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  1.  # 81

    O que não falta é malta a "querer" comprar casa, apenas por que acham que podem pagar uma prestação por exemplo até 500€ mensais, depois não sabem que têm de ter pelo menos de 10% de capitais próprios, capital para impostos, escrituras etc.
    Têm rendimentos baixos, ou com diversas responsabilidades, depois quando se vai ver, tem o nome mais sujo do que pau de galinheiro.
  2.  # 82

    Colocado por: joseduro

    Neste caso em especifico:

    É como o @Picareta escreveu.

    Sim o comprador recupera o dinheiro.

    A troco de nada basicamente, é um "risco" que se corre.

    Mas a grande questão, sendo via Consultor Imobiliário (dado que foi esse exemplo dado), o consultor fez um péssimo trabalho dado que ANTES da visita se realizar, ele tem que saber se o comprador tem capacidade financeira para comprar esse imõvel em especifico.

    O que pode falhar no processo, é a avaliação bancária do imóvel, e isso já não é da responsabilidade do comprador mas sim do consultor que tem a angariação dado que colocou a casa à venda por um preço muito superior.

    Comigo, quando trabalho com clientes compradores, sei perfeitamente a capacidade financeira deles - dado que tenho acesso à FINE e tenho sempre reuniões prévias com ele antes de iniciar o processo de pesquisa e visitas a imóveis. Se tal não ocorre, não há visitas nem trabalho com eles.

    Logo o que pode falhar no processo é sempre a avaliação bancária. E pergunto-me; que culpa tem o cliente comprador disso?


    Mas se eu o contratei para vender a casa, qual é a vantagem para mim de ter a casa fora do mercado e correr esse risco? Não posso simplesmente ter a casa no mercado até o comprador dar um sinal? Se eu disser que não aceito que o imovel deixe de estar a venda o comprador vai deixar de tentar reunir as condições?

    E se o comprador recebe o dinheiro em qualquer caso qual é mesmo a diferença que faz esse cheque existir ou não?

    E já agora isto só funciona se o consultor tiver exclusividade na venda e não me parece que isso seja verdade na maior parte das casas que estão a venda.
  3.  # 83


    A troco de nada, é um risco que corre, se não quiser correr esse risco arrisca-se a ficar com a casa à venda durante mais uns meses.
    Concordam com este comentário:joseduro


    Só fica se o comprador não conseguir reunir as condições, mas se não conseguir tambem iria ficar na mesma e teve a casa fora do mercado..
  4.  # 84

    Colocado por: Jose_BMSó fica se o comprador não conseguir reunir as condições,

    O comprador só vai gastar dinheiro com a avaliação, se você lhe garantir que espera os 15 dias, se você não quiser correr esse risco ele parte para outra, e você perde um possível comprador.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  5.  # 85

    Colocado por: Jose_BM

    Mas se eu o contratei para vender a casa, qual é a vantagem para mim de ter a casa fora do mercado e correr esse risco? Não posso simplesmente ter a casa no mercado até o comprador dar um sinal? Se eu disser que não aceito que o imovel deixe de estar a venda o comprador vai deixar de tentar reunir as condições?

    E se o comprador recebe o dinheiro em qualquer caso qual é mesmo a diferença que faz esse cheque existir ou não?

    E já agora isto só funciona se o consultor tiver exclusividade na venda e não me parece que isso seja verdade na maior parte das casas que estão a venda.


    Boa noite,

    Como sempre apenas posso dar a minha opinião sem querer julgar os meus colegas, é o que eu acho e tenho que aplicar no que faço,

    Se estas perguntas deixam o reino hipotético e são de situações bem reais, tenho a dizer-lhe que o meu colega, a meu ver, prestou um trabalho de qualidade inferior.

    Porque digo isto? Não é para dizer mal dele atenção mas sim porque não lhe soube explicar o mecanismo do mercado imobiliário.

    Na reunião de angariação devemos sempre explicar todos os passos, como tudo se processa desde essa reunião até à escritura para evitar estas situações. Pelo menos é o que eu faço.

    Sei de muitos colegas que ignoram a reserva. Sei de muitos clientes que ignoram a reserva, E não tem mal mas é como @Picareta disse e bem, a avaliação bancária é o primeito momento que o cliente comprador tem como despesa e ele vai querer ter alguma garantia que o proprietário não vende o imóvel a outra pessoa.

    O cheque é um acordo que ambas as partes assume, este é o verdadeiro papel entre as partes.

    Há sempre uma pergunta que faço nestas reuniões em que o proprietário fica a pensar. Vamos pensar que o senhor @Jose_BM é comprador e vai recorrer a financiamento bancário. Nesses 15 dias que demora a avaliação bancária, gostaria de saber que o proprietário vendeu a outra pessoa que ofereceu mais dinheiro? Mesmo havendo uma proposta aceite entre si e o proprietário? Talvez não gostaria... E sim, acontece, ainda mais neste mercado 100% de compradores em que as casas que entram a preço são imediatamente vendidas.

    Sim, infelizmente grande parte dos imóveis está em regime não exclusivo.

    Não pretende muito alongar-me sobre o exclusivo ou não exclusivo porque este não é o ponto.

    A reserva aplica-se independentemente do regime desde que exista comunicação entre o proprietário e todas imobiliárias, mMas sejamos sinceros (e não estou a dizer que não estão a sê-lo, é uma expressão apenas), se estão em regime aberto e aceitaram uma proposta, faz sentido não alertar as outras imobiliárias que isso aconteceu? E que já existe uma reserva? Tudo passa por uma boa comunicação.

    A reserva é uma garantia que o comprador tem sobre o facto de o proprietário "não" pode aceitar mais propostas e uma garantia para o proprietário em que o comprador vai tratar da avaliação bancária. Aliás, tem que enviar a documentação do imõel ou para o gerente do banco ou para o consultor que está a seguir o comprador ou para o comprador em si.

    Não sou a favor ou contra o facto de existir reservas, há quem faça negócios sem reserva e há quem faça negócios com reserva. Aliás, sei de consultores que mesmo havendo reserva continuam com visitas e a aceitar propostas, fico puto quando tal acontece mas é o que é, são coisas que não controlo.

    Sim sou contra uma má informação de colegas meus a proprietários somente para garantir angariações e não antecipam problemas. Quer dizer contra não sou dado que é uma vantagem para mim.

    Desculpem o testamento.
  6.  # 86

    Colocado por: joseduro

    Boa noite,

    Como sempre apenas posso dar a minha opinião sem querer julgar os meus colegas, é o que eu acho e tenho que aplicar no que faço,

    Se estas perguntas deixam o reino hipotético e são de situações bem reais, tenho a dizer-lhe que o meu colega, a meu ver, prestou um trabalho de qualidade inferior.

    Porque digo isto? Não é para dizer mal dele atenção mas sim porque não lhe soube explicar o mecanismo do mercado imobiliário.

    Na reunião de angariação devemos sempre explicar todos os passos, como tudo se processa desde essa reunião até à escritura para evitar estas situações. Pelo menos é o que eu faço.

    Sei de muitos colegas que ignoram a reserva. Sei de muitos clientes que ignoram a reserva, E não tem mal mas é como @Picareta disse e bem, a avaliação bancária é o primeito momento que o cliente comprador tem como despesa e ele vai querer ter alguma garantia que o proprietário não vende o imóvel a outra pessoa.

    O cheque é um acordo que ambas as partes assume, este é o verdadeiro papel entre as partes.

    Há sempre uma pergunta que faço nestas reuniões em que o proprietário fica a pensar. Vamos pensar que o senhor @Jose_BM é comprador e vai recorrer a financiamento bancário. Nesses 15 dias que demora a avaliação bancária, gostaria de saber que o proprietário vendeu a outra pessoa que ofereceu mais dinheiro? Mesmo havendo uma proposta aceite entre si e o proprietário? Talvez não gostaria... E sim, acontece, ainda mais neste mercado 100% de compradores em que as casas que entram a preço são imediatamente vendidas.

    Sim, infelizmente grande parte dos imóveis está em regime não exclusivo.

    Não pretende muito alongar-me sobre o exclusivo ou não exclusivo porque este não é o ponto.

    A reserva aplica-se independentemente do regime desde que exista comunicação entre o proprietário e todas imobiliárias, mMas sejamos sinceros (e não estou a dizer que não estão a sê-lo, é uma expressão apenas), se estão em regime aberto e aceitaram uma proposta, faz sentido não alertar as outras imobiliárias que isso aconteceu? E que já existe uma reserva? Tudo passa por uma boa comunicação.

    A reserva é uma garantia que o comprador tem sobre o facto de o proprietário "não" pode aceitar mais propostas e uma garantia para o proprietário em que o comprador vai tratar da avaliação bancária. Aliás, tem que enviar a documentação do imõel ou para o gerente do banco ou para o consultor que está a seguir o comprador ou para o comprador em si.

    Não sou a favor ou contra o facto de existir reservas, há quem faça negócios sem reserva e há quem faça negócios com reserva. Aliás, sei de consultores que mesmo havendo reserva continuam com visitas e a aceitar propostas, fico puto quando tal acontece mas é o que é, são coisas que não controlo.

    Sim sou contra uma má informação de colegas meus a proprietários somente para garantir angariações e não antecipam problemas. Quer dizer contra não sou dado que é uma vantagem para mim.

    Desculpem o testamento.


    Eu não compreendo é qual é o acordo que as partes assumem com o cheque, se o cheque pelo que diz é sempre devolvido.

    Eu como comprador não gostava de ver perdido o apartamento mas isso é porque não soube fazer o trabalho de casa (tratar do credito antes de ver a casa), mas como vendedor também não gostava de tirar o imóvel do mercado e depois não haver negocio.

    A avaliação é o ultimo passo do credito, 3-5 dias, mas isso dá para fazer um contrato de promessa compra e venda com uma clausula acerca do valor mínimo que tem que vir a avaliação.

    E já agora se o comprador estiver a fazer o processo de credito e passados 10 dias desiste do negocio mesmo tendo credito porque encontrou outra coisa, nesse caso o que é que acontece aos 2500 euros?
    Concordam com este comentário: eu
  7.  # 87

    Também não percebo em quê é que o cheque impede o vendedor de vender a casa por um preço mais alto, se entretanto alguém a for visitar, por exemplo, visitas pré programadas.
    Concordam com este comentário: Jose_BM, eu
  8.  # 88

    Não impede, não tá nada acordado. É só mais uma jiga-joga para complicar o que é simples.
    Concordam com este comentário: eu, ferreiraj125
  9.  # 89

    Colocado por: Jose_BM

    Eu não compreendo é qual é o acordo que as partes assumem com o cheque, se o cheque pelo que diz é sempre devolvido.

    Eu como comprador não gostava de ver perdido o apartamento mas isso é porque não soube fazer o trabalho de casa (tratar do credito antes de ver a casa), mas como vendedor também não gostava de tirar o imóvel do mercado e depois não haver negocio.

    A avaliação é o ultimo passo do credito, 3-5 dias, mas isso dá para fazer um contrato de promessa compra e venda com uma clausula acerca do valor mínimo que tem que vir a avaliação.

    E já agora se o comprador estiver a fazer o processo de credito e passados 10 dias desiste do negocio mesmo tendo credito porque encontrou outra coisa, nesse caso o que é que acontece aos 2500 euros?
    Concordam com este comentário:eu


    Compreendo que se possa fazer o CPCV com essa clausula, alias há inúmeros negócios feitos com isso e, por vezes, cai porque a avaliação foi abaixo.

    Mas by the book, o correto é fazer uma proposta (e ainda poderei colocar aqui a folha de propostas que utilizo tem o valor de reserva - caso a proposta seja aceite. Isto é o que as regras ditam.

    Em processos de soluções integradas, ou seja um proprietário que vende e precisa de comprar, o que é que o CPCV nessas condições o protege? Tem o valor do sinal, seja 10% ou 20%, não pode dar inicio à compra dado que só pode utilizar o dinheiro caso a avaliação bancária seja favotável e isso já é um factor que transcede todas as partes. Ok alguns Bancos podem ter em atenção ao Estudo de Mercado que o Consultor pode facultar mas estamos sempre dependentes de terceiros. E até la vida do proprietário está "parada" (já me aconteceu).

    É o que é.

    Não estou aqui a argumentar que tem que ser feito assim ou assado, é o que as regras de algumas imobiliárias.

    E como nota, a casa pode ser "alvo" de mais visitas durante o período da reserva, não podemos é receber mais propostas. É avisar os colegas ou potenciais compradores que existe uma reserva por 15 dias e para apresentar propostas apenas no fim desse termo se a avaliação bancária não for favorável e o negócio cair.

    Como já mencionei, comigo quando trabalho com clientes compradores que pretendam a minha ajuda, eles estão com tudo tratado em termos financeiros e a única coisa que falta é a avaliação bancária. Ainda hoje estive com uma cliente que me entregou toda a documentação para ser entregue ao nosso intermediário de crédito. Apenas a avaliação dele e com valores de alguns Bancos é que darei inicio à pesquisa de imóveis. Sem isso, meus caro, não trabalho.

    E havendo uma proposta, a mesma aceite e havendo reserva, seguramente que os meus compradores não vão ver mais casas para comprar. Isto porquê? A proposta que se apresenta tem sempre estas condições:

    - Valor de compra
    - Valor de sinal
    - Prazo de CPCV
    - Prazo de Escritura
    - Outras condições extraordinárias

    Uma pessoa que apresenta todas estas condições seguramente que realmente quer aquele imóvel e, comigo, vai parar de ver imóveis.
  10.  # 90

    Colocado por: Pobretanas90Não impede, não tá nada acordado. É só mais uma jiga-joga para complicar o que é simples.
    Concordam com este comentário:eu


    Não complica nada.

    Desde que o processo seja explicado desde o inicio, qual a complicação?

    Visita imóvel - apresenta proposta por escrito - a mesma é aprovada por escrito - entregar o cheque e da-se inicio à obtenção da documentação do imóvel para se apresentar ao Banco.

    O que pode demorar mais é o prazo que a proposta é apresentada ao proprietário e ser respondida mas isso já são factores que não controlo mas, no dia da visita, já sei e tenho que calibrar as expectativas dos meus clientes.
  11.  # 91

    Colocado por: Jose_BMjoseduro

    Imagine que eu estou a vender a casa, e contratei o consultor que me está a vender a casa, o consultor fez esse esquema com o vendedor e no final dos 15 dias em que a casa não teve no mercado o comprador não teve credito e não vai haver negocio.

    O comprador recupera o dinheiro?

    E eu como vendedor tive a minha casa fora do mercado com a possibilidade de perder um negocio a troco de quê?


    A troco de teres a possibilidade de vender a casa.

    Ou então vai vender apenas a quem tem dinheiro para comprar a pronto.

    Se calhar ficas é com a casa empatada uns quantos anos.
    Concordam com este comentário: joseduro
  12.  # 92

    No nosso caso a agência imobiliária pediu nos um cheque reserva de 11 mil euros, e o cheque foi nos devolvido quando a proposta da compra foi aceite pela parte da vendedora.
  13.  # 93

    Já trabalhei com a Zome e foram sempre corretos. Mas cada contrato é diferente, bem sei.
  14.  # 94

    Colocado por: Jose_BM

    Eu não compreendo é qual é o acordo que as partes assumem com o cheque, se o cheque pelo que diz é sempre devolvido.

    Eu como comprador não gostava de ver perdido o apartamento mas isso é porque não soube fazer o trabalho de casa (tratar do credito antes de ver a casa), mas como vendedor também não gostava de tirar o imóvel do mercado e depois não haver negocio.

    A avaliação é o ultimo passo do credito, 3-5 dias, mas isso dá para fazer um contrato de promessa compra e venda com uma clausula acerca do valor mínimo que tem que vir a avaliação.

    E já agora se o comprador estiver a fazer o processo de credito e passados 10 dias desiste do negocio mesmo tendo credito porque encontrou outra coisa, nesse caso o que é que acontece aos 2500 euros?
    Concordam com este comentário:eu


    Tudo depende da forma como se quer trabalhar. Estou em processo de venda de dois imóveis em simultâneo, ambos vendidos no espaço de uma semana, e em ambos foi acertado um valor de reserva (inferior aos 10% que muitos vendedores exigem) pago com recurso a transferência bancária e não cheque. Na qualidade de vendedor posso afirmar que a posição mais complicada é a de quem vende e não a de quem compra. Por norma os compradores estão protegidos pelo CPCV e caso o negócio não avance (existem vários factores que levam a que isso aconteça) o dinheiro é devolvido. Na perspectiva do vendedor, andou semanas, em muitos casos meses (se contarmos o período para entregar documentação, aguardar pela pré-aprovacao do crédito, avaliação, resultado da avaliação, eventuais ajustes e marcação de escritura) em que o imóvel ficou fora do mercado é um risco muito grande.
    Felizmente temos as duas escrituras agendadas, no entanto só quando estiver tudo preto no branco é que estou descansado...
  15.  # 95

    Colocado por: joseduro

    Não complica nada.

    Desde que o processo seja explicado desde o inicio, qual a complicação?

    Visita imóvel - apresenta proposta por escrito - a mesma é aprovada por escrito - entregar o cheque e da-se inicio à obtenção da documentação do imóvel para se apresentar ao Banco.

    O que pode demorar mais é o prazo que a proposta é apresentada ao proprietário e ser respondida mas isso já são factores que não controlo mas, no dia da visita, já sei e tenho que calibrar as expectativas dos meus clientes.


    Isso é o típico chico-espertismo. A venda está "garantida", agora venha a guerra de licitações. Se forem pessoas de palavra o negócio decorre sem problemas.
    • eu
    • 26 julho 2021 editado

     # 96

    Colocado por: FabioCaseiroPor norma os compradores estão protegidos pelo CPCV e caso o negócio não avance (existem vários factores que levam a que isso aconteça) o dinheiro é devolvido. Na perspectiva do vendedor, andou semanas, em muitos casos meses (se contarmos o período para entregar documentação, aguardar pela pré-aprovacao do crédito, avaliação, resultado da avaliação, eventuais ajustes e marcação de escritura) em que o imóvel ficou fora do mercado é um risco muito grande.


    Quando vendi o apartamento o CPCV estipulava que o vendedor (eu) ficaria com o valor do sinal caso a escritura não fosse feita num determinado prazo, independentemente de o comprador conseguir ou não o crédito.

    Na minha opinião, esse risco tem que ser assumido pelo comprador. Faz algum sentido o vendedor perder oportunidades de venda durante alguns meses e depois o negócio não se concretiza e tem que devolver o sinal?
  16.  # 97

    Colocado por: eu

    Quando vendi o apartamento o CPCV estipulava que o vendedor (eu) ficaria com o valor do sinal caso a escritura não fosse feita num determinado prazo, independentemente de o comprador conseguir ou não o crédito.

    Na minha opinião, esse risco tem que ser assumido pelo comprador. Faz algum sentido o vendedor perder oportunidades de venda durante alguns meses e depois o negócio não se concretiza e tem que devolver o sinal?


    É óbvio que o meu também incluía essa cláusula mas se houvesse algum problema durante o processo teria de o avaliar e dependendo do motivo ficaria ou não com o sinal.
    É certo que poderia ter perdido a oportunidade de vender o imóvel mas ao mesmo tempo é certo que estaria a destruir a vida de outra pessoa e o imóvel continuaria a ser meu. Em Portugal não é fácil juntar 5 ou 6 ou mais mil euros para dar de sinal.
    Obviamente que com escrituras marcadas se algum dos negócios fosse abortado o sinal não seria devolvido.

    Cumprimentos
  17.  # 98

    Colocado por: FabioCaseiro

    Isso é o típico chico-espertismo. A venda está "garantida", agora venha a guerra de licitações. Se forem pessoas de palavra o negócio decorre sem problemas.


    Nada de chico espertismo mas entendo a sua posição.

    E comigo não há guerra de licitações, não faço leilões, as propostas são apresentadas em carta fechada.

    Claro que as pessoas convem serem de palavra mas, na minha realidade, isso é uma qualidade que anda a ficar perdida.
    Concordam com este comentário: FabioCaseiro
  18.  # 99

    O CPCV protege ambos os lados, náo apenas os compradores.

    E tem que ser aceite por ambas as partes.
    Concordam com este comentário: eu
  19.  # 100

    Colocado por: FabioCaseiro

    Tudo depende da forma como se quer trabalhar. Estou em processo de venda de dois imóveis em simultâneo, ambos vendidos no espaço de uma semana, e em ambos foi acertado um valor de reserva (inferior aos 10% que muitos vendedores exigem) pago com recurso a transferência bancária e não cheque. Na qualidade de vendedor posso afirmar que a posição mais complicada é a de quem vende e não a de quem compra. Por norma os compradores estão protegidos pelo CPCV e caso o negócio não avance (existem vários factores que levam a que isso aconteça) o dinheiro é devolvido. Na perspectiva do vendedor, andou semanas, em muitos casos meses (se contarmos o período para entregar documentação, aguardar pela pré-aprovacao do crédito, avaliação, resultado da avaliação, eventuais ajustes e marcação de escritura) em que o imóvel ficou fora do mercado é um risco muito grande.
    Felizmente temos as duas escrituras agendadas, no entanto só quando estiver tudo preto no branco é que estou descansado...


    O maior risco está claramente do lado do comprador.

    O CPCV vale para os dois lado, e o comprador é quem tem de AVANÇAR com o dinheiro. O vendedor tem o dinheiro do lado dele e sabe se lá se em caso de incumprimento devolve o sinal, quanto mais pagar…

    Quem tem de tratar de toda a burocracia do crédito é o comprador, e ainda tem de pagar a avaliação para às tantas vir abaixo do que o vendedor pede.

    O comprador (se não houver cláusula a protegê-lo) é que corre o risco de ficar entalado sem financiamento porque a casa vale menos do que o vendedor pede e perde assim do nada 10% do valor duma casa. Milhares de euros.

    Já o vendedor tem medo de perder o quê? Que o imóvel demore mais uns meses a ser vendido? E então? Alguém morre?

    Isso é mesmo conversa de quem não consegue ver mais nada que a p***a do umbigo. O comprador corre o risco de perder milhares de euros por algo que não controla, mas o vendedor é que está a correr um risco, coitadinho.

    Que nojo.
 
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