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  1.  # 61

    Deram-me há dias um projecto de uma moradia para orçamentar.

    Este projecto foi muito recentemente aprovado e ESTÁ MUITO LONGE de cumprir a "Lei de Acessibilidades".

    Como é? Há Câmaras para quem a Lei não está em vigor?!?
  2.  # 62

    O que conta não é a data da aprovação, é a data em que o projecto deu entrada na câmara. Pode ter sido na de Sintra
  3.  # 63

    Colocado por: AugstHillO que conta não é a data da aprovação, é a data em que o projecto deu entrada na câmara. Pode ter sido na de Sintra
    Abril/2008. Palmela.
  4.  # 64

    Pois. Posso agora imaginar uma série de cenários, mas são pouco simpáticos para uma data de gente...
    Mas há sempre a cláusula mestre de toda a autarquia: "Ah, a gente aqui não funciona assim"
  5.  # 65

    Faroeste...
  6.  # 66

    Colocado por: Fernando Gabriel
    sim tem de alterar o wc no r/c ou incluir elevação mecânica e devia deixar também um quarto no r/c para cumprir o dl




    Mas tal como Maedagua pergunta é se existe sustentação disso na Legislação.
  7.  # 67

    Colocado por: scorpio
    Colocado por: Fernando Gabriel
    sim tem de alterar o wc no r/c ou incluir elevação mecânica e devia deixar também um quarto no r/c para cumprir o dl




    Mas tal comoMaedaguapergunta é se existe sustentação disso na Legislação.


    não percebi...se o podem obrigar? sim...para estar dentro da lei ou opta por elevação mecânica garantindo circulação, ou cumpre construindo wc, cozinha e quarto (em >t2) no r/c cumprindo circulação e movimentação.
  8.  # 68

    Ou arranja maneira de se chegar ao 1º piso por rampa (até pode ser exterior)
  9.  # 69

    Sim, mas continuo a perguntar . onde sustenta essa obrigação através da leitura da legislação?
  10.  # 70

    Na parte que diz que deve haver um percurso acessível entre a porta de entrada no fogo, uma cozinha, uma IS acessível e um quarto (conforme a lotação), conjugada com a parte (secção 4.7 ou 4.9, salvo erro), que diz quais as características do piso.
  11.  # 71

    Colocado por: AugstHillNa parte que diz que deve haver um percurso acessível entre a porta de entrada no fogo, uma cozinha, uma IS acessível e um quarto (conforme a lotação), conjugada com a parte (secção 4.7 ou 4.9, salvo erro), que diz quais as características do piso.


    Pois mao o problema e que não encontro essa parte.(e pelos vistos não sou o unico) :) e sendo um decreto lei essa "parte" a existir deverá estar nalguma seccção ou art.º.
  12.  # 72

  13.  # 73

    o que mais acho estranho no meio disto tudo é que não se consegue chegar a um consenso sobre esta lei... mas acho que também quem faz as leis nem sabe bem o que está a fazer...
  14.  # 74

    sergyio isso realmente aplica-se em muitas leis é verdade, nesta sinceramente podia estar melhor na área de habitação unifamiliar, mas acho que é um grande passo, por exemplo deveriam existir algumas excepções, outras maneiras de fazer mas chegar ao mesmo resultado, na minha opinião, mas no final acho que é um grande passo esta lei.
  15.  # 75

    concordo plenamente, mas o grande problema é a difícil interpretação da mesma. ate parece que a fazem assim para que quem queira a possa infringir....
  16.  # 76

    isso vai existir sempre a subjectividade, basta existir uma subjectividade no português para pegar nisso e dar a volta.
    por isso é que eu também estou contra palavras muito reboscadas na criação de leis, devem ser simples e directas, o que é raro mesmo.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: crisfer
    • Neon
    • 9 setembro 2009

     # 77

    Perdoem a minha intervenção mas já me ando a passar com esta historia do percurso acessível.

    Verifico que se têm generalizado a ideia de que ou se faz uma wc + cozinha + quarto no R/c ou falhando um destes já a escada tem que levar com os meios de elevação mecânica; Uma vez que a rampa para vencer o desnível de pisos é para esquecer.

    Mas o que é isto....?
    Muitos apontam como ferramenta base o "manual", ou o "blog" sobre acessibilidades do ilustre Arq. Pedro Gouveia, que segundo parece é uma sumidade sobre esta matéria (e ainda bem).
    Com o devido respeito pelo trabalho desenvolvido por este técnico...coloco a questão... será que não andamos todos tipo carneirada atrás de uma ideologia talhada por uma pessoa cuja sensibilidade para a questão das pessoas com incapacidades de locomoção se possa encontrar demasiado estremada?
    Já agora, não terá este Sr. de alguma forma envolvido com a filosofia do D.L. 163/06, tipo...ser o pai da criança? :)

    Será que nos esquecemos de pensar e contrapor?

    Nós não sabemos o que nos acontece amanha, qualquer um de nós pode adquirir algum grau de incapacidade...aliás essa é a regra à medida que envelhecemos. Por isso considero de extrema importância esta legislação, considero de extrema importância que se acabe com o egoísmo de ignorar quem se encontra mais desprotegido. Mas atenção, isto não significa que se passe do oito, e já não digo para o oitenta mas sim para o oitocentos.

    Para mim faz o que faz sentido é que a escada possa comportar uma equipamento de elevação mecânica (caso se verifique que venha a ser preciso) e não me venham com a treta que a com a ausência do equipamento o percurso já não é acessível.

    Imaginemos que vamos comprar uma moradia...è uma mais valia ter todo esse equipamento mas qual seria primeira coisa que faríamos?
    Eu, era desmontar o equipamento, pois tenho uma filha pequena e ng me convence que esse equipamento poderá ser objecto de tentativa de aventuras mal sucedidas
    outros fariam o mesmo provavelmente por questões de estética, outros de funcionalidade, outros por razões psicológicas.

    Outra coisa, as pessoa com mobilidade reduzida não são só paraplégico e tetraplégicos, idosos com artrite/reumatismo ou os invisuais.
    Epa para mim os equipamentos mecânicos colcoados na escada de uma moradia, são um obstáculo e uma dificuldade para um amblíope que la resida...porque è que ele tem que estar sujeito a esta inconveniência? Será que estou assim tão errado?

    E em questões de segurança e funcionalidade, um equipamento de elevação para levar uma cadeira de rodas será o mesmo que o equipamento para levar um idoso com reumatismo? Então e qual é que escolhemos? a cadeirinha ou a plataforma? E depois como sabemos que acertamos?

    E depois hoje em dia também já há sistemas moveis que se ligam a uma cadeira de rodas que permitem com a ajuda de outra pessoa subir escadas!

    Agora voltando à tal moradia que eu comprei (quem me dera), onde tive de pagar o equipamento de elevação (sim porque ninguém mo vai dar de borla).
    Vamos então supor que por uma infelicidade, daqui a 20 anos passo a necessitar de usar o tal equipamento de elevação...e olho para a publicidade e vejo que o meu equipamento que ali esteve a apanhar pó durante 20 anos, é agora obsoleto e até nem se adapta às características das cadeiras de rodas futuristicas :) acabando eu por ter de adquirir novo equipamento.

    Se calhar alguns de vocês neste momento devem-me estar a odiar...mas pessoalmente e do fundo do meu coração, considero um abuso e um crime esta filosofia que se esta a criar; Acho que seria até de averiguar se não interesse económicos por trás de tudo isto. Sim pk para mim isto é mexer no bolso do pobre pagante.

    Já agora...outra reflexão... se subirmos um piso num prédio de 2 pisos que não acomoda a possibilidade de instalação de equipamentos mecânicos.
    O piso que vamos criar terá que respeitar a legislação actual...logo a lei das acessibilidades...então e como é vamos pensar num paraplégico...adaptamos o apartamentozito às acessibilidades e depois o residente não sai de casa?
    Quem me diz?

    Epa, desculpem lá estes desabafos...mas isto mexe mesmo comigo

    abraços a todos
    do Neon
    Concordam com este comentário: crisfer, Zendrix
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Jonh, alv
    • Neon
    • 9 setembro 2009

     # 78

    Tou foskinado de todo pá

    Neon
  17.  # 79

    Colocado por: NeonImaginemos que vamos comprar uma moradia...è uma mais valia ter todo esse equipamento mas qual seria primeira coisa que faríamos?
    Eu, era desmontar o equipamento, pois tenho uma filha pequena e ng me convence que esse equipamento poderá ser objecto de tentativa de aventuras mal sucedidas
    Outros fariam o mesmo provavelmente por questões de estética, outros de funcionalidade, outros por razões psicológicas.
    Estou completamente de acordo consigo.
    Mas este País tem a mania de criar legislação muito p'ráfrentex e, muitas vezes, impraticável.
  18.  # 80

    Colocado por: Luis K. W.
    Colocado por: NeonImaginemos que vamos comprar uma moradia...è uma mais valia ter todo esse equipamento mas qual seria primeira coisa que faríamos?
    Eu, era desmontar o equipamento, pois tenho uma filha pequena e ng me convence que esse equipamento poderá ser objecto de tentativa de aventuras mal sucedidas
    Outros fariam o mesmo provavelmente por questões de estética, outros de funcionalidade, outros por razões psicológicas.
    Estou completamente de acordo consigo.
    Mas este País tem a mania de criar legislação muito p'ráfrentex e, muitas vezes, impraticável.


    Sim, em Portugal é habitual.
    Normalmente temos uma legislações (ou situações de prática instituida) que são a balda complete - o tal 8.
    De repente alguem "acorda" e fazemos uma lei que passa tudo para o 80, normalmente sem grande ponderação e racionalidade - o tal 80.

    A lei das acessibilidades....
    A dita certificação energética (existe um caso em que foi vendida uma casa em ruínas -sem telhado- em que foi pedida a certificação energética)...
    O novo CCP com as suas fantásticas assinaturas digitais...
    A lei que "está no forno" sobre reabilitação urbana e a venda compulsiva de imóveis(??????)
    E mais alguns exemplos...
 
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