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  1.  # 641

    Colocado por: branco.valterAs cativações acontecem por uma razão muito simples, quando o governo sabe que tem que cumprir com um determinado deficit e mesmo assim faz orçamentos irrealistas.

    Se sabem que não há orçamento, não se faz, ou remedeia-se com o que existe. Sempre foi assim. Volto a dizer, aceitaram o cargo, é porque tinham condições para o exercer. Se há dinheiro para os exaustores, haveria para alarmes. Se não há dinheiro para exaustores para alimentar a tropa, faz-se um contrato de adjudicação com empresas privadas como as escolas por esse pais for a. Claro que a alimentação não seria o que é mas temos pena. Também não seriam côdeas de pão ao pequeno almoço.

    Colocado por: branco.valterSe entrarem 500 já têm sorte e depois temos as unidades às moscas.

    Fecehm-se unidades e reagrupem-se. Tal como as nossas famílias que perderam a casa e foram viver com os familiares.

    Eu não defend nenhum governo mas não posso em caso algum defender os militares que não se souberam organizar. A primeira coisa que todo o maçarico ouviu é de que " a tropa manda desenrascar". Portanto, a teoria defendidad do faz o que eu digo e não faças o que eu faço, não é passível de defesa, especialmente neste caso em concreto.
    • RCF
    • 7 julho 2017 editado

     # 642

    Colocado por: treker666Considero má gestão por exemplo, um comandante não deixar de utilizer o seu veículo e conductor ao invés de colocar uma viatura em ronda com um homem no interior, no mínimo. Irão já dizer...mas o homem tem direito a!...e sim tem, até ao momento que o direito a segurança se deve sobrepor aos seus direitos contratuais,

    Quem muito se baixa, depressa se lhe vê o rabo...
    Começavam por dispensar o carro e o motorista para fazer as rondas e acabavam por dispensar o ordenado para que se pudesse comprar gasóleo.´

    Mas, atenção, isto nada tem a ver nem justifica a eventual negligência no roubo das armas. As FA podem não ter muito pessoal, mas ainda têm, creio, mais de 27.000... deveria chegar para guardar paióis.
    Concordam com este comentário: treker666
  2.  # 643

    E tu pensas que eu não sou o primeiro a defender isso? Vê na minha tropa, no tempo da FAP havia unidades PQ em Tancos e São Jacinto...só! Agora é preciso o mapa de Portugal, até em Cascais temos pessoal!
    Concordam com este comentário: treker666
  3.  # 644

    Afinal ao que parece as armas nem sequer estavam no arsenal, não foram roubadas lá, foram registadas e seguiram logo com destino ao "cliente" ...
    Fonte: pedro proença tvi
  4.  # 645

    Colocado por: pedromdfAfinal ao que parece as armas nem sequer estavam no arsenal, não foram roubadas lá, foram registadas e seguiram logo com destino ao "cliente" ...
    Fonte: pedro proença tvi


    Quem?
  5.  # 646

  6.  # 647

    Colocado por: branco.valter

    Quem?


    Citei a fonte, portanto tem elementos para a confrontar directamente.
  7.  # 648

    Colocado por: branco.valterhttp://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-07-07-Mercenarios-portugueses-suspeitos-do-golpe-de-Tancos

    Tal como a teoria da tvi esta não passa disso mesmo ...
  8.  # 649

  9.  # 650

    Demitiu-se o general José Calçada

    Comandante de pessoal do Exército alega "divergências inultrapassáveis" com o Chefe de Estado-Maior do Exército.

    Zangado com o Exército, o general José Calçada, comandante de pessoal do Exército, demitiu-se e entregou uma declaração para a passagem ao estatuto de reserva.

    José Calçada alega "divergências inultrapassáveis" com o Chefe de Estado-Maior do Exército.

    O general refere ao Expresso que as discordâncias com Rovisco Duarte têm meses mas a gota de água foi o caso de Tancos.

    José Calçada não concordou com a forma como o Chefe de Estado do Exército lidou com a situação exonerando cinco comandantes. Para o general Calçada, foi "inqualificável".

    Este sábado, o general José Calçada publicou no Facebook um poema de despedida dedicado aos seus militares em que diz que "chegou a hora de partir das fileiras”.

    Mas não foi só a demissão dos comandantes que desagradou ao general. A Renascença sabe que este general não reagiu bem ao facto do exército ter cancelado a apresentação do livro do militar Tinoco de Faria na Academia Militar, onde o general Alçada iria fazer a apresentação da obra. O livro acabou por ser lançado esta sexta-feira na Sociedade Histórica da Independência de Portugal no Palácio da Independência, em Lisboa.

    http://rr.sapo.pt/noticia/88304/demitiu_se_o_general_jose_calcada
  10.  # 651

    Segunda demissão no Exército. Comandante operacional das Forças Terrestres sai em divergência com o CEME

    O general Faria Menezes, actual comandante operacional das Forças Terrestres, vai apresentar, na próxima segunda-feira, a sua demissão ao chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), Rovisco Duarte.

    A informação está a ser avançada pelo Expresso e junta-se à demissão do comandante do Pessoal do Exército, José Antunes Calçada.
    A saída tem a ver com a forma como o general Rovisco Duarte geriu o caso do furto de armamento militar em Tancos. “Com a exoneração dos cinco comandantes houve uma quebra do vínculo sagrado entre comandantes e subordinados. Por respeito aos princípios e valores que perfilho, vejo-me obrigado a pedir a exoneração como comandante das Forças Terrestres”, disse o general.

    Ambos os generais, dizem-se indignados com a forma como o CEME demitiu na praça pública, e em horário nobre, os cinco coronéis responsáveis pelas rondas nos paióis de Tancos que foram assaltados.

    Em declarações à Renascença, o tenente-coronel Pedro Tinoco diz compreender estas demissões no Exército. “O general Calçada e o general Menezes assumiram um compromisso com o Exército e com a Nação que foi exercerem funções no comanda da chefia do Exército. Quando pedem a sua demissão é porque estão desgostosos e, na minha interpretação, ficaram profundamente tristes com a forma como cinco coronéis – oficiais honrados – são tratados pelas chefias militares”, disse.

    Segundo o tenente-coronel Tinoco, “o chefe militar não pode ser escolhido por um engenheiro civil, que é um boy de um partido político. Tem de ser escolhido entre os melhores oficiais, ser proposto ao poder político e o poder político aceitá-lo”, disse.

    Em comunicado, o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, esclarece que José Antunes Calçada será substituído pelo vice-chefe do Estado-Maior do Exército, o tenente-general Rodrigues da Costa, que foi nomeado para assumir o cargo de comandante do pessoal em acumulação.

    Contactado pela Renascença, o porta-voz do Exército remete esclarecimentos para um comunicado que deverá ser conhecido nas próximas horas.
  11.  # 652

    Que fantochada...
  12.  # 653

    Colocado por: branco.valterhttp://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-07-07-Mercenarios-portugueses-suspeitos-do-golpe-de-Tancos

    O meu neto diz que foi a Patrulha Pata. Ambas as teorias muito credíveis...
  13.  # 654

    "Tancos pode ter sido alvo de outros assaltos"
    Fonte: rtp

    "Já se demitiram dois generais do Exército "
    Fonte: tsf

    Deve estar tudo enterradinho até ao pescoço ... gandas negociatas
  14.  # 655

    «Como é que um país que gasta mais em Defesa, em percentagem do PIB, do que a Alemanha, a Dinamarca, a Holanda ou a Bélgica não é capaz de ter dinheiro para guardar um paiol?», perguntou ontem a líder do BE, Catarina Martins.
    Não gosto desta gaja nem um bocadinho, mas fazia a mesma pergunta.
    Andaram a gastar dinheiro nos exaustores das messes mas para videovigilância já não sobrou nada.
    Depois eu sou mauzinho quando digo que ganham as caricas de por ao peito em combates nas messes.
  15.  # 656

    E a propósito de generais. Na tropa há um gajo cheio de estrelas que tem um tacho cargo chamado Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas Até agora ninguém o viu, será que está nalguma missão arriscada nas Maldivas ???
  16.  # 657

    Colocado por: Carvai«Como é que um país que gasta mais em Defesa, em percentagem do PIB, do que a Alemanha, a Dinamarca, a Holanda ou a Bélgica não é capaz de ter dinheiro para guardar um paiol?», perguntou ontem a líder do BE, Catarina Martins.
    Não gosto desta gaja nem um bocadinho, mas fazia a mesma pergunta.
    Andaram a gastar dinheiro nos exaustores das messes mas para videovigilância já não sobrou nada.
    Depois eu sou mauzinho quando digo que ganham as caricas de por ao peito em combates nas messes.




    Um aparte, enquanto que uma Espanha adquire meios muitas vezes sem usar o orçamento da Defesa, em Portugal diz-se que se vai investir x e depois o governo cativa centenas de milhões de euros... o orçamento é literalmente para inglês ver.
  17.  # 658

    Um Texto de Opiniao interessante de ler:

    "Da Trilogia do Caos ao aperfeiçoamento do Estado.

    Quando no debate nada sério sobre o Estado, neste caso no âmbito da Defesa e Segurança, se utilizam comparações e teses ignóbeis focadas apenas, na vertente militar, também associadas a rácios de investimento na Defesa, constata-se a incompetência dolosa com as expressões seguintes: “já se gasta muito com a Defesa em Portugal, porque a Alemanha possui uma percentagem do PIB de investimento na Defesa, inferior à de Portugal”.
    Factos: Investimento da Alemanha em Defesa: 35,9 mil milhões de euros; Investimento de Portugal em Defesa: 2,3 mil milhões de euros[1].
    A Alemanha investe em Defesa um valor de 93,6%, superior ao montante disponibilizado por Portugal para a Defesa. Até o bruxo do Sporting - reconhecidamente incompetente - acha esta comparação ridícula. O assunto também pode ser visto do lado do desinvestimento financeiro, mas é sobretudo importante analisá-lo do ponto de vista do desinvestimento político, e de responsabilidades, que a matriz de política nacional enferma, de forma contínua, nos últimos 20 anos.
    Reduzir efetivos, sem incrementar a tecnologia, e continuar a ambicionar uma estratégia nacional para se estar presente em 10 teatros de operações - Kosovo, Lituânia, Mali, República Centro Africana, Somália, Afeganistão, Iraque, Angola, Moçambique, Timor-Leste -, nas missões de apoio ao combate de incêndios (i.e., sem equipamento específico há mais de 20 anos), na execução de treino operacional onde são envolvidos, mais de 18000 militares por ano, na formação, na segurança às instalações, na regeneração das unidades, deve suscitar uma análise sobre que estratégia e prioridades a considerar; o que deixou ser exequível e que fere a ambição do Estado; qual o custo benefício do empenhamento do Soldado de Portugal e qual o risco que o poder político pretende assumir – menos efetivos e maior investimento em tecnologia; manter efetivos e incrementar orçamentos; reduzir efetivos e reduzir missões e unidades, outros.
    As Forças Armadas - Marinha, Exército, Força Aérea - empenham o seu produto operacional coerente e credível, no esforço subsidiário de Defesa e Segurança com as Organizações Internacionais que integramos. Este racional alavanca a reciprocidade do esforço dos outos países, a defesa dos nossos interesses, e algum espaço de negociação em diferentes fora - diplomático, económico, social, desenvolvimento e cooperação, outros.
    Logo, em território nacional, a gestão do risco no âmbito da segurança das infraestruturas deve estar relacionada com o estado de segurança implementado em território nacional. Se a ameaça não é identificada, ou partilhada de forma horizontal entre ministérios – vide SIIRP, MAI, MDN, MNE -; se desde 1990 que por lei os militares não possuem a força da lei para defender as suas instalações, qual a razão de empenhar recursos sobredimensionados para um risco que não se identifica; quando é politicamente correto apoiar o combate a incêndios, mesmo que isso retire homens à segurança; quando se aceitam reduzir recursos humanos sem investimento tecnológico que assegure esse trade-off; quando se legisla de forma a partidarizar a escolha dos Chefes dos Ramos, inviabilizando que os conselhos superiores de cada ramo, apresentem as suas propostas ao Governo eleito; quando se omite a morte de um militar e não se releva a complexidade ultrapassada em realizar a evacuação de um ferido em combate da República Centro Africana em 06 horas; quando se publica em diário da república as debilidades e pontos fracos de pontos sensíveis; quando se repete que o MDN não sabia de nada sobre as debilidades de segurança, apesar de considerar no despacho as envolventes que promovem a urgência de reparação da vedação do ponto sensível; quando o Chefe de Estado-maior do Exército (CEME), em vez de subordinado ao poder politico, se apresenta como submisso ao mesmo, indiciando um intriga de posicionamento entre o Ministro de Defesa Nacional e o CEME, originando uma traição à CONFIANÇA na cadeia de comando do Exército a qual lhe são exigidos deveres de TUTELA e RESPONSABILIDADE; por exonerar em guilhotina pública de horário nobre, sem factos, provas ou processo, cinco comandantes de Unidade; e neste caso, anulando por interesse pessoal, a Cultura Institucional do Exército - só comparável com o processo revolucionário em curso do pós-25 de Abril -, desta feita numa versão neoliberal com jeitos de geringonça, onde o alinhamento ideológico supera os deveres profissionais; quando se respira a incompetência no funcionamento da estrutura superior do Estado - uns perante o caos em vez de decidirem e sincronizarem o emprego de linhas de ação, choram, outros esperam que o PR os ensine a ir ao terreno para poder decidir melhor; quando as estruturas do Estado olham para os erros com vergonha, em vez de os enfrentar com a culpa; quando o que nos empenha, apenas se foca no passado, no dia seguinte, na mesquinhez e desconfiança;
    É provavelmente o momento de expressar que nos tem faltado liderança estratégica no País, que nos permita ultrapassar o menos bom do nosso Capital Humano, com o intuito de, quiçá, contribuir para potenciar o que de excecional temos - a dimensão e abrangência universal que nos caracteriza. Estruturado, no veículo da nossa excecionalidade, que se consubstancia com o que fizemos nas Descobertas, com o que fazemos com a cultura diplomática herdada, entrelaçada pela defesa dos valores da liberdade, da democracia e compreensão abrangente de cultura e, com a vivência cruzada da realidade nacional e ambiente estratégico internacional, relevo a oportunidade que se julga existir para nos posicionarmos no pós tríade do caos – Pedrógão, Tancos, GalpGate - no debate de linhas de ação estratégicas estruturantes para o País, e no âmbito do domínio da "coisa" pública:
    1. Cidadania como compromisso: a identificação do cidadão com o Estado e o bem comum tem vindo a relativizar-se entre todos. Implementar o serviço de CIDADANIA COMO COMPROMISSO (C3), cidadania geral e obrigatória – vide manutenção e prevenção das florestas, apoio a idosos, contributo para a defesa -, parece oportuno e adequado no apoio às tendências em curso, associadas ao envelhecimento populacional, no combate à desigualdade, e à ausência da cultura de subsidiariedade na defesa do Estado.
    2. Cultura de Segurança: legislar sobre a transparência, retardada, da publicação em Diário da República, de vulnerabilidades dos pontos sensíveis à responsabilidade do Estado; da legitimidade do emprego de força letal - legitima defesa e proporcionalidade - na defesa de infraestruturas militares; da concretização de reuniões mensais entre o SIIRP, MAI, MNE e MDN, no âmbito da segurança interna, e externa, e sempre que julgado conveniente.
    3. Potenciar nichos de indústria e tecnologia, orientados, também para a expansão da língua portuguesa.
    Manter e desenvolver nichos de excelência com efeitos imediatos no desenvolvimento industrial e com escala - turismo, gastronomia, roupas, sapatos, cortiça, vinhos, papel, minério especifico, startups de software, smart cities, ciberdefesa, investigação biológica e molecular.
    Afastar o lado negro do nosso capital humano – egoísmo, inveja, desconfiança - e potenciar a vertente dos " descobrimentos joaninos" que nos fizerem dar mundos ao mundo, necessita também, de se apoiar em medidas que contribuam para incentivar e sustentar: o incremento da natalidade, a proteção dos núcleos familiares; da Educação – ao longo da vida -, da formação profissional; e da língua Portuguesa, como vertentes estratégicas dos recursos humanos para assegurar a Sustentabilidade, o Desenvolvimento, e Reciprocidade, entre Gerações e, do Conhecimento.

    Horácio Andrade Pedro
    Aveiro, 11 de julho, de 2017"
  18.  # 659

    Afinal o material "roubado" não prestava ...
  19.  # 660

    Acabamos de ver o Costa rodeado de "estrelados" com o habitual discurso da confiança nas Forças Armadas e da história gloriosa das mesmas. O texto acima também bate na mesma tecla. Só que para mim a questão é outra :
    - Qual o inimigo atual ou futuro que ameaça a nossa soberania ??
    - Se esse hipotético inimigo realmente nos atacasse as nossas FA's não se iriam render de imediato como aconteceu na India há cerca de 60 anos ??
    - Será que devemos continuar a sustentar umas FA's que andam em missões por países que nada dizem a Portugal ?? Para cumprir compromissos internacionais quando não temos dinheiro para pagar os nossos compromissos internacionais ?? Não pagamos o que devemos mas vamos todos contentes (e com generosas ajudas de custo) defender os quarteis dos outros ??
    - Apoiar nos incêndios, busca e salvamento, etc são atividades subsidiárias que podem ser feitas por outros a valores muito mais baixos.
 
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