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  1.  # 1

    Colocado por: marco1DR

    errado, tem é que ao preconizar o material saber quanto custa antes de o escolher e fazer logo ai opções
    Tem de se ser muito firme, eu no início ate tinha uma cabula com alguns valores de determinados acabamentos, (pavimentos, caixilharia, climatizaçao, wcs, etc...) desse genero, com base em valores que ia vendo por ca.
    A coisa ate batia mais ou menos certo se tivesse conseguido enfiar tudo o
    Que queria em 150m2 e metade do vidro, durante o projeto apercebi-me que os elefantes nao cabem em minis :)
    Concordam com este comentário: jcfcid
  2.  # 2

    Colocado por: DR1982Mas para isso tambem tem de pedir orcamentos em fase de projeto

    Mas sendo pago para isso, qual é o problema?

    Colocado por: DR1982nem todos os profissionais estao dispostos a andar a orcamentar

    Porque não? Se acharem que assim é que deve de ser feito e se se cobram por isso... onde é que está o dilema?
  3.  # 3

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Mas sendo pago para isso, qual é o problema?


    Porque não? Se acharem que assim é que deve de ser feito e se se cobram por isso... onde é que está o dilema?
    Eu falava de profissionais que executam se pedir orçamento sei la para 150m2 de cerâmica e passado uns dias voltar a pedir para 130m2 provavelmente o ladrilhador manda-o passear!
    Isto ja sou eu a supor Que constroi por administração direta, Mas o mesmo acontece para um empresa a cosbtruir chave na mao, nao vai ter duas ou tres empresas a orcamentar para si as variadas versoes ate vhegar à versao que cabe no orçamento!
  4.  # 4

    Colocado por: DR1982durante o projeto apercebi-me que


    Porque um projecto é um todo, é um conjunto.
    E não a mera soma das partes (agora vou ver o azulejo, agora vou definir a área do quarto, agora...)
  5.  # 5

    mas quando chega o momento de pedir orçamentos ao empreiteiro não é ai que vai andar com várias versões, quanto muito pode alterar algumas parcelas
    o trabalho de testar versões é feito antes pela equipa de projeto
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  6.  # 6

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Porque um projecto é um todo, é um conjunto.
    E não a mera soma das partes (agora vou ver o azulejo, agora vou definir a área do quarto, agora...)
    E a soma das partes nao faz parte de um todo no final?
    Como desenha uma casa?
    Nao tem de saber proximadamente as areas que o DO quer, formato das divisões numero de wcs, se quer ilha se quer open space ou nao e por ai fora?
    A soma dessas partes (desejos do. DO) nao é que originam o projeto?
    Nao sao os DO’s que dão as peças e os arquitetos montam o puzzle?
  7.  # 7

    Colocado por: marco1o trabalho de testar versões é feito antes pela equipa de projeto
    Visto desaa forma ja faz mais sentido!
  8.  # 8

    Colocado por: DR1982manda-o passear!


    A si talvez... ehhehe

    Como deve calcular, não é a isso que me refiro.
    Uma coisa é você pedir repetidamente orçamentos à mesma empresa, sabendo que há apenas 20% de possibilidades de você adjudicar...
    Outra é um técnico pedir um orçamento de azulejo. Pode não cair nesta moradia que estou a projectar, mas poderá cair noutra qualquer daqui a uns meses... obviamente, vão ter mais paciência comigo do que consigo, percebe?

    Mas mais, é bastante diferente eu pedir um orçamento, quando já tenho mais ou menos a ideia de quanto será... basicamente, o segundo orçamento é de mera confirmação, muitas vezes nem lhe mexem, só alteram a data de validade.
  9.  # 9

    Colocado por: DR1982Como desenha uma casa?


    Fazendo zoom in, zoom out milhares de vezes... Pensando em tudo em simultâneo.
  10.  # 10

    Colocado por: N Miguel OliveiraPensando em tudo em simultâneo.
    Por isso os projetos de licenciamento nao pode custar 4 ou 5k, é legítimo.
    • LabA
    • 27 novembro 2020

     # 11

    Colocado por: jamesponde

    Quantos arquitectos nao andam por ai a disser que se constrói por 600-700 euros/m2?

    Agora imagine o choque quando se começa a receber os orçamentos após especialidades feitas...


    Se pegarmos na amostra do fórum, dá para ver é o contrário, esmagadora maioria dos técnicos a dizer a cima de 1000euros/m2 e uns quantos donos de obra a gabarem-se que fazem por muito menos e que quem diz os 1000€ só quer é ganhar com isso.
    • LabA
    • 27 novembro 2020

     # 12

    Colocado por: RUIOLI1º Contratem um medidor orçamentista batido que esteja no ativo numa empresa de construção, mesmo sem medir tudo com rigor do MQT, durante o projeto já vão tendo uma boa noção dos custos e dos ajustes a fazer

    2º Esse medidor não deve ter qualquer ligação ao arquiteto e restante equipa projetista.


    É caro? Nem por isso, depois até fica mais fácil para ele fazer o MQT, pois acompanhou o processo.

    Cada macaco no seu galho! ;)
    Concordam com este comentário:Olim,N Miguel Oliveira,Lupan,LabA


    Aqui está o verdadeiro cerne da questão, a solução está aqui, mas toda a gente acha que consegue fazer tudo poupando o máximo possível.
  11.  # 13

    Colocado por: RUIOLI1º Contratem um medidor orçamentista batido que esteja no ativo numa empresa de construção, mesmo sem medir tudo com rigor do MQT, durante o projeto já vão tendo uma boa noção dos custos e dos ajustes a fazer

    2º Esse medidor não deve ter qualquer ligação ao arquiteto e restante equipa projetista.


    É caro? Nem por isso, depois até fica mais fácil para ele fazer o MQT, pois acompanhou o processo.

    Cada macaco no seu galho! ;)
    Concordam com este comentário:Olim,N Miguel Oliveira,Lupan,LabA

    O que descreve faz todo o sentido.
    No entanto julgo estar condicionado à ordem de grandeza do empreendimento e, muito provavelmente, não fará sentido para moradias.

    Tal como explica:

    Colocado por: RUIOLIEnquanto representante do DO que fui, numa organização global, onde muito se estudou a governance no contexto de gestão de projeto, os resultados foram taxativos, onde há conflito de interesses, os profissionais/ equipas de projeto, não podem ter relação de subordinação sem ser com o DO.

    Uma realidade é quando o DO é um steering comite, possivelmente composto por especialistas que conseguem gerir e tirar partido desta separação de responsabilidades e, devido à dimensão do empreendimento, as vantagens desta abordagem são fortemente ampliadas.

    Outra realidade é quando o DO é um casal, que nunca fez um casa na vida, sem qq tipo de experiência na área, nem em gestão de projecto, e cuja ordem de grandeza não justifica potenciais ganhos que essa nuance pudesse trazer.

    Acaba por ser um pouco como economia de escala, talvez.
    • LabA
    • 27 novembro 2020

     # 14

    Colocado por: pguilhermeO que descreve faz todo o sentido.
    No entanto julgo estar condicionado à ordem de grandeza do empreendimento e, muito provavelmente, não fará sentido para moradias.

    Em Inglaterra onde trabalhei é prática comum até para ampliações de moradias, os "quantity surveys" entram logo na fase de estudo prévio com previsões bastante precisas dos custos, eles sim têm amplo conhecimento dos preços praticados.
    Concordam com este comentário: RUIOLI
  12.  # 15

    Colocado por: vulpesO arquiteto é pago para fazer contas ou fazer um projeto de arquitetura?

    Sem qualquer ofensa, mas esta observação é infantil e extremamente redutora.

    A arquitectura, tal como a esmagadora maioria das profissões, compreende múltiplos tipos de tarefa e deve responder a um conjunto de requisitos, não apenas um (já agora, qual seria esse único requisito do arquitecto?)

    Um dos requisitos é desenhar de acordo com os princípios orientadores dados pelo cliente, de acordo com as suas pretensões e possibilidades.
    Outro dos requisitos, por exemplo, é cumprir a lei/regulamentos/etc.
    Se o cliente quiser algo impossível regulamentarmente por exemplo, o arquitecto também terá, pasme-se, de gerir essa relação inter-pessoal e comercial com o seu cliente.

    Julgo não ser desenvolver mais estas questões de conduta deontológica, pois tornam-se já bastante claras para que as possa aprofundar.
  13.  # 16

    Colocado por: LabAEm Inglaterra onde trabalhei é prática comum até para ampliações de moradias, os "quantity surveys" entram logo na fase de estudo prévio com previsões bastante precisas dos custos, eles sim têm amplo conhecimento dos preços praticados.


    Estava a referir-me somente à separação de responsabilidade do gabinete de arquitectura e do medidor orçamentista e não questionar a validade/utilidade deste último :)
  14.  # 17

    Colocado por: RUIOLI1º Contratem um medidor orçamentista batido que esteja no ativo numa empresa de construção, mesmo sem medir tudo com rigor do MQT, durante o projeto já vão tendo uma boa noção dos custos e dos ajustes a fazer
    Em media quanto pode custar o trabalho de acompanhamento deste medidor orçamentista durante o projeto de uma moradia ?
    Para termos ideia de que valores estamos a falar...
    • LabA
    • 27 novembro 2020 editado

     # 18

    Colocado por: pguilherme

    Estava a referir-me somente à separação de responsabilidade do gabinete de arquitectura e do medidor orçamentista e não questionar a validade/utilidade deste último :)


    Mas os medidores orcamentistas era/são uma "especialidade" à parte como qualquer ramo da engenheira e eram contratados como tal.

    Colocado por: DR1982Em media quanto pode custar o trabalho de acompanhamento deste medidor orçamentista durante o projeto de uma moradia ?

    O seu uso é de especial importância na fase de estudo prévio / PBL, é quando o tamanho, forma, etc da construção tem importância determinante no custo é é de muito mais difícil alteração no futuro para redução do orçamento. Já a fase de acabamentos é onde é muito mais fácil alterar custos sem ser necessário mexer nas dimensões e forma da casa e muito provavelmente sem ser necessário submeter alterações à CM.
    • RUIOLI
    • 27 novembro 2020 editado

     # 19

    Colocado por: pguilhermeNo entanto julgo estar condicionado à ordem de grandeza do empreendimento e, muito provavelmente, não fará sentido para moradias.


    Porquê? O medidor orçamentista estima as horas de trabalho ou cobra à hora, que devem ter correlação com a complexidade do empreendimento, logo uma moradia leva muito menos horas.

    Colocado por: pguilhermeOutra realidade é quando o DO é um casal, que nunca fez um casa na vida, sem qq tipo de experiência na área, nem em gestão de projecto, e cuja ordem de grandeza não justifica potenciais ganhos que essa nuance pudesse trazer.


    As pessoas são cada vez mais instruídas, se não sabem de gestão de projetos de construção civil, sabem de gestão de projetos de muitas outras áreas, logo, sabem que a segregação de funções que se "fiscalizam" (o MO está a fiscalizar os custos da obra em fase de projeto) entre si, é uma regra básica de gestão. Não li tudo desde inicio, mas parece que a certa altura alguém falou que o arquiteto estava feito com o construtor, mais uma prova da necessidade de segregação.
    • Lupan
    • 27 novembro 2020 editado

     # 20

    Colocado por: RRoxx

    Explique lá isto... É suposto fazer como? Á sapateiro?

    Não é à sapateiro, será a maneira correta que aqui o fórum ajuda e informa, o que digo é que após as boas práticas terem sido feitas, o budget é o mesmo ( ou até - devido a mais custos iniciais). A realidade é essa, pelo - a minha, como disse, o orçamento encarece até porque eventualmente "À sapateiro" há materiais/técnicas que não estão previstas, a partir dai rebenta a bolha do dono de obra, o que por sua vez não é mau,apenas torna impraticável os processos comuns, licenciamento apenas, mas entretanto para saber que não vai ser possível construir porque o € não chega, já o dono de obra comprou o lote e já gastou umas coroas largas, em projetos, mq, ce... A restante malta, está sujeita a tudo o resto, é como a malta ir para um tiroteio e levar colete à prova de bala e os outros não...
 
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