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  1.  # 161

    Pguilherme,
    Outro exemplo: Há meia dúzia de anos um atual parceiro, tinha um negócio de serviços que geria sózinho desde um escritório caseiro. O típico negócio que se gere essencialmente via net e telefone (50% do tempo), embora na venda seja importante o contacto pessoal com o cliente (50% do tempo). Negócio sustentável e sustentado, com crescimento médio 10%/ano. Pacífico:)
    Certo dia, meteu-se-lhe na cabeça que queria montar um estabelecimento com imagem própria para ter mais visibilidade e atrair mais negócio e porque alguns concorrentes também tinham estabelecimento e tal e coisa e e e ... Ou seja bastantes motivações erradas. Aconselhei-o a pensar melhor e calcular bem prós e contras. Fiz melhor e dei-lhe uns indicadores que devia considerar. De nada valeu e lá abriu.
    Passado um ano o negócio não tinha descolado sequer os 10% habituais, mas as despesas tinham obviamente aumentado e pasme-se, tinha mais dificuldade em cobrar...:( supostamente porque deixou de ter a mesma flexibilidade de tempo para se encontrar com o cliente).
    Mais uma vez apontei soluções -> Criar hábitos de pagamento eletrónico nos clientes (médio prazo) ou eventualmente fechar o escritório uma parte do dia para poder suprir a necessidade de contacto pessoal (imediato) p.exp..
    Surge novo problema. Muitos clientes já se tinham habituado ao escritótio e agora batiam com a cara na porta:(:( Solução para não ter o escritório fechado -> Ou fico e saio ainda menos ou contrato funcionário. Isto é. Os 50% de visitas ao cliente estavam perigosamente prejudicados.
    Novos alertas. Atenção à despesa, relação custo/benefício, ganho de eficácia obrigatório, etc...
    Passou mais um ano e o negócio voltou a estabilizar e até aumentou em crescimento, mas não em ganhos:( O funcionário não representava suficiente mais valia, antes pelo contrário.
    Resultado. Volta-se à solução anteriormente desprezada e entretanto redimensiona-se a gestão à distância, os hábitos cliente vão-se ajustando (também no tema cobrança) e especializa-se ainda mais o tempo dedicado ao contacto pessoal com foco na eficácia.
    Passados 5 anos, o negócio mantém-se nos parâmetros de crescimento/rentabilidade/satisfação cliente. Com a diferença de que é gerido a partir do dito escritório mas apenas em horário parcial reduzido ou por marcação.

    Com o tempo livre gerado, montou-se outro negócio diversificando. E a vida continua...

    Desculpe(m) o alongado do relato, o tempo que lhe(s) roubei e o ter-me desviado do tópico.
    Concordam com este comentário: eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu, pguilherme, Luis Santos Duarte
  2.  # 162

    Muito interessante. Obrigado por partilhar.

    De facto, mesmo só com recurso a ferramentas/plataforma digitais, é posível ser bastante produtivo e construir e gerir efectivamente um negócio sem grande overhead e bastante lucrativo. Parece ser o seu caso e/ou do seu sócio, e felicito-os por isso!

    Nestas situações, o primeiro crescimento pode ser particularmente sensível, pois os custos sobem por escalões (instalações, ordenados, etc), e obriga a massa crítica para o fazer.

    Mantendo uma menor dimensão, o risco, responsabilidades e obrigações descem acentuadamente, o que potencia sucesso, mas também limita o crescimento (quando existe a possibilidade e recurso a automação este limite pode ser muito interessante).
    Era aqui onde queria chegar quando referi que uma empresa que não cresça continua e significativamente não significa que tenha uma má gestão. Às vezes até é sinal do contrário!

    Nestes casos, e até em empresas um pouco maiores, a gestão dos lucros é importante.
    Haja receita, para que se possam aumentar os custos, seja em salários, benefícios, imobilizado, investimentos, criação de outros negócios (muito importante IMHO), etc..... e assim manter o lucro controlado.
  3.  # 163

    Colocado por: pguilhermee assim manter o lucro controlado.
    Concordo, mas a partir daí é que entram os "princípios" em negócios. E um deles é resistir à tentação de entrar em jogo com o fisco, desprezando e não assegurando a mínima capitalização da empresa de modo a fazer face a eventuais cataclismos.
    Lá diz o adágio - Um olho no burro, outro no cigano...:):):)
  4.  # 164

    Nem mais!
  5.  # 165

    Surgiu-me outra questão sobre CPCV:

    - Assinatura de escritura marcada mas a proprietária (idosa) encontra-se num lar e não se quer movimentar nesta altura, qual a solução?
  6.  # 166

    Colocado por: RodasrSurgiu-me outra questão sobre CPCV:

    - Assinatura de escritura marcada mas a proprietária (idosa) encontra-se num lar e não se quer movimentar nesta altura, qual a solução?

    Adiar por comum acordo.
    • RCF
    • 27 março 2020

     # 167

    Colocado por: RodasrSurgiu-me outra questão sobre CPCV:

    - Assinatura de escritura marcada mas a proprietária (idosa) encontra-se num lar e não se quer movimentar nesta altura, qual a solução?

    Pode fazê-lo por procuração
  7.  # 168

    Colocado por: RCF
    Pode fazê-lo por procuração

    Julgo que uma procuração desse tipo só presencial, portanto o problema é o mesmo.
  8.  # 169

    Colocado por: Carvai
    Julgo que uma procuração desse tipo só presencial, portanto o problema é o mesmo.


    Sim na medida em que alguém tem de estar presente para reconhecer assinatura.
    • RCF
    • 27 março 2020

     # 170

    Colocado por: Carvai
    Julgo que uma procuração desse tipo só presencial, portanto o problema é o mesmo.

    Ele referiu que a senhora não se quer movimentar. Ora, para fazer uma procuração, não precisa de se movimentar.
    O advogado pode ir ter com ela ao lar e assim apenas contacta com ele e mais ninguém e não tem de sair de lá. E mesmo isso, é contornável... Em bom rigor, basta que ela assine a procuração.
  9.  # 171

    Colocado por: RCFEle referiu que a senhora não se quer movimentar.

    Não é uma questão de querer. Neste momento NINGUEM entra ou sai de um lar a não ser os funcionários ou pessoal médico.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • RCF
    • 27 março 2020

     # 172

    Colocado por: Carvai
    Não é uma questão de querer. Neste momento NINGUEM entra ou sai de um lar a não ser os funcionários ou pessoal médico.


    Colocado por: RCFE mesmo isso, é contornável... Em bom rigor, basta que ela assine a procuração.
  10.  # 173

    Colocado por: RCFO advogado pode ir ter com ela ao lar e assim apenas contacta com ele e mais ninguém e não tem de sair de lá.
    AS visitas a lares, estão completamente proíbidas. Não sei se um advogado para fazer uma procuração se enquadra em alguma excepção, se é que as existem.
  11.  # 174

  12.  # 175

    O valor das casas vão descer uns 50%
    Actualmente existem pequenos prédios sem elevador na grande Lisboa com uma taxa de infectados de 100%
  13.  # 176

    Colocado por: bettencourtActualmente existem pequenos prédios sem elevador na grande Lisboa com uma taxa de infectados de 100%

    Infelizmente, a realidade é bem pior que isso, na verdade já deverá haver prédios com uma taxa de infectados de 150% ou 200%.
    E em prédios com elevador ainda pior, o vírus chega mais rápido aos andares de cima.
    Concordam com este comentário: Filipe R. Carvalho, Apostador, alexp, two-rok
    • eu
    • 28 março 2020

     # 177

    Vai haver uma pausa de uns meses na economia, mas eu acredito que, depois, a pouco e pouco, vai voltar tudo ao normal.
    Concordam com este comentário: Picareta, two-rok
  14.  # 178

    Como o general disse
    O importante é manter a esperança
  15.  # 179

    Vão dar as casas 😂
  16.  # 180

    Boas. Queria comprar casa por Benfica/Alfornelos (metro)/Alfragide
    T2/T3 até 150 mil. Acham que os preços vão baixar bastante? Será sensato esperar 6 meses?
 
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