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    • ig8
    • 7 maio 2020

     # 221

    Colocado por: JoelMO argumento do preço por hora é que paga apenas as horas que são usadas, o que é uma treta porque basta o pessoal trabalhar com meia dúzia de pausas para café e lá se vai a estimativa!

    Mas aí é que entra o cliente final, e os tais deadlines que eu falei. Eu sei que vai ser sempre difícil (para não dizer impossível) ter orçamentos que reflitam a realidade, mas penso que é a forma mais justa para todos (por muito que o cliente não goste de ver alguns valores)
  1.  # 222

    Colocado por: ig8vão estar envolvidos X pessoas, cada uma ganha Y à hora, são precisas Z horas para fazer isto, isto e aquilo!


    Ainda que entenda o que diz, parece-me que a utilidade disso seria quase nula. Seria apenas um modo de um Dono de Obra fazer de fiscal sobre algo simples e domina (hoje estão x pessoas na obra mas deveriam estar y). Quando quase tudo o resto (e mais importante) lhe passa ao lado.

    Se nem o Mapa de Quantidades fazem, imagine apresentar a "lista de presenças" para um ano...

    Para serviços simples talvez faça sentido, para trabalhos maiores só serviria para geral discórdia, acho eu.
  2.  # 223

    Colocado por: ADROatelierLendo estes comentários, pode-se ficar com a ideia que os técnicos não querem fazer MQ.
    Na realidade, os Donos de Obra é que, muitas vezes, não querem fazer esse investimento. Por incrível que pareça, mesmo explicando, alguns até acham desnecessário.

    Afinal, se o construtor faz de graça... claro que faz pela sua perspectiva do mesmo...

    O Mapa de Quantidades devia ser uma peça obrigatória.


    No meu caso, difícil foi 'achar' quem o fizesse. Quando procurava arquitecto, reuni com 4, e desses, só um o fazia. Os outros, um disse claramente que não o fazia, e os outros dois mostraram muito pouco interesse nisso.
    Concordam com este comentário: pguilherme
    • ig8
    • 7 maio 2020

     # 224

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Ainda que entenda o que diz, parece-me que a utilidade disso seria quase nula. Seria apenas um modo de um Dono de Obra fazer de fiscal sobre algo simples e domina (hoje estão x pessoas na obra mas deveriam estar y). Quando quase tudo o resto (e mais importante) lhe passa ao lado.

    Se nem o Mapa de Quantidades fazem, imagine apresentar a "lista de presenças" para um ano...

    Para serviços simples talvez faça sentido, para trabalhos maiores só serviria para geral discórdia, acho eu.


    Trata-me por tu que eu não gosto nada dessas tangas do você ahaha
    Eu percebo o teu ponto de vista, mas se calhar pensaria de outra forma que é: quantas vezes são alocados os recursos necessários para as coisas serem feitas "como deve ser"?
    E nesse sentido, acho que havendo esse detalhe também obriga a que haja rigor por quem orçamenta, e posteriormente rigor por quem executa e também rigor por parte do DO que terá que ser mais "competente" no acompanhamento de todo o processo.
    Tal como o JoelM referia anteriormente, pediu orçamentos e todos lhe deram estimativa de 7 horas, quando na verdade demorou 3. Porque houve esta diferença de 4 horas? Porque não houve mais rigor na fase de orçamentação?
    Todas as questões acho que são pertinentes e ajudam a melhorar a qualidade dos serviços prestados, e deveriam acima de tudo ajudar a melhorar a sensibilidade e rigor dos DO, que muitas vezes querem "dado e arregaçado" (como se diz aqui na zona)
  3.  # 225

    Colocado por: ig8Eu percebo o teu ponto de vista, mas se calhar pensaria de outra forma que é: quantas vezes são alocados os recursos necessários para as coisas serem feitas "como deve ser"?
    E nesse sentido, acho que havendo esse detalhe também obriga a que haja rigor por quem orçamenta, e posteriormente rigor por quem executa e também rigor por parte do DO que terá que ser mais "competente" no acompanhamento de todo o processo.
    Tal como o JoelM referia anteriormente, pediu orçamentos e todos lhe deram estimativa de 7 horas, quando na verdade demorou 3. Porque houve esta diferença de 4 horas? Porque não houve mais rigor na fase de orçamentação?
    Todas as questões acho que são pertinentes e ajudam a melhorar a qualidade dos serviços prestados, e deveriam acima de tudo ajudar a melhorar a sensibilidade e rigor dos DO, que muitas vezes querem "dado e arregaçado" (como se diz aqui na zona)

    Os orçamentos são feitos com base em rendimentos de mão de obra, materiais e equipamento, existem tabelas com valores para isso, que servem apenas para uma base de apoio e para iniciantes. As empresas de construção com departamentos de orçamentação tem tabelas próprias, e isso é um segredo da empresa, não pode ser exposto no orçamento. As pequenas empresas podem não ter tabelas de rendimentos, mas sabem quanto tempo demoram a executar os trabalhos, quando não sabem fazem uma estimativa, mas esses valores não devem ser devem ser entregues ao dono de obra. Quem quer controlar horas de trabalho contrata pessoal à hora.
    Concordam com este comentário: riscos
  4.  # 226

    O mapa de quantidades, respectivamente orçamentado já me ajudou na minha construção.

    Dos orçamentos que recebi uns seguiram o mapa de quantidades, outro apresentaram apenas o valor global. Por acaso entreguei a obra a um construtor que me entregou o orçamento apenas pelo valor global. O preço era simpático (não era nem o mais barato nem o mais caro) e o construtor vinha com referencias de ser competente e sério.

    A primeira coisa em que o mapa de quantidades me ajudou, vou a analisar o plano de pagamentos no contrato de empreitada. Como saber se a obra naquele determinado ponto está a 20% ou a 30%? peguei no orçamento, vi os artigos que considerava pertencerem a cada uma das fases e fiz a relação percentual entre o orçamento calculado pelo técnico que elaborou o mapa de quantidades e o orçamento entregue pelo construtor e as coisas batiam mais ou menos certas. Ou seja não estava a correr o risco de estar a adiantar mais dinheiro ao construtor do que a obra realizada.

    A segunda coisa em que o mapa de quantidadees, me ajudou, vou a argumentar a primeira avaliação feita pelo banco para pedir a primeira tranche. Começei a obra fizemos até à primeira placa e pedi então a primeira tranche ao banco. O avaliador avaliu a obra em 12%. Pelos menos calculos a obra estava a 17%. Como sabia, mais uma vez fui ao mapa de quantidades e vi os artigos que estavam concluidos e os que não estavam. E não é que o avaliador aceitou rever a avaliação dele. Se não tivesse o mapa de quantidades não conseguia argumentar nada, o avaliador dizia que a obra estava a 12% e eu tinha que comer e calar.

    Digo que foram os 1000 e pouco euros mais bem gastos.
    Concordam com este comentário: RicardoPorto, N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pguilherme, ricardo.rodrigues
  5.  # 227

    Colocado por: areiaNo meu caso, difícil foi 'achar' quem o fizesse. Quando procurava arquitecto, reuni com 4, e desses, só um o fazia. Os outros, um disse claramente que não o fazia, e os outros dois mostraram muito pouco interesse nisso.


    Precisamente.
    Constatei haver um grande fosso entre os bons profissionais e os que só querem/sabem fazer um qualquer desenho e sacudir a água do cappotto ;)

    Colocado por: pauloagsantosA primeira coisa em que o mapa de quantidades me ajudou, vou a analisar o plano de pagamentos no contrato de empreitada. Como saber se a obra naquele determinado ponto está a 20% ou a 30%? peguei no orçamento, vi os artigos que considerava pertencerem a cada uma das fases e fiz a relação percentual entre o orçamento calculado pelo técnico que elaborou o mapa de quantidades e o orçamento entregue pelo construtor e as coisas batiam mais ou menos certas. Ou seja não estava a correr o risco de estar a adiantar mais dinheiro ao construtor do que a obra realizada.

    A segunda coisa em que o mapa de quantidadees, me ajudou, vou a argumentar a primeira avaliação feita pelo banco para pedir a primeira tranche. Começei a obra fizemos até à primeira placa e pedi então a primeira tranche ao banco. O avaliador avaliu a obra em 12%. Pelos menos calculos a obra estava a 17%. Como sabia, mais uma vez fui ao mapa de quantidades e vi os artigos que estavam concluidos e os que não estavam. E não é que o avaliador aceitou rever a avaliação dele. Se não tivesse o mapa de quantidades não conseguia argumentar nada, o avaliador dizia que a obra estava a 12% e eu tinha que comer e calar.


    Dois pontos extremamente interessantes e úteis que me passaram despercebidos até agora. Obrigado por partilhar!
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • ig8
    • 7 maio 2020

     # 228

    Colocado por: PicaretaOs orçamentos são feitos com base em rendimentos de mão de obra, materiais e equipamento, existem tabelas com valores para isso, que servem apenas para uma base de apoio e para iniciantes. As empresas de construção com departamentos de orçamentação tem tabelas próprias, e isso é um segredo da empresa, não pode ser exposto no orçamento. As pequenas empresas podem não ter tabelas de rendimentos, mas sabem quanto tempo demoram a executar os trabalhos, quando não sabem fazem uma estimativa, mas esses valores não devem ser devem ser entregues ao dono de obra. Quem quer controlar horas de trabalho contrata pessoal à hora.


    Picareta, posso entender, mas não concordo a 100%.
    Entendo que haja departamentos mais simples do que outros para aplicar esta minha "sugestão", mas a questão do «segredo da empresa, não pode ser exposto no orçamento» é o nosso típico pensamento, do "zé povinho" que gosta de ser chico esperto.
    Queremos frontalidade e carácter dos DO, mas depois na hora de lhes facultar dados já não somos transparentes porque não convém.

    Achas que é por não vir discriminado num orçamento certo honorário que depois se calhar em conversa de café, ou por terceiros, não se chega a saber?
  6.  # 229

    ig8: acho que não bem o "segredo da empresa". É a empresa investir tempo nas medições para elaborar o orçamento e assim correr o risco de estar a oferecer esse investimento à concorrência.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  7.  # 230

    Colocado por: pauloagsantosO mapa de quantidades, respectivamente orçamentado já me ajudou na minha construção.

    Dos orçamentos que recebi uns seguiram o mapa de quantidades, outro apresentaram apenas o valor global. Por acaso entreguei a obra a um construtor que me entregou o orçamento apenas pelo valor global. O preço era simpático (não era nem o mais barato nem o mais caro) e o construtor vinha com referencias de ser competente e sério.

    A primeira coisa em que o mapa de quantidades me ajudou, vou a analisar o plano de pagamentos no contrato de empreitada. Como saber se a obra naquele determinado ponto está a 20% ou a 30%? peguei no orçamento, vi os artigos que considerava pertencerem a cada uma das fases e fiz a relação percentual entre o orçamento calculado pelo técnico que elaborou o mapa de quantidades e o orçamento entregue pelo construtor e as coisas batiam mais ou menos certas. Ou seja não estava a correr o risco de estar a adiantar mais dinheiro ao construtor do que a obra realizada.

    A segunda coisa em que o mapa de quantidadees, me ajudou, vou a argumentar a primeira avaliação feita pelo banco para pedir a primeira tranche. Começei a obra fizemos até à primeira placa e pedi então a primeira tranche ao banco. O avaliador avaliu a obra em 12%. Pelos menos calculos a obra estava a 17%. Como sabia, mais uma vez fui ao mapa de quantidades e vi os artigos que estavam concluidos e os que não estavam. E não é que o avaliador aceitou rever a avaliação dele. Se não tivesse o mapa de quantidades não conseguia argumentar nada, o avaliador dizia que a obra estava a 12% e eu tinha que comer e calar.

    Digo que foram os 1000 e pouco euros mais bem gastos.
    Concordam com este comentário:RicardoPorto
    Estas pessoas agradeceram este comentário:pguilherme


    Tem mais uns quantos, consegue ver aqueles pontos chave onde o empreiteiro está a dar 1 preço alto comparativamente com o mercado e tentar negociar com ele, ou pode tentar fazer essa parte por adjudicação direta. Sinceramente acho que vale a pena.
  8.  # 231

    Mas 1000 e tal euros? A somar aos 5 ou 6mil da praxe? Se é "só " isso não parece mto.
    • ig8
    • 7 maio 2020 editado

     # 232

    Colocado por: pguilhermeig8: acho que não bem o "segredo da empresa". É a empresa investir tempo nas medições para elaborar o orçamento e assim correr o risco de estar a oferecer esse investimento à concorrência.

    Eu percebo, mas qual é o problema de eu ganhar 10 € à hora e o meu amigo Zézinho da esquina que trabalha noutra empresa ganhar 15 €?
    Ou, que culpa tem o DO, de uma empresa gostar de valorizar mais os seus colaboradores monetariamente e não lhes dar apenas o "mínimo".

    Volto a frisar, quanta mais transparência houvesse nos orçamentos, também maior seria a responsabilidade depois para o DO (na minha opinião)
    • ig8
    • 7 maio 2020

     # 233

    Colocado por: JoelM

    o facto de alguem cobrar 50euros/h a um cliente por o trabalho de um funcionário nao quer dizer que vá pagar esse montante ao funcionário. Nao vejo em que medida isso poderia ajudar em relacao ao preco de uma empreitada. Eu quando peco orcamentos interessa-me o valor pela qual vou pagar por algo pronto, nao me interessa muito saber o valor da mao de obra ou do elemento por colocar.

    Mas então repara, pedes-me um orçamento e eu digo-te que é 100 € e que daqui a 2 dias está pronto. Não te digo é que vou lá pôr 4 pessoas a trabalhar 8h por dia.
    Vais ao zé da esquina e ele diz-te que é 50 € e que em 4 dias te põe aquilo pronto. E não te diz que vai apenas pôr 2 pessoas a trabalhar 6 horas por dia.

    Como podes comparar os orçamentos de forma clara?
    Pelo valor? Pelo prazo de entrega?
    Como podes dizer que o orçamento A é mais caro que o B?

    É nisto que me refiro. Mas tal como já disse anteriormente, há áreas em que isto é mais fácil de aplicar, e outras em que é mais complicado.
    Mas vai tudo da mentalidade do tuga, e infelizmente ainda temos bastante a melhorar nesse sentido.
  9.  # 234

    ig8, isso não funciona assim. A sua ideia está completamente deturpada e desfasada.

    Esta historia, se bem me lembro, já houve uma qq discussão sobre isso. Voce esta a comprar um serviço, são por exemplo xm2 dentro de um determinado prazo e com determinada qualidade. Se quer quer, se não quer há outros. não tenho de justificar mais nada.
    Concordam com este comentário: riscos, N Miguel Oliveira, ADROatelier
    • ig8
    • 7 maio 2020

     # 235

    Colocado por: Pedro Barradasig8, isso não funciona assim. A sua ideia está completamente deturpada e desfasada.

    Esta historia, se bem me lembro, já houve uma qq discussão sobre isso. Voce esta a compra rum serviço, são por exemplo xm2 dentro de um determinado prazo e com determinada qualidade. Se quer quer, se não quer há outros. não tenho de justificar mais nada.

    Pedro mas depois criam-se os "mitos": «ei, aquele empreiteiro não que é careiro!"»
    Eu na minha área se quero que um orçamento seja aprovado pela minha chefia não basta chegar ali e dizer que é X e demora Y.
    Tenho que justificar porque vou optar por aquele orçamento, e isso muitas vezes contempla ter que justificar recursos alocados, horas dispensas, alocação de máquinas, etc etc...

    Volto a repetir que entendo o vosso ponto de vista, mas não consigo concordar a 100%.
  10.  # 236

    Colocado por: JotaPMas 1000 e tal euros? A somar aos 5 ou 6mil da praxe? Se é "só " isso não parece mto.
    até lhe posso fazer um mapa de quantidades por 5000 euros, aposto que consigo com esse mapa de quantidades e com os 5000 mil euros que me pagou melhores preços que o jota sem mapas de quantidades para os mesmos trabalhos, desde que não ajam trabalhos a mais
  11.  # 237

    Colocado por: ig8e quero que um orçamento seja aprovado pela minha chefia não basta chegar ali e dizer que é X e demora Y.


    Exactamente por isso. Está a responder à chefia, não ao cliente final.

    Imagine que pede orçamento a dois topógrafos por exemplo... o topografo A leva 200€ por 2 pessoas a medir uma tarde. O topografo B leva igualmente 200€ e igualmente uma tarde mas faz aquilo sozinho porque a máquina dele (que foi muito mais cara) dispensa uma 2ª pessoa. Para sí, que paga o serviço saber se foi uma ou duas pessoas medir o terreno é-lhe irrelevante. O que lhe interessa é precisamente o "custa X e demora Y".

    Se fôr ao terreno "fiscalizar" é capaz de achar que o topografo que foi sozinho é caro ou que fez aquilo a despachar e com pouco rigor.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, Anonimo1710
  12.  # 238

    Colocado por: ig8Picareta, posso entender, mas não concordo a 100%.
    Entendo que haja departamentos mais simples do que outros para aplicar esta minha "sugestão", mas a questão do «segredo da empresa, não pode ser exposto no orçamento» é o nosso típico pensamento, do "zé povinho" que gosta de ser chico esperto.
    Queremos frontalidade e carácter dos DO, mas depois na hora de lhes facultar dados já não somos transparentes porque não convém.

    Achas que é por não vir discriminado num orçamento certo honorário que depois se calhar em conversa de café, ou por terceiros, não se chega a saber?

    mas qual típico pensamento, eu expliquei-lhe a forma correcta de fazer orçamentos, funciona assim aqui e em todo o lado, não tenho culpa que você não entenda, está todo baralhado, e ainda não percebi onde quer chegar.
  13.  # 239

    Colocado por: ig8Eu na minha área se quero que um orçamento seja aprovado pela minha chefia não basta chegar ali e dizer que é X e demora Y.
    Tenho que justificar porque vou optar por aquele orçamento, e isso muitas vezes contempla ter que justificar recursos alocados, horas dispensas, alocação de máquinas, etc etc...

    A sua chefia é uma coisa, o cliente é outra. Mas que raio de comparação
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  14.  # 240

    Colocado por: NTORIONver aqueles pontos chave onde o empreiteiro está a dar 1 preço alto comparativamente com o mercado e tentar negociar com ele,


    precisamente
 
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