocado por: luisvvO "ataque à classe média" não é ataque nenhum, é apenas o resultado de anos e anos de políticas como as que o simples defende. É o resultado de algo tão simples como isto: todos acham que o Estado deve dar isto e aquilo, e todos, incluindo a "classe média", acham que devem ser os que estão acima de si na escala de rendimentos a pagar o Estado - porque vivem na ilusão de que há muitos "ricos" e não são capazes de avaliar a escala de valores em causa.
    O resto, é um acidente à espera de acontecer: não há tantos ricos assim, e os que há, regra geral, não estão sentados em maços de notas .


    "1% dos portugueses detêm 25% da riqueza nacional" Qual foi a parte que não entendeu?

    Segundo a sua teoria a Alemanha já tinha que estar falida porque as regalias sociais e as condições de trabalho são muito superiores àquelas que temos em Portugal.
 
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